Mais Notícias : DEM vai mudar de nome. Outra vez
Enviado por alexandre em 27/07/2017 08:22:29

DEM vai mudar de nome. Outra vez

Postado por Magno Martins
DEM tenta mudar como já mudou outras vezes. Desde que era Arena

VEJA - Dora Kramer

O DEM dá notícia de que pretende mudar de nome e de programa, agora que se dedica a uma dieta de engorda a fim de aproveitar a presença do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara e na posição de primeiro na linha de sucessão de um presidente na corda bamba. Fez movimento semelhante em 2007, por motivo diferente. Na época, a dieta era aquela que fazem as vacas ficarem magras: dos 105 deputados federais eleitos em 1998, o então PFL havia caído para 60 em 2006. Confirmando o viés de baixa, hoje não chegam a 30. Mas, diante do destaque que as circunstâncias proporcionam a Maia, acha que pode inverter a trajetória com base na lei não escrita da perspectiva de poder.

Até pode, se encontrar uma boa forma. O problema é o conteúdo. O partido foi criado pela ditadura com o nome de Arena; a dissidência no fim do período autoritário fez surgir a Frente Liberal, nominado no ano seguinte (1985) Partido da Frente Liberal (PFL). Antes, porém, fez um breve estágio probatório como PDS. A troca do nome seria, agora a quinta tentativa.

Mas, voltemos à anterior em 2007: a ideia de Jorge Bornhausen (então presidente do partido) era “renovar”. Entregou-se a presidência da legenda a quem? Rodrigo Maia. Que inovou o quê? Nada, ao ponto de o senador Agripino Maia, hoje presidente do partido, se dizer arrependido da mudança. Os novatos não teriam dado conta do empuxo da missão. Rodrigo foi substituído por outro jovem ( ACM Neto) que cuidou bem da própria carreira (hoje é prefeito de Salvador), mas não conteve a trajetória descendente do partido.

E por que nada mudou? Porque nada se alterou na relação da legenda com a sociedade. Rodrigo Maia dará jeito nisso? Difícil, embora possa inflar o partido levando-o à obesidade mórbida que já vitimou PT, PSDB e PMDB

Alckmin a Maia: aliança com DEM não está descarada



Folha de S. Paulo - Thais Bilenky



O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), minimizou nesta quarta-feira (26) a fala do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que o DEM não apoiará o PSDB na eleição para presidente em 2018.

"É natural que cada partido queira ter candidato próprio, é legitimo", disse Alckmin, que trabalha para ser candidato e tem no DEM paulista um de seus principais aliados no governo estadual.

"Você pode ter aliança no primeiro turno, no segundo turno, em nível federal, em nível estadual", sugeriu, antes de jantar com caciques do PSB, no Palácio dos Bandeirante, sede do governo paulista. "Precisamos ter pontes, ter diálogo."

Ao site "Poder 360", Maia disse que "o DEM não tem condições de apoiar o PSDB para presidente". Sua fala se deu após encontro de líderes do DEM com Alckmin na segunda-feira (24).

Sobre a sequência de conversas com partidos em meio a articulações para viabilizar a sua candidatura presidencial, o governador negou qualquer caráter eleitoral.

"É sempre bom conversar nesses momentos de crise", afirmou. "Não tem conversa para o ano que vem, cada coisa tem seu tempo. As conversas são para agora."

Participam do jantar o vice de Alckmin, Márcio França, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o ex-deputado Beto Albuquerque, os governadores Paulo Câmara (PE) e Rodrigo Rollemberg (DF), o prefeito de Recife, Geraldo Julio, e o ex-governador do Espírito Santo, Renato Casagrande.

Ao se despedir dos jornalistas, questionado sobre qual seria a próxima conversa com partidos, ele se saiu com uma piada e deixou no ar que as articulações permanecem.

"Em Pindamonhangaba [(SP, sua cidade natal], tinha um cinema chamado Cine Brasil. Domingo tinha o seriado. Aí, no auge, quando a mocinha caía do precipício, a tela fechava e dizia 'Volte domingo que vem'."

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