Regionais : Polícia diz que candidato forjou seu desaparecimento
Enviado por alexandre em 29/09/2016 09:44:42

Polícia diz que candidato forjou seu desaparecimento

Do G1 Pernambuco

A Polícia Civil informou, na tarde desta quarta-feira (28), que o desaparecimento do candidato a vereador Márcio Rogério Araújo de Fontes (PSDB) na cidade de Vicência, na Zona da Mata de Pernambuco, foi uma farsa criada pelo próprio político. Ele reapareceu em Itambé, nesta madrugada. A fraude do desaparecimento foi confessada durante depoimento aos delegados responsáveis pelo caso.

Ainda de acordo com a polícia, o candidato afirmou ter ido a uma praia na Paraíba, onde teria permanecido devido ao medo de represálias que viria recebendo. A Polícia Civil, no entanto, não confirma se as ameaças ao homem realmente aconteceram. Após a ouvida, o candidato passou por exame traumatológico no Hospital da Cidade e, durante o procedimento, foram comprovados pequenos arranhões provocados por ele mesmo, segundo os investigadores.

Apesar de ter instaurado um inquérito para investigar o desaparecimento, a Polícia Civil deve indicar o candidato por falsa comunicação de crime após a conclusão do inquérito. Depois dos exames, Fontes foi liberado. O G1 tentou, mas não conseguiu contato com o candidato.

O caso
O candidato a vereador Márcio Rogério Araújo de Fontes (PSDB) desapareceu na segunda-feira (26) e reapareceu na madrugada desta quarta (28). O político alegou para a PM que foi deixado às margens da PE-75 e teria caminhando até um posto de gasolina em Itambé, na Mata Norte do estado, onde pediu ajuda, por volta das 2h30. Os funcionários acionaram a polícia. De lá, ele foi encaminhado para a Delegacia de Nazaré da Mata.

Mais Notícias : Ministro imprudente
Enviado por alexandre em 29/09/2016 09:43:08

Ministro imprudente
Postado por Magno Martins

O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, não tem mais condições de permanecer no cargo.

É a opinião do jornal O Estado de S. Paulo, que questiona em editorial se um dia o titular da pasta teve condição de fazer o trabalho.

“Seu despreparo para tão importante função já estava claro havia algum tempo, mas o episódio em que ele antecipou a realização de operações da Polícia Federal (PF) no âmbito da Lava Jato, justamente na véspera da prisão do ex-ministro petista Antonio Palocci, teria de servir como gota d’água para sua dispensa, em razão de tão gritante imprudência”, disse o jornal.

Falta o torpedo final
Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Cada vez que a Operação Lava Jato manda prender um dos marechais do PT, quantos companheiros desistem e se desligam da legenda, formal ou informalmente? Milhares ou milhões?

A degola de Antônio Palocci constitui-se numa explosão de profundas consequências para o partido, menos porque o ex-ministro será condenado à prisão por longo período, mais porque, depois dele, só resta mesmo disparar o torpedo final sobre o Lula. Nessa hora, estará acabado o PT.

Esse golpe de graça ou petardo definitivo, porém, exige tornar o ex-presidente inelegível por via judicial.

Por enquanto, a sobrevivência do PT liga-se à sorte do Lula. Procuradores, Polícia Federal, Ministério Público e Receita atuam para levar o combate às últimas consequências, ou seja, ao afastamento do Lula da vida política. É o embate derradeiro, ainda de resultado inconcluso.

Afinal, as acusações contra o primeiro-companheiro, por enquanto costeando o alambrado, restringem-se a um apartamento triplex cuja propriedade ele nega, e ao armazenamento de presentes recebidos durante seus dois mandatos na presidência da República. Crimes, é claro, mas nada parecido com os praticados por Antônio Palocci, orçados em mais de uma centena de milhões carreados para seu bolso. Daí para trás, até chegar a José Dirceu, há munição capaz de implodir o Partido dos Trabalhadores, desde que disparado o último torpedo para atingir o Lula.

Os petistas aferram-se à possibilidade de blindar seu chefe maior para levá-lo até a próxima sucessão presidencial. Difícil é, mas impossível, não será.

Perseguição, não


Carlos Brickmann

Uma pesada campanha, nas redes sociais e em correspondência enviada diretamente à emissora, exige que a Record demita o jornalista Paulo Henrique Amorim, apresentador do Domingo Espetacular, vice-líder de audiência aos domingos. Motivo: em seu blog na Internet, Conversa Afiada, Paulo Henrique defendeu a presidente Dilma Rousseff (e, antes dela, o presidente Lula) com todas as sua forças; e abriu fogo contra quem quer que fosse da oposição aos Governos petistas.

Enfoque unilateral? Sim, e muitas vezes injusto, Mas persegui-lo por isso é antidemocrático e não pode ser aceito. Quem não quiser ler as opiniões de Paulo Henrique Amorim pode perfeitamente evitar seu blog. Quem quiser levar o protesto mais longe não é obrigado a assistir ao Domingo Espetacular, nem a ouvir Chico Buarque, nem a ler Marilena Chauí ou Maria da Conceição Tavares, mas é obrigado a aceitar que outras pessoas tenham outras opiniões.


Fumaça


Criado com festa pelo Governo federal há quatro meses, o comitê de coordenação e controle das fronteiras ainda não mostrou trabalho.

Há uma expectativa para que algo concreto saia dia 3 de outubro.

É quando o presidente paraguaio, Horácio Cartes, vai receber o presidente Michel Temer e comitiva ministerial. Caso nada seja anunciado, será apenas jantar festivo.

Vale lembrar que Cartes é dono da Tabesa, a maior fabricante de cigarros em seu país. Muitos dos produtos são contrabandeados para o Brasil sem pagar impostos. (Leandro Mazzini - Coluna Esplanada)


Medo eleitoral: o fantasma da Previdência


Leandro Mazzini

o governo Temer, venceu o argumento dos que defendiam adiar o envio da reforma da Previdência ao Congresso. Motivo: é um tema que tem desgastado candidatos a prefeito que são ligados ao governo.

O maior exemplo é a queda nas pesquisas da senadora Marta Suplicy, que é candidata do PMDB à Prefeitura de São Paulo.

O governo vai usar a desculpa de que precisa discutir o tema com a sua base parlamentar e as centrais sindicais. Mas pesou mesmo o medo do desgaste eleitoral, e a proposta só deverá ser remetida ao Congresso no após o segundo turno das eleições municipais.

Mais Notícias : Medo eleitoral: o fantasma da Previdência
Enviado por alexandre em 29/09/2016 09:38:30

Medo eleitoral: o fantasma da Previdência
Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini

o governo Temer, venceu o argumento dos que defendiam adiar o envio da reforma da Previdência ao Congresso. Motivo: é um tema que tem desgastado candidatos a prefeito que são ligados ao governo.

O maior exemplo é a queda nas pesquisas da senadora Marta Suplicy, que é candidata do PMDB à Prefeitura de São Paulo.

O governo vai usar a desculpa de que precisa discutir o tema com a sua base parlamentar e as centrais sindicais. Mas pesou mesmo o medo do desgaste eleitoral, e a proposta só deverá ser remetida ao Congresso no após o segundo turno das eleições municipais.

Mais Notícias : Aliados, PMDB e PSDB medem forças no domingo
Enviado por alexandre em 29/09/2016 09:37:36

Aliados, PMDB e PSDB medem forças no domingo
Postado por Magno Martins

Ilimar Franco - O Globo

O partido do presidente Michel Temer, o PMDB, terá como grande adversário no domingo, o seu principal aliado, o PSDB.

Em 2008, o PSDB foi o segundo mais votado (5,6 milhões de votos). Só perdeu para o PT (6,9 milhões). Agora, será uma barbada para os tucanos. O PT está fora do jogo e o PMDB parte da rabeira (fez 1,9 milhões).

Os tucanos, com as prováveis vitórias em São Paulo e Belo Horizonte, também devem sair do pleito governando o maior número de habitantes do país. Em 2008, esta posição coube à estrela cadente, o PT (37,1 milhões). Os tucanos governaram, nesses quatro anos, para 25,1 milhões de brasileiros. O PMDB governa para 30,6 milhões, mas está a caminho de sofrer um duro revés se for confirmada sua derrota no Rio.

PMDB e PSDB também vão disputar a condição de o partido mais enraizado do país. O critério está associado à eleição do maior número de prefeitos. O argumento tem sido usado ao longo de décadas pelos peemedebistas. No domingo, está correlação de forças também pode se inverter. equação pode se inverter. O PMDB governa 1.024 prefeituras e o PSDB, 702.

O pleito de domingo também permitirá que se faça um teste, para as eleições presidenciais e estaduais de 2018, nas perspectivas do PT, do PSB, do PDT e do PSD.

Mais Notícias : O grande ausente
Enviado por alexandre em 29/09/2016 09:36:30

O grande ausente
Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Há algo em comum nas duas eleições mais importantes do ano. Com medo de perder votos, os candidatos do PMDB no Rio e em São Paulo decidiram esconder Michel Temer de suas campanhas. Ninguém quer aparecer ao lado do presidente, que passou a ser visto como um espantalho de eleitores.

Na disputa carioca, Pedro Paulo tenta ignorar a existência de Temer. Apesar de contar com o maior tempo de propaganda, o peemedebista não exibiu nenhuma imagem do correligionário. Nos debates, ele tem sido chamado de "golpista" —o deputado era aliado do PT, mas votou a favor do impeachment na Câmara.

A omissão de Temer provoca mais estranhamento porque três ex-presidentes participam ativamente da campanha no Rio. Fernando Henrique Cardoso pede votos na TV para o candidato do PSDB, Carlos Roberto Osório. Nos últimos dias, Lula e Dilma Rousseff subiram no palanque de Jandira Feghali, do PC do B.

Temer também é o grande ausente na eleição de São Paulo, onde votará no domingo. Marta Suplicy tem se esforçado para evitar a associação com o aliado. Mesmo assim, seu comitê atribui a queda recente nas pesquisas à impopularidade dele. O fantasma de retirada de direitos dos mais pobres, representado pelas reformas trabalhista e previdenciária, passou a assombrar a senadora.

A rejeição ao presidente se transformou na principal esperança de Fernando Haddad para ultrapassar Marta e voltar a sonhar com a ida ao segundo turno.Em ato na noite de terça (27), o petista iniciou o discurso com a palavra "Primeiramente". A plateia entendeu a deixa e respondeu com um sonoro "Fora Temer".

Na semana decisiva, o tucano João Doria exibiu o apoio de FHC no horário eleitoral. Lula ainda não apareceu no programa petista, mas participou de duas atividades públicas com Haddad. O prefeito só evitou aparecer com Dilma —afinal, a capital paulista concentrou as maiores manifestações a favor do impeachment

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