Mais Notícias : A contagem regressiva de Temer
Enviado por alexandre em 24/05/2016 08:32:28

A contagem regressiva de Temer

Postado por Magno Martins

Ricardo Noblat

Menos mal que Temer tenha sido rápido no gatilho ao demitir o ministro Romero Jucá (PMDB-RR), do Planejamento, envolvido numa trama para deter o avanço da Lava-Jato.

Foi mais rápido do que Itamar Franco, o vice que sucedeu Fernando Collor na presidência da República, e que introduziu por aqui o fuzilamento relâmpago de auxiliares suspeitos.

Nem por isso, Temer escapará do desgaste de ter feito ministro um político de extensa folha corrida, investigado em seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal.

Em 2005, no primeiro governo Lula, Jucá foi ministro da Previdência. Acabou abatido por denúncias de corrupção. Ficou apenas três meses no cargo. Desta vez, nem 13 dias.

O legalista Temer sabe que investigado não quer dizer culpado. Mas o experiente político Temer sabe também que o investigado alvo de muitas investigações pode tornar-se uma companhia incômoda.

Foi o que aconteceu com Jucá. Era uma bola cantada. É o que poderá acontecer com outros ministros enrolados com a Lava-Jato. Não vale a desculpa de que eles foram indicados por seus partidos.

Por igual motivo, não vale a desculpa de que quase 300 deputados, obedientes a Eduardo Cunha (PMDB-RJ) indicaram para líder do governo na Câmara um colega acusado até de assassinato.

Que capital político Temer pensa que tem para dar-se ao luxo de não ser cuidadoso? A quem ele imagina dever sua ascensão à vaga de Dilma? Somente aos seus amigos do Congresso?

Ele deve, primeiro, a Dilma, e aos graves erros cometidos por ela, Lula e o PT. E, segundo, à maioria dos brasileiros que apoiaram o impeachment apesar de não confiarem nele, Temer.

Sem apoio no Congresso não se governa. Mas contra as ruas, ou indiferente a elas, está cada vez mais difícil governar. Elas não querem Dilma de volta. Mas não querem Temer necessariamente.

O governo provisório dele, repleto de cargos ainda por preencher, mal começou, e começou mal. Arrisca-se a passar em pouco tempo à condição de governo mínimo.

Em breve, a herança maldita legada por Dilma causará mais desconforto a Temer do que a Dilma e ao PT. Dele serão cobradas soluções para os problemas que afundaram o país e seus habitantes.

Dilma voltará a Porto Alegre, de onde não deveria ter saído. Lula e o PT não irão para a oposição porque já estão nela. Lula e o PT ainda poderão ter futuro, certamente modesto.

O futuro de Temer será ou não construído por ele em um prazo curto de poucos meses ou de poucas semanas. A contagem regressiva começou.

Mais Notícias : Sob protestos, Serra faz Macri grande sócio de Temer
Enviado por alexandre em 24/05/2016 08:31:49

Sob protestos, Serra faz Macri grande sócio de Temer

Postado por Magno Martins

Serra se reúne com presidente da Argentina, o único na região que dá respaldo ao processo brasileiro

O Globo - Federico Rivas Molina e Carlos E. Cué

Apenas duas semanas depois de assumir como ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra inaugurou sua agenda internacional com uma breve visita à Argentina, seu principal parceiro no Mercosul. Serra pediu ao presidente Mauricio Macri para ratificar seu apoio a Michel Temer, no poder após a suspensão por seis meses da presidenta Dilma Rousseff, submetida a um processo de impeachment no Congresso.

A Argentina foi o primeiro país a apoiar Temer há pouco mais de duas semanas, quando o Governo interino se esforçava para obter legitimidade internacional. “O Governo argentino afirma que respeita o processo institucional que está acontecendo” no Brasil, assegurou então o governo de Macri, enquanto Dilma falava de “golpe” e outros presidentes como Evo Morales e Nicolas Maduro apoiavam essa acusação.

Agora, a ministra de Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra, afirmou que seu Governo seguiu passo a passo o processo de impeachment contra Dilma Rousseff e viu “que nas formalidades não existe nenhum motivo para dizer que o processo não foi legal”. “Não cabe à Argentina legitimar o que decidiu o Senado” do Brasil, disse a ministra.

Leia na íntegra: Sob protestos, Serra viaja à Argentina para fazer de Macri o grande sócio de Temer

Mais Notícias : Após gravação, Sarney e Renan sofrem de "mimfobia"
Enviado por alexandre em 24/05/2016 08:31:13

Após gravação, Sarney e Renan sofrem de "mimfobia"

Postado por Magno Martins

Blog do Josias de Souza

A notícia de que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado negocia com o Ministério Público Federal um acordo de delação premiada fez nascer em Renan Calheiros e José Sarney, os dois principais caciques do PMDB, um novo tipo de medo. Ambos passaram a sofrer de “mimfobia”. Têm medo de si mesmos.

A exemplo do que sucedeu com Romero Jucá, o correligionário Machado gravou com um aparelho de celular conversas que manteve com Renan e Sarney. Os dois entregam-se a um exercício de memória para recordar o que disseram. O medo das próprias palavras os segue como uma sombra. Às vezes se confunde com ela.

Mais Notícias : Jucá não volta mais
Enviado por alexandre em 24/05/2016 08:30:15

Jucá não volta mais

A situação do ministro Romero Jucá é insustentável. Para não constranger nem atrapalhar o presidente Michel Temer, ele se antecipou e saiu de licença, mas não existe licença ministerial. Ou é ministro ou não, Jucá quer criar um meio termo que não existe. A sua queda, o primeiro de uma penca de sete ministros citados ou denunciados na operação Lava Jato, é a crônica de uma saída antecipada. Custo acreditar que Temer não tinha conhecimento das implicações do auxiliar no esquema da Petrobras.

Tanto tinha que numa entrevista à Globo News, quando provocado sobre as denúncias que pesavam contra Jucá, afirmou confiar na versão dele de que o dinheiro doado por empresas envolvidas no desvio fenomenal da Petrobras tinha sido devidamente registrado, estando na prestação de contas da sua campanha à justiça eleitoral. Temer confiou e arriscou como está arriscando com Henrique Eduardo Alves e mais cinco ministros citados na Lava Jato.

Jucá era tudo que o PT queria neste início de Governo Temer, para instalar um clima tenso e de instabilidade. Mas o presidente tem como se livrar do problema. Basta afastá-lo sumariamente e definitivamente do cargo. Não pode cometer o pecado de Lula e Dilma, que passavam a mão na cabeça de ministros envolvidos em todo tipo de gatunagem, deixando o Governo sangrar. Quando agia, já era tarde, o mal já havia se espalhado provocando danos irreparáveis.

O PT já quer fazer de Jucá o Delcídio do Governo Temer, mas os casos são bem diferentes. Então líder do Governo no Senado, Delcídio do Amaral tentou obstruir o andamento das investigações da Lava Jato facilitando a fuga do País de um investigado, sendo preso em flagrante. Jucá fala em postergar, crime também grave, mas nem de longe algo que possa parecer com o crime tipificado por Delcídio.

Desenvolto no Congresso, Jucá vinha ajudando Temer na interlocução política com a Câmara e o Senado para aprovar esta semana a meta fiscal do Governo e em seguida as medidas necessárias ao ajuste fiscal, que passam também pela reforma da Previdência. Até o momento, Temer tem acertado na economia, montando um time gabaritado, de altíssimo nível, mas seus pecados na política continuam um atrás do outro e podem ser fatais.

GOVERNO TEMERÁRIO– O presidente interino Michel Temer erra também nos recuos dados. Ao desistir da fusão do Ministério da Cultura ao de Educação se rendeu às pressões de uma elite intelectual que não quer largar o osso de patrocínios da Lei Roanet, de artistas que tinham apaniguados na estrutura com supersalários. Abriu, consequentemente, um precedente. Pode ser interpretado como o chefe que se vence no grito. Se hoje foram os artistas, amanhã poderão ser, como exemplo, os negros brigando pela volta do Ministério da Igualdade Racial.

Na Chesf, decisão de Temer– Os ministérios não foram distribuídos com autonomia total dada aos escolhidos no critério adotado pelo presidente Michel Temer (PMDB). Em Minas e Energia, por exemplo, o pernambucano Fernando Bezerra Coelho Filho não vai tirar do bolso do seu colete o presidente da Chesf. A escolha será feita por indicação política, passando pelo crivo de Temer e da equipe econômica, o que ainda não tem data decidida, podendo ficar após a aprovação das medidas econômicas enviadas ao Governo.

Na jaula dos leões- Auxiliares do presidente em exercício Michel Temer afirmam que a licença anunciada por Romero Jucá foi uma saída honrosa encontrada para ministro do Planejamento. Mas, segundo os mesmos interlocutores de presidente em exercício, Jucá não vai voltar ao Governo. A partir de agora, o Planalto já procura nomes para ocupar o comando do Ministério do Planejamento. "O desgaste provocado com as gravações de Jucá deixaram a situação insustentável. Se ele ficar no Governo, passa a comprometer a própria imagem de Temer", disse um auxiliar do presidente em exercício.

Tensão– A revelação de uma conversa do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com Romero Jucá, passou a gerar um clima de apreensão em Brasília. Caciques do PMDB, e até mesmo do PSDB, avaliam que podem ter sido gravados por Machado para que ele negociasse um acordo de delação premiada junto à Procuradoria Geral da República. Dentro da Lava Jato, não seria o primeiro caso de gravações pessoais. Isso aconteceu quando Bernardo Cerveró gravou o agora senador cassado Delcídio do Amaral em um diálogo que levou o ex-petista à prisão; e quando um assessor de Delcídio gravou o então ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Machado era próximo da cúpula do PMDB no Senado, inclusive do presidente da Casa, Renan Calheiros (AL).

Ordem é afastamento – O ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu que investigados pela Operação Lava Jato devem deixar o governo interino Michel Temer. Afirmação de Jungmann foi feita após a divulgação do áudio onde o ministro do Planejamento Romero Jucá sugere a criação de um pacto para frear as investigações. "Ninguém neste País pode parar a Lava Jato", disse o ministro. Na entrevista, Jungmann disse que o assunto foi alvo de discussões na primeira reunião ministerial do Governo. "O presidente disse desde o início: Quem de fato cometeu desvios ou qualquer tipo de ilícito eu pedirei o desligamento. Mandou recado pra todo mundo. Essa questão deve estar sendo resolvida pelo presidente Temer o mais rápido possível".

CURTAS

AINDA GOLPE– Membro do grupo de parlamentares do Mercosul (Parlasul), o senador Humberto Costa (PT) denunciou, ontem, em reunião realizada em Montevidéu com a presença de deputados e senadores de todos os países que compõem o bloco, o que chamou de “golpe" contra a democracia que foi aplicado no Brasil "por deputados e senadores oposicionistas que rasgaram a Constituição, em uma conspiração urdida pela elite econômica e pelos grandes grupos de mídia do País”.

SEM QUORUM- Por falta de quórum, a Comissão Mista do Orçamento não iniciou, como previsto, a votação, ontem, da proposta de revisão da meta fiscal para 2016, que prevê um déficit das contas públicas de até R$ 170,5 bilhões. A expectativa é que o texto vá direto para o plenário do Congresso. O presidente da CMO, deputado Arthur Lira (PP-AL), abriu a sessão por volta das 18h20 e logo depois encerrou sob o argumento de que não havia número mínimo de senadores presentes para a deliberação.

Perguntar não ofende: Vem aumento de impostos nas medidas anunciadas hoje pela equipe econômica de Temer?

Política : MICAOURO
Enviado por alexandre em 23/05/2016 23:46:53


Prefeitura de Ouro Preto cancela festa de aniversário da cidade e Micaouro

Em atitude coerente e frente ao atual cenário econômico do país a Prefeitura de Ouro Preto do Oeste cancela a edição 2016 do “Micaouro”, evento festivo pelo aniversário de emancipação do município que ocorre no dia 16 de junho. O prefeito Alex Testoni (PSD) anunciou que os valores que seriam investidos na festa, serão redirecionados totalmente para o Hospital Municipal.

Um dos fatores elencados pelo prefeito Alex Testoni, foi a drástica redução no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), recurso do Governo Federal, o que exige que o município adote medidas de manutenção e responsabilidade com a saúde financeira do município.

“Nós sabemos que o evento vai fazer falta para algumas pessoas e podem gerar reclamações, mas, precisamos fazer o que é melhor para a maioria da população. E acreditamos que com isso, Ouro Preto do Oeste sairá ganhando. Sei que sofreremos criticas mais prefiro investir na melhoria da cidade a gastar esse montante que seria investido em uma ou duas noites de festa” disse Alex bastante seguro da sua decisão.

Prudente o prefeito Alex, disse que quer entregar a prefeitura ao seu sucessor com as contas em dia bem diferente de quando assumiu o Poder Executivo municipal em janeiro de 2009. O alcaide mais uma vez deixou registrado que sua vida política como homem público termina no dia 31 de dezembro deste ano e após volta a gerenciar seus empreendimentos. “Quero deixar a prefeitura com condições administrável para quem for eleito prefeito e para tanto determinei a minha equipe de trabalho responsabilidade com a coisa pública, fato que faço desde que assumi a municipalidade”, asseverou o prefeito.

Fonte: Alexandre Araujo/ouropretoonline.com

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