Regionais : Exportações bovinas de MT caem após queda de mais de 50% nas compras de Egito e Irã e Rondônia é afetada
Enviado por alexandre em 14/12/2017 09:18:21


O volume de exportações bovinas caiu 8,91% entre outubro e novembro deste ano, período no qual foram exportadas 25,94 toneladas de proteína in natura. Esta redução foi puxada, sobretudo, pelos dois principais países compradores do Oriente Médio, Egito e Irã, que diminuíram em 34,69% e 18,07% suas compras, respectivamente. Os dados foram divulgados na última semana pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Os números, contudo, são satisfatórios e garantem expectativas positivas ao setor para 2018.

Assim, é preciso considerar o bom desempenho principalmente após passados os efeitos da operação Carne Fraca. Para se ter uma ideia, o volume embarcado por Mato Grosso este ano já é o maior da história para um período de janeiro a novembro. Desta forma, se o apetite do mundo pela proteína bovina mato-grossense continuar na mesma intensidade dos últimos seis meses, 2018 pode ser mais um ano de recorde nos envios de carne bovina mato-grossense.


Os preços da arroba do boi gordo e da vaca gorda apresentaram alta pela segunda semana consecutiva, o boi de 0,94% cotado a R$ 130,21 e a vaca de 0,54%, com valor médio de R$ 123,62. Já a escala de abate segue com viés de alta há algumas semanas, causado por um aumento na oferta de animais, fechando esta semana com 8,06 dias. O bezerro de 12 meses reagiu no comparativo desta semana, com valorização de 0,39%, sendo cotado a R$ 1.128,26/@.

Devido a valorização nos preços da arroba do boi gordo aqui e desvalorização em São Paulo, o diferencial de base MT-SP registrou alta de 1,19 p.p., melhorando a situação dos pecuaristas matogrossenses.

Hora do descarte

Nos últimos dias foram divulgados pelo Indea-MT os dados de abate em Mato Grosso do mês de nov/17, e foi constatada uma queda de 1,32% no total abatido em relação a out/17. Esta queda foi causada principalmente pela diminuição de 7,01% no abate de machos, passando de 301,35 mil em out/17 para 280,22 mil animais em nov/17. Apesar deste recuo, o destaque fica por conta do aumento de 143,08 mil para 158,34 mil no total de fê- meas abatidas, principalmente das que estão em idade reprodutiva (acima de 24 meses).

De acordo com Instituto Mato-grossense de Economia e Agropecuária, tal fato marca o início do processo de descarte de fêmeas, que após passarem pela estação de monta não foram efetivas na reprodução, sendo assim descartadas pelos pecuaristas. Em comparação com nov/16, a quantidade de fêmeas abatidas foi 11,14% maior, podendo ser mais um indício de que, além da sazonalidade que acontece todo ano, a fase de descarte do ciclo pecuário está se intensificando, trazendo preocupações.

olhar direto

Regionais : Saiba como foi o trabalho da FAB na busca ao avião que caiu no MT
Enviado por alexandre em 14/12/2017 09:13:32


A Força Aérea Brasileira (FAB) localizou, na tarde desta terça-feira (12/12), a aeronave PU-MMT, modelo Paradise P1, desaparecida desde a manhã do sábado (09/12) no norte do Mato Grosso. A aeronave SC-105 Amazonas e o helicóptero H-1H estão engajados na operação desde a manhã de domingo, além de 35 militares da FAB.

Vestígios foram avistados em uma região de mata muito fechada, 24 km a leste da cidade de Juruena (MT). Por volta das 16h (horário de Brasília), uma missão do SC-105 Amazonas operado pelo Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV)lançou paraquedistas militares especialistas em resgate para verificar a situação no local. Em seguida, o helicóptero H-1H, que estava em Alta Floresta (MT), foi acionado e decolou imediatamente para realizar o resgate das vítimas.

Entretanto, as condições meteorológicas no momento, as características da mata extremamente fechada e o por do sol impediram que os paraquedistas chegassem até o local exato. Ao sobrevoar a área, já no final do dia, a tripulação a bordo do helicóptero conseguiu confirmar que os vestígios eram efetivamente destroços da aeronave de prefixo PU-MMT.

Segundo o Sargento Nildener Valmiraldo Santos, observador que encontrou a aeronave acidentada, a dificuldade de busca na região amazônica são as matas fechadas, o aru (nuvens baixas que sobem pela manhã devido a umidade da floresta), a grande altura das árvores e as elevações do solo, dando poucas referências para observação.

A situação da meteorologia não ajudou nos primeiros dias. "Nós, observadores, ficamos atentos a qualquer coisa diferente que ocorre no terreno, e de imediato comandamos a curva na aeronave para verificar o possível objeto de busca. A emoção e vontade de encontrar é nítida nos olhares de toda tripulação dia após dia de busca. Quando comandado a curva, até os observadores que estão no descanso voltam-se para as janelas, tentando ajudar de alguma forma", explica o militar.

Segundo o Tenente Fernando de Souza Cruz Junior, um dos pilotos de SC-105 que participou da missão, foi empenhado um esforço exclusivo na esperança de encontrar pessoas com vida. "Quando entendemos que as condições não eram favoráveis, a missão passa a ser o conforto da família neste momento difícil", afirma. O Sargento Nildener concorda: "a importância fundamental da missão é salvar vidas e encontrar algum sobrevivente e quando não é possível, pelo menos devolver os entes queridos à família, para que possam fazer as devidas homenagens", disse.

Na tarde desta quarta-feira (13/12), por volta de 13h45 (horário de Brasília), o helicóptero H-1H decolou rumo ao local do acidente, a 25km de Juruena (MT). O objetivo é pousar em uma clareira aberta na mata para o resgate das vítimas.

Até o momento, foram utilizadas em torno de 56 horas de voo, somando as duas aeronaves. A missão, porém, ainda está acontecendo: só termina após a conclusão do resgate das vítimas.

Responsabilidade - A FAB cumpre missões de busca e salvamento para localizar e salvar pessoas em perigo na terra ou no mar em uma área de 22 milhões de km2 sobre o continente e sobre o Oceano Atlântico: a chamada Dimensão 22.
24 Horas News

Mais Notícias : Planalto desmente Jucá: Temer decide Previdência hoje
Enviado por alexandre em 14/12/2017 09:08:31

Planalto desmente Jucá: Temer decide Previdência hoje

Postado por Magno Martins

O Globo

O presidente Michel Temer, por meio da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, desmentiu, nesta quarta-feira, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que se antecipou ao governo e afirmou que a votação da reforma da Previdência ficará para fevereiro e que isso já estaria acordado com os presidentes da Câmara e do Senado.

A nota divulgada pelo Planalto nesta tarde diz que o presidente espera que seja lido na quinta-feira o novo projeto da reforma da Previdência, de autoria do relator da proposta, deputado Arthur Maia (PPS-BA), e que só depois disso vai conversar com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunicio Oliveira (PMDB-CE), para definir a data de votação.

O Planalto informa ainda que Temer volta a Brasília nesta quinta-feira, após passar por um procedimento cirúrgico nesta quarta, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Réu: DEM quer tirar Agripino do comando do partido



Após Agripino virar réu, DEM articula troca no comando.

Os favoritos para o cargo são o ministro Mendonça Filho (Educação), o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o próprio Rodrigo Maia.

A cúpula do DEM articula a substituição do presidente do partido, o senador Agripino Maia (RN), depois que ele virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Dirigentes querem indicar para o comando da sigla um nome alinhado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Os favoritos são o ministro Mendonça Filho (Educação), o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o próprio Rodrigo Maia.

Diante de um impasse sobre o momento da troca, a convenção nacional do partido, prevista para esta quinta-feira, foi adiada para o dia 27 de janeiro. O adiamento foi aprovado em uma reunião da bancada de deputados do partido. Uma articulação para substituir Agripino começou há cerca de dois meses, mas o cenário mais provável era sua recondução ao cargo. O movimento para a troca ganhou força na terça-feira, quando o STF recebeu uma denúncia contra o senador no âmbito da Lava Jato

Por 4 votos a 1, a Primeira Turma do STF aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República, que acusa Agripino de atuar para destravar um financiamento do Bndes (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a obra da Arena das Dunas, em Natal (RN), em troca de propina da construtora OAS. Agripino afirmou, em nota, que é inocente e que espera um julgamento célere. (Jornal do Comércio – Rio)

Mais Notícias : TRF-4: processo de Lula pode ir a oito meses
Enviado por alexandre em 14/12/2017 09:07:17

TRF-4: processo de Lula pode ir a oito meses



Recursos podem estender processo de Lula em até oito meses

Folha de S.Paulo – José Marques

O julgamento de 24 de janeiro pode ser apenas a primeira decisão colegiada que o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) terá que tomar sobre o caso em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é réu, a depender do conteúdo dos votos dos juízes e da disposição da defesa em apresentar recursos.

Se Lula for condenado, mas a defesa puder apresentar recursos como embargos infringentes ou de nulidade, o processo deve ficar mais alguns meses no tribunal –hoje, a tramitação desses recursos na Lava Jato tem levado de seis a oito meses.

Nessa média de tempo, os embargos seriam decididos em meio ao início da corrida eleitoral, cujo prazo limite para registro de candidatura é 15 de agosto. O processo de Lula, no entanto, tem tramitado de forma mais célere que os anteriores.

Embargos infringentes podem ser apresentados quando, ao modificar uma decisão de primeira instância, os magistrados de segunda instância divergem em seus votos e, no final, prevalece o entendimento desfavorável ao réu. A defesa, então, pode pedir que seja feito um novo julgamento para que haja a possibilidade de que o voto derrotado prevaleça e beneficie o seu cliente.

Já o embargo de nulidade também se baseia nessas divergências, mas leva em conta situações que podem anular o processo como um todo.

Lula: ando p... com o celular



Logo no início de sua fala na reunião com parlamentares, na manhã desta terça (13), Lula agradeceu a presença dos 53 deputados e emendou uma bronca na plateia.

— Quem me conhece sabe que eu ando cada vez mais puto com celular! Nem para ir ao banheiro, nem para ir a um almoço a dois as pessoas largam o celular — disse.

O ex-presidente afirmou ter contado cada petista que parou de assistir ao ato para olhar o telefone. E brincou com o próximo líder do partido, Paulo Pimenta (RS):

— Você ainda não provou nada Pimentinha. Dei uma ajuda com o negócio do celular… Vamos ver se você vai complementar daqui pra frente! (Painel - Folha)

Lula baqueado com decisão do TRF-4: cansaço e abatimento


Petistas que estiveram com Lula nesta quarta (13) disseram que ele ficou baqueado com a decisão do TRF-4 de marcar o seu julgamento para janeiro.

Apesar do discurso de resistência, ele deu sinais de cansaço e abatimento.

A sensação de cerco fechado travou o avanço das discussões sobre alianças em torno do ex-presidente.

Ao definir a data no início de 2018, a Justiça tirou fôlego do PT para negociar com outros partidos. (Painel - Folha de S.Paulo)

Uma data para Lula



Folha de S.Paulo - EDITORIAL

É boa notícia que tenha sido marcado para 24 de janeiro o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre.

Com a definição da data, aumentam as chances de que seja dirimida a tempo uma incerteza que ameaça a normalidade da disputa presidencial de 2018.

Sentenciado em primeira instância a nove anos e seis meses de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula ficará inelegível, segundo a Lei da Ficha Limpa, se o TRF-4 confirmar a condenação –correndo ainda o risco de ser encarcerado. Haverá, de todo modo, possibilidades de recurso.

A multiplicar a dramaticidade do caso, é evidente, há o tremendo impacto do nome do ex-presidente no eleitorado. Entre os mais prováveis candidatos ao Planalto, ele lidera tanto em intenções de voto, em torno dos 36%, como em rejeição, de 39%, de acordo com recente pesquisa do Datafolha.

Infelizmente, a estratégia do cacique petista busca o acirramento da divisão na opinião pública. Em comícios pelo país, repete as versões farsescas segundo as quais o impeachment da correligionária Dilma Rousseff constituiu golpe e as investigações de que é alvo se devem a perseguição política.

Sem medo do ridículo, há poucos dias culpou a Lava Jato pela ruína do Rio de Janeiro. Também retomou teses econômicas demagógicas do PT que haviam sido deixadas de lado em seu governo.

Nesta quarta (13), manteve a retórica beligerante, prometendo "brigar" até as "últimas consequências" para provar a inocência –um direito que ninguém lhe nega– e se lançar candidato.

Na sentença condenatória, proferida em julho, o juiz federal Sergio Moro considerou que o ex-presidente recebeu propina da construtora OAS na forma do célebre apartamento tríplex de Guarujá, embora o imóvel tenha permanecido em nome da empresa.

O processo é complexo o bastante para suscitar dúvidas quanto ao julgamento em segunda instância, embora a maior parte do mundo partidário dê a condenação como mais provável. O próprio Lula, réu em outras seis ações, demonstra trabalhar com essa hipótese.

Qualquer que seja a decisão de 24 de janeiro, a celeridade da Justiça é e será mais que bem-vinda. Afinal, as múltiplas opções de recursos à disposição da defesa e da acusação ameaçam arrastar a pendenga até a abertura das urnas, ou mesmo depois disso.

Em um país ainda fragilizado por traumas políticos e econômicos recentes, deve-se fazer todo o possível para evitar novo mergulho na instabilidade e na insegurança.

Mais Notícias : O sincericídio que ajuda
Enviado por alexandre em 14/12/2017 09:04:41

O sincericídio que ajuda



Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Não há político mais sincero do que Romero Jucá. No ano passado, ele resumiu os motivos que levaram o PMDB a embarcar na aventura do impeachment. Enquanto colegas simulavam indignação com as pedaladas fiscais, o senador foi ao ponto: "Tem que mudar o governo pra estancar essa sangria".

Agora deve-se a Jucá o fim de outra conversa fiada. Falando mais do que devia, o líder do governo admitiu que a Reforma da Previdência não será votada neste ano. Na melhor hipótese, ficará para fevereiro. Isso até alguém lembrar que o Carnaval vai cair mais cedo em 2018...

A inconfidência do senador encerrou um teatro encenado por muitos atores, todos com pinta de canastrão. Michel Temer fingiu ter votos para mexer nas aposentadorias. Os partidos aliados fingiram estar dispostos a ajudá-lo. O mercado fingiu acreditar nas contas dos políticos.

Num dos atos mais toscos da peça, o PSDB anunciou o "fechamento de questão" a favor da reforma. Ao mesmo tempo, informou que ninguém será punido se contrariar a ordem do partido. Ou seja: cada tucano está livre para votar como quiser.

Um presidente forte já teria que suar a camisa para aprovar a proposta. É difícil convencer os outros a trabalhar mais e receber menos no futuro, especialmente se você tiver se aposentado pelo teto aos 55 anos. A tarefa ganhou ares de missão impossível depois dos grampos da JBS. Temer salvou o mandato, mas ficou sem capital político para exigir novos sacrifícios aos deputados, que já estão em campanha pela reeleição.

Nos últimos dias, o presidente ainda tentou vender ilusões. Na terça, ele marcou uma solenidade para exibir apoio dos empresários. Foi traído pelas cadeiras vazias no Palácio. À noite, o repórter Daniel Carvalho ouviu o presidente do Senado confidenciar que "não vota Previdência porra nenhuma". O sincericídio de Jucá não resolve os problemas de Temer, mas deve livrá-lo de novos vexames –pelo menos até o Natal.



Nova Previdência fica para 2019, avalia mercado


Folha de S.Paulo – Flávia Lima e Danielle Brant

Foi uma uma vitória do atraso. Assim a disposição do governo de adiar a votação da reforma da Previdência para fevereiro foi resumida pelo economista Paulo Tafner, pesquisador da Fipe.

A decisão, dizem economistas, também levantou dúvidas sobre o real poder de organização da base aliada e colocou uma pá de cal na expectativa do mercado de que algo saia do papel em 2018.

A leitura é que o peso do ano eleitoral praticamente inviabiliza a aprovação de qualquer proposta.

"No ano que vem vamos ter samba da imprevidência", diz Mônica de Bolle, pesquisadora do Peterson Institute, em Washington.

"A partir de janeiro, tudo se resumirá a outubro e chegaremos lá aos trancos e barrancos", afirma ela.

Bolle já achava difícil emplacar a reforma após o presidente Michel Temer gastar todo o seu capital político para sobreviver no cargo, mas considera que boa parte do mercado apostava numa votação ainda neste ano. É essa frustração, diz ela, que deve se refletir nos ativos.

A notícia fez a Bolsa recuar 1,22%, para 72.914 pontos. O mercado cambial, que fecha mais cedo, não capturou a maior aversão a risco. O dólar comercial caiu 0,36%, para R$ 3,317. O à vista recuou 0,49%, para R$ 3,314.

Trapalhada governista: rebaixamento de nota do Brasil



Agência de classificação de risco pode acenar com rebaixamento de nota do Brasil

Circo de horrores - A trapalhada promovida por alguns dos principais articuladores do Congresso nesta quarta (13) serviu, ao menos, para dar ao governo e aos parlamentares uma amostra grátis da reação que devem esperar do mercado caso realmente decidam enterrar a nova Previdência. Além das oscilações da bolsa e do dólar, a Fitch, agência de classificação de risco, avisou que, nesse cenário, rebaixará a nota de crédito do Brasil, o que deve encarecer financiamentos e desestimular investimentos.

Líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR) anunciou o adiamento da votação da reforma na tentativa de acalmar o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que queria votar o Orçamento do próximo ano de qualquer jeito nesta semana, o que, na prática, sacramentaria o recesso.Sem conseguir chamar sessão do Congresso para aprovar o Orçamento, Eunício foi flagrado pela Folha, na terça (12), dizendo que não “vota a Previdência porra nenhuma”.

Jucá disse a aliados ter tido aval da Casa Civil para fazer o anúncio do adiamento da votação das novas regras para a aposentadoria. O Planalto afirmou que, na reunião com ele, só se tratou sobre a votação do Orçamento.

O presidente, que estava no centro cirúrgico quando o bate-cabeça aconteceu, ficou preocupado. Henrique Meirelles (Fazenda) foi acionado para desmentir Jucá publicamente.

A crise gestada pelos articuladores do governo acabou tirando todo o impacto do anúncio do PSDB sobre o fechamento de questão a favor da reforma. (Daniela Lima - Painel - Folha de S.Paulo)

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