Campanha pedirá sua saída
A propósito, deputados dos dez partidos que assinaram a nota pedindo a saída de Eduardo Cunha organizam uma campanha nas redes sociais para pressionar sua renúncia.
A ideia é fazer uma espécie de “Fora Cunha”, embora o nome da campanha não deva ser esse, para aumentar a coleta de assinaturas de deputados por sua saída.
Escândalo na Cehab derrubou Cunha em 2000
“Não tem cabimento uma coisa dessas. Não posso agir por suposição”. “Estou revoltado porque não tem qualquer fato concreto”.
Ao seu melhor estilo, esbanjando inocência, foi nessa linha que Eduardo Cunha seguiu para se defender depois de denunciado pela PGR ao STF.
As declarações acima, no entanto, não foram dadas ontem, mas em 2000, em meio a outro escândalo que o envolveu. Ou seja, só veemência não salva o pescoço de ninguém.
À época, presidente da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (Cehab), Cunha acabou apeado do cargo após um pedido do seu aliado Francisco Silva, então secretário de Habitação do Rio, a Anthony Garotinho.