Mais Notícias : PSB de olho em Serra
Enviado por alexandre em 26/10/2015 09:53:15



Postado por Magno Martins

PSB de olho em Serra

Isolado no PSDB, que só enxerga 2018 nos horizontes de Aécio Neves e Geraldo Alckmin, o senador José Serra (SP) também está no jogo presidencial, independente da abertura de uma lacuna dentro da legenda tucana. Aposta potencial pela sua histórica militância no campo da esquerda, além da sua densidade eleitoral, Serra é namorado pelo PMDB, sem um nome de peso para a disputa.

Fazendo excelente mandato no Senado, Serra passou a ser flertado também por um outro partido com projeto de candidatura própria: o PSB. Há quem possa até se surpreender, mas as primeiras sondagens já foram feitas e há interlocutores no socialismo interessados em atrair o senador. “Serra é um quadro que honra qualquer partido e por isso mesmo deve ser objeto de uma disputa pelo seu passe”, diz uma liderança nacional do PSB.

José Serra, na visão deste socialista, se traduz, hoje, num dos melhores quadros para, eleito presidente, com a sua competência e coragem, tirar o País do tremendo atoleiro em que se encontra. “Todos os cargos que Serra assumiu deu prova da sua competência. Foi o melhor ministro da Saúde do País, melhor governador e melhor prefeito de São Paulo”, avalia.

Serra, na verdade, tem um currículo invejável. Nascido e criado no bairro da Mooca, de classe média, foi um dos fundadores da Ação Popular (AP) e presidente da União Nacional dos Estudantes. Com o golpe militar de 1964, devido à perseguição por sua militância política de esquerda, refugiou-se em embaixadas de outros países e acabou cumprindo exílio no Chile.

Após catorze anos exilado, voltou ao Brasil e trabalhou na Unicamp até 1983, quando foi nomeado pelo governador Franco Montoro como secretário de Planejamento de São Paulo. Eleito em seguida deputado federal durante a Assembleia Constituinte de 1988, onde foi o constituinte que conseguiu o maior percentual de aprovação de emendas, acabou reeleito em 1990 com a maior votação do País.

Foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira em 1988. Elegeu-se senador por São Paulo em 1994 com a maior votação daquela eleição. No entanto, não assumiu a vaga no senado após ser nomeado, pelo presidente eleito Fernando Henrique Cardoso para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. No governo Fernando Henrique Cardoso também foi Ministro da Saúde.

Mais adiante, eleito prefeito de São Paulo em 2004, após a quarta tentativa, quando derrotou a então prefeita Marta Suplicy. Renunciou ao cargo de prefeito em março de 2006 para concorrer ao Governo de São Paulo, tendo sido eleito governador no primeiro turno, sendo o primeiro governador a ter conquistado esse feito.

Renunciou em abril de 2010 ao cargo de governador para ser candidato, pela segunda vez, à Presidência do Brasil. Na primeira vez que concorreu, em 2002, foi derrotado no segundo turno por Luís Inácio Lula da Silva e, na segunda vez, em 2010, por Dilma Rousseff, também no segundo turno. Concorreu novamente à Prefeitura de São Paulo em 2012, quando entrou na eleição após vencer as prévias do partido. Foi o mais votado no primeiro turno da eleição, mas derrotado por Fernando Haddad no segundo turno.

A Revolução dos bichos vermelhos

Postado por Magno Martins

O bicho-grilo Adalbertovsky viajou nas nuvens da “Revolução dos bichos” de George Orwell. A revolução dos bichos aconteceu na Granja Solar, de propriedade de um capitalista desumano, demasiadamente desumano, chamado Jones, onde trabalhavam os sapos vermelhos, as onças, bichos-grilos, porcos, cobras criadas, cavalgaduras, intrelijumentos, mariposas, gorilas, tubarões, galinhas de cabidela, todos os animais do reino de Zeus.

O fazendeiro Jones explorava os bichinhos a mando do escritor inglês George Orwell, autor do livro “A revolução dos bichos”. O reacionário Jones não tinha nenhum diálogo com a macacada. Subitamente, não mais que subitamente, triunfou a revolução do Animalismo. Dois sapos parrudos, aliás, dois porcos parrudos, os barrões Bola de Neve e Napoleão eram os líderes revolucionários.

Foi decretado o 1º Mandamento revolucionário: “Todos os animais são iguais”. “A gente somos revolucionários”, disseram os sapos e as cobras criadas. E as raposas? perguntei ao Doutor Alvacir Fox. As raposas ficaram tomando conta dos galináceos.“Depois acrescentaram o Parágrafo D ao primeiro mandamento: “Todos os animais são iguais.

Mas, uns animais são mais iguais que outros”. Na cena final, oprimidos e opressores, homens e animais se confundem. “As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas, já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco”. “A Revolução dos bichos vermelhos” está postada na íntegra no Menu Opinião.










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