Mais Notícias : Há dez meses o país está ingovernável
Enviado por alexandre em 26/10/2015 10:05:59

Jânio: Há dez meses o país está ingovernável

Postado por Magno Martins

Em um duro artigo contra o golpe publicado neste domingo 25, o jornalista Janio de Freitas afirma que "o que houve no governo Collor foi como um mal-estar. Não afetou as instituições e sua prioridade democrática", diferente do que ocorre atualmente. "Não se pode dizer o mesmo do Brasil atual. Há dez meses o país está ingovernável", escreve o colunista.

"À parte ser promissor ou não o plano econômico do governo, o Legislativo não permite sua aplicação. E não porque tenha uma alternativa preferida, o que seria admissível. São propósitos torpes que movem sua ação corrosiva, entre o golpismo sem pejo de aliar-se à imoralidade e os interesses grupais, de ordem material, dos chantagistas. Até o obrigatório exame dos vetos presidenciais é relegado, como evidência a mais dos propósitos ilegais que dominam o Congresso. A Câmara em particular, infestada, além do mais, por uma praga que associa a criminalidade material à criminalidade institucional do golpe", ataca Janio.

"A ingovernabilidade e, sinal a considerar-se, o pronunciamento político contra a figura presidencial, pelo comandante do Exército da Região Sul, são claros: se ainda temos regime constitucional, já não estamos sob legítimo Estado de Direito", alerta, ainda, o jornalista. Em sua visão, "a democracia institucional desaparece".

Leia aqui na íntegra o artigo de Jânio de Freitas


2016: Dilma impopular será escondida por Haddad

Postado por Magno Martins

A baixíssima popularidade de Dilma Rousseff em São Paulo forçará o prefeito Fernando Haddad a esconder a correligionária durante as eleições. O núcleo político do petista tem recomendado um descolamento gradual durante a campanha pela reeleição. A distância deve ficar cada vez mais nítida à medida que a corrida municipal se aproxima. Haddad não descarta expor publicamente o que diz no reservado: que o bloqueio de recursos devido à crise fez o PAC na capital parar. A avaliação e de Natuza Nery, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta segunda-feira;

Segundo Nery, quando provocado sobre o assunto, Haddad afirma que papel de prefeito não é fazer oposição ao presidente da República. O que não significa deixar de dizer a verdade, completa ele.

O prefeito, a propósito, repetiu a aliados o que sinalizou publicamente: “De zero a dez, a chance de eu deixar o PT é zero”.


Pedaladas bancaram grandes empresas e produtores

Postado por Magno Martins

Da Folha de S.Paulo – Dimmi Amora

Cerca de 35% dos valores envolvidos nas manobras cometidas pelo governo federal que ficaram conhecidas como pedaladas fiscais estão relacionados a financiamentos subsidiados para empresas e produtores rurais de médio e grande porte.

Os dados, enviados à Folha pelo BNDES e pelo Banco do Brasil, contrariam a versão apresentadapelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma Rousseff segundo a qual as pedaladas –aventadas comomotivo para o impeachment da petista– foram destinadas a pagar programas sociais como o Bolsa Família.

O artifício consistiu em utilizar recursos dos bancos públicos para o pagamento de despesas da alçada do Tesouro Nacional. Com isso, os balanços do governo apresentaram, durante o ano passado, resultados artificialmente melhores, driblando a necessidade de cortar gastos.

De acordo com os cálculos do TCU (Tribunal de Contas da União), quereprovou as contas federais de 2014, o expediente retirou indevidamente R$ 40 bilhões da apuração da dívida pública.

Desse total, segundo números fornecidos pelos bancos estatais, algo como R$ 14 bilhões foram referentes a empréstimos a grandes empresas e médios e grandes proprietários rurais.

Essas operações têm juros inferiores às taxas de mercado, e o governo tem de compensar os bancos pelas perdas –o que não vem ocorrendo integralmente. Por isso, o TCU considerou que os bancos financiaram o Tesouro, transação vedada por lei.


Dilma, prisioneira de agendas

Postado por Magno Martins

Valdo Cruz - Folha de S.Paulo

Para quem tem memória curta, é bom lembrar. A nova equipe econômica do governo Dilma começou o ano propondo fechar 2015 com as contas no azul, na casa de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto), algo próximo de R$ 70 bi.

Dez meses depois, a equipe refaz seus cálculos, dá uma olhada nos passivos das pedaladas fiscais e descobre que pode encerrar o ano com um rombo de no mínimo R$ 70 bi, os mesmos 1,2% do PIB.

A diferença é que antes era para tudo ficar no azul. Agora, os sinais estão invertidos. Sai o positivo, entra o negativo. Dilma foi parar no cheque especial, está no vermelho. Não consegue economizar para pagar os juros da dívida pública.

Resultado, a equipe econômica termina o ano tocando um samba de uma nota só, a do ajuste fiscal, às voltas com brigas e divergências sobre como fazer para colocar as contas públicas nos eixos.

Tal ambiguidade, reflexo da falta de convicção da presidente no caminho escolhido, aprisionou o governo à agenda fiscal. Mas não foi só isto. O pior foi Dilma ter ficado prisioneira de outra agenda em 2015, a do seu impeachment.

Virou presa fácil das chantagens dos aliados. E não adianta jogar a culpa na oposição, dizendo que ela não aceitou o resultado da eleição. Não tivesse dado motivos para tal ameaça, ela teria saído das cordas.

Não saiu por causa da fantasia da campanha eleitoral, das trapalhadas econômicas e do petrolão. Agora, na reta final do ano, dá uma respirada e afasta um pouco o fantasma do seu impedimento.

O tempo é curto, mas seu novo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, enxerga nele uma janela de oportunidade para mudar de assunto, aprovar medidas econômicas a fim de sair da armadilha fiscal e tirar o país da atual letargia.

Sem êxito nessa missão, porém, é questão de tempo a volta do discurso do impeachment. Logo ali, em 2016, tempo de mais recessão.

Mais Notícias : Para Suíça, Cunha recebeu "produtos ciminosos"
Enviado por alexandre em 26/10/2015 10:03:15

Para Suíça, Cunha recebeu "produtos ciminosos"

Postado por Magno Martins

O relatório da Procuradoria Pública Federal de Berna sobre Eduardo Cunha atribui corrupção passiva e lavagem de dinheiro ao presidente da Câmara e diz que ele recebeu 'produtos criminosos'. É o que aponta reportagem no blog deFausto Macedo.

O documento que embasa as investigações do Ministério Público Federal brasileiro contra o parlamentar cita um suposto lobista do PMDB na Diretoria Internacional da Petrobrás, João Augusto Henriques.

“Portanto, existe a suspeita que, em relação aos montantes transferidos de Henriques, através de sua (conta) ACONA, a Eduardo Cunha, também se trata de pagamentos de propinas a um membro eminente do PMDB”, diz o relatório. “Por esta razão a Procuradoria Federal acrescentou à investigação penal por suspeita de lavagem de dinheiro contra Cunha, com mandado de 18 de agosto de 2015, o fato da corrupção (passiva) de funcionários alheios.”

Segundo o procurador Stefan Lens, a Procuradoria Federal não conseguiu esclarecer a origem exata destes demais ativos e o fundo econômico destas transações. “Mesmo assim, na base das constatações supramencionadas e em razão destes recebimentos, incompatíveis com a função de Cunha como Presidente da Câmara dos Deputados, existe uma suspeita inicial suficiente que, também em relação a estas transações efetuadas para Cunha, trata-se de produtos criminosos.”

Mais Notícias : CUT, UNE e MTST vão às ruas com o Fora Cunha
Enviado por alexandre em 26/10/2015 10:02:31

CUT, UNE e MTST vão às ruas com o Fora Cunha

Postado por Magno Martins

MTST, CUT e UNE farão manifestações pelo país pedindo a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara, no dia 8 de novembro. Em São Paulo, onde a organização espera reunir 30 mil pessoas, o ato começará na avenida Paulista e irá até o parque do Ibirapuera.

O PMDB nacional enviará aos diretórios estaduais, para que possam opinar, um documento com propostas para o país superar as crises política e econômica. O texto será entregue na próxima quinta, segundo o vice-presidente Michel Temer.

Em agosto, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou documento semelhante, a Agenda Brasil. Desta vez, o principal responsável é Moreira Franco, que foi ministro nos dois mandatos de Dilma, é próximo a Temer e virou crítico da presidente. (Natuza Nery - Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Lula e Bumlai: "Vigiados por todos os lados"
Enviado por alexandre em 26/10/2015 10:01:49

Lula e Bumlai: "Vigiados por todos os lados"

Postado por Magno Martins

Emissários de Lula procuraram interlocutores do fazendeiro José Carlos Bumlai na semana passada, revela Mônica Bergamo, na sua coluna de hoje na Folha de S.Paulo. Segundo a colunista, estavam preocupados com declarações que ele eventualmente faria a respeito da acusação de que recebeu recursos por intermediar negócios no setor de petróleo, e que o dinheiro teria sido destinado a uma nora do ex-presidente.

“Bumlai tratou de tranquilizar o staff do ex-presidente. A amigos, ele tem dito que gosta de Lula e que conseguiu ser amigo do petista por tanto tempo por dois motivos: nunca teria um pedido diretamente a ele nem teria se arvorado a dar conselhos.

A conexão direta entre os dois, e mesmo entre Bumlai e assessores de Lula, está cortada até tempo indeterminado. Eles estariam evitando se falar porque sabem que estão vigiados por todos os lados.”

Mais Notícias : Delação: Queiroz Galvão negocia acordo com o MP
Enviado por alexandre em 26/10/2015 09:57:42

Delação: Queiroz Galvão negocia acordo com o MP

Postado por Magno Martins

Na esteira da Camargo Corrêa, a Queiroz Galvão está negociando um acordo de delação com o Ministério Público Federal. A informação é do colunista Lauro Jardim, no jornal o Globo deste domingo. O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, já havia confirmado que a Camargo Corrêa está entre o grupo de empreiteiras que está negociando acordo de leniência dentro da Operação Lava Jato, além da OAS, Galvão Engenharia, Engevix, Setal Óleo e Gás, UTC. Ele declinou nominar a sétima empresa, que somente recentemente mostrou interesse de fechar um acordo de leniência.

“Nossa expectativa é de que pelo menos uma grande parte das dessas negociações de acordos sejam concluídas até o final do ano”, afirmou Simão.

Outras empresas, como a Odebrecht SA, se recusaram até o momento a negociar com a CGU. Elas podem ser penalizadas se as acusações de corrupção forem comprovadas e impedidas de firmar contratos nas esferas federal, estadual e municipal durante dois anos. (Com informações do portal BR 247)

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