Regionais : Ucraniano e argentina são detidos pela PRF com arma e dispositivo para ocultar placa do veículo
Enviado por alexandre em 05/01/2016 11:48:23


Um ucraniano e uma argentina foram presos na segunda-feira (4) em um carro de registro argentino em Cascavel, no oeste do Paraná. Com eles foram encontrados uma pistola calibre .40, munição e um dispositivo acionado por controle remoto para impossibilitar a identificação da placa do carro.

O condutor do veiculo, um ucraniano de 39 anos, e a passageira, uma argentina de 47, estavam acompanhados de uma menina de cinco meses de idade, filha do casal, conforme relato da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A pistola, uma Glock, estava na porta do motorista, pronta para o uso e com um carregador reserva.

O casal afirmou à PRF que iria passar férias no Litoral de Santa Catarina. Além da arma e de 25 projéteis, também foram apreendidos um spray de pimenta, uma arma de choque, dinheiro e o controle remoto do dispositivo que tampava a placa traseira para impedir a identificação do carro.

O casal foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal (PF) em Cascavel e indiciado por tráfico internacional de armas de fogo de uso restrito, cuja pena varia de seis a 12 anos de reclusão. Eles ainda podem ser condenados a uma pena de três a seis anos na prisão por ocultar a placa do veículo.

Por: Tn Oline


Fonte:RONDONIAVIP

Regionais : Crise? Para eles, que crise?
Enviado por alexandre em 05/01/2016 11:39:53

Crise? Que crise?



Vinicius Torres Freire - Folha de .Paulo

As praias e seus hotéis estavam lotados, as estradas para o litoral, entupidas, e comer um sanduíche exigia uma hora de fila. "Crise? Que crise?"

Histórias e fotos dos congestionamentos dos feriados fizeram sucesso em blogs e redes insociáveis na virada do ano. "Formadores de opinião" adeptos de Dilma Rousseff faziam troça de "pessimildos". Logo apareciam os críticos, e passava-se ao debate: "coxinha", "fascista", "mortadela", "petralha" e nenhuma ordem nas razões.

Como é comum nesse ambiente, virtual e realíssimo, os que comungavam da mesma opinião se congratulavam pela esperteza esotérica, pelo conhecimento exclusivo da realidade e pela imunidade contra o "derrotismo" do "golpismo midiático" —ou pela indiferença à estatística, para não dizer a sofrimentos.

Hotel de praia lotado é um bom indicador? Aliás, estava lotado?

Ainda não há estatísticas gerais da ocupação dos hotéis no final do ano. Há evidências anedóticas (parciais, casos) de que os negócios não foram mal e de empresários do ramo algo contentes.

Até outubro, o negócio parecia em baixa. A taxa de ocupação então caía 6,8% no ano, segundo os dados mais recentes disponíveis da parceria do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil com o Senac de São Paulo. A receita por apartamento diminuía 10,4%. Em 2014, a receita já subira abaixo da inflação (ou seja, diminuiu, em termos reais). Há alguma crise na hotelaria.

Pode ser que o final de ano tenha sido melhor. É possível, mas ainda não precisamente provável, que brasileiros tenham substituído viagens ao exterior pelo turismo doméstico. Acontece em vários negócios quando há "alta do dólar". Em crises menos bicudas, é assim que começam recuperações econômicas. Em vez de comprar lá fora, voltamos a comprar "produto nacional", de hotel a roupa, passando por insumo industrial.

As despesas com viagens ao exterior, medidas em dólar, começaram a cair em fevereiro. Em reais, passaram a despencar lá por agosto, em média quase 20% em relação a 2014.

Em crises costuma haver mudança de padrões de consumo (os preços se alteram uns em relação aos outros; a perda de renda eleva a procura por produtos inferiores etc.). Difícil julgar o que se passa considerando apenas um ramo de negócio. Mas é um tanto ridículo argumentar essas quase obviedades com quem faz "disputa política", a expressão repulsiva que define o uso de truques para justificar interesses da política politiqueira mais baixa, da situação à oposição.

O fato geral é que o investimento em expansão da economia cai desde 2013. Até outubro de 2015, as vendas do varejo caíam 3,6%. O consumo de eletricidade, mais de 2%, raro. O rendimento médio nas metrópoles caía 8,8% até novembro, o número de pessoas empregadas era 3,7% menor que em 2014.

Até setembro, quem não faz troça da desgraça poderia ficar um pouco aliviado com o fato de que, na média do Brasil, nem a renda nem o número de empregados havia caído —sinal de que o interior ainda resistia, talvez por causa de benefícios sociais. Mas Estados e cidades vão ficando sem dinheiro para ataduras ou salários. Esses são apenas sintomas. A doença, embora curável, é muito pior.

Justiça em Foco : Governadores vão driblando e escapando da cassação
Enviado por alexandre em 05/01/2016 11:33:11

Governadores vão driblando e escapando da cassação

Postado por Magno Martins

A tramitação dos processos que pedem a cassação de governadores eleitos em 2014 tem sido protelada por manobras judiciais e questionamentos das defesas.

Dos 13 gestores que são alvo de ações, apenas três foram julgados pelos tribunais regionais eleitorais. Outros dez nem sequer foram julgados em primeira instância.

A lista inclui Fernando Pimentel (PT-MG), Beto Richa (PSDB-PR) e Marconi Perillo (PSDB-GO).

Ainda respondem a ações eleitorais os gestores de Ceará, Piauí, Paraíba, Amazonas, Pará, Amapá e Mato Grosso do Sul. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Justiça em Foco : Janot reforça Lava jato
Enviado por alexandre em 05/01/2016 11:32:29

Janot reforça Lava jato



A operação “lava jato” vem ganhando reforços.

No início de dezembro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deu uma clara indicação do que terá pela frente:

reforçou o grupo de trabalho encarregado das investigações sobre deputados, senadores e ministros com mais quatro investigadores e criou um grupo especial com cinco subprocuradores para atuar com exclusividade nos recursos da "lava jato" no Superior Tribunal de Justiça. As informações são do jornal O Globo.

Mais Notícias : A culpa é dos outros
Enviado por alexandre em 05/01/2016 11:31:46

A culpa é dos outros

Postado por Magno Martins

Hélio Schwartsman - Folha de S.Paulo

"Para analistas, crise política pode alcançar 2018"; "Crise leva famílias de classe média de volta às camadas de menor renda"; "Crise afeta folia e cidades da região cancelam Carnaval"; "Crise desfaz planos de vida e de carreira". Essas são manchetes recentes de jornais que recolhi meio a esmo no Google.

O quadro não é animador, mas será que já devemos desfazer nossos planos de vida? Seres humanos não somos os melhores analistas de risco. Nossos vieses cognitivos fazem com que sejamos incorrigivelmente otimistas em relação a nós mesmos –93% dos americanos se julgam motoristas mais hábeis que a mediana– e verdadeiras aves de mau agouro no que concerne a situações sobre as quais não temos controle, como se depreende das manchetes acima.

O arranjo é estranho, mas faz sentido evolutivo. A autoconfiança, mesmo desmedida, pode ajudar nas atividades em que o desempenho individual afeta diretamente o resultado. Já o pessimismo com o que não depende de nós faz com que nos preparemos para o pior, o que também pode ser útil para a sobrevivência.

Se a análise é correta e esses vieses estão em plena operação, é grande a chance de os governantes estarem diminuindo o tamanho da crise e nós, cidadãos comuns, o magnificando.

No que diz respeito aos dirigentes, acredito que seja este o caso, como se conclui da leitura do artigo de Dilma Rousseff publicado na Folha e da entrevista que o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, deu ao jornal. Ambos ainda parecem viver num mundo à parte, no qual os principais responsáveis pela crise são a queda das commodities, a desaceleração da China e, é claro, a oposição, que teima em não aceitar o resultado das urnas.

Quanto aos cidadãos comuns, é bem possível que estejamos exagerando nas expectativas negativas, mas, ao fazê-lo, apenas distorcemos um pouco o mundo real, sem nos transportar para a dimensão paralela para a qual o governo foi abduzido.



Madame não liga, nós não ligamos

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Exceção dos que se encontram na Europa e nos Estados Unidos, que não são poucos, deputados e senadores dedicam o mês de recesso parlamentar nos Estados, para sondar suas bases. Pretendem retornar a Brasília em fevereiro afinados com o pensamento de seus eleitores a respeito de questões fundamentais.

Primeiro, sobre o impeachment da presidente Dilma. Em dezembro, no Congresso, arrefeceu a tendência favorável ao seu afastamento. Fosse realizada hoje entre os deputados e dificilmente a votação alcançaria número suficiente para a posse de Michel Temer. Não que a popularidade de Madame se tenha recuperado, mas aquele sentimento de rejeição não progrediu. As ruas permaneceram insossas, amorfas e inodoras, na medida em que a presidente também colaborou, mantendo-se reclusa. Nem o tradicional pronunciamento de fim de ano pelo rádio e a televisão ela arriscou, limitando-se a um recado eletrônico que ninguém leu. Sendo assim, caso não se registre algum inusitado ou uma escorregadela de sua parte, chegamos à situação em que Dilma não liga para o povo e o povo não quer saber dela. Assim, e por enquanto, o impeachment saiu de pauta. Mais atraente está o Carnaval.

Escafedeu-se até o personagem mais criticado nos últimos tempos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Dia desses ousou comparecer a um restaurante de luxo, no Rio, e sequer foi reconhecido, quanto mais vaiado. Renan Calheiros, candidato à vaga, parece haver-se refugiado na praia, em Maceió. Os Meretíssimos, no Supremo Tribunal Federal, deram-se folga por todo o mês de janeiro, quando não cuidarão da vida de Cunha, Renan ou da própria Dilma.

Em suma, o ano se inicia sem surpresas, à espera de que as instituições comecem a funcionar, mas sem muito empenho por parte delas. Melhor assim.


Ciro: se Dilma cair, ninguém conseguirá governar

Postado por Magno Martins

O ex-ministro Ciro Gomes voltou a criticar quem defende o impeachment, defendendo a permanência da presidente Dilma Rousseff, que foi eleita democraticamente em 2014. Para ele, se Dilma for derrubada, quem entrar no seu lugar não vai conseguir governar "como ocorreu no México e na Venezuela", países com o povo dividido. Em outras ocasiões, Ciro já assegurou que se o vice-presidente, Michel Temer, assumir o lugar de Dilma, pedirá o impedimento do peemedebista, uma vez que ele também assinou decretos de pedalada fiscal como interino da Presidência da República.

Em entrevista ao jornalista Paulo Markung, do programa "São Paulo, Brasil", da TV Câmara da capital paulista, Ciro Gomes diz que ser de direita no Brasil não é crime, "crime é ser golpista".

O ex-governador do Ceará também opina que "a violência política é algo odiento", ao criticar casos de agressão motivados por política no País. Ele citou uma senhora que foi para a rua, convocada pelos que querem tirar Dilma do governo, com um cartaz lamentando o fato de a presidente não ter sido morta sob tortura no DOI-CODI. "Senhorinha, não é por aí, a violência política e algo odiento!", ressaltou Ciro.

Em defesa do parlamentarismo, Ciro Gomes diz que o presidencialismo "é um desastre". O problema, segundo ele, é que a responsabilidade pelo Estado, pela saúde do Estado, é do presidente da República, "mas a vontade institucional está no Congresso". E isto se complica quando "você bota um picareta como Eduardo Cunha" à frente da Câmara dos Deputados. "Só o poder controla o poder e o poder total, corrompe totalmente", afirma.

Confira aqui a íntegra da entrevista.

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