Brasil : SAFRA PARADA
Enviado por alexandre em 20/03/2017 10:57:29


Mato Grosso e PR têm problemas para escoamento da soja
Em MT, a colheita da soja está na reta final e atoleiros atrapalharam escoamento
Mato Grosso e PR têm problemas para escoamento da soja Escoamento para o Norte teve problemas na BR - 163

O milharal cresce vistoso na fazenda do Wellington. São 2 mil hectares em Tangará da Serra, sudoeste de Mato Grosso. Nesta época a atenção do agricultor fica dividida. Ele até acompanha o desenvolvimento da nova lavoura, mas está mais preocupado com o futuro da soja recém-colhida.

O agricultor Wellington Formigoni diz que só vendeu uns 50% do que produziu e que o preço caiu bastante. A torcida é para que o preço melhore e, para isso, o agricultor aposta na demanda pelo grão. Especialmente no apetite do mercado internacional.

Desde de 2010, as exportações da soja produzida em Mato Grosso não param de crescer. Só no ano passado, foram mais de 15 milhões e 200 mil toneladas, um volume histórico. Para 2017, a previsão é pelo menos repetir este número.

A China segue como o principal destino. Já as portas de saída para a soja mato-grossense têm mudado. O porto de Santos ainda é o mais usado e deve continuar assim este ano.

Recebeu no ano passado mais de 7 milhões de toneladas. A maior parte fez o caminho de trem, mas são mesmo os caminhões que carregam o "grosso" da safra - quase 8 milhões de toneladas.

Poucos trechos das estradas e rodovias de Mato Grosso são duplicados, mas, mesmo assim, elas comportam todo o volume que sai do estado. Os grãos vão para pelo menos outros 8 portos espalhados pelas regiões Sul, Sudeste e Norte do país, que aliás tem se destacado.

Os portos de Manaus, no Amazonas, São Luiz no Maranhão, e, principalmente, Barcarena e Santarém no Pará, que estão no chamado Arco Norte, recebem juntos 32% da soja de Mato Grosso que vai para exportação e todos eles já embarcam mais que o porto de Paranaguá, no Paraná, que até 2014 era a segunda principal porta de saída do produto.

Os produtores de soja do Paraná estão rindo à toa. A produção de grãos no estado foi a maior já registrada. A estimativa da Secretaria de Agricultura é de colher 23,6 milhões de toneladas de milho e soja, 16% acima da safra passada.

Na propriedade do Robson, em Catanduvas, no oeste, a colheita da soja está terminando e o agricultor tá cheio de motivos pra comemorar. “Ela melhorou. Estamos esperando atingir uma média boa, umas 70 sacas por hectare. Foi bem melhor que no ano passado”, afirma o produtor.

Assim que o grão é colhido, o caminhão, carregado de soja, pega a estrada rumo à cooperativa, que irá armazenar a produção. Lá, o ritmo de trabalho é intenso. O movimento de caminhões descarregando os grãos que irão para os armazéns está 40% maior do que na última safra. Com tanto trabalho pela frente, a cooperativa contratou novos funcionários.

Boa parte do que é produzido na região oeste do Paraná tem como destino o porto de Paranaguá, no litoral do estado, de onde os grãos seguem para a exportação. Para chegar até o porto são dois caminhos: pela estrada ou pela ferrovia. Mesmo sendo em torno de 40% mais barato, o trem ainda é a segunda opção de produtores e transportadores. Cada tonelada de grãos transportada pela ferrovia custa em média, R$ 70, de Cascavel a Paranaguá.

Pela rodovia, a mesma quantidade, chega a custar R$120. Mesmo assim, só 10% dos grãos colhidos na região chegam a Paranaguá pelos trilhos. A falta de investimento continua sendo o freio que impede um maior aproveitamento da malha ferroviária do Paraná, segundo o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o trem em segundo plano, mais de dois milhões de toneladas de soja e milho estão cruzando o estado do Paraná pelo asfalto. De Cascavel à Paranaguá são 600 km de distância - quase 15 horas de viagem na boleia dos caminhões pela BR-277, que é toda pedagiada.
Por isso, além dos produtores, quem também comemora essa safra cheia são os caminhoneiros que fazem o transporte e o escoamento dos grãos da lavoura até o Porto.

Na transportadora do Diego, o movimento aumenta até 80% neste período. “Um movimento que você faz 300 caminhões por dia na safra, na intersafra você faz 70, no máximo 100”, diz Diego Nazzari Reis, diretor de transportadora.

O empresário conta que o que também tem facilitado a escolha pelo transporte rodoviário foi o fim das filas de caminhões para descarregar no porto de Paranaguá. Com o agendamento da chegada dos veículos no Porto, o tempo de espera diminuiu.

IG

Regionais : Estância Turística de Ouro Preto Recebe 100 mil de Emenda para Tapa-buracos
Enviado por alexandre em 20/03/2017 09:21:17


Estância Turística de Ouro Preto Recebe 100 mil de Emenda para Tapa-buracos
A administração do prefeito Vagno Panisoly PSDC recebeu 100 mil reis de emenda parlamentar do Deputado Estadual Airton Gurgacz PDT nesta sexta feira dia 17.

O encontro aconteceu no gabinete do prefeito Panisoly onde foi assinado entre as duas autoridades, o recurso será destinado para aquisição de insumo para pavimentação Asfáltica com parceria com o DER. Dentre poucos dias os munícipes da cidade de Ouro Preto do Oeste notaram os funcionários da prefeitura trabalhando para da melhor agilidade segurança nas ruas e avenidas do Município.

Para mim Airton Gurgacz e motivo de muita alegria poder está ajudando este município de ouro preto do oeste, orgulho de todos que passamos por aqui, notamos uma cidade limpa clara e bem cuidada diz Airton Gurgacz, meu gabinete esta de portas abertas, só tenho que parabenizar o prefeito Panisoly pelo trabalho que vem mostrando a frente do Município.

Estamos trabalhando muito mesmo com o intenso período chuvoso realizando trabalhos paliativos para que assim que chega o termino do período de chuvas entraremos com força total diz P anisoly, só tenho que agradecer os funcionários que não vem medindo forças para arregaçar as mangas e mesmo debaixo de sol forte e chuva vem mantendo bom ritmo de trabalho.

Sou muito grato também ao Deputado Airton Gurgacz, que e vizinho de nossa cidade e não vê cores partidárias e sim foca no trabalho de resultado, está emenda será de grande valia onde iremos sanar os buracos que vem causando muito transtorno devido as chuvas, chegou em boa hora está emenda, iremos trabalhar o mais rápido possível para da melhore condições aos munícipes afirma Vagno Panisoly.

ASCOM

Mais Notícias : Quem pagou comício de Lula no São Francisco?
Enviado por alexandre em 20/03/2017 08:17:02

Quem pagou comício de Lula no São Francisco?

Postado por Magno Martins

Blog do Josias

Alguém já disse que a verdade é algo tão precioso que às vezes precisa ser protegida por uma escolta de mentiras. Ao discursar no megacomício que Lula realizou na cidade de Monteiro, no Cariri da Paraíba, o anfitrião Ricardo Coutinho (PSB), governador paraibano, disse o seguinte:

“Aqui, no território livre da Paraíba, o povo sabe o que é verdade, o povo tem a coragem de ir às ruas. […] Eu agradeço aos meus companheiros, prefeitos aqui da região. Botaram a mão na massa. Fizeram, efetivamente, de burro, de carroça, de carro, de ônibus, de qualquer jeito criaram as condições para que muita gente estivesse aqui. Não foi gasto um centavo de dinheiro público, não foi gasto nada, a não ser o sentimento de gratidão que o nosso povo tem.”

Coutinho revelou-se um grato cego. Não viu a superestrutura ao redor. Entre outros itens, o aparato montado para Lula reinaugurar o pedaço da obra da transposição do Rio São Francisco que Michel Temer já havia inaugurado há nove dias incluiu: o palanque, a tenda, o equipamento de som, as grades de proteção e uma frota de ônibus para levar aclamação até os ouvidos de Lula. Essas coisas não costumam ser custeadas pelo “sentimento de gratidão”. Mesmo no “território livre da Paraíba”, os fornecedores só quitam as faturas mediante pagamento em dinheiro.

As imagens veiculadas abaixo indicam que o evento custou caro. Como Coutinho assegurou que não há verba pública no lance, ficou boiando sobre as águas transpostas do São Francisco uma interrogação: quem pagou as despesas relacionadas ao megacomício de Lula?

De duas, uma: Ou o morubixaba do PT dispõe de meia dúzia de mecenas dispostos a financiar no caixa dois sua campanha fora de época ou o governador da Paraíba cometeu algum engano. Esse é o tipo de engano que costuma virar matéria-prima para ações judiciais. Em tempos de Lava Jato, o brasileiro já não se importa com enganos. Ele apenas não suporta ser enganado.

O lulismo estava saudoso

O pretexto foi a Transposição. Mas na verdade, o que se viu, ontem, em Monteiro, cidade paraibana que virou um mar de gente vermelha, a cor do PT, foi o reencontro do povo nordestino com o ex- presidente Lula. As manifestações, desde a mais simples com uma foto dele na camisa, traduziram um único objetivo: ver Lula. “A saudade estava grande”, resumiu dona Maria Madalena Freitas, para quem Lula é o patrono nordestino.

E para vê-lo valeu todo tipo de sacrifício, desde levar sol escaldante na cara numa espera de mais de seis horas, que parecia não ter fim, até mesmo arriscar tocá-lo enfrentando o cordão de isolamento feito pela Polícia. Homens e mulheres de todas as idades, crianças no colo e desidratadas pelo sol forte encheram às margens do canal da Transposição, num primeiro momento, e a praça, depois, para ouvir o ídolo.

Não dá para fazer prognósticos quantitativos. Para não errar ou ser acusado de chute, prefiro falar num formigueiro de gente. Uma massa humana compacta, que foi ao delírio quando Lula botou seus pés em Monteiro. "Nem Frei Damião seria capaz de juntar tanta gente", resumiu o agricultor Antônio Oliveira, da longínqua Serrita, em Pernambuco, falando ao celular.

O ato foi convocado em nome da Transposição, que tinha quer ser entregue por Lula e não por Michel Temer, atual presidente. O que se viu na pequena Monteiro, no entanto, foi um verdadeiro desagravo. Os lulistas de carteirinha deixaram transparecer isso nas ruas, com gestos e palavras. No palanque, o desagravo ficou mais latente ainda por parte dos aliados de Lula.

A começar pelo padre da cidade, que chamou Lula de “predestinado”. O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, pediu para a elite bater mais nele. “Quanto mais batem, mas Lula cresce”, afirmou. Entre os artistas, o cantor paraibano Chico César fez uma música especial para a ocasião, levando Lula às lágrimas.

Em toda parte, o sentimento de agradecimento pela água transportada do rio São Francisco estava presente. Em algumas faixas, o Governo da Paraíba deixou claro que o pai da Transposição era Lula e também Dilma. Muitas frases emocionantes traduziram a alegria do povo. “Velho Chico, um rio que agora passa em minha vida”, dizia uma delas, carregadas com muito orgulho por um grupo de jovens.

CARA DE PAU– A ex-presidente Dilma fez um duro discurso em Monteiro classificando seus adversários, especialmente o presidente Temer, de cara de pau por tentarem vender a ideia de que são os verdadeiros responsáveis pela obra da Transposição. “Lula iniciou e eu deixei praticamente pronta, porque este era o nosso compromisso com o Nordeste”, disse. Dilma criticou ainda a proposta da reforma da Previdência encaminhada pelo Governo e disse que estão tentando um segundo golpe, que traduziu pelo esforço de impedir que Lula seja candidato a presidente.

Socialista de coração vermelho– Filiado ao PSB, partido que rompeu com o PT, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, foi tratado como aliado de coração vermelho por Lula, Dilma e os petistas de medalhões presentes ao ato da Transposição. Coutinho afagou o ego de Lula. Depois de chamá-lo de querido companheiro, Coutinho afirmou que quanto mais batem nele mais crescem as suas chances de ser eleito presidente da República. Coutinho chamou o Governo Temer de cínico e afirmou que é voltado para atender aos interesses da elite.

Pouso dificil– Tinha tanta gente, ontem, esperando Lula na beira do canal da Transposição, em Monteiro, que o helicóptero que o conduzia não conseguiu pousar onde estava previamente programado. Depois de duas tentativas, teve que arremeter pousando bem distante. De lá, Lula chegou num ônibus com toda a comitiva sendo aclamado como padrinho da Transposição e pai dos pobres. Muita gente ensaiou ainda a música da primeira campanha presidencial de Lula, com o refrão “Lula lá”.

Já havia vazado – Antes mesmo de a Operação Carne Fraca ser deflagrada pela Polícia Federal, um delator da Lava Jato já havia revelado ao Ministério Público detalhes de uma história que demonstrava como funciona a busca por influência no setor de fiscalização do Ministério da Agricultura. Essa história envolvia o ex-deputado Eduardo Cunha, o doleiro Lucio Funaro e o empresário Joesley Batista. Na última sexta, a Carne Fraca revelou um esquema envolvendo a corrupção de fiscais do ministério que, em troca de propina, liberavam licenças sem realizar a fiscalização adequada nos frigoríficos.

Entrando para ganhar– Na sua fala, ontem, em Monteiro, o ex-presidente Lula foi comedido quando tratou de 2018. Disse que não sabe ainda se será candidato, porque candidaturas só se definem em convenções, que estariam muito longe. Mas afirmou que se vier mesmo a disputar o Palácio do Planalto será eleito. “Seu eu entrar vai ser para ganhar”, afirmou, mandando um recado aos adversários que se tentarem impedir sua candidatura terão que se acertar com o povo.



CURTAS

AGRESSÃO – Tão logo o comício começou, ontem, em Monteiro, os animadores começaram a incitar a plateia a gritar “Abaixo a Rede Globo”, numa crítica à postura da televisão no noticiário da Lava Jato. Os militantes vermelhos agrediram com palavrões todos os veículos de comunicação, inclusive o meu blog.

FATURA ALTA– Nunca os donos de restaurantes, bares e hotéis de Monteiro faturaram tanto com a invasão que se deu na cidade, ontem, em função do ato da Transposição com a presença do ex-presidente Lula e a ex-presidente Dilma. Nas ruas, uma água era vendida a R$ 3 e não dava para ninguém. Refrigerante, R$ 4. Todos os restaurantes acabaram seus estoques de comida.

Perguntar não ofende: Lula fez o maior evento político do Nordeste para mostrar que tem a força do povo?

Febre bubônica vermelha

Postado por Magno Martins

Direto das montanhas da Jaqueira, o bicho-grilo Adalbertovsky lembra como se fosse anteontem do início do século passado, quando o cientista Oswaldo Cruz combateu a peste bubônica e o mosquito Aedes aegypti, transmissor da febre amarela. “Oswaldo entrou em luta corporal contra os bichos. Os mosquitos foram presos ou exterminados, a peste bubônica e a febre amarela foram zeradas. “Os defensores do mosquito disseram na época que Oswaldo e seus agentes eram autoritários e golpistas, porque entravam nas casas para matar os bichinhos sem dó nem piedade. Oswaldo foi consagrado como herói do povo brasileiro.

“Atualmente o Brazil padece de surtos de febre bubônica vermelha. A febre vermelha produz delírios coletivos, crises de consciências, cegueira e perebas ideológicas. É transmitida por sapos barbados, parasitas ideológicos e derivados. Mas, se Zeus quiser, vamos nos livrar dessa febre bubônica.

“Hoje os transmissores da febre bubônica vermelha são chamados por devotos de guerreiros do povo brasileiro. Rezadeiras e benzedeiras e curandeiras, salvai-nos dessas perebas ideológicas! Tende piedade de nós, misericordioso Francisco de Assis, protetor da natureza, da fauna e da flora, boníssimo irmão dos pobres e nosso irmão!” A crônica do Profeta Adalbertovsky está postada no Menu Opinião.

Mais Notícias : Carne: 6 investigados exportaram nos últimos 2 meses
Enviado por alexandre em 20/03/2017 08:14:10

Carne: 6 investigados exportaram nos últimos 2 meses

Postado por Magno Martins

O Globo - Catarina Alencastro e Bárbara Nascimento

O presidente Michel Temer afirmou que, dos 21 frigoríficos investigados, apenas seis exportaram carne nos últimos 60 dias. Ele disse que, já nesta segunda-feira, o Ministério da Agricultura vai informar quais países receberam esses produtos. O governo também vai acelerar o regime especial de fiscalização, numa espécie de força tarefa.

- Dessas 21 unidades apenas 6 delas exportaram nos últimos 60 dias. A partir de amanhã, o Ministério da Agricultura informará quais países receberam os produtos, quais foram os produtos e a origem empresa, por empresa. O que está sendo investigado não é o sistema de defesa agropecuária brasileira, mas alguns poucos desvios de conduta, de alguns poucos funcionários, em algumas poucas, pouquíssimas empresas.

Gerente a Temer: “Não usamos carne brasileira”

Postado por Magno Martins

O Estado de S.Paulo - Naira Trindade e Andreza Matais

Rodrigo Carvalho, um dos gerentes da churrascaria Steak Bull, afirmou que o restaurante não serve carne bovina brasileira, “só trabalha com corte europeu, australiano e uruguaio”. Disse ele: “A gente trabalha com transparência, quando a senhora vir aqui, pode me procurar que eu mostro a nossa câmara fria, mostro nosso açougue”.

O presidente Michel Temer levou neste domingo uma comitiva para a Steak Bull com o objetivo de referendar a qualidade da carne nacional, após a Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, revelar irregularidades envolvendo frigoríficos.

Leia a íntegra:

Boa noite, gostaria de saber da procedência da carne servida na churrascaria…

As nossas carnes são red angus, picanha australiana, picanha uruguaia… A gente não trabalha com carne brasileira, só européia, australiana e uruguaia.

Há uma preocupação…

É eu sei, eu vou facilitar para a senhora. Eu trabalhei dez anos no Porcão, dois anos no Fogo de Chão. A gente não trabalha com marcas nacionais, mesmo porque a qualidade delas caiu há três anos, é só marketing mesmo.

Entendi…

A gente trabalha com transparência. Pode me procurar que eu mostro a nossa câmara fria, mostro nosso açougue.

Nem a costela é brasileira?

A costela nossa é uruguaia. A gente estava trabalhando com uma costela (marca nacional), mas de boi europeu. Fique à vontade para conhecer nossos açougues, nossas carnes. Você chega aqui e a gente mostra com transparência.

COM A PALAVRA O PALÁCIO DO PLANALTO:

Após a Coluna do Estadão publicar a informação de que a Steak Bull não trabalha carne bovina nacional, a assessoria do presidente Temer divulgou a seguinte nota:

Nota à Imprensa

Todas carnes servidas, neste domingo, ao presidente Michel Temer e aos embaixadores convidados para jantar na churrascaria Steak Bull foram de origem brasileira. A gerência do estabelecimento inclusive apresentou os produtos servidos a órgãos sérios da imprensa que questionaram a origem do produto.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

COM A PALAVRA A STEAK BULL

Após o Palácio do Planalto divulgar nota e a repercussão da informação, outro gerente da churrascaria Paulo Godoi procurou o jornal para dizer que a picanha vendida no restaurante é australiana, mas hoje, excepcionalmente, para o presidente Temer foi oferecida corte de marca brasileira.

Mais Notícias : Temer telefona a cantor de “hino da transposição”
Enviado por alexandre em 20/03/2017 08:12:39

Temer telefona a cantor de “hino da transposição”

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo – Fabio Victor e Eduardo Knapp

Intérprete de clássicos do forró como "Caboclo Sonhador", "Tareco e Mariola" e "Espumas ao Vento" e artista muito popular no Nordeste, o cantor paraibano Flávio José, 64, foi surpreendido há duas semanas com um telefonema de seu amigo e conterrâneo Jassa, mais conhecido como o cabeleireiro de Silvio Santos.

"Eu estava em Campina Grande, tinha acabado de chegar de São Paulo. Jassa disse: 'Tem um amigo meu aqui de São Paulo que quer falar com você', e passou o telefone. 'Oi, Flávio, aqui é o Michel Temer. Estou ligando para parabenizar pela música, muito bonita, chegou na hora certa'", relata o cantor.

A música a que o presidente se referia é "Deixe o Rio Desaguar", de Aracílio Araújo, transformada, na interpretação de Flávio, numa espécie de hino da transposição.

Traz versos como "O São Francisco com sua transposição/ No meu Nordeste o progresso vai chegar/ Se é que o Brasil agora está na mão certa/ Na contramão o meu sertão não vai ficar" e "Priorize esse projeto, seu doutor/ E deixe o rio desaguar".

Embora soe como feita para o atual momento, na verdade a canção foi composta há mais de 20 anos e gravada por Flávio, há 17 anos –no álbum "Seu Olhar Não Mente", de 2000.

Numa mostra de como o projeto é antigo, os primeiros versos da música já mencionam cidades do eixo norte da transposição: "A água sai de Cabrobó [cidade pernambucana de onde parte o eixo norte], Parnamirim, Salgueiro até Jati".

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