Mais Notícias : Cisão histórica
Enviado por alexandre em 09/08/2017 08:03:39

Cisão histórica

Postado por Magno Martins
Blog do Kennedy

É fato que o ex-presidente Lula e o PT têm recorrido a uma retórica descrita pelos tucanos e outros políticos como “nós contra eles”, adotando linha divisionista no debate público.

É um erro de Lula. Esse discurso funciona bem para os convertidos e ajuda a manter unido um segmento petista e de esquerda numa hora de enfraquecimento político com a Lava Jato e a perda do poder no governo Dilma.

Também contradiz a linha conciliatória que Lula adotou na campanha eleitoral vitoriosa de 2002 e que norteou o governo dele, quando houve inclusão social em doses inéditas na história do país. Lula fez uma gestão conciliadora.

No entanto, é um erro atribuir a cisão do país ao ex-presidente e ao PT. Por cálculo eleitoral, o partido e o ex-presidente têm adotado essa linha.

Infelizmente, a divisão do país não é novidade. Ela é histórica. Está na sua origem. É a divisão retratada pela desigualdade social, pelo expressão “andar de cima e andar de baixo”, pelo uso intensivo da escravidão no seu desenvolvimento, pelo racismo, pelo machismo, pela homofobia, pelo “quarto de empregada”, pela expressão “você sabe com quem está falando?” e por inúmeros outros exemplos.

A cisão social do Brasil não é uma invenção dos novos tempos, mas ela tem servido tanto ao PT como aos seus adversários, como mostra a intensa exploração desse caminho por diversos políticos, inclusive Doria.

Os vídeos do prefeito, que inundam as redes sociais, têm pouca conciliação e muita retórica de guerra. Políticos, empresários, jornalistas e cidadãos devem ter a responsabilidade de civilizar o debate público no país. Infelizmente, vemos raramente isso.

Mais Notícias : Base a navegantes do Planalto: chega de sacrifícios
Enviado por alexandre em 09/08/2017 08:03:04

Base a navegantes do Planalto: chega de sacrifícios

Postado por Magno Martins

Helena Chagas - Blog Os Divergentes

O curto-circuito de hoje, junto com a percepção de que também a reforma da Previdência encontra muitos obstáculos entre os parlamentares, é um recado claro aos navegantes do Planalto: a base aliada pode ter salvado a vida de Michel, mas em nenhum momento disse que lhe daria vida fácil.

Como muitos observadores já constataram, os deputados que enterraram a denúncia contra o presidente na semana passada consumiram todos os recursos disponíveis do governo e se sentem credores – e não devedores – de Temer. Enfrentaram a impopularidade para salvar um governante com baixíssima aprovação e não estão mais dispostos a fazer sacrifícios neste ano pré-eleitoral. É assim que as coisas vão funcionar daqui para frente. Com chance de piorar, quando chegar a segunda denúncia contra o presidente.

Mais Notícias : É a política, estúpido!
Enviado por alexandre em 09/08/2017 08:02:24

É a política, estúpido!

Postado por Magno Martins
Rudolfo Lago – Blog Os Divergentes

Longa fila do lançamento do livro “A morte do Diplomata”, do querido amigo e jornalista Eumano Silva (livro que até o final de semana prometo será tema de resenha por aqui). Um deputado da base de Michel Temer comenta sobre nossa já crônica crise política, alguns dias depois da votação na Câmara que negou a licença para que o presidente fosse processado por corrupção passiva.

“Acalmou, mas continua tudo uma merda”, dizia o deputado. “O Temer precisava ser mais ousado. Estamos errando feio na economia. Não conseguimos tirar o país da recessão. Não conseguimos nos recuperar”. Para esse deputado, diante da situação, diante da impopularidade que já não tem mais muito jeito de ficar ainda maior, Temer precisaria parar de emitir sinais trocados. Ao mesmo tempo que imprime à sociedade remédios recessivos amargos – aumentando impostos, o preço dos combustíveis, propondo reformas controversas, mantém inchado seu Ministério, atende aos pedidos de uma base rodando pesado na Bandeira 2, libera emendas, multiplica cargos.

O problema é imaginar como, a essa altura, Temer poderia agir de outra forma. Acuado, impopular, alvo das investigações da Lava-Jato, Temer é refém da sua base no Congresso para continuar sobrevivendo. A sobrevivência deveria lhe garantir o oxigênio necessário para, quem sabe, desligar os aparelhos. Mas sua junta médica de 513 deputados e 81 senadores certamente não quer desligar aparelho nenhum. Precisa manter Temer na UTI, onde o tratamento é mais caro. Nosso drama é que na UTI onde se encontra o presidente vamos ficando também todos nós, que seguimos num país onde, vítima de uma crise sem fim, nada de muito concreto em termos de economia acontece desde a posse de Dilma Rousseff no seu segundo governo.

O Brasil, a essa altura, parece ter invertido aquela famosa frase do marqueteiro do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, James Carville. Na disputa de Clinton com o presidente George Bush, o republicano parecia inicialmente invencível, depois de ter vencido a Guerra do Golfo, o que demonstrava potencial de recuperar a autoestima americana depois da derrota no Vietnã. Mas o país vivia em recessão, e Carville apostava que esse aspecto fulminaria Bush e daria a chance a Clinton. Dizia: “É a economia, estúpido!”.

Em entrevista publicada nesta terça-feira (8) no jornal Folha de S. Paulo, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga nos diz que, por aqui, o que empaca hoje tudo não é a economia, mas a política. “As condições externas são favoráveis. O dinheiro está queimando na mão das pessoas lá fora, com juros muito baixos. O Brasil continua com juro alto, apesar da queda recente, o que atrai capital. Além disso, existe a percepção, a meu ver bastante correta, de que as instituições do país estão funcionando. E o balanço de pagamentos deu uma guinada enorme, o que também dá certo conforto. Apesar da confusão, o governo vem conseguindo manter viva alguma margem para a aprovação das reformas. Provavelmente, o que o mercado embute nas expectativas hoje é um 2018 tranquilo. Mas tenho receio de esse quase consenso não ser tão firme assim”, diz Armínio, na entrevista.

E onde se concentra tal receio? Na política e nas eleições, responde ele. Diante da confusão generalizada, não há o menor, mais mínimo, sinal do que se projeta para o país nos próximos meses até as eleições de outubro do ano que vem. Muito menos sobre o que se projeta para depois dessas eleições.

Depois da negativa da Câmara para o processo contra Temer, como serão os próximos dias do seu governo? Seguirá até outubro? Ou podem surgir novos fatos que o fragilizem novamente? Se seguir, seguirá como? Eternamente combalido e pagando caro por um apoio de conveniência da sua base? Com força para aprovar as reformas que propõe? E essas reformas, que resultados trarão? A economia de alguma forma se recupera? Reduz-se o desemprego? As empresas voltam a ter alguma capacidade de investimento?

E após outubro, com quem e como será? O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje favorito nas pesquisas, poderá disputar a eleição? De fato vence, dada a sua taxa alta de rejeição? Ou polariza votos para quem quer que seja seu adversário? Se vencer, dado o que ocorreu nos últimos tempos, reaglutinará o país ou aprofundará o sentimento de “nós contra eles”? Nesse caso, como “eles” reagirão? O país continuará em fogo alto?

Se Lula não disputar, ou se perder, quem se apresenta como alternativa aos olhos do eleitorado? Há margem para extremismos do tipo Jair Bolsonaro? Bolsonaro aglutinará ou aprofundará o sentimento de “nós contra eles”? Nesse caso, como “eles” reagirão? O país continuará em fogo alto?

Há margem para quem se apresenta como novo, caso do prefeito de São Paulo, João Dória? No caso, ele será novo exatamente em quê? Tem de fato soluções diferente? Ou é novo apenas na embalagem?

Se não, quem é a alternativa, num quadro político que se esfarelou por baixo, com todos igualmente enrolados nas investigações da Lava-Jato e similares? Como tal desencanto se projeta na disposição e comportamento das pessoas, componentes essenciais para qualquer perspectiva de recuperação?

Enquanto não houver um mínimo horizonte aclarando essas e outras questões, seguiremos empacados. É a política. E nós, cada vez mais estúpidos...

Mais Notícias : Presidente diz ter simpatia pelo parlamentarismo
Enviado por alexandre em 09/08/2017 08:01:43

Presidente diz ter simpatia pelo parlamentarismo



Para Temer, que tem baixa popularidade e sustenta seu governo no apoio que encontra no Congresso, País já está fazendo “pré-exercício” deste sistema de governo.

O Estado de S.Paulo - André Ítalo Rocha e Eduardo Laguna



O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira, 8, que tem simpatia pelo parlamentarismo e o Brasil, hoje adepto do presidencialismo, pode caminhar para adotar em breve esse sistema. “Se pudesse ser em 2018, seria ótimo, mas quem sabe se prepara para 2022”, afirmou o presidente ao comentar o assunto durante um evento do setor automotivo em São Paulo.

Para o presidente, que tem baixa popularidade e sustenta seu governo no apoio que encontra no Congresso, o País já está fazendo um “pré-exercício” de parlamentarismo.


“De alguma maneira, estamos fazendo quase um pré-exercício do parlamentarismo. Em várias oportunidades, o Legislativo era tido como um apêndice do Executivo. No meu governo, não. O Legislativo é parceiro do Executivo. Temos trabalhado juntos”, disse.

Na opinião do presidente, o parlamentarismo brasileiro poderia adotar o modelo francês ou português, “em que o presidente da República, eleito, tem uma presença significativa no espectro governativo”, disse.

Jantar. A manifestação a favor da adoção do parlamentarismo ocorre dois dias depois de Temer ter discutido o assunto com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Temer e Gilmar jantaram juntos no Palácio do Jaburu neste domingo, 6, em um encontro não registrado na agenda do presidente da República. Ambos adotam discursos semelhantes sobre o sistema de governo a ser adotado no País.

Consulta. O Brasil já realizou duas consultas à população sobre a possibilidade de adotar o parlamentarismo, condição necessária para uma eventual mudança na forma de governo. Nos referendos de 1963 e 1993, a maioria da população optou por manter o sistema presidencialista no País





Aumento do IR: desgaste político forçou recuo de Temer



Blog do Camarotti



O forte desgaste político levou o presidente Michel Temer a se posicionar oficialmente em nota negando que enviará proposta de aumento de alíquotas do Imposto de Renda.

Ao longo da tarde, Temer foi alertado por interlocutores próximos de que havia forte reação na própria base aliada sobre o tema. E que o silêncio dele ampliaria a agenda negativa.

Em São Paulo, Temer confirmou a existência de estudos da área econômica para aumentar a alíquota do IR. Em seguida, foi desautorizado publicamente até mesmo pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia. A própria base aliada começou a unificar um discurso contra a proposta, cobrando do governo corte de gastos.

"Essa foi uma proposta que já nasceu derrotada. A base aliada não tem mais gordura para debater uma agenda impopular como o aumento de impostos. O governo tem que parar de bater cabeça. Se insistisse no tema, Michel (Temer) corria o risco de ficar isolado. Por isso, foi obrigado a recuar", disse ao Blog um interlocutor do presidente Temer

Regionais : Veja os melhores cliques do desfile das candidatas ao Miss Bumbum 2017 que aconteceu na Avenida Paulista, em São Paulo
Enviado por alexandre em 08/08/2017 23:06:13

Veja os melhores cliques do desfile das candidatas ao Miss Bumbum 2017 que aconteceu na Avenida Paulista, em São Paulo

Vestindo o maiô oficial do concurso, as concorrentes ao Miss Bumbum Brasil deste ano fizeram uma corrida simbólica pela Avenida Paulista

O Miss Bumbum está a todo vapor! Na tarde da última segunda-feira (07), ocorreu o tradicional desfile das candidatas ao título de dona do derrière mais bonito do Brasil na Avenida Paulista - e encantaram quem passou pelo local. Vestindo o maiô oficial do concurso, as concorrentes ao Miss Bumbum Brasil deste ano fizeram uma corrida simbólica pela Avenida Paulista.

Logo após a corrida, as musas desfilaram também de metrô em solidariedade a candidata Rúbia Machado, que tem uma das pernas amputadas. O desfile das musas, que já é tradicional deste concurso, marcou a data de início das votações para eleger a dona do bumbum mais bonito do país. A final acontecerá no dia 06 de novembro, na cidade de São Paulo.

Sobre o concurso

O Miss Bumbum entra em sua sétima edição este ano, trazendo algumas mudanças para o concurso, como a troca dos biquínis minúsculos para os maiôs retrôs e a presença de duas participantes de outros países. Apesar do sucesso das edições dos últimos anos, a competição se encaminha para a sua última edição em 2018, como já anunciou o idealizador Cacau Oliver. Entretanto, há ainda muita trajetória a ser percorrida para a chegada do grande fim do concurso. No dia 7 de agosto, as candidatas ao título de Miss Bumbum 2017 desfilaram pela Avenida Paulista, como de costume, para dar início às votações que elegerá a vencedora do título.

Este ano, com a participação de uma modelo com deficiência física, que teve sua perna amputada depois de um atropelamento provocado pelo ex-namorado, um dos trajetos será feito pelo metrô para que a acessibilidade esteja presente na disputa. As votações serão encerradas no dia 6 de setembro, mas o resultado final, no entanto, só será divulgado no dia 7 de setembro.





















































Fotos: Reprodução

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