Mais Notícias : Mudança de oportunidade
Enviado por alexandre em 27/07/2017 08:25:35

Mudança de oportunidade



DEM tenta mudar como já mudou outras vezes. Desde que era Arena

VEJA - Dora Kramer

O DEM dá notícia de que pretende mudar de nome de de programa, agora que se dedica a uma dieta de engorda a fim de aproveitar a presença do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara e na posição de primeiro na linha de sucessão de um presidente na corda bamba. Fez movimento semelhante em 2007, por motivo diferente. Na época, a dieta era aquela que fazem as vacas ficarem magras: dos 105 deputados federais eleitos em 1998, o então PFL havia caído para 60 em 2006. Confirmando o viés de baixa, hoje não chegam a 30. Mas, diante do destaque que as circunstâncias proporcionam a Maia, acha que pode inverter a trajetória com base na lei não escrita da perspectiva de poder.

Até pode, se encontrar uma boa forma. O problema é o conteúdo. O partido foi criado pela ditadura com o nome de Arena; a dissidência no fim do período autoritário fez surgir a Frente Liberal, nominado no ano seguinte (1985) Partido da Frente Liberal (PFL). Antes, porém, fez um breve estágio probatório como PDS. A troca do nome seria, agora a quinta tentativa.

Mas, voltemos à anterior em 2007: a ideia de Jorge Bornhausen (então presidente do partido) era “renovar”. Entregou-se a presidência da legenda a quem? Rodrigo Maia. Que inovou o quê? Nada, ao ponto de o senador Agripino Maia, hoje presidente do partido, se dizer arrependido da mudança. Os novatos não teriam dado conta do empuxo da missão. Rodrigo foi substituído por outro jovem ( ACM Neto) que cuidou bem da própria carreira (hoje é prefeito de Salvador), mas não conteve a trajetória descendente do partido.

E por que nada mudou? Porque nada se alterou na relação da legenda com a sociedade. Rodrigo Maia dará jeito nisso? Difícil, embora possa inflar o partido levando-o à obesidade mórbida que já vitimou PT, PSDB e PMDB

Heloisa Helena e Thereza Collor juntas em 2018



Veja

Há um fator novo em Alagoas. Thereza Collor, ex-cunhada de Fernando Collor, pode ser a surpresa do estado nas eleições de 2018. E ela não estará só: a ex-senadora Heloísa Helena articula uma dobradinha com a empresária.

As conversas estão caminhando bem. Ambas se admiram.

A Rede, partido de Helena, está de braços abertos para receber Collor, filiada ao PSDB.

O que ainda enrosca o acordo é decidir quem disputará uma cadeira no Senado e quem deve tentar um espaço na Câmara.

Mais Notícias : Michel Temer sepulta a política
Enviado por alexandre em 27/07/2017 08:24:19

Michel Temer sepulta a política

Postado por Magno Martins
O Estado de S. Paulo - José Roberto de Toledo



Temer fez o que ninguém conseguiu: transformou a Presidência da República em instituição menos confiável até do que os partidos políticos. Pesquisa inédita do Ibope revela que, de 0 a 100, a confiança dos brasileiros no presidente despencou de 30 para 14, desde 2016. Pela primeira vez, é menor do que a confiança nos partidos. De fato nada é menos confiável aos olhos da população hoje do que quem ocupa a Presidência. E esse nem é o pior problema detectado pelo Ibope.

No último ano, a desconfiança na política em geral bateu todos os recordes – segundo a edição 2017 do Índice de Confiança Social, que o Ibope pesquisa e calcula anualmente desde 2009. Do governo federal às eleições, passando pelo Congresso e pelos partidos, a confiança em quase todas as instituições políticas despencou desde 2016, com exceção dos (recém-eleitos) governos locais. A maioria delas chegou ao seu ponto mais baixo em 2017.

Já é ruim o suficiente porque mostra que, ao contrário do que dizem os políticos, as instituições que eles comandam não estão funcionando – não aos olhos de quem os elege. Mas nem é o tamanho inédito da descrença da população nas estruturas que exercem o poder que mais preocupa. Quando se compara a outras instituições, percebe-se que a crise de confiança não é generalizada. Ao contrário, ela tem foco e sujeito determinado.

Em 2009, a confiança nas instituições políticas era 15 pontos menor do que a confiança média nas demais instituições: 48 a 63. Oito anos depois, a desconfiança na política dobrou, e a no resto ficou praticamente estável. O processo começou com os protestos de junho de 2013, se aprofundou com o impeachment de Dilma e chegou a seu ápice com Temer. Em 2017, o “gap” de confiança nas instituições que envolvem políticos – em relação às demais instituições – chegou a inéditos 35 pontos: 25 a 60.

“Com o descrédito da política, as pessoas estão se apegando na fé e na polícia. Ou seja, nas instituições cuja percepção majoritária da população é que estão fazendo algo para melhorar”, diz a CEO do Ibope Inteligência, Márcia Cavallari.

De 2016 para 2017, a confiança média no conjunto das seis instituições políticas (governo federal, eleições, Congresso Nacional, partidos políticos, presidente e governos municipais) caiu 15%. Ao mesmo tempo, a confiança nas outras 14 instituições subiu, em média, 8%. Entre as mais confiáveis aparecem igrejas (subiram de 67 para 72), Polícia Federal (de 66 para 70), Forças Armadas (de 65 para 68) e meios de comunicação (de 57 para 61).

Projetando-se esse descompasso de confiança para as eleições presidenciais de 2018, percebe-se onde eventuais candidaturas-surpresa – e até pretensos salvadores da pátria – poderão se apoiar. Não há transposição direta de confiança de instituições para pessoas. Nem todo padre ou pastor será automaticamente um favorito na corrida presidencial. Mas terão influência.

O mesmo vale para militares (vide o crescimento da intenção de voto em Bolsonaro) e policiais federais. E promotores? A confiança no Ministério Público ficou estável em 54 pontos. É maior do que nos políticos, sindicatos e na Justiça em geral, mas menor do que nos bombeiros, policiais e até nos bancos.

Indubitável mesmo pela pesquisa é que quem estiver ligado ao governo federal ou umbilicalmente conectado ao presidente terá muito mais dificuldade para se eleger do que quem estiver contra ele. A falta de manifestações de rua expressivas e de penelaços pode dar a falsa impressão a deputados e partidos governistas de que sustentar Temer no poder não lhes custará tão caro assim. O auto-engano é sempre um atalho para o suicídio político.

Alckmin diz que Doria não o enfrentará em prévias

Postado por Magno Martins às 05:20

Jantar

Folha de S. Paulo - Thais Bilenky

Em jantar com lideranças do PSB, no Palácio dos Bandeirantes, nesta quarta-feira (26), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse esperar que o PSDB entre em 2018 com o seu candidato a presidente definido e que acredita na palavra do prefeito João Doria de que não o enfrentará em prévias.

Segundo relatos de duas pessoas que estavam no encontro, Alckmin se mostrou tranquilo e confiante. O PSB manifestou preocupação com as indefinições do PSDB, e o governador concordou que o seu partido não conseguiu se desviar da crise política, e estão todas as legendas abatidas. Nesse ponto concordaram todos os presentes.

Por conta desse diagnóstico, ele propôs que se formasse um movimento suprapartidário para colocar o país acima de interesses privados com a pauta do emprego e renda como prioridade. Ele também mostrou interesse pelo Nordeste, região onde o PT tem tradicionalmente bom desempenho e que sofre com a crise econômica.

Seus interlocutores interpretaram sua fala como a de alguém que quer se colocar como estadista.

Alckmin deu a entender que não tem expectativa de reunir apoio do PMDB, que pode lançar candidato próprio ou endossar outro nome. Segundo os relatos, o governador avalia que isso seria positivo, pois o candidato levaria o desgaste do governo Michel Temer consigo.

Quando o presidente assumiu, no ano passado, Alckmin defendeu que o PSDB não tivesse ministérios e agora condiciona o apoio à aprovação das reformas econômicas.

Dois dias depois de jantar com lideranças do DEM, que está em disputa com o PSB, o governador tucano fez elogios ao partido de seu vice, Márcio França, que organizou o evento. Além dele, estavam presentes o presidente do PSB, Carlos Siqueira, os governadores Paulo Câmara (PE) e Rodrigo Rollemberg (DF), o prefeito de Campinas (SP), Jonas Donizette, e o ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.

O PSB, de modo geral, acredita que o PT terá nome próprio caso o ex-presidente Lula seja impedido de concorrer. Alckmin então elogiou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que é hoje um plano B do PT para a eleição presidencial. O tucano afirmou que tem boa relação com Haddad e que deve procurá-lo em breve.

Mais Notícias : Votou contra Temer está fora do governo, diz vice-líder
Enviado por alexandre em 27/07/2017 08:23:16

Votou contra Temer está fora do governo, diz vice-líder



IstoÉ

Faltando poucos dias para a votação do parecer pelo arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, os aliados do governo intensificam as articulações para conseguir o maior número de votos pelo arquivamento da denúncia. Ontem, o vice-líder do governo, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), disse que o deputado da base governista que votar contra o presidente Temer estará fora da base.

"Quem não votar a favor do presidente Temer estará fora da base do governo. O deputado tem que decidir se é governo ou não é governo. (Se) Acredita no novo Brasil ou não acredita", disse Perondi ao afirmar que não espaço para dúvidas. "Estamos numa guerra ideológica e numa guerra de política econômica. Uma fracassada e outra que está recuperando o país, e quem está vacilando tem que decidir logo de que lado vai ficar", alertou Perondi.

Mais Notícias : DEM vai mudar de nome. Outra vez
Enviado por alexandre em 27/07/2017 08:22:29

DEM vai mudar de nome. Outra vez

Postado por Magno Martins
DEM tenta mudar como já mudou outras vezes. Desde que era Arena

VEJA - Dora Kramer

O DEM dá notícia de que pretende mudar de nome e de programa, agora que se dedica a uma dieta de engorda a fim de aproveitar a presença do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara e na posição de primeiro na linha de sucessão de um presidente na corda bamba. Fez movimento semelhante em 2007, por motivo diferente. Na época, a dieta era aquela que fazem as vacas ficarem magras: dos 105 deputados federais eleitos em 1998, o então PFL havia caído para 60 em 2006. Confirmando o viés de baixa, hoje não chegam a 30. Mas, diante do destaque que as circunstâncias proporcionam a Maia, acha que pode inverter a trajetória com base na lei não escrita da perspectiva de poder.

Até pode, se encontrar uma boa forma. O problema é o conteúdo. O partido foi criado pela ditadura com o nome de Arena; a dissidência no fim do período autoritário fez surgir a Frente Liberal, nominado no ano seguinte (1985) Partido da Frente Liberal (PFL). Antes, porém, fez um breve estágio probatório como PDS. A troca do nome seria, agora a quinta tentativa.

Mas, voltemos à anterior em 2007: a ideia de Jorge Bornhausen (então presidente do partido) era “renovar”. Entregou-se a presidência da legenda a quem? Rodrigo Maia. Que inovou o quê? Nada, ao ponto de o senador Agripino Maia, hoje presidente do partido, se dizer arrependido da mudança. Os novatos não teriam dado conta do empuxo da missão. Rodrigo foi substituído por outro jovem ( ACM Neto) que cuidou bem da própria carreira (hoje é prefeito de Salvador), mas não conteve a trajetória descendente do partido.

E por que nada mudou? Porque nada se alterou na relação da legenda com a sociedade. Rodrigo Maia dará jeito nisso? Difícil, embora possa inflar o partido levando-o à obesidade mórbida que já vitimou PT, PSDB e PMDB

Alckmin a Maia: aliança com DEM não está descarada



Folha de S. Paulo - Thais Bilenky



O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), minimizou nesta quarta-feira (26) a fala do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que o DEM não apoiará o PSDB na eleição para presidente em 2018.

"É natural que cada partido queira ter candidato próprio, é legitimo", disse Alckmin, que trabalha para ser candidato e tem no DEM paulista um de seus principais aliados no governo estadual.

"Você pode ter aliança no primeiro turno, no segundo turno, em nível federal, em nível estadual", sugeriu, antes de jantar com caciques do PSB, no Palácio dos Bandeirante, sede do governo paulista. "Precisamos ter pontes, ter diálogo."

Ao site "Poder 360", Maia disse que "o DEM não tem condições de apoiar o PSDB para presidente". Sua fala se deu após encontro de líderes do DEM com Alckmin na segunda-feira (24).

Sobre a sequência de conversas com partidos em meio a articulações para viabilizar a sua candidatura presidencial, o governador negou qualquer caráter eleitoral.

"É sempre bom conversar nesses momentos de crise", afirmou. "Não tem conversa para o ano que vem, cada coisa tem seu tempo. As conversas são para agora."

Participam do jantar o vice de Alckmin, Márcio França, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o ex-deputado Beto Albuquerque, os governadores Paulo Câmara (PE) e Rodrigo Rollemberg (DF), o prefeito de Recife, Geraldo Julio, e o ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.

Ao se despedir dos jornalistas, questionado sobre qual seria a próxima conversa com partidos, ele se saiu com uma piada e deixou no ar que as articulações permanecem.

"Em Pindamonhangaba [(SP, sua cidade natal], tinha um cinema chamado Cine Brasil. Domingo tinha o seriado. Aí, no auge, quando a mocinha caía do precipício, a tela fechava e dizia 'Volte domingo que vem'."

Mais Notícias : Palocci: delação levará mídia e mercado financeiro
Enviado por alexandre em 27/07/2017 08:21:15

Palocci: delação levará mídia e mercado financeiro


Jornal do Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acelera os trabalhos para finalizar a negociação de pelo menos cinco acordos de delação premiada até a saída do chefe do órgão, Rodrigo Janot, em 17 de setembro.

Uma das que ganham "fôlego", de acordo com informações da Folha, é a do ex-ministro Antonio Palocci, que pode entregar negociações que favoreceram grupos de mídia como a Globo e nomes do mercado financeiro.

O ex-ministro teria apresentado uma nova leva de assuntos, cerca de 40, com assuntos consistentes e políticos com foro. A proposta inicial de Palocci não tinha animado os investigadores, supostamente por não apresentar nomes com foro e nem assumir a prática de crimes.

Os investigadores também estariam agilizando as negociações com o empresário Henrique Constantino, sócio da Gol, o ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro Lúcio Bolonha Funaro.

Publicidade Notícia