Brasil : FOME À VISTA
Enviado por alexandre em 06/11/2017 09:23:55


Fusarium oxysporum, que causa uma doença resistente a remédios e de difícil detecção
Ruy Castro – Folha de S.Paulo

De repente, até mesmo em regiões onde certas culturas pareciam firmes e a prosperidade, garantida, o fantasma da fome bate à porta.

Em vários países da Ásia, da África e da Oceania, as bananas estão sendo atingidas por um fungo, o Fusarium oxysporum, que causa uma doença resistente a remédios e de difícil detecção. Ele invade a bananeira pelas raízes, penetra no seu sistema vascular, despeja uma gosma que impede a circulação dos nutrientes e a faz produzir, em vez de gloriosas bananas d'água, reles bananicas. As bananeiras das Américas Central e do Sul ainda não foram atingidas, mas, dizem os estudiosos, as repúblicas especializadas no produto não perdem por esperar.

Há também aquele problema há muito denunciado em escala mundial: que fim levaram as abelhas? Mesmo no Brasil, o sumiço já pode ter chegado a 30% das colônias. É grave porque, na busca do alimento, as abelhas polinizam as plantações de frutas, legumes e grãos, significando que, sem elas, a produção cai. As hipóteses para o desaparecimento vão do abuso de agrotóxicos à poluição do ar e até aos sinais emitidos pelas torres de celular, que as fariam perder o senso de direção. O mundo tornou-se hostil às abelhas –não admira que elas estejam caindo fora.

E não sei o que acontece com as vacas francesas, mas a produção de leite na França caiu a níveis alarmantes nos últimos meses. Isso inflacionou o preço da manteiga e, em consequência, os croissants, que são 25% manteiga, desapareceram das padarias de Paris. Os franceses podem passar sem Montaigne, Rousseau ou Voltaire, mas não entendem a vida sem manteiga. É a manteiga que lubrifica a economia da França.

Lubrifica outras coisas também –imagine se essa crise se desse quando Marlon Brando estava filmando "Último Tango em Paris", em 1972.

Política : ELEIÇÕES 2018
Enviado por alexandre em 06/11/2017 09:20:17


Bolsonaro, paz, amor e tanques

Ricardo Miranda – Blog Os Divergentes

Se o sapo barbudo virou Lulinha paz e amor, porque Bolsonazi não pode emplacar, nos próximos meses, uma versão despacito? Analistas concordam que não será fácil tornar mais palatável a imagem de extremista de direita – associada à homofobia, misoginia, racismo, apologia à tortura, defesa de um estado de exceção, entre outros predicados.
Mas lembram o próprio exemplo de Lula, que arrepiava o chamado mercado como um esquerdista imprevisível, e que, após 13 anos e três duras derrotas consecutivas, completou a metamorfose política que o levou ao Planalto duas vezes, de onde saiu com índices de aprovação históricos para um presidente. Pensando nisso, e em extrapolar seu nicho eleitoral – consequentemente, sair do córner dos 15% na pesquisa estimulada -, Bolsonaro já busca falar para um público fora do espaço dos convertidos.

Uma de suas principais preocupações é mostrar que, mesmo enaltecendo a ditadura, da qual participou como capitão do Exército, quer ser eleito para governar democraticamente, e não para abrir a porteira da caserna.

O Bolsonaro xiita que, como mostrou furo de Veja em outubro de 1987, preparava um plano para explodir bombas de baixa potência para protestar contra os baixos soldos, não existiria mais.
Para o professor David Fleischer, Bolsonaro não tem outra alternativa a não ser “se mover para o centro”.

Isso passa não só por um abrandamento da imagem irascível, como pela escolha de um vice que amplie seu espectro político, além da redação de uma versão sua para a Carta ao Povo Brasileiro, de 2002 – documento com que Lula conquistou a confiança do mercado e foi essencial para sua vitória. “É curioso dizer isso, mas, no fundo, se Bolsonaro quiser ter chances, tem que repetir o Lula de 2002”, diz o cientista político da UnB.

A “humanização” da imagem de Bolsonaro, que será refletida em seus programas eleitorais, passa até pela produção de um documentário mostrando sua trajetória anterior ao Congresso, onde já acumula sete mandatos, desde o crescimento no Vale do Ribeira, terceiro de seis filhos, que depois de se alistar, ajudou a família. Essa origem simples poderá ajudar o deputado a ir além do voto da classe média – Ibope e Datafolha mostram o pré-candidato como melhor entre ricos e escolarizados – e atrair voto de mulheres e dos mais pobres, principalmente do Nordeste e do Norte do País, sem os quais ninguém se elege.

Como explica o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, diretor-presidente da IBS Consultoria e Pesquisa, a intenção de voto em Bolsonaro reflete os eleitores que se classificam como “de direita” – cerca de 11%, segundo o Datafolha -, acrescidos de parte dos eleitores de centro-direita radicalizados pela crise, pela rejeição ao PT e pela violência. “A única chance do Bolsonaro ir para um segundo turno é polarizar com Lula. O eleitor de direita e centro-direita poderiam votar por exclusão num candidato anti-petista”, avalia o professor da Uerj.

Politicamente, Bolsonaro tem que fazer contas como aqueles times que, na parte intermediária da tabela, dependem de outros resultados para saber se sobem para a zona de classificação ou ficam ameaçados de rebaixamento.

O cenário não é improvável, mas não é seguro. Bolsonaro dificilmente iria para um segundo turno com PT e PSDB disputando com Lula e Alckmin ou Doria – ou um elemento surpresa, como Luciano Huck. Lula teria que se tornar inelegível – a bola está com a segunda instância da Justiça, em Porto Alegre – ou o postulante tucano não poderia superar o deputado-capitão como alternativa anti-PT.

Se Bolsonaro conseguir completar a transformação, porém, vai ter que combinar antes com seus catequizados. Chamados, com escárnio, de Bolsominions, seus raivosos eleitores podem ser alérgicos a qualquer maquiagem no ídolo ultraconservador.

Mais Notícias : Ultimato de FHC para deixar governo surpreende Temer
Enviado por alexandre em 06/11/2017 09:15:21

Ultimato de FHC para deixar governo surpreende Temer

Postado por Magno Martins

Para FHC, caso não deixem o governo este ano, tucanos serão coadjuvantes em 2018

Ala Jaburu pró Temer fica enfraquecida

Blog do Camarotti

O artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no jornal "O Globo" deste domingo (5), em que ele defende o desembarque do PSDB do governo Temer em dezembro, surpreendeu o núcleo do Palácio do Planalto.

O texto foi visto como uma espécie de ultimato aos tucanos, num momento em que o presidente Michel Temer faz um esforço para manter os ministérios da chamada "ala Jaburu" do PSDB, numa referência ao grupo que frequenta a residência ofical.

No ninho tucano, a percepção é de que Fernando Henrique decidiu sair do muro e apoiar explicitamente as teses defendidas pelo senador Tasso Jereissati. Com isso, o grupo do PSDB que deseja o desembarque do governo Temer ganhou força.

A percepção até mesmo de integrantes da "ala Jaburu" é que a argumentação de Fernando Henrique causou uma saia justa nos integrantes do partido que defendem a permanência no governo Temer. Essa é a tese do senador Aécio Neves, que tem pressionado o partido a manter a aliança com o governo.

A argumentação de Fernando Henrique é pragmática: caso não deixe o governo Temer ainda em 2017, os tucanos serão coadjuvantes no processo sucessório de 2018. E ele ainda faz um alerta, ao citar as mãos de tucanos chamuscadas de inquéritos, numa referência mais direta ao caso de Aécio Neves, que tem causado forte desgaste ao partido.

A avaliação entre os tucanos é que a posição do ex-presidente deve enfraquecer a "ala Jaburu" e forçar o governador Geraldo Alckmin, nome mais forte do partido para 2018, a defender a tese do desembarque.

Serra aconselhado a não disputar eleição em 2018



Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

José Serra (PSDB-SP) tem sido aconselhado a seguir no Senado e não disputar eleições em 2018.

Com cinco anos de mandato pela frente, ele poderia, a partir de 2019, até presidir a Casa, dependendo do presidenciável que se eleja. E não se exporia em uma eleição, quando teria que se explicar sobre denúncias da Lava Jato.

Fiel a seu estilo, Serra tem dado sinais tanto de que pode disputar o governo de SP quanto ficar onde está.

Ou até tentar se viabilizar à Presidência. Segundo um amigo próximo, o tucano sempre teve o hábito de colocar o chapéu em várias cadeiras.

Mais Notícias : Rádio e TV: Gilmar mexe em mais um vespeiro
Enviado por alexandre em 06/11/2017 09:14:14

Rádio e TV: Gilmar mexe em mais um vespeiro



O ministro Gilmar Mendes, do STF, resolveu mexer em um vespeiro. Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ele decidiu convocar audiência pública para discutir "a influência das mídias (rádio e TV) no processo eleitoral" e a eventual necessidade de "um órgão estatal de controle das programações".

A ideia nasceu depois de uma visita que ele fez ao conselho de comunicação social da França, que fiscaliza os órgãos concessionários de mídia. Nas eleições, as aparições de todos os candidatos, por exemplo, são cronometradas. Quando há desequilíbrio, os veículos são notificados para correção.

Entre os tópicos elencados pelo TSE para discussão estão "a autorregulação realizada pelos concessionários (rádio e TV)" e "neutralidade da imprensa no processo eleitoral: ficção ou realidade?". Entre os convidados estão um jurista francês, representantes da sociedade civil e de empresas de radiodifusão. (Mônica Bergamo - Folha)


Bruno une PSDB em convenção

O PSDB de Pernambuco realizou convenção, ontem, e elegeu como presidente do partido para o biênio 2018/2019 o ministro das Cidades, deputado federal licenciado Bruno Araújo. O encontro foi marcado por discursos em favor da unidade das forças de oposição em busca de uma alternativa para o Estado nas eleições do próximo ano.

Presentes ao encontro, representantes do PMDB (senador Fernando Bezerra Coelho), Democratas (deputada estadual Priscila Krause), PPS (ministro Raul Jungmann), PTB (deputado federal Jorge Corte Real), e Podemos (o advogado João Campos) reconheceram que o PSDB terá um papel central na construção não somente da unidade, como de um projeto diferente do atual modelo de gestão do qual todos atestaram como "falido".

Além da eleição da nova executiva estadual e dos comandos de segmentos da legenda como o Mulher, Juventude e Tucanafro, o PSDB reconheceu o papel importante do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, que teve seu nome pré-lançado ao Governo.

"Elias tem uma importante missão nesse projeto de unidade. Ao levar seu nome para todo o Estado, estará levando o nome do partido, levando uma proposta que todos nós acreditamos. Vamos pensar e construir juntos com o PMDB, com o Democratas, com o PTB, com o Podemos, com o PPS e com tantos outros partidos, vamos avançar no diálogo em torno de qual é o Pernambuco que devolve a autoestima aos pernambucanos", ressaltou o ministro Bruno Araújo.

A nova executiva do PSDB-PE tem o ministro Bruno Araújo na presidência; 1º Vice o ex-governador João Lyra; 2º vice Guilherme Coelho; 3º vice André Régis; Secretário-geral Betinho Gomes; 1º secretário Antônio Moraes; Tesoureiro Joaquim Neto; 1ª vogal Terezinha Nunes; 2ª Vogal prefeito João Tenório; 3ª Vogal -Alessandra Vieira; 4ª vogal Izabel Urquiza.

QUERIA A CHAVE- O deputado federal Daniel Coelho abandonou a convenção da Executiva Estadual do PSDB afirmando sofrer perseguição interna por conta de sua posição nacional, contrária à participação do partido no governo Temer. Embora tenha lutado para construir a unidade entre os tucanos locais - que vivia uma disputa entre o ministro Bruno Araújo e o ex-prefeito Elias Gomes -, Daniel afirma que não teve sua "proporcionalidade respeitada" dentro da chapa única. "Fui excluído da chapa e não estão respeitando a minha proporcionalidade, eu que fui o deputado federal mais votado de Pernambuco, com 138 mil votos", afirmou Daniel. Na verdade, a rebelião do tucano se deve ao fato dele ter exigido a chave do cofre do partido, ou seja, queria ser o tesoureiro.

Museu de Igarassu– Com o objetivo de fortalecer o turismo e a preservação da cultura e história de Igarassu, o governador Paulo Câmara inaugura, hoje, o Museu e a Casa do Artesanato do Centro Histórico do município. Com um investimento total de R$ 1,8 milhão, os dois espaços foram requalificados com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O restauro da arquitetura histórica irá contribuir com a salvaguarda do sítio tombado de Igarassu, além de oferecer locais adequados e de qualidade para os visitantes. A nova Casa do Artesanato contempla áreas para exposição e venda de artesanato local, que receberá peças de 70 artesões e 4 mestres; a Associação Cultural dos Artesãos de Igarassu (ACAI); o Centro de Atendimento ao Turista; além de salas para realização de oficias e cursos; salas para curadorias e reuniões; e espaço para depósito.

Mais casas – O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anuncia, hoje, em Recife, a contratação de novas unidades habitacionais para Pernambuco, na Faixa 1, por meio de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). A entrevista coletiva será realizada às 10h30, no Empresarial Graham Bell - Rua Frei Matias Teves, 285 - Ilha do Leite - Recife/PE. As novas contratações, que contemplam famílias com renda de até R$ 1,8 mil, fazem parte do segundo lote de unidades habitacionais do Programa no Estado deste ano.

Unidade tucana – O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) prestigiou a eleição do novo diretório estadual do PSDB. O ministro das Cidades, o deputado federal Bruno Araújo, foi eleito para comandar o partido, substituindo o deputado estadual Antônio Moraes. A cerimônia contou com a presença dos ex-governadores João Lyra Neto e Joaquim Francisco, além de deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças tucanas. Outras siglas que compõem a oposição de Pernambuco também marcaram presença: o ministro da Defesa Raul Jungmann representou o PPS, o deputado federal Jorge Côrte Real esteve em nome do PTB e a deputada estadual Priscila Krause pelo Democratas. O advogado e escritor Antônio Campos foi indicado pelo Podemos para a cerimônia. Fernando Bezerra Coelho destacou a unidade da oposição para construir uma alternativa política à atual gestão.

Mendonça em campanha- Pré-candidato a governador, o ministro da Educação, Mendonça Filho, inaugurou a creche municipal Tia Nelize Cordeiro em Ipubi, no Sertão. A obra teve início em 2012, mas ficou paralisada durante um longo período na gestão do prefeito anterior e foi retomada pela atual gestão municipal, só foi concluída este ano 2017. Foram investidos R$ R$ 619.999,96 de recursos federais pactuados com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A contrapartida do município foi R$ 120.974,31. “A educação, todos sabem, é a fonte de transformação verdadeira da sociedade”, pontua Mendonça Filho sobre a importância dos investimentos realizados pelo MEC.

CURTAS

TRINDADE– O prefeito de Trindade, Dr. Everton Costa (PSB), esteve acompanhando ao lado da sua comitiva, a convite do ministro da Educação Mendonça Filho, agenda ao Sertão do Araripe. Mendonça conversou com o prefeito do qual trataram a respeito de futura construção de escola/creche para a Capital do Gesso. "O ministro nos assegurou pessoalmente e, em seus discursos a mesma disposição das cidades da região e do Brasil, visando investimentos futuros para a aquisição de mais escolas e creches para Trindade", disse ele.

MAIS ÁGUA– A Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária realizou uma extensa agenda de entregas nos municípios de Solidão, Iguaracy e Carnaíba, no Sertão do Pajeú. O governador Paulo Câmara e o secretário Wellington Batista promoveram a entrega de quatro Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água (SSAA) já em funcionamento e de 175 títulos de propriedades para moradores da região. As ações beneficiaram, ao todo, mais de 500 famílias nos três municípios, com um montante de investimento da ordem de R$ 3,6 milhões aproximadamente.

Perguntar não ofende: Por que o PSDB entregaria a tesouraria a Daniel sendo ele candidato à reeleição?

Mais Notícias : Desgastada, Cármen Lúcia enfrenta racha no Supremo
Enviado por alexandre em 06/11/2017 09:12:53

Desgastada, Cármen Lúcia enfrenta racha no Supremo



Letícia Casado - Folha de S.Paulo

Cármen Lúcia gaguejou e anunciou um voto confuso e decisivo na noite de 11 de outubro. O STF (Supremo Tribunal Federal) definia quais medidas adotadas pela Justiça que impedem o exercício parlamentar precisam do aval do Poder Legislativo.

Duas semanas depois, em tom de voz baixo, interrompeu um bate-boca entre os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso no plenário da corte e deu continuidade ao processo em discussão.

Sua postura em ambos os casos foi criticada dentro e fora do tribunal. Colegas, ministros de outras cortes e advogados dizem, reservadamente, que ela perdeu força e liderança. Para eles, na ação sobre medidas cautelares contra parlamentares, Cármen Lúcia deveria ter fortalecido o Supremo ante o Congresso. Já no embate entre Gilmar e Barroso, o melhor era ter encerrado a sessão.

Para outro grupo, no entanto, o "perfil conciliador" da presidente deu ao tribunal a prerrogativa de poder afastar um congressista –ainda que o Legislativo possa reverter a decisão. Sobre a briga, destaca-se que ela garantiu o término do julgamento pautado.

O desgaste na imagem do STF não se restringe à figura da presidente. Ministros, sem se identificar, afirmam que "a energia está pesada". Gilmar, o mais polêmico na corte, foi alvo de hostilidades pelo menos três vezes neste ano em São Paulo –em outubro, um grupo lançou tomates em frente ao local onde ele deu uma palestra.

Barroso, que começou a discussão ríspida com o colega, ganhou apoio em redes sociais e de integrantes do Ministério Público. Mas foi criticado por ter provocado e pelas expressões usadas. A desavença recente não foi a primeira nem a maior no plenário do Supremo. O próprio Gilmar protagonizou embates famosos com Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e Joaquim Barbosa.


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