Mais Notícias : Jarbas: Dilma está desacreditada e vive no mundo da lua
Enviado por alexandre em 26/10/2015 09:56:31

Jarbas: Dilma está desacreditada e vive no mundo da lua

Postado por Magno Martins

Da Folha de S.Paulo – Patrícia Brito

Representante da ala rebelde do maior partido da base aliada, o deputado federal e ex-governador de Pernambuco Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) afirma que o governo federal está envolto em um "mar de corrupção" e a presidente Dilma Rousseff (PT), "no mundo da lua".

Em entrevista à Folha, o deputado defendeu a renúncia de Dilma, mas disse que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não tem legitimidade para conduzir um processo de impeachment, por ter sido denunciado sob acusação de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.

Cotado como possível candidato à presidência da Câmara, Jarbas foi o único parlamentar do PMDB a assinar a representação que pede a cassação de Cunha, a quem chama de "psicopata" e acusa de "jogar dos dois lados".

Mas ele também não poupa o Congresso. "A Câmara é uma tragédia. Eu nunca vi coisa tão ruim." Leia a seguir trechos da entrevista.

*

Folha - Como o senhor vê a crise atual?
Jarbas Vasconcelos - Estou na política há mais de 40 anos e nunca vi nada parecido, um momento de degradação e deterioração, uma tempestade. Crise política arrastando crise econômica, moral e ética. E o mais grave é que não chegou ao fundo do poço, porque a crise não terminou nem vai terminar agora.

Há elementos para um impeachment de Dilma?
Não, acho que ainda não. O impeachment é um processo complicado, e é preciso ter o delito, que ainda não surgiu concretamente.

Então por que o senhor defende que ela renuncie?
Porque ela perdeu as condições de governabilidade, está desacreditada. Todos os institutos de pesquisa dão a ela dez pontos ou menos de aprovação. Ela perdeu a credibilidade a partir das mentiras feitas na campanha.

Quando ela mentiu?
Ao dizer que só tomou consciência da dimensão da crise em novembro. Ela sabia de tudo. Nos debates com Aécio, sabia que o país estava em crise, que não podia prometer aquilo nem fazer o que estava fazendo. O processo de mentira foi estendido para o pós-eleição.

Ela diz que não irá renunciar...
Ela não tem condição nenhuma [de governar], o país está mergulhado num mar de corrupção e ela, no mundo da lua. Está, neste momento, desajustada. Basta ver as falas dela, não têm nexo. O desemprego está campeando, a corrupção nunca foi tão grande. É evidente: ou sai pela renúncia ou pelo impeachment.

O sr. diz que não há elementos para impeachment. Se ocorrer, seria um golpe?
Não acredito que o impeachment ocorra sem que se votem antes as pedaladas no Congresso. Acho que a oposição vai ter que esperar, embora alguns entendam que a decisão do TCU já seja um elemento fundamental. E a gente está com a Operação Lava Jato em funcionamento e pode, a qualquer momento, bater dentro do palácio.

O vice Michel Temer também deveria sair?
Não, porque aí levaria o país para uma nova eleição e tenho certeza de que não vai dar certo abrir um novo processo eleitoral agora. Primeiro porque é fora do calendário eleitoral. Se você antecipa isso para 2016, é um atropelo. O país já está na exaustão, nos últimos estertores, a economia completamente liquidada, desceria ainda mais.

Como seria um governo Temer?
Ele pode procurar fazer uma travessia correta, honesta, assumir um compromisso claro de que não será candidato à reeleição, para que não se desencadeie um processo sucessório. Ele só pode fazer essa travessia se tiver o apoio de todos, deveria buscar o apoio até do PT mais sadio. E quando o PSDB diz que apoia Temer, mas não participa, é um apoio pela metade. O maior partido da oposição tem que participar.

O Michel reúne essas condições [para governar]. Eu estou inteiramente à vontade para dizer isso, mesmo que há dez anos eu não mantenha um diálogo político e partidário com ele, desde o apoio dele ao PT. Mas ele é o homem do diálogo, uma pessoa séria.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode conduzir um processo de impeachment?
Não tem a menor condição. Se ele não reúne condições de presidir a Câmara, como é que ele vai conduzir um processo de impeachment? Ele vai tirar qualquer legitimidade desse processo.

Esse cidadão é um debochado, agora passou a debochar das instituições. Ele é um psicopata. Não se confia numa pessoa sem caráter como ele. Ele joga dos dois lados. Quando ele diz que o maior escândalo de corrupção foi feito agora no governo do PT, é verdade, mas ele é um dos artífices disso, foi um dos que mais roubaram.

O senhor é o único deputado do PMDB que assinou o pedido de cassação dele. Por que poucos assinaram?
Porque ele tem um poder de mando na Câmara muito grande, os postos-chave estão ocupados por apadrinhados dele. A maioria é composta de pessoas medíocres, que não têm dimensão para comandar o que comandam.

Com todo esse apoio, há chances de ele ser cassado?
Existe. Ele controla a Mesa, controla comissões, mas o caso dele é tão contundente, de uma sem-vergonhice tão grande, que vai chegar a um ponto de não suportarem o Eduardo Cunha.

Esse comportamento de dizer de olhos arregalados que não vai sair é típico do psicopata. O psicopata nunca cede, ele vai até o final com aquela versão e com as mesmas palavras. Isso vai cansar. Vamos ver se a Câmara vai ficar com o rabo entre as pernas, envergonhada por algo que está percorrendo o mundo inteiro, um presidente de uma instituição desse jeito.

O sr. se arrepende de ter votado nele para presidir a Câmara?
É claro, eu votei nele porque a informação que eu tinha é que ele era um lobista, mas ele é muito mais que isso, é um corrupto comprovado. O problema não é de batom na cueca, é de batom na roupa toda. Votei nele para não ter um petista. Se eu tivesse o mínimo de informação do que ele fazia na Câmara...

Se Cunha sair, o senhor pretende se candidatar à presidência da Câmara?
Não vou discutir isso agora, é botar o carro diante dos bois.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também é investigado. Ele deveria se afastar?
Não, porque não sei o que pesa contra ele.

Há críticas de que o Congresso age mais de acordo com interesses próprios do que pensando no bem do país, por exemplo, ao votar matérias para prejudicar o governo. O Congresso tem responsabilidade na crise?
Esse processo não é novo, vem de antes da ascensão do PT ao poder, mas se agravou muito a partir de 2003, com os petistas no governo. Esse processo se acumulou, se agravou. Infelizmente e desgraçadamente, é isso aí. A Câmara é uma tragédia. Eu nunca vi coisa tão ruim.

O relator do Orçamento propôs um corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família. Concorda?
Não tem que cortar tudo, mas reduzir e dizer claramente ao país: estou reduzindo essa política que o governo faz aos pobres. Não tem condições. Vamos primeiro recuperar o país e depois retomar o programa.

Qual é o sentimento no PMDB em relação a Dilma?
São 66 deputados, e em torno de 20 a 22 que querem sair do governo. Mas isso pode mudar, as pessoas estão sendo cobradas. Já vi depoimentos nos últimos dias de deputado que disse que está com dificuldade de ir para aeroporto ou para restaurante porque não tomou uma posição sobre o impeachment.

Há uma crise institucional?
O país, em termos de instituições, está funcionando. O Poder Judiciário está funcionando, sobretudo a primeira instância representada pelo juiz Sérgio Moro, e o próprio Supremo Tribunal Federal. O Congresso, bem ou mal, muito mais mal do que bem, mas funciona. Quem não funciona é o Poder Executivo.

Mais Notícias : PSB de olho em Serra
Enviado por alexandre em 26/10/2015 09:53:15



Postado por Magno Martins

PSB de olho em Serra

Isolado no PSDB, que só enxerga 2018 nos horizontes de Aécio Neves e Geraldo Alckmin, o senador José Serra (SP) também está no jogo presidencial, independente da abertura de uma lacuna dentro da legenda tucana. Aposta potencial pela sua histórica militância no campo da esquerda, além da sua densidade eleitoral, Serra é namorado pelo PMDB, sem um nome de peso para a disputa.

Fazendo excelente mandato no Senado, Serra passou a ser flertado também por um outro partido com projeto de candidatura própria: o PSB. Há quem possa até se surpreender, mas as primeiras sondagens já foram feitas e há interlocutores no socialismo interessados em atrair o senador. “Serra é um quadro que honra qualquer partido e por isso mesmo deve ser objeto de uma disputa pelo seu passe”, diz uma liderança nacional do PSB.

José Serra, na visão deste socialista, se traduz, hoje, num dos melhores quadros para, eleito presidente, com a sua competência e coragem, tirar o País do tremendo atoleiro em que se encontra. “Todos os cargos que Serra assumiu deu prova da sua competência. Foi o melhor ministro da Saúde do País, melhor governador e melhor prefeito de São Paulo”, avalia.

Serra, na verdade, tem um currículo invejável. Nascido e criado no bairro da Mooca, de classe média, foi um dos fundadores da Ação Popular (AP) e presidente da União Nacional dos Estudantes. Com o golpe militar de 1964, devido à perseguição por sua militância política de esquerda, refugiou-se em embaixadas de outros países e acabou cumprindo exílio no Chile.

Após catorze anos exilado, voltou ao Brasil e trabalhou na Unicamp até 1983, quando foi nomeado pelo governador Franco Montoro como secretário de Planejamento de São Paulo. Eleito em seguida deputado federal durante a Assembleia Constituinte de 1988, onde foi o constituinte que conseguiu o maior percentual de aprovação de emendas, acabou reeleito em 1990 com a maior votação do País.

Foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira em 1988. Elegeu-se senador por São Paulo em 1994 com a maior votação daquela eleição. No entanto, não assumiu a vaga no senado após ser nomeado, pelo presidente eleito Fernando Henrique Cardoso para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. No governo Fernando Henrique Cardoso também foi Ministro da Saúde.

Mais adiante, eleito prefeito de São Paulo em 2004, após a quarta tentativa, quando derrotou a então prefeita Marta Suplicy. Renunciou ao cargo de prefeito em março de 2006 para concorrer ao Governo de São Paulo, tendo sido eleito governador no primeiro turno, sendo o primeiro governador a ter conquistado esse feito.

Renunciou em abril de 2010 ao cargo de governador para ser candidato, pela segunda vez, à Presidência do Brasil. Na primeira vez que concorreu, em 2002, foi derrotado no segundo turno por Luís Inácio Lula da Silva e, na segunda vez, em 2010, por Dilma Rousseff, também no segundo turno. Concorreu novamente à Prefeitura de São Paulo em 2012, quando entrou na eleição após vencer as prévias do partido. Foi o mais votado no primeiro turno da eleição, mas derrotado por Fernando Haddad no segundo turno.

A Revolução dos bichos vermelhos

Postado por Magno Martins

O bicho-grilo Adalbertovsky viajou nas nuvens da “Revolução dos bichos” de George Orwell. A revolução dos bichos aconteceu na Granja Solar, de propriedade de um capitalista desumano, demasiadamente desumano, chamado Jones, onde trabalhavam os sapos vermelhos, as onças, bichos-grilos, porcos, cobras criadas, cavalgaduras, intrelijumentos, mariposas, gorilas, tubarões, galinhas de cabidela, todos os animais do reino de Zeus.

O fazendeiro Jones explorava os bichinhos a mando do escritor inglês George Orwell, autor do livro “A revolução dos bichos”. O reacionário Jones não tinha nenhum diálogo com a macacada. Subitamente, não mais que subitamente, triunfou a revolução do Animalismo. Dois sapos parrudos, aliás, dois porcos parrudos, os barrões Bola de Neve e Napoleão eram os líderes revolucionários.

Foi decretado o 1º Mandamento revolucionário: “Todos os animais são iguais”. “A gente somos revolucionários”, disseram os sapos e as cobras criadas. E as raposas? perguntei ao Doutor Alvacir Fox. As raposas ficaram tomando conta dos galináceos.“Depois acrescentaram o Parágrafo D ao primeiro mandamento: “Todos os animais são iguais.

Mas, uns animais são mais iguais que outros”. Na cena final, oprimidos e opressores, homens e animais se confundem. “As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas, já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco”. “A Revolução dos bichos vermelhos” está postada na íntegra no Menu Opinião.










Mais Notícias : Lojas Americanas chegam a mil lojas
Enviado por alexandre em 26/10/2015 09:48:32

As Lojas Americanas vão alcançar, no dia 29, a marca de mil lojas no país.

A efeméride será marcada pela abertura de uma nova unidade em Paraty, no Rio de Janeiro. A inauguração faz parte do seu plano de expansão “85 anos em 5″, lançado no final de 2014, que prevê a abertura de 800 novas unidades até 2019 e investimentos de R$ 4 bilhões no país.

Regionais : Expedito Netto participa da Frente Parlamentar em Defesa da Energia Renovável
Enviado por alexandre em 26/10/2015 01:42:19


O deputado Expedito Netto participou na manhã da última quarta-feira (14) da abertura da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Energia Renovável.



O colegiado vai trabalhar para que novas medidas sejam aplicadas no fornecimento de energia, implantando um programa mais agressivo de pesquisa e inovação tecnológica, para melhorar os sistemas de transmissão e escalonar os leilões de energia, estabilizando o mercado de fornecedores de insumos.



A Frente conta com a participação de mais de 200 parlamentares, além de entidades do setor elétrico e industrial que visam viabilizar a aplicabilidade das fontes de energia renováveis. Participaram também entidades do setor que representam geração eólica (Abeeólica), solar (Absolar), pequenas centrais hidrelétricas (Abragel), além de produtores independentes de energia (Apine), autoprodutores (Abiape), biomassa (Única) e representantes da indústria (Abimaq e Abrava).



Foi discutido na breve apresentação da Frente Parlamentar, a utilização de energia eólica, que foi destacada como imprescindível para a o desenvolvimento social e econômico do país, que atualmente enfrenta uma forte crise em seu sistema elétrico, o qual resulta, dentre outros motivos, da crescente seca que atingiu parte do país.


Para Expedito Netto, a importância dessa frente acompanha seus projetos de lei que versam, sobre a sustentabilidade das fontes de energia. Netto é o atual relator do Projeto de Lei 1.800/15 que versa sobre incentivos ao aproveitamento da energia solar e altera a Lei nº 9.250/95, para permitir a dedução das despesas de aquisição e instalação de sistemas de aproveitamento da energia solar da base de cálculo do imposto de renda das pessoas físicas.



Durante a cerimônia de abertura comentou-se sobre o fato do potencial de exploração de energias renováveis no Brasil enfrentar expressivo atraso em comparação a outros países.



“Nós temos que ter meios de produzir fontes de energia renováveis, assim como a energia solar, que é uma energia fantástica não só pela produção como também pela questão da não poluição e não destruição do meio ambiente.”, concluiu Netto.

ASCOM

Regionais : Expedito Netto solicita apoio a Ministro do Esporte para o estado de Rondônia
Enviado por alexandre em 26/10/2015 01:38:21


m reunião nesta quarta-feira (21), o deputado federal Expedito Netto, encontrou-se com o Ministro do Esporte, George Hilton para solicitar apoio para a implantação e modernização na infraestrutura para o esporte educacional, recreativo e de lazer em Rondônia.



Para Netto o esporte é uma das principais vias para reduzir a violência no país, uma vez que tira o jovem da ociosidade e das ruas, e o leva a uma vida mais ativa e saudável. Para isso, o parlamentar compareceu ao Ministério do Esporte para informar sobre suas propostas voluntárias no setor esportivo do estado, solicitando investimentos para a construção de campos de futebol municipais, equipamentos para instalação de academias nas escolas públicas, construção de quadras poliesportivas além de outros objetivos explanados.



Também foi pauta da reunião a solicitação de apoio para a equipe brasileira de MotoCross para competirem no MotoCross das Nações 2016 a ser realizado pela Federação Internacional de Motociclismo. O evento que está programado para o início do próximo ano.



Em setembro deste ano, o governo informou que pretende apresentar o projeto de lei que apresenta o Novo Sistema Nacional do Esporte, que visa melhorar a integração de ações voltadas ao esporte no país entre os três níveis de governo: federal, estadual e municipal. Elaborado pelo Ministério do Esporte, o texto abrange iniciativas que vão desde a iniciação da prática esportiva nas escolas a projetos voltados para o esporte de rendimento.



Para Netto, o apoio do ministro simboliza um grande passo para o esporte rondoniense: “Nós ainda enfrentamos um grande problema para colocar em prática os esportes tanto amadores, quanto profissionais no nosso estado. Primeiro, porque não temos infraestrutura de qualidade que suporte os diferentes tipos de esportes a serem praticados. E segundo que também temos uma enorme carência de incentivo tanto para os profissionais quanto para os iniciantes, desde a fase escolar. Com esses investimentos, conseguiremos dar o primeiro passo para mudar essa realidade de Rondônia”.



Compareceram junto ao parlamentar, o deputado federal Uldurico Junior (PTC/BA), o deputado federal Aluísio Mendes (PSDC/MA), e o Vice-Presidente da Confederação Brasileira de MotoCross, Reinaldo Selhorst.



Matéria:Assessoria

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