Mais Notícias : Wagner pede para Dilma não provocar Cunha
Enviado por alexandre em 21/10/2015 09:40:10

Wagner pede para Dilma não provocar Cunha

Postado por Magno Martins

De O Estado de S. Paulo - Vera Rosa

Em conversa por telefone, ministro alegou que o ambiente político em Brasília está muito tenso e que qualquer declaração poderia ser mal interpretada

O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, telefonou nesta terça-feira, 20, para a presidente Dilma Rousseff, que está na Finlândia, e pediu a ela para não provocar mais, em entrevistas, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na conversa, Wagner alegou que o ambiente político em Brasília está muito tenso e disse que qualquer declaração de Dilma poderia ser mal interpretada e aumentar a temperatura da crise.

Acusado pelo lobista Fernando Baiano de desviar recursos da Petrobrás, Cunha não gostou de ver Dilma fazer referência a ele, no domingo, quando lamentou que "um brasileiro" tivesse o nome envolvido no escândalo das contas secretas na Suíça. Nos bastidores, o presidente da Câmara reclamou com o vice Michel Temer e até com Wagner do tom adotado por Dilma e, como resposta, acusou o governo de protagonizar "o maior escândalo de corrupção do mundo".

Nesta terça, Dilma disse que não comentaria "as palavras" do presidente da Câmara. Diante da insistência dos jornalistas, porém, ela afirmou que o governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção. "Não é o meu governo que está sendo acusado", reagiu Dilma. "As pessoas que estão envolvidas estão presas, e não é a empresa Petrobrás que está envolvida no escândalo. São pessoas que praticaram corrupção." A assessoria da Casa Civil negou o teor da conversa de Wagner com Dilma.

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Mais Notícias : Investigação para inglês ver
Enviado por alexandre em 21/10/2015 09:39:25



Postado por Magno Martins

Investigação para inglês ver

O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras concluído e assinado pelo presidente da CPI, Hugo Mota (PMDB-PB), sem propor o indiciamento de nenhum dos parlamentares citados nas investigações da Operação Lava Jato. Sugeriu apenas 30 recomendações para a Petrobras, Procuradoria-Geral da República, Justiça Federal, Polícia Federal, Ministérios de Minas e Energia entre outros, para evitar casos de corrupção.

Motta (PMDB-PB), na maior cara de pai, disse que o trabalho da CPI não acabou em “pizza”. “Na minha avaliação a CPI não acaba em pizza, mas em muita investigação”. O relatório final deve ser votado até a próxima sexta-feira. Para ele, faltaram à comissão mais instrumentos para fazer as investigações.

Para justificar tamanha pizza, Mota disse que a CPI não estava em competição com o Ministério Público e com a Polícia Federal, mas que o colegiado conseguiu fazer análise do cenário político envolvendo as denúncias. “A CPI, por ser muito mais cobrada do que os outros órgãos investigativos, é inversamente proporcional aos instrumentos que ela tem para avançar da maneira que o Ministério Público, a Justiça Federal e a Polícia Federal têm para fazer uma investigação”, afirmou.

Na leitura do seu relatório final, o deputado Luiz Sérgio (PT-SP) disse que agregou ao seu relatório mais de 90% das sugestões das quatro sub-relatorias. O deputado justificou o não indiciamento com o argumento de que essa CPI é diferenciada das outras comissões parlamentares de inquérito.

“Nas outras CPIs, o relatório final serve, em grande parte, para subsidiar o Ministério Público nas acusações, nos indiciamentos que ele propõe, mas esta é uma comissão em que os envolvidos em grande parte já estão indiciados, presos e alguns até mesmo condenados”, disse.

No relatório, a CPI propõe o indiciamento daquelas pessoas já condenadas em primeira instância, indiciadas e denunciadas na Operação Lava Jato. Segundo ele, houve uma opção da comissão por não avançar nas investigações dos parlamentares. Com duas prorrogações, o prazo para o encerramento dos trabalhos da CPI termina na próxima sexta-feira (23).

O encerramento dos trabalhos, sem que a comissão tenha ouvido os parlamentares citados no esquema de corrupção e pagamento de propina na Petrobras, é criticado por deputados integrantes do colegiado, especialmente do PSOL, que disseram que vão apresentar um voto em separado com sugestão de indiciamento dos envolvidos. O único a falar na comissão foi o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que compareceu espontaneamente.

Na opinião do deputado Ivan Valente (PSOL-SP), a CPI cometeu um grave erro ao não chamar os deputados para prestarem depoimento, até para que pudessem apresentar sua versão dos fatos. “Nenhum foi convocado e o único que foi, o deputado Eduardo Cunha, não foi sob juramento e não falou a verdade na CPI. Mentiu, disse que não tinha contas no exterior e não quis quebrar o seu sigilo”.

Ivan Valente e outros parlamentares propõem a prorrogação a CPI. Traduzindo: a CPI só serviu para ferrar Cunha, que lá mentiu e com isso vai perder o mandato por quebra do decoro.

TENSÃO NA CORTE– Ao sugerir que a sociedade descobrirá quem tem mais passaportes na Suíça, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), deu a entender que pode abalar a corte. Relatos que chegam ao governo indicam que Cunha tem lembrado com frequência que os recursos arrecadados por ele eram para ajudar nas campanhas dos próprios deputados. Por isso, há um ambiente de medo e apreensão entre os parlamentares desde o surgimento do dossiê feito pela Procuradoria da Suíça.

Vice ameaça recorrer– No mesmo dia que Tribunal de Justiça se manifestar favorável a intervenção em Gravatá, o governador Paulo Câmara (PSB) nomeia o interventor. O desfecho está previsto para a próxima sexta-feira com um indicativo: o vice-prefeito Rafael Prequé, do mesmo partido do governador, recorre à justiça para assumir, porque nada tem a ver com o processo de improbidade administrativa, que está derrubando o prefeito Bruno Martiniano (sem partido).



Maior do mundo– Muito inteligente e apropriada a resposta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, quando questionado sobre entrevista da presidente Dilma Rousseff na Suécia no fim de semana, na qual, ao comentar as provas da existência de contas de Cunha na Suíça, disse lamentar "que seja um brasileiro". "E eu lamento que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo".

Duplicação de estrada– O deputado Diogo Moraes (PSB) esteve com o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, tratando do andamento das obras de duplicação da PE-160. Na ocasião, tomou conhecimento da disposição do Estado em manter o compromisso de permanecer com o traçado do projeto, amplamente debatido com a população da região. A duplicação da PE-160 vai do distrito de Pão de Açúcar, em Taquaritinga do Norte, até Santa do Cruz do Capibaribe.

Ficha limpa– Ao contrário do que noticiamos nesta coluna, o ex-prefeito de Surubim, Flávio Nóbrega, teve todas as suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado e não está inserido entre os inelegíveis. À propósito, Nóbrega faz aposta no projeto de Governo Paulo Câmara nas eleições municipais do ano que vem e entende que para seu município retomar o rumo do desenvolvimento, o Estado tem uma importância vital.



CURTAS

CIDADANIA– O senador Douglas Cintra (PTB) recebe na próxima sexta-feira, às 19 horas, na Câmara de Vereadores, o título de cidadão da charmosa Bonito, no Agreste Meridional. A autoria é do vereador petista Paulo Sérgio da Silva. O evento deve atrair um grande número de políticos da base do senador na região, principalmente de Caruaru, sua terra natal.

ALÔ, PALMARES! – Hoje, lanço meu livro Perto do coração em Palmares no Cine Teatro Apolo, às 19 horas, precedido de uma palestra sobre a crise nacional. Amanhã, estarei em Camaragibe, desta feita na Câmara de Vereadores e na sexta-feira em Garanhuns, onde participo do congresso da UVP.

Perguntar não ofende: Qual a empresa da administração direta que é superavitária e tem dinheiro sobrando para ajudar no combate à seca?

Mais Notícias : Dilma e os prefeitos: uma mão lava a outra?
Enviado por alexandre em 21/10/2015 09:36:59

Márcio Lacerda (PSB), de Belo Horizonte, e Arthur Virgilio (PSDB), de Manaus, presidente e vice da Frente Nacional dos Prefeitos, se reúnem na quinta-feira com Dilma e a equipe econômica para discutir o atraso nos repasses aos municípios e o desejo do governo de obter o apoio do grupo à recriação da CPMF.

Entre os prefeitos, há quem defenda uma “troca de favores”: o governo regulariza os repasses e os prefeitos ajudam a aprovam a volta do imposto.

Regionais : Indignação é este o sentimento dos familiares do policial civil Augusto Cesar
Enviado por alexandre em 21/10/2015 02:17:10


A noticia dando conta da prisão domiciliar de Sirlene Louzada de Amorim condenada pela Justiça a 22 anos e 4 meses de prisão por ter matado e ocultado o corpo do marido e Policial Civil Augusto Cesar Rodrigues da Silva e da portadora de deficiência Dalva Maria Batista no dia 20 de fevereiro de 2011, causou indignação nos familiares da vitima. Em contato com a nossa reportagem familiares que preferiram não ter seus nomes divulgados afirmaram que a prisão domiciliar concedida pelo juiz criminal da Comarca de Justiça de Ouro Preto do Oeste Dr. Haruo Mizusak tem que ser acatada, mas não é aceita pelo sentimento aflorado pela perda da vida do policial civil Augusto César pessoa que tinha o carisma popular junto a sociedade de Ouro Preto do Oeste. Os familiares alegam que Sirlene Louzada poderia ter a sua gestação e dar a luz na cidade de Porto Velho onde tem o presídio feminino com ala para gestante.

Sirlene Louzada de Amorim que foi presa que está presa na Casa de Detenção local desde o ano de 2011, ficou grávida do seu amante o Edeildo Xavier da Costa que também cumpri pena no sistema prisional de Ouro Preto do Oeste pela participação juntamente com o seu comparsa Ademir Germano Amaral vulgo “Lixa” na morte de Augusto César Rodrigues da Silva e da portadora de deficiência mental Dalva Maria Batista.

A trama havia sido arquitetada 20 dias antes do crime por Sirlene Louzada juntamente com seu amante Edeildo. Ela teria embriagado o seu esposo o policial civil Augusto. Aproveitando desta situação Edeildo em companhia de Ademir Germano Amaral, 31, desferiram vários golpes com um pedaço de madeira no crânio do policial civil e neste momento a doméstica Dalva que estava dormindo em um quarto da residência acordou com o barulho e foi morta como queima de arquivo.



Em seguida o corpo do policial civil Augusto foi colocado na carroceria do veiculo Ford Currier e o corpo da domestica Dalva foi colocado no porta malas do carro da comerciante e trio seguiram rumo a RO 470 e em frente ao lixão colocaram os corpos de Augusto e Dalva na cabine da caminhonete e atearam fogo para simular um acidente de trânsito. Na época do sinistro a genitora do policial civil Augusto César, então com 95 anos de idade não teve forças para ver o filho morto, causando uma grande comoção.

O trio foi a júri popular e todos foram condenados e passaram a cumprir pena na Casa de Detenção e o romance vivido na liberdade continuou dentro do sistema prisional, vindo a ré Sirlene Louzada a ficar grávida do também réu Edeildo.

Agora em prisão domiciliar segundo informou os familiares da vitima Augusto César, Sirlene Louzada vai morar na casa onde ocorreram os bárbaros crimes. Este detalhe vem causando mais dor e sentimento de repulsa junto aos familiares e amigos dos entes queridos.

Fonte: ouropretoonline.com

Justiça em Foco : Delação: "instrumento de extorsão e tortura"
Enviado por alexandre em 20/10/2015 23:01:10

Delação: "instrumento de extorsão e tortura"



A delação premiada pode se transformar em um instrumento de “extorsão” e “tortura”, enteende o juiz federal João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, em entrevista ao Valor Econômico. O magistrado será responsável por analisar os processos relativos à operação “lava jato” no estado — ele também trabalhou na análise do caso Alstom (investigação sobre pagamentos de propinas feitos pela empresa a políticos de SP).

“Que diferença tem a tortura de alguém que ia para o pau de arara para fazer confissões e a tortura de alguém que é preso e só é solto com uma tornozeleira, depois que aceita a delação premiada?", questiona.

Apesar da crítica, o magistrado ressalta que a delação premiada “deve ser um instrumento à disposição dos imputados. Ela não pode ser extorquida, não pode ser obtida mediante coação, mediante violência".

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