Regionais : Ouro Preto: prefeitura proíbe a venda de bebidas alcoólicas e cigarros no camelódromo
Enviado por alexandre em 01/02/2017 09:17:39



Foto: João Luiz R. Lourenço / Gazeta Central

Em cumprimento à Lei Municipal 1.327 de 2008, os fiscais do Departamento de Permissão e Concessão da prefeitura municipal de Ouro Preto do Oeste, atendendo a uma recomendação do Ministério Público do Estado de Rondônia, proibiram a comercialização de bebidas alcoólicas e de produtos derivados do fumo no camelódromo, localizado no centro da cidade.

A ação deu-se nos dias 25 e 26 de janeiro, quando foram realizados termos de visitas em 57 boxes, sendo que seis deles que comercializavam bebidas alcoólicas e derivados de fumo foram notificados a imediatamente suspender a venda. Foi dado um prazo de 24 horas para que fossem retiradas tais mercadorias.

A proibição existe desde março de 2008, quando foi aprovada e sancionada a lei municipal oriunda do Poder Legislativo, de autoria do, na época, vereador Antônio de Souza Pena Filho. Desde então, esta norma não vem sendo posta em prática e, após quase nove anos, o Ministério Público Estadual, através do promotor de justiça Tiago Cadore, recomendou que a Lei 1.327 fosse cumprida.

Após as notificações, a administração do município reuniu-se com alguns dos camelôs e comunicou a existência e a obrigatoriedade do cumprimento da lei.

GAZETA CENTRAL

Regionais : ARR prioriza investimentos no Agronegócio
Enviado por alexandre em 01/02/2017 09:15:44


ARR prioriza investimentos no Agronegócio
38ª Expojipa será realizada de 12 a 16 de julho no Parque de Exposições Hermínio Victorelli
A reunião estratégica da diretoria da Associação Rural de Rondônia (ARR), convocada pelo presidente Sérgio Ferreira com representantes do Banco da Amazônia (Basa), Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, cooperativas de credito como: Sicoob, CredISIS Jicred e Cressol, além de escritórios que elaboram projetos para financiamento e consultoria rural e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural em Ji-Paraná (Emater) foi realizada na Segunda-feira (30) no Parque de Exposições Hermínio Victorelli, a fim de fomentar e gerar negócios durante a 38ª Expojipa – Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Ji-Paraná, realizada entre 12 e 16 de julho.

“Essa é uma das grandes novidades que estamos implementando em 2017, com objetivo de resgatar o credito rural e fortalecer o agronegócio na 38ª Expojipa. Para isso reunimos instituições financeiras, cooperativas de credito e escritórios que fazem projetos para alinharmos uma ação estratégica. O que queremos é trazer novidades na feira, com taxas diferenciadas e com isso gerar um volume ainda maior de negócios”, disse Sérgio Ferreira, presidente da ARR.

Ferreira acrescentou que no ano passado os leilões da Expojipa movimentaram mais de R$ 7 milhões em negócios, com mais de cinco mil animais comercializados no Brasil inteiro.“Nossas expectativas foram superadas no leilão presencial e virtual, mais temos potencial para irmos mais longe, e movimentarmos entre 15 e 20 milhões esse ano”, ressaltou.

Para o proprietário da Proastec, Jander Carlos que presta assistência técnica na elaboração de projetos rurais, o momento é propicio para estreitar as relações com as instituições financeiras, para que durante a feira, os produtores possam adquirir tratores, bovinos, implementos agrícolas e maquinários com juros mais atrativos.

“Uma reunião extremamente importante. Esse ano teremos novas linhas de credito para cada perfil de produtor rural. O banco não tem limitação de credito, o que precisamos é apresentar projetos com viabilidade econômica, seja para aquisição, construção ou investimentos em melhoria genética”, declarou Jander Carlos, engenheira agrônomo da Proastec.

De acordo com o gerente do Banco da Amazônia, Jonas Bassay Ferreira, o Basa disponibilizou para o Norte do País investimentos de R$ 7,9 bilhões, sendo mais de R$ 1 bilhão para o estado de Rondônia. “Sempre geramos um grande volume de negócios na Expojipa, e acreditamos que esse ano não será diferente. Para 2017 o Fundo Constitucional do Norte (FNO) traz uma serie de novidades, entre elas, o FNO com juros de 6.5% ao ano”, declarou.

O gerente Regional da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural em Ji-Paraná (Emater), Deassis Furtado, disse a Emater sempre manteve parceria com a Associação Rural de Rondônia, por entender que a Expojipa fomenta muito o setor produtivo, abrindo espaço para agricultores familiares com exposição de seus produtos e com a participação no concurso leiteiro. Ações sempre coroadas de êxito”, afirmou Deassis.
Para o presidente da ARR, Sérgio Ferreira, reuniões serão mantidas também com representantes de concessionárias e casas agropecuárias. “Nós temos uma enorme capacidade de potencializar a geração de negócios na Expojipa, mais para alcançarmos o resultado que almejamos precisamos do comprometimento de todos os entes que compõem essa cadeia”, garantiu Sérgio Ferreira, presidente da ARR. Destacando, que esse ano a edição do Circuito InterCorte será durante a Expojipa, de 12 a 16 de julho com a participação média de 600 produtores do Estado.

ASCOM

Resenha Política : Resenha Política por Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 01/02/2017 09:12:32

Resenha política

Robson Oliveira



ESTUPIDEZ – O delegado e atual prefeito de Ariquemes, Tiago Flores (PMDB), conseguiu seus quinze minutos de fama em rede nacional nos principais telejornais da poderosa vênus prateada (Globo), além de outros veículos da grande mídia. Pena que o conteúdo das reportagens seja de fato que demonstra a intolerância de um agente público que, ao invés de zelar pelo patrimônio público, destrói. Foi o que fez o prefeito ao rasgar páginas de centenas de livros enviados pelo Ministério da Educação para a alfabetização das crianças do município. A estupidez lhe rendeu uma fama negativa.



LOROTA – Com a repercussão negativa ao ato insano de rasgar páginas de livros, a assessoria do prefeito de Ariquemes tentou tapear a opinião pública com a versão de que o prefeito apenas cumpriu uma lei municipal que proíbe nas aulas das séries infantis abordar a ideologia de gênero. Uma lorota porque o tema está incluso no Plano Nacional de Educação e os livros são utilizados em todo o território nacional. Portanto, uma leizinha municipal não revoga uma federal.



TREVAS - Na verdade o jovem alcaide Flores cedeu às velhas pressões políticas de uma bancada de vereadores evangélicos do município que nacionalmente demoniza qualquer discussão sobre o tema “ideologia de gênero’, embora nossa Suprema Corte reconheça relações familiares homoafetivas e criminaliza o preconceito de sexo. Flores que prometeu uma administração nova e renovadora revela com o ato truculento que é tão velho quanto os antecessores. Ademais, o estado é laico e as pessoas livres para as suas próprias escolhas. Rasgar livros, outrora, levou o país a um período ditatorial. Assim como pode levar a administração de Flores às trevas.



CASTOS – Ao contrário de muitos que não leram as páginas arrancadas dos livros do MEC pelo prefeito, mas aplaudem o ato truculento, este cabeça chata viu e leu cada mensagem das páginas arrancadas e não constatamos nada indecoroso. Tudo que ali está é possível qualquer criança assistir cotidianamente nas novelas, filmes, shows e demais manifestações artísticas que passam nas TVs ao vivo e a cores. Ademais, ensinar a criança a ser cidadão que respeita as escolhas dos semelhantes está compativel com o Plano Nacional de Educação. Os preconceitos se espraiam a partir dos primeiros ensinamentos e dissipam igualmente nas primeiras lições de vida. Na medida que cede ao preconceito dos vereadores “castos”, Flores perde a verve do novo anunciada na campanha e envelhece muito antes de começar a governar.



ENQUADRADA – Membros da direção nacional do PSDB tentam enquadrar a deputada federal Mariana Carvalho para que ela não inscreva a candidatura avulsa para a mesa diretora da Câmara Federal, conforme permite o regimento. É que o PSDB quer indicar para a vaga um membro da bancada paulista e a deputada rondoniense decidiu se insurgir contra a decisão da bancada. Na manhã desta terça-feira os grãos-tucanos estavam possessos com a ambição da deputada insurreta por uma vaga na mesa diretora da Câmara Federal.



DISPUTA – O deputado Federal Milton Capixaba (PTB), atual coordenador da bancada federal de Rondônia, adiantou à coluna que não pretende se engalfinhar numa disputa pela permanência no cargo por mais dois anos. Aceita, no entanto, ficar na coordenação desde que a maioria ou o consenso assim requisitem. O deputado federal Expedito Neto (PSD) já avisou que tem interesse na disputa. Embora os colegas peemedebistas sejam contra.



CANTO DA SEREIA – Mesmo sendo um dos raros prefeitos com administração aprovada e com competência para encarar qualquer outro cargo político, há setores interessados em inflar a bola do alcaide para que se coloque na disputa por um cargo majoritário. Na política nem sempre o critério de escolha é o meritório, pois os caciques sabem mexer no jogo com mais competência do que outros indiscutivelmente aprovados nas ruas. Uma lição do cacique mineiro Magalhães Pinto sempre está presente nas campanhas: “política é como nuvem”...



VESPEIRO – Não é segredo para ninguém que mexer na área da saúde pública é um vespeiro que exige do administrador público mais sensibilidade do que coragem. Há denúncias que muitos profissionais médicos não cumprem corretamente as horas exigidas no contrato de trabalho e que, não raro, outro cumpre o plantão no lugar daquele. É um verdadeiro vespeiro que possui raízes antigas, aliado a um corporativismo venal. No entanto, é preciso que as administrações enfrentem o problema sem usar meios retaliatórios ou mesmo grosseiros. No final de semana a coluna recebeu seis queixas de profissionais da saúde do município de Porto Velho que alegam ter sido supostamente maltratados pelo secretário adjunto da saúde, Cleveland Heron. Não se mexe em vespeiro com grosserias nem caça às bruxas, basta a lei. Algo elementar meu caro adjunto.



IPTU – Embora a Prefeitura Municipal da Capital tenha divulgado o desconto de 30% concedido aos mutuários que quitarem até hoje o Imposto Predial Territorial urbano (IPTU), nem todos receberam em casa seus carnês. Como nem todos os domicílios possuem internet. Não houve tempo hábil para que a meta da divulgação fosse atingida e, portanto, a prefeitura deveria esticar o prazo com o desconto por mais uns dias. Uma medida que aumentaria adesão e diminuiria a inadimplência. Especialmente em tempos de crise.



KAFKIANO – O processo aberto no TSE pelo PSDB para cassar a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer (PT-PMDB), aberto em 2014, antes do impeachment da ex-presidente, está pronto para ser votado pelo plenário do tribunal com chances de procedência. Como os tucanos fazem parte do atual governo pemedebista não possuem mais interesse no processo que poderá defenestrar Temer também da Presidência da República. Como diz o ditado popular: “o inimigo de hoje pode vir a ser a aliado de amanhã”. Idiota é quem briga em nome de nossos políticos.

Regionais : Hoje é Dia do Índio
Enviado por alexandre em 01/02/2017 09:11:23

Hoje é Dia do Índio



Eunício Oliveira (PMDB-CE), que deve ser escolhido para o comando do Senado

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Até o fim do dia, Eunício Oliveira deve ser eleito o novo presidente do Senado. Citado em três delações da Lava Jato, ele atende pelo apelido de "Índio" na famosa planilha da Odebrecht. Sua tribo é o PMDB, onde exerce a sugestiva função de tesoureiro.

Filho de um lavrador cearense, Eunício se tornou um prodígio nos negócios. Aos 14 anos, trabalhava no estoque de uma fábrica de biscoitos. Cinco décadas depois, voa num jatinho particular. Seu patrimônio declarado chega a R$ 99 milhões.

Na origem da fortuna, estão empresas especializadas em vencer licitações. Só na Petrobras, uma firma do senador faturou R$ 978 milhões. O maior contrato, de "apoio à gestão empresarial", teve o valor reajustado nove vezes. Os repasses do Banco do Brasil, do Banco Central e da Caixa somam mais R$ 703 milhões.

Genro de Paes de Andrade, um deputado folclórico que chegou a presidir a Câmara, Eunício também se destaca no papel de sogro. Em 2015, presenteou o marido da filha caçula com uma diretoria da Anac. A associação dos pilotos protestou contra a "nomeação política, baseada na mais asquerosa troca de favores", mas o rapaz continua no cargo.

O primeiro delator a acusar o peemedebista foi Delcídio do Amaral. Segundo o ex-senador, Eunício "jogou pesado" para emplacar diretores da ANS e da Anvisa. Ele associou as indicações à cobrança de propina de laboratórios e seguradoras.

Nelson Melo, ex-diretor da Hypermarcas, disse ter repassado R$ 5 milhões ao peemedebista por meio de contratos fictícios. Cláudio Melo, ex-diretor da Odebrecht, relatou pagamentos de R$ 2,1 milhões pela aprovação de uma medida provisória.

Apoiado pelo governo Temer, Eunício nega todas as acusações e diz que os colaboradores da Lava Jato "inventam" e "mentem" para incriminá-lo. Enquanto o Supremo não liberar todas as delações, teremos que ficar com a palavra dele. Até lá, todo dia no Senado será Dia do Índio.

Regionais : A dor canalha chamada Trump
Enviado por alexandre em 01/02/2017 09:10:24

A dor canalha chamada Trump

* Amin Stepple

Nos Estados Unidos da América não há estelionato eleitoral. Podem existir algumas promessas de campanha cumpridas pela metade. Essas muito mais causadas pelo jogo democrático do peso e contrapeso das relações de força entre a presidência e o Congresso do que enrolation à brasileira. É o caso do governo Obama. Disse que iria fechar os cárceres de Guantánamo, mas não conseguiu. Esvaziou-os numericamente, mas ainda resta uma turma da pesada por lá. Em relação aos imigrantes, afirmou que iria legalizar a permanência de pelo menos cinco milhões que vivem na insegurança da clandestinidade. Não teve força, ficou na verve. Enquanto isso, em oito anos, à sorrelfa, Obama deportou quase três milhões. Mais do que Bush filho. Segundo o Departamento do Estado, todos fichas sujas, traficantes, bandeira 2.

Obama ameaçou derrubar o ditador sírio, Bashar Al Assad, mas ficou só na lábia e no apoio aos rebeldes, e na época o criminoso de guerra ainda não tinha o pleno apoio dos russos, como tem hoje. No balanço, Obama representou avanço em vários setores, inclusive na recuperação econômica, com a ressalva da generosidade do socorro financeiro aos banqueiros e a outros meliantes de colarinho branco e de bônus obscenos. Bem, governo é para sofrer, e não é possível fazer tudo o que se gostaria.

Sai Obama, entra Trump. Quem esperava ou desejava que a furibunda retórica de campanha do ex-apresentador de TV fosse apenas para seduzir os insatisfeitos com o modelo excludente em vigor nos Estados Unidos logo percebeu que se autoiludiu. O pacote de maldades, lançado nas duas primeiras semanas (algum assessor dele leu Maquiavel?), desmontou a credulidade dos que apostaram numa versão americana de estelionato eleitoral.

Como não há o menor sinal de recuo nas propostas discricionárias, conservadoras, misóginas, homofóbicas e até chantagistas (vide México e grandes corporações industriais) anunciadas até agora por Trump, os que acreditaram, por autoenganação, de que tudo não passaria de uma charla bem formatada para conquistar o voto, fazem agora uma nova aposta. A da reação de boa parte da sociedade americana (bem mais organizada do que as latinas) em repudiar, com força e coragem, a agenda trumpista. A expectativa primeira está nas ruas (terá fôlego? E aí, rapaziada, vai se conformar com o tsunami do refluxo?), passando depois para o judiciário e Congresso (com maioria republicana?).

De qualquer forma, não será um governo tedioso, modorrento. Para espanto dos convictos, as democracias, mesmo as mais sólidas como a americana, são capazes de criar caudilhos ou aprendizes de tirano. Portanto, virão tempos divertidos de gás pimenta. Como o mandato são de quatro anos, caso não haja um impeachment (é improvável?), todos nós, americanos do Norte e do Sul, e os outros bilhões de terráqueos, vamos conviver diariamente com essa dor canalha chamada Trump. Por falar nisso, serve como consolo um antigo e maravilhoso rock de Walter Franco, cuja letra parece oportuna para o novo show horror que está apenas começando:

“É uma dor canalha/Que te dilacera/É um grito que se espalha/ Também pudera/Não tarda nem falha/Apenas te espera/ Num campo de batalha/É um grito que se espalha/ É uma dor/ Canalha”

* Jornalista e cineasta

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