Regionais : Deputados participam da Caravana da Esperança, em defesa do povo indígena Cinta Larga
Enviado por alexandre em 24/10/2015 16:51:53


Deputados participam da Caravana da Esperança, em defesa do povo indígena Cinta Larga

Parlamentares se juntaram a outras autoridades que conheceram de perto a realidade da etnia

Pelo menos 11 dos 24 deputados estaduais participaram da Caravana da Esperança, organizada pelo procurador do Ministério Público Federal (MPF), Reginaldo Trindade, que visitou a aldeia Roosevelt, na Terra Indígena Cinta Larga, em Espigão do Oeste.

O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PP), estava acompanhado dos deputados estaduais Lúcia Tereza (PP), Só na Bença (PMDB), Glaucione Rodrigues (PSDC), Dr. Neidson (PTdoB), Airton Gurgacz (PDT), Hermínio Coelho (PSD), Marcelino Tenório (PRP), Adelino Follador (DEM), Edson Martins (PMDB) e Alex Redano (SD).

“A vontade, a paixão que o procurador Reginaldo tem pela causa Cinta Larga nos motivou a vir aqui. A Assembleia está de portas abertas para todos e o que estiver ao nosso alcance, vamos fazer para contribuir com a melhoria das condições de vida dessa comunidade indígena”, destacou Maurão.

Ex-prefeita de Espigão do Oeste por três mandatos, Lúcia Tereza foi recebida com muito respeito por parte dos Cinta Larga. “É um dia histórico, onde conseguimos reunir diversas autoridades, que se comprometem em lutar por benefícios para os nossos irmãos Cinta Larga. Esse movimento tenho certeza procurador Reginaldo, não será em vão”, relatou emocionada.

O governador Confúcio Moura (PMDB), o vice-governador, Daniel Pereira (PSB), os senadores Valdir Raupp (PMDB) e Acir Gurgacz (PDT), os deputados federais Luiz Claudio (PR), Lindomar Garçom (PMDB) e Marinha Raupp (PMDB), entre outras autoridades, também participaram da caravana.


Cacique pede fim do preconceito

Logo na abertura da solenidade, na oca de palha na aldeia Roosevelt, o cacique Maurício Cinta Larga pediu apoio às autoridades e o fim do preconceito e da discriminação dos indígenas. Falando em tupi-mondé, sua língua mãe, e também em português, ele mandou um recado direto:

“Somos seres humanos! Não somos bravos nem agressivos. Não somos bandidos, não somos assassinos, não somos ladrões e muito menos ricos. Essa é uma idéia errada de nosso povo, que luta para sobreviver com dignidade e manter as nossas tradições”, desabafou.


Maurício fez um apelo para que a mídia, que na visão dele já ajudou a construir a imagem errada e negativa, possa agora contribuir para que a informação correta chegue até as pessoas.

“Que as autoridades vejam a nossa realidade e saibam que aqui não temos uma vida fácil, que precisamos de apoio urgente. Na saúde mesmo, se não fosse a ação do MPF, muitos de nós já teríamos morrido”, completou.

O cacique disse ainda que, a exemplo do chamado “Massacre do Paralelo 11”, ocorrido na década de 1960, quando dos cinco mil índios restaram pouco mais de 400 vivos, hoje o descaso está massacrando seu povo.

“Setores do Governo nos querem exterminar. Alguns políticos irresponsáveis querem nos massacrar. Mas, estamos armados, com a lei e a justiça, para assegurarmos nossos direitos, conquistados com muita luta”, acrescentou.

A Terra Indígena Cinta Larga tem uma área total de 2,7 milhões de hectares, onde moram cerca de 2.500 indígenas. Na aldeia Roosevelt, porta de entrada para a reserva, residem em torno de 330 pessoas, em sua maioria crianças e jovens.

“Além da falta de apoio na educação, na saúde e em outros setores, outro grande desafio é mantermos a nossa reserva com as dimensões originais. Por outro lado, é preciso regulamentar o garimpo de diamantes em nossas terras, para trazer os benefícios para todos, de forma legalizada”, pontuou.


Situação é sombria

Reginaldo Trindade acompanha de perto a questão dos Cinta Larga há 11 anos, quando ocorreu um conflito entre os índios e garimpeiros pelos diamantes da reserva.

“A situação hoje é ainda mais sombria do que naquele fatídico abril de 2004. Temos adolescentes casando com garimpeiros, senhoras de 60 anos se casando com garimpeiros. E o pior: uma crescente ameaça de confronto entre os indígenas, já que a ganância do homem pela riqueza tem se instalado com toda a força”, relatou.

Para ele, os Cinta Larga estão à beira da extinção. “Há drogas, bebidas alcoólicas e armas de fogo na área da reserva. Infelizmente, algumas lideranças estão envolvidas com o maldito garimpo. Mas, o Cinta Larga é vítima desse chamado ‘processo civilizatório’. Ajudem esse povo que não desiste nunca, que não se entrega e estão armados de esperança”.

Ao final, ele defendeu a regulamentação do garimpo na reserva Cinta Larga. “Vamos apresentar uma proposta aos senadores, de uma regulamentação excepcional para a extração dos diamantes na reserva. Queremos uma reunião com os Ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente e a Casa Civil, para apresentar e discutir a proposta”, informou.

Deputados garantem R$ 1,2 milhão em emenda para apoiar Povo Cinta Larga

Parlamentares vão destinar R$ 1,2 milhão, de forma conjunta, para melhorias na reserva

O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PP), anunciou que os deputados estaduais definiram, de forma coletiva, a destinação de emenda no valor de R$ 1,2 milhão para beneficiar o povo indígena Cinta Larga, em Espigão do Oeste.

“Acertamos com os deputados e cada um vai destinar R$ 50 mil, somando R$ 1,2 milhão, que serão investidos, R$ 600 mil em saúde e educação, e o restante na esfera social, no esporte e na agricultura”, disse Maurão.

O anúncio foi feito ao final da Caravana da Esperança, organizada pelo procurador do Ministério Público Federal (MPF), Reginaldo Trindade, com a participação de diversas autoridades, como forma de chamar a atenção para os problemas que os Cinta Larga enfrentam.

O presidente, em nome dos demais parlamentares, pediu que a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o MPF, acompanhe a aplicação dos recursos, que serão liberados no próximo ano, após a apresentação de projetos pela comunidade indígena.

“Queremos ajudar o povo Cinta Larga com esse recurso, mas estamos somando forças nessa luta pela garantia do território e também na regularização da extração de diamantes, que depende de autorização do Senado Federal”, completou.

O procurador agradeceu pela iniciativa e disse que a Caravana já começa a colher frutos. “É um avanço, um benefício que o MPF vai acompanhar a sua execução, para que todos sejam contemplados”, garantiu.

Somente na aldeia Roosevelt, são cerca de 100 alunos dos ensinos fundamental e médio. A Escola não dispõe de climatização e carece de infraestrutura, como laboratórios e uma quadra coberta.

“Faltam essas ferramentas, tão importantes para o processo de ensino e aprendizagem. Investir em equipamentos e na infraestrutura da escola é essencial”, disse a professora Luana Cinta Larga, de 33 anos.

Com o projeto de se formar em biologia e atuar em sua aldeia, com foco na biodiversidade, Diego Cinta Larga, de 25, cursa o terceiro período. “Quero voltar e trabalhar com plantas medicinais, juntando o conhecimento milenar do nosso povo, com a ciência”, completou.

DECOM ALE/RO

Regionais : Raupp com índios e cooperativistas
Enviado por alexandre em 24/10/2015 16:49:38


Raupp com índios e cooperativistas

Senador participa de atividade em aldeia indígena e encontro de cooperados

O final de semana é de intenso trabalho do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que tem programada várias atividades no interior do Estado. Raupp integrou a Caravana da Esperança, na Reserva Roosevelt e participa de encontro da OCB-Sescoop-RO em Cacoal.

A convite do procurador a República em Rondônia, Reginaldo Trindade, o senador Raupp integrou a Caravana da Esperança, que na sexta-feira (23) e no sábado (24) marcou presença na aldeia dos índios Cinta Larga, em Espigão do Oeste. A mobilização é em defesa dos Cinta Larga

Neste sábado (24) Raupp participa de entrega de máquinas em São Miguel do Oeste, pela manhã e de caminhão em Nova Brasilândia, à tarde. O senador cumpre agenda em programas de rádio nos dois municípios.

Cooperativa

A convite do presidente do Sistema OCB/Sescoop-RO, Salatiel Rodrigues, o senador Raupp estará no domingo (25), participando de encontro cooperativista, que foi aberto na última sexta-feira, no Cacoal Selva Park, em Cacoal. O evento reúne o complexo cooperativista do Estado tendo como tema “Planejamento = resultados”.

“O cooperativismo fortalece. Segmentos onde o sistema cooperatista predomina sempre se mantém em crescimento, pois todos são iguais e a união de pequenos, médios e gandes é a garantia de atividade forte”, disse o senador Raupp.

ASCOM

Regionais : A história do jeitinho Brasileiro
Enviado por alexandre em 24/10/2015 01:38:58


A expressão “Jeitinho Brasileiro” é popular por demonstrar um lado pouco louvável da história e da personalidade de alguns cidadãos nascidos no Brasil. O famoso jeitinho brasileiro é uma referência à lábia, às manobras e às trocas de favores usadas por brasileiros para se dar bem a todo custo. Para muitos estudiosos e sociólogos, essa característica corresponde à porta de entrada para a corrupção.
O jeitinho brasileiro também envolve a troca de favores e o fato de querer enganar ou iludir o próximo em benefício próprio. Esse tipo de comportamento é muito visto na política brasileira desde os mais remotos tempos da história do país.
Compras e vendas de votos, projetos e medidas provisórias que beneficiam empresas, partidos e alianças e a própria corrupção são resultados diretos do jeitinho brasileiro.
Segundo a história, essa fama do brasileiro surgiu em 1946, quando o médico húngaro Peter Kellemen veio morar no Brasil. Ele precisou procurar o consulado geral para regularizar sua situação no país e se surpreendeu quando o cônsul José de Magalhães e Albuquerque resolveu colocar em seus documentos que ele era agrônomo e não médico. A medida foi tomada para facilitar o visto para o estrangeiro.
Esta teria sido a primeira prática do jeitinho brasileiro. O registro histórico e oficial aconteceu em 1982. A expressão “jeitinho brasileiro” se tornou usual no país e passou a ser empregada como sinônimo de facilitar algo que poderia ser difícil de ser executado.
A expressão também foi bastante usada na década de 1950 em jornais, rádios, revistas, músicas e na televisão. Para pesquisadores, o jeitinho brasileiro é uma categoria intermediária entre a honestidade e a marginalidade.


Leia Mais no SitedeCuriosidades.com: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/a-historia-do-jeitinho-brasileiro.html

Amor e Sexo : Lubrificantes protegem contra feridas e fissuras nos órgãos sexuais
Enviado por alexandre em 24/10/2015 01:35:57

Considerado por muitos apenas um acessório sexual, os lubrificantes na verdade tem funções que vão além de apimentar as relações. Para algumas pessoas, esse produto ajuda a tornar o doloroso mais prazeroso, fora tornar o sexo mais seguro e protegido de feridas na área genital. Existem diversos tipos de lubrificantes e ressalvas que devem ser levadas em conta no momento de utilizá-lo. Você conhece todos os cuidados? Confira:
Existem quatro tipos de lubrificantes: os formulados com substâncias solúveis em água, que normalmente são mais fáceis de limpar; os derivados de petróleo, como a vaselina, que costumam sujar o corpo e as roupas; os produtos a base de silicone, similares aos de água, porém a prova d'água; e os óleos naturais, que também sujam as roupas.

Segundo os especialistas, o melhor lubrificante é aquele a base de água, uma vez que as chances de causar alguma alergia são muito pequenas, além de facilitar a limpeza. É importante também levar em conta o tipo de preservativo e o tipo de lubrificante que você usa. "Aqueles a base de óleos ou vaselina podem fragilizar o látex da camisinha masculina, comprometendo sua eficácia", afirma o urologista José de Ribamar Rodrigues Calixto, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia. Se você tiver dúvidas busque essas informações no rótulo, ele dirá qual a base do produto e também se ele contém outras substâncias, para dar sabor ou odores ao lubrificante, por exemplo.

Regionais : Somos professores e merecemos reverências. Por Luiz Carlos Polini
Enviado por alexandre em 23/10/2015 22:04:36


Todos os cidadãos ao longo de sua existência passaram, passam ou irão passar pelo crivo de um PROFESSOR, e por isto cito aqui neste artigo que merecemos sim, sermos reverenciados. Mas é preciso também alguma reflexão sobre nossa honrosa e importante profissão: Como nós profissionais nos constituímos? Qual é a nossa identidade e o nosso papel social nos tempos atuais?

Uma grande parcela tem como parâmetro as utilizações e a sabedoria da ternura de Paulo Freire a resposta para a primeira questão. Numa reflexão sobre a profissão docente Freire fez a seguinte afirmação: “Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às 4 horas da tarde... Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se forma como educador permanentemente na prática e na reflexão sobre a prática.”
Todos aqueles que abraçaram o magistério como profissão sabem o quanto essa afirmação é verdadeira. A formatura, nos cursos de licenciatura, nos torna legalmente aptos a lecionar, autorizados a exercer o ofício de ensinar. Contudo, é a partir do dia em que se inicia o exercício do magistério que começamos a nos tornar professores. Ao entrar em sala de aula, com alunos oriundos de meios sociais e culturais distintos, que trazem conflitos e dificuldades de diversas naturezas que interferem na aprendizagem... é nesse momento que o docente inicia sua prática e a reflexão sobre a prática.

Ao assumir compromisso com o ensino, nós professores seremos tomados por inquietações que nos acompanharão por toda a vida: Como ensinar? Será que meus alunos estão aprendendo? Que estratégias e recursos podem facilitar a aprendizagem? Para que estou ensinando? Ao se fazer tais interrogações mobiliza os conhecimentos obtidos na formação inicial e/ou continuada e assim a prática vai exigindo a contínua reflexão sobre a prática que se modifica e se aprimora. Aos poucos vamos se constituindo num constante exercício teórico-prático sempre com o objetivo de que os alunos aprendam. Não há rotina enfadada no trabalho docente. Há sempre o que melhorar, o que aprender, o que refazer e de outra forma.


Esse processo de formação – que é uma práxis – não está descolado da identidade social e do valor político dos professores. Ao contrário, depende dessa identidade e dessa valorização. Aqui entra a segunda questão a ser discutida.

Nós professores somos os profissionais com um dos papeis mais importantes para a transformação social. Muito mais do que simplesmente exercer a docência ele vincula sua ação profissional com a prática social, trabalha em favor do pensamento autônomo e crítico e pode produzir, com seus alunos, novos conhecimentos, que contribuam para uma sociedade mais humanizada.

Assim, o nosso trabalho docente ultrapassa a necessária competência técnico-científica. Exige profundo conhecimento histórico e político para que possa ensinar de modo contextualizado o saber específico que leciona, abordando-o nas suas dimensões sociais e culturais, o que possibilita a formação crítica dos seus alunos. Trata-se de uma profissão potencialmente revolucionária.

Há, então, uma relação intrínseca, uma indissociabilidade entre o processo de se tornar um professor – que é subjetivo – e o papel social e político desse profissional – que é construído pela sociedade e pelas relações políticas de cada época.

Então, em condições sociais favoráveis à educação o professor é valorizado, se aprimora e seu trabalho contribui com mais efetividade para a transformação social. Por outro lado, em condições desfavoráveis à educação há cada vez menos interessados no magistério, há um esvaziamento das licenciaturas e o professor em atuação se enfraquece, perde vigor social, torna-se um profissional frustrado e infeliz.

Por isso, a maior homenagem que se pode prestar para nós professores vai além de reconhecer a nossa importância como profissional, ultrapassando as palavras emocionadas que nos elogiam. A maior homenagem que merecemos reverências, é manter constantemente em pauta a discussão sobre a formação do professor e suas condições de trabalho. E todos nós, como sujeitos que constituem a sociedade, assumirmos a nossa parte da responsabilidade pela educação que temos hoje. Assim poderemos dar um Viva para nós PROFESSORES!

Luiz Carlos Polini
Colaborador do ouropretoonline
Graduado em Geografia e História
Especialista em Educação e Gestão Ambiental.

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