Mais Notícias : “Previdência foi mal vendida à população”, diz Eunício
Enviado por alexandre em 14/11/2017 08:59:53

“Previdência foi mal vendida à população”, diz Eunício

Postado por Magno Martins

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse, hoje, ter afirmado ao presidente Michel Temer que, na avaliação dele, a proposta de reforma da Previdência Social foi "mal vendida" pelo governo à população.

Enviada no ano passado ao Congresso, a reforma já foi aprovada por uma comissão especial da Câmara, mas, diante da falta de consenso entre o governo e os deputados sobre o texto a ser votado, a proposta ainda patina.

"Eu disse a ele [Temer] que, no meu entendimento, a reforma foi mal vendida para a população brasileira. Nós precisamos fazer uma reforma enxuta, que tire os privilégios", dise Eunício nesta segunda.

Na sequência, o senador disse que, na opinião dele, a reforma deve preservar "a rede de proteção social" e também definir uma idade mínima para aposentadorias.

As declarações foram dadas após o presidente do Senado participar de uma cerimônia no Palácio do Planalto ao lado de Temer.

Nesse mesmo evento, o presidente disse ter "certeza" que o governo conseguirá aprovar a reforma ainda neste ano no Congresso Nacional.

Aposentadoria rural

Ao relatar a conversa que teve com Temer, Eunício disse ter afirmado ao presidente que não aceitaria, "neste momento", que fossem modificadas as regras para a aposentadoria rural, uma vez que o homem do campo "vive muito menos do que as pessoas que vivem em cidades".

"Eu peguei essa semana calor de 47 graus no interior do estado do Ceará. Aí dá para ver a diferença. O presidente me disse que ia preservar essa questão", relatou Eunício.

O parlamentar disse ainda que, na reunião de domingo com Temer, o presidente afirmou que fará "ainda neste ano" uma reforma ministerial.

Texto 'enxuto'

Em meio à articulação para aprovar a reforma no Congresso ainda neste ano, o presidente Michel Temer já reconheceu que a proposta pode não ser aprovada "em todo o conjunto".

Diante disso, o governo passou a articular um texto enxuto, com foco, por exemplo, na idade mínima de 65 anos para homens poderem se aposentar e de 62 anos para mulheres.

PSDB faz por pressão o que não fez por opção



Josias de Souza

O capítulo mais constrangedor de uma novela é aquele que o sujeito deixou de executar antes de ser eliminado do espetáculo. Em 18 de maio, menos de 24 horas depois da explosão do grampo do Jaburu nas manchetes, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) anunciou sua decisão de deixar o posto de ministro das Cidades. Pressionado, deu meia-volta. Nesta segunda-feira, Bruno fez por pressão o que deixara de fazer por opção seis meses atrás. Exonerou-se. Fez isso com a corda no pescoço, num instante em que Michel Temer se preparava para apertar o nó entrelaçado pelos partidos do centrão.



Emparedada pela ala anti-Temer do ninho, a banda governista do PSDB ensaiava um desembarque conjunto. Planejava a entrega simultânea das cartas de demissão de Bruno e dos outros três ministros emplumados: Aloysio Nunes Ferreira (Itamaraty), Antonio Imbassahy (Relações Institucionais) e Luislinda Valois (Direitos Humanos). Isso ocorreria antes de 9 de dezembro, dia da convenção que levará à vitrine o racha do tucanato. Como parte da coreografia, Temer manteria dois tucanos na Esplanada —não mais como representantes do partido, mas como beneficiários de uma hipotética “cota pessoal” do presidente.



Nesse enredo, o tucanato desceria do muro, só que de lados opostos. A ala oposicionista poderia dizer que prevaleceu. A banda governista poderia alegar que manteve um pé na Esplanada em nome dos interesses maiores do país, não por razões subalternas ou fisiológicas. Se a configuração do palco for mantida depois que Bruno saiu de sua marca antes do tempo, restará saber qual será a reação da plateia, que não foi suficientemente ensaiada para o festival de cinismo.

Seja qual for o desfecho da novela, o PSDB vai a 2018 numa situação muito diferente da que gostaria. A legenda compartava-se como uma locomotiva cujo ponto final seria o Planalto. O tucanato havia estruturado algo muito parecido com um projeto de retorno ao poder. Espremiam-se no vagão presidencial três grão-tucanos: Aécio Neves, José Serra e Geraldo Alckmin. O impeachment forçou o projeto tucano a fazer baldeação no governo Temer. Nele, a locomotiva cruzou duas estações: a da ruína fiscal e a do descalabro ético. Nenhuma delas conduz ao sonho presidencial.

Na antessala de 2018, parte do PSDB se deu conta de que Michel Temer é um aliado tóxico. Se o governo tiver algum êxito na economia, o PMDB de Temer será capaz de tudo, menos de dividir eventuais dividendos com sócios tucanos. Se o PIB, por medíocre, for insuficiente para corrigir os efeitos da gestão empregocidaherdada de Dilma Rousseff, restará apenas bola de ferro da perversão moral. Aécio, Serra e mesmo Alckmin, dos três o menos enlameado, já arrastam suas próprias correntes. E todos eles têm experiência suficiente para saber que não poderão fazer pose de limpinhos diante do eleitorado e usar luvas de renda para falar do governo Temer.

Daí a constatação exposta por Bruno Araújo em sua carta de demissão: já não há mais no PSDB “apoio no tamanho que permita seguir nessa tarefa” de ser ministro. Faltou ao tucanato perceber que, em política, quem não ambiciona o poder erra o alvo. Mas quem persegue o poder a qualquer custo, mesmo como força auxiliar de um agrupamento temerário como o PMDB de Temer, vira o alvo.

Política : SEM CHORO
Enviado por alexandre em 14/11/2017 01:30:59


Temer não vai restabelecer o imposto sindical

Não adianta chororô: o presidente Michel Temer decidiu não incluir, nas medidas de “revisão” da reforma trabalhista, o retorno da “contribuição” obrigatória que garantia à pelegada receita anual de cerca de R$3,5 bilhões. A contribuição sindical morreu, segundo um dos ministros mais influentes. Entre os ajustes previstos estão a desvinculação das indenizações do salário e entrega de comprovantes de FGTS e INSS. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Centrais sindicais, confederações, federações e sindicatos não estão obrigados a prestar contas de sua receita bilionária. O Congresso aprovou lei submetendo entidades sindicais à fiscalização do Tribunal de Contas da União, mas o então presidente Lula vetou.

Há décadas o trabalhador é obrigado a dar um dia de trabalho ao “bolo” do imposto sindical. Agora, com a reforma, isso será voluntário. O fim do dinheiro fácil que os sustentava e aos “mortadelas” levou os sindicalistas a promoverem protestos em todo o País. Serão inúteis.

DIÁRIO DO PODER

Política : REENCONTRO
Enviado por alexandre em 14/11/2017 01:27:06


Deputado estadual, Bebeto se filia ao Podemos de Romário nesta sexta


O ex-jogador de futebol Bebeto, hoje deputado estadual no Rio de Janeiro, vai se filiar ao Podemos nesta sexta (17), onde vai reencontrar o senador e presidente estadual do partido Romário (RJ), com quem formou a dupla de ataque da seleção tetracampeã mundial na Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 1994.

“Nosso sonho vai acontecer. Juntos, poderemos reconstruir o Rio de Janeiro. É chegar e participar”, disse Romário, anunciando um dos slogans do partido e convidando os amigos e simpatizantes para o encontro.

A filiação de Bebeto é parte de uma ofensiva lançada pelo Podemos com objetivo de fortalecer o partido no Estado. Em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa do RJ, foi reeleito com 61.082 votos.

Estarão presentes ao ato de filiação do deputado Bebeto os senadores Romário e Álvaro Dias (PR), além de prefeitos e outros deputados.

DIÁRIO DO PODER

Justiça : COIBIR O CRIME
Enviado por alexandre em 14/11/2017 01:22:07


Novo diretor-geral da PF defende integração contra crime organizado
Fernando Segóvia só deve tomar posse à frente da PF nos próximos dias

Para Segóvia os problemas não se restringem apenas à corrupção, mas à violência e a crimes cometidos nos estados Foto: Ronaldo Caldas/ MJSP


O novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segóvia, defendeu hoje (13), em Vitória (ES), a necessidade de maior integração entre os órgãos federais e estaduais para que o Estado possa enfrentar as organizações criminosas e melhorar a segurança pública.

“Estamos começando um trabalho conjunto que será de muita valia para a população”, disse Segóvia, em entrevista ao lado do governador do Espírito Santo, Fernando Hartung (PMDB). “É um novo momento da administração da Polícia Federal e sei da grandiosidade do trabalho que vai ter que ser feito”, disse.

Nomeado diretor-geral pelo presidente Michel Temer na semana passada, Segóvia só deve tomar posse à frente da PF nos próximos dias. Mesmo assim, desde a semana passada, vem participando de reuniões para compor sua futura equipe. Hoje, esteve em Vitória para oficializar o convite para o atual secretário estadual de Controle e Transparência, Eugênio Ricas, assumir a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF - divisão responsável por comandar as operações criminais da corporação, incluindo a Lava Jato.

“Vim ao Espírito Santo para agradecer ao governador pela liberação do secretário e para estender uma política do governo federal, que é a de integração com as secretarias de segurança pública de todo o país", afirmou Segóvia.

De acordo com ele, os problemas não se restringem apenas à corrupção, mas à violência e a crimes cometidos nos estados. "O mais importante para a solução será a parceria, a integração. Tanto da Polícia Federal com o Ministério Público Federal, quanto também integrando as secretarias de segurança pública e os ministérios públicos estaduais e todos os órgãos que tem a função de coibir o crime no país”, acrescentou o novo diretor-geral da PF.(ABr)

Política : LEVANTAMENTO
Enviado por alexandre em 14/11/2017 01:19:14


Partidos políticos têm baixa audiência de visitantes em sites na internet
Se a distribuição do fundo partidário dependesse da audiência, eles passariam dificuldades

De acordo com o Sistema Analítico BITES, os 35 partidos políticos brasileiros recebem meros 696.570 visitantes por mês. Este é o equivalente a 10% da audiência do site do Palácio do Planalto. No total, 82 milhões de pessoas têm acesso à internet, equivalente a 57% do eleitorado.

Se a distribuição do fundo partidário dependesse da audiência de seus sites, as legendas passariam por grandes dificuldades.

Segundo informação do portal BITES Economia Digital, cada partido recebe uma média de 20 mil visitantes por mês em suas páginas na internet. A liderança fica com o PT, com 192.030. Outras 15 legendas, como o Democratas, estão abaixo dos 5 mil visitantes.

O PT lidera com 28% dos acessos, seguido pelo PSTU, com 9%, PSDB, com 8%, e PCB, com 7%. O levantamento aponta grandes partidos com baixa adesão, como o PMDB, na sétima colocação, e o Democratas, na 21ª.

Caso os recursos do Tribunal Superior Eleitoral, pelo fundo partidário, fosse distribuídos de acordo com a audiência mensal, o PSD ganharia, por exemplo, R$ 6.139. Já o PR ficaria com R$ 5.805, o PP, com R$ 5.263, e o Democratas, meros R$ 3.793.

Em outra análise, o PT registra a maior taxa de lembrança entre os visitantes, quando o acesso ao site ocorre ao digitar o endereço completo no navegador ou já está salvo no histórico. Do total do tráfego petista, 26% vem dessa maneira. No PMDB, a taxa é de 23%, no PSDB chega a 15% e no Democratas está em 9,6%.

Quando se analisa a origem da audiência a partir de redes sociais, o petistas lideram com 29%, seguidos do PSDB com 19%, do PMDB com 5% e Democratas na casa de 1,5%.

Nesse campo, o PT e os tucanos têm uma amplitude digital maior que os peemedebistas e democratas, talvez em razão da composição dos seus filiados.


diário do poder

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