Mais Notícias : Presidente diz ter simpatia pelo parlamentarismo
Enviado por alexandre em 09/08/2017 08:01:43

Presidente diz ter simpatia pelo parlamentarismo



Para Temer, que tem baixa popularidade e sustenta seu governo no apoio que encontra no Congresso, País já está fazendo “pré-exercício” deste sistema de governo.

O Estado de S.Paulo - André Ítalo Rocha e Eduardo Laguna



O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira, 8, que tem simpatia pelo parlamentarismo e o Brasil, hoje adepto do presidencialismo, pode caminhar para adotar em breve esse sistema. “Se pudesse ser em 2018, seria ótimo, mas quem sabe se prepara para 2022”, afirmou o presidente ao comentar o assunto durante um evento do setor automotivo em São Paulo.

Para o presidente, que tem baixa popularidade e sustenta seu governo no apoio que encontra no Congresso, o País já está fazendo um “pré-exercício” de parlamentarismo.


“De alguma maneira, estamos fazendo quase um pré-exercício do parlamentarismo. Em várias oportunidades, o Legislativo era tido como um apêndice do Executivo. No meu governo, não. O Legislativo é parceiro do Executivo. Temos trabalhado juntos”, disse.

Na opinião do presidente, o parlamentarismo brasileiro poderia adotar o modelo francês ou português, “em que o presidente da República, eleito, tem uma presença significativa no espectro governativo”, disse.

Jantar. A manifestação a favor da adoção do parlamentarismo ocorre dois dias depois de Temer ter discutido o assunto com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Temer e Gilmar jantaram juntos no Palácio do Jaburu neste domingo, 6, em um encontro não registrado na agenda do presidente da República. Ambos adotam discursos semelhantes sobre o sistema de governo a ser adotado no País.

Consulta. O Brasil já realizou duas consultas à população sobre a possibilidade de adotar o parlamentarismo, condição necessária para uma eventual mudança na forma de governo. Nos referendos de 1963 e 1993, a maioria da população optou por manter o sistema presidencialista no País





Aumento do IR: desgaste político forçou recuo de Temer



Blog do Camarotti



O forte desgaste político levou o presidente Michel Temer a se posicionar oficialmente em nota negando que enviará proposta de aumento de alíquotas do Imposto de Renda.

Ao longo da tarde, Temer foi alertado por interlocutores próximos de que havia forte reação na própria base aliada sobre o tema. E que o silêncio dele ampliaria a agenda negativa.

Em São Paulo, Temer confirmou a existência de estudos da área econômica para aumentar a alíquota do IR. Em seguida, foi desautorizado publicamente até mesmo pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia. A própria base aliada começou a unificar um discurso contra a proposta, cobrando do governo corte de gastos.

"Essa foi uma proposta que já nasceu derrotada. A base aliada não tem mais gordura para debater uma agenda impopular como o aumento de impostos. O governo tem que parar de bater cabeça. Se insistisse no tema, Michel (Temer) corria o risco de ficar isolado. Por isso, foi obrigado a recuar", disse ao Blog um interlocutor do presidente Temer

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