Justiça : A CHAVE
Enviado por alexandre em 12/01/2017 15:38:43


Lei de drogas superlotou presídios, aponta Human Rights Watch, entidade internacional

Entidade classifica situação dos presídios no Brasil como de

A chave para se resolver a crise do sistema prisional brasileiro é combater a superlotação, avalia a Human Rights Watch (HRW), que divulgou nesta quinta-feira, 12, seu Relatório Mundial 2017. O trabalho analisa práticas na área de direitos humanos em cerca de 90 países. A entidade classifica a situação dos presídios no Brasil como de "absoluto desastre" e aponta como fator para o aumento de 85% na população carcerária de 2004 a 2014 - chegando a mais de 622.200 pessoas, 67% a mais do que a capacidade das unidades - a lei de drogas de 2006, que aumentou penas para traficantes.

"O Brasil não vai conseguir construir presídios suficientes. A solução passa pelo sistema judiciário", afirmou o pesquisador da HRW César Muñoz, que esteve nas penitenciárias do Complexo de Curado, em Pernambuco, onde os motins são constantes (o último foi registrado nesta quarta-feira, 11), e de Pedrinhas, no Maranhão, onde mais de 60 presos foram mortos entre 2013 e 2014. "Entrar num presídio no Brasil é uma volta no tempo, quase à Idade Média. São celas escuras, sem ventilação, absolutamente insalubres, especialmente para os presos que estão no 'seguro'."

A expansão para todo o País das audiências de custódia, que aceleram as decisões judiciais para presos em flagrante, garantindo o direito ao réu de ser vista por um juiz, é citada como uma das saídas para diminuir a superlotação. Segundo a HRW, em todos os países da América Latina esse direito é respeitado integralmente, à exceção do Brasil e de Cuba.

O relatório dá destaque negativo ao Brasil também por conta do grande número de execuções praticadas por policiais. A HRW destaca que as execuções extrajudiciais abastecem o ciclo da violência em áreas que já têm altos índices de criminalidade e fazem elevar o risco de vida dos policiais. Cita que, em 2015, 393 policiais foram assassinados no Brasil. No mesmo ano, eles mataram 3.345 pessoas, o que representa um crescimento de 6% nos números de 2014 e de 52% na comparação com 2013 - os dados foram creditados à ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Fundada em 1978, a HRW é uma respeitada ONG internacional com sede em Nova York. Seus relatórios apontam violações aos direitos do homem como forma de chamar a atenção da comunidade global para esses abusos e pressionar governos a combatê-los.

Um sangrento confronto entre facções no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, deixou 56 mortos entre a tarde de 1º de janeiro e a manhã do dia 2. A rebelião, que durou 17 horas, acabou com detentos esquartejados e decapitados no segundo maior massacre registrado em presídios no Brasil - em 1992, 111 morreram no Carandiru, em São Paulo. Treze funcionários e 70 presos foram feitos reféns e 184 homens conseguiram fugir. Outros quatro presos foram mortos no Instituto Penal Antonio Trindade (Ipat), também em Manaus. Segundo o governo do Amazonas, o ataque foi coordenado pela facção Família do Norte (FDN) para eliminar integrantes do grupo rival, o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Cinco dias depois, o PCC iniciou sua vingança e matou 31 detentos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC), em Boa Vista, Roraima. A maioria das vítimas foi esquartejada, decapitada ou teve o coração arrancado, método usado pelo PCC em conflitos entre facções. Com 1.475 detentos, a PAMC é reduto do PCC, que está em guerra contra a facção carioca Comando Vermelho (CV) e seus aliados da FDN. Roraima tem 2.621 presos - 900 dos quais pertenceriam a facções, a maioria do PCC. No total, 27 facções disputam o controle do crime organizado nos Estados.

A guerra de facções deixou o sistema penitenciário em alerta, os e governadores de Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul pediram ajuda do governo federal com o envio da Força Nacional. Amazonas foi o primeiro Estado a receber. A crise é tamanha que, segundo o Conselho Nacional de Justiça, são necessários R$ 10 bilhões para acabar com déficit prisional no País.

Agência Estado

Regionais : Nossa, nossa! Confira imagens quentes da musa fitness (e popular) Leticia Alonso
Enviado por alexandre em 12/01/2017 15:33:58


Com quase 1,5 milhão de seguidores no Instagram, a gata fitness Leticia Alonso abusa da sensualidade ao posar para fotos mostrando o corpão, que conquistou com muita malhação e esforço.

A loiraça Leticia Alonso faz a alegria dos marmanjos de plantão com cada foto postada em seu Instagram.

E Leticia Alonso não economiza no "sexy appeal". Em seu dia a dia, a gata está sempre abusando de decotes ou com biquínis bem minúsculos.










Regionais : Rota da cocaína peruana atrai facções à Amazônia e gera um lucro bilionário
Enviado por alexandre em 12/01/2017 15:23:59


A atuação das facções criminosas na Amazônia está ligada ao controle do fornecimento da cocaína peruana para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país, um negócio com lucro anual estimado em US$ 4,5 bilhões.

Essas informações constam de relatório do serviço de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, com base em dados fornecidos por secretarias de outros Estados e colhidas pela Polícia Federal nos últimos anos nas fronteiras do Brasil com o Peru e a Colômbia.

Rebelião e morte em Manaus

O documento foi elaborado em resposta à disputa entre as facções criminosas Família do Norte (FDN), aliada do Comando Vermelho (CV), e o Primeiro Comando da Capital (PCC), que deixaram ao menos 64 mortos em presídios de Manaus desde o Ano Novo, muitos deles decapitados.

Para a elaboração, o Amazonas enviou um questionário padrão a todos os Estados das três regiões abastecidas pelas rotas amazônicas, sobretudo a do rio Solimões (com cocaína peruana).

Dos dez Estados que responderam à consulta, sete têm presença do PCC (AC, AL, CE, MA, RO, RR e SE), seis detectaram núcleos do CV (AC, AL, CE, MA, RO e RR) e dois registram a atividade da Família do Norte (AC e RR).

Em diversos Estados, há também facções locais, como o Bonde dos 13 no Acre, os Anjos da Morte no Maranhão e o Comando Classe A no Pará. Dois Estados, Goiás e Rio Grande do Norte, informaram que não há facções criminosas em seus territórios.

O Estado do Amazonas, com seus 3.209 km de fronteira com o Peru e a Colômbia, tem a presença das três facções, sendo a FDN, criada em Manaus, a que mais mobiliza drogas e recursos nessa ampla região. Por outro lado, o PCC controla principalmente a rota que usa o território paraguaio para abastecer o Centro-Sul com cocaína peruana e boliviana.

Em ambos os casos, o destino principal é o mercado brasileiro, segundo o relatório. O Brasil aparece em segundo lugar no ranking entre os países onsumidores de cocaína, atrás apenas dos EUA, de acordo com estudo da ONU publicado em 2015.

 Principal rota do tráfico no Norte (Foto: Editoria de Arte/Folhapress)


O dinheiro envolvido está na casa dos bilhões. Apenas na fronteira com o Peru, onde a PF estima que haja 10 mil hectares de coca plantados, o lucro da atividade estaria em US$ 4,5 bilhões. O cálculo não inclui os lucros gerados com a cocaína colombiana, que entra em menor escala, por falta de informações disponíveis sobre área plantada e produtividade.

"Os resultados obtidos indicam que o Amazonas se configura como o principal corredor do ingresso de cocaína no Brasil, proveniente dos cultivos de coca nas fronteiras Brasil-Peru e Brasil-Colômbia", diz o relatório.

O documento diz que o número atual de policiais militares e civis no Amazonas é insuficiente para enfrentar a intensa atividade do narcotráfico no Amazonas. "Para se manterem em funcionamento, em todo o território estadual, esses órgãos necessitam de, pelo menos, 15 mil policiais militares e 2.670 policiais civis, sendo que, atualmente, existem 8.900 (-40%) policiais militares e 1.905 (-29%) policiais civis", afirma a nota.

"Se não houver uma guinada, estaremos no caminho do México", disse o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes. Delegado da PF de formação, Fontes afirma que a prioridade é melhorar a proteção das fronteiras. "Tem de ter acompanhamento perene. Fiscalização esporádica não funciona."


Facções que agem dentro e fora dos presídios (Foto: Editoria de Arte / Folhapress)


PCC e CV


Estão presentes na maioria dos Estados abastecidos pela rota amazônica

Facções locais

Têm origem no próprio Estado e disputam espaço apenas nessas regiões

Goiás

Há presos que se denominam do PCC, mas não foi apurada ligação com a facção

Rio Grande do Norte

Não cita facções e diz que o percentual de mortes ligadas ao tráfico é de 61%

Pará
PCC e CV ainda não estão definitivamente instalados, segundo o Estado

Folha de S. Paulo

Regionais : Montanha misteriosa leva peregrinos a sexo com desconhecidos em busca de ritual
Enviado por alexandre em 12/01/2017 15:16:48


A BBC do Brasil publicou nessa semana uma ampla reportagem sobre a Gunung Kemukus, uma montanha misteriosa que fica em Java, uma das principais ilhas da Indonésia. No local é permitido que homens e mulheres façam sexo com desconhecidos, sem que isso seja visto como pecado. A reportagem revela que, a cada trinta e cinco dias, muçulmanos lotam a montanha em busca do adultério.

Eles acreditam que a ação, caso realizada com desconhecidos, trará boa sorte. A maioria das pessoas que vão até à montanha são pequenos comerciantes, que sonham em melhorar seus negócios.

Basta a luz do dia ir embora para que os peregrinos acendam suas velas. Eles então pegam esteiras e ficam sentados em volta de árvores consideradas sagradas. Com raízes retorcidas, elas não passam desapercebidas. Além das árvores, há um túmulo que muitos acreditam ser de Pangeran Samodro, um famoso príncipe e sua amante, a rainha Nyai Ontrowulan. A crença local acredita que Nyai era mulher do pai de Pangeran. Os dois teriam sido flagrados fazendo sexo e foram assassinados. Após a morte, ambos foram enterrados no topo da montanha.

Resultado de imagem para Montanha misteriosa leva peregrinos a sexo com desconhecidos

Apesar do príncipe e da rainha terem um final trágico pelo adultério, os peregrinos acreditam que, caso traiam suas mulheres e esposos ali, o que acontecerá será justamente o contrário. Eles creem que a sorte virá, mas para que isso venha mesmo a vingar é necessário trabalho. Durante o período de um ano, o mesmo casal de desconhecido tem que ter sete relações íntimas no mesmo espaço. Por isso, ambos acabam nutrindo um ar de cumplicidade. O casal precisa ter, por exemplo, telefone e endereço um do outro. Caso, por algum motivo, não seja possível continuar as relações, é necessário continuar tudo de novo.
Para os mais velhos, manter esse tipo de relação é mais difícil. A maior parte dos peregrinos que vão até à montanha é formada de homens. Em noite mais lotadas, até oito mil pessoas aparecem no local. Ninguém aceita dar entrevistas para falar da sua crença. O medo é que o esposo ou esposa descubra tudo.

Blastingnews

Regionais : Apresentadora critica samba e ataca índios: 'Vai ter que morrer de malária'
Enviado por alexandre em 12/01/2017 15:10:33


A jornalista Fabélia Oliveira, da Rede Goiás, afiliada da Record no estado, fez um comentário polêmico atacando os índios no programa "Sucesso do Campo", que foi ao ar no último domingo (8). A apresentadora não gostou do samba-enredo da escola carioca Imperatriz Leopoldinense "Xingu, O Clamor que Vem da Floresta", que critica o agronegócio e a usina de Belo Monte.

"Que conhecimento o malandro carioca tem para falar do homem do campo, do índio, da floresta para dizer que está certo ou errado e que alguém pede socorro. Eles falam que a floresta está pedindo socorro, mas não abrem mão da tecnologia. Mas o Xingu está pedindo socorro, por quê? Eles (os índios) querem preservar a cultura e estão corretos, sou a favor disso se o índio for original, agora deixar a deixar a mata reservada para comer de geladeira não é cultura indígena, não. Eu sinto muito. Se ele quer preservar a cultura ele não pode ter acesso à tecnologia que nós temos. Ele não pode comer de geladeira, tomar banho de chuveiro e tomar remédios químicos. Porque há um controle populacional natural. Ele vai ter que morrer de malária, de tétano, do parto. É a natureza. Vai tratar da medicina do pajé, do cacique, que eles tinham. Aí justifica".

Fabélia ainda disse que os índios perderam a sua cultura e que o heroísmo fica por conta do agricultor do campo.

"Já passei em aldeias indígenas que tivemos que pagar o maior pedágio, que era cinco vezes superior ao tradicional e com estradas horríveis, e estava lá o índio de óculos de sol, aparelho nos dentes, antena parabólica e caminhonete. Isso não é heroísmo, heroísmo é o produtor que trabalha sol a sol dia a dia.

Procurada pelo UOL, a Rede Goiás informou que se trata de um programa terceirizado e, portanto, não irá se posicionar oficialmente: "A emissora não vai se posicionar a respeito porque se trata de uma opinião de cunho particular da apresentadora, que apresenta um programa terceirizado na nossa grade. Todas as opiniões expressadas são de responsabilidade dos idealizadores do programa".

Uol

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