Brasil : RABO DE CAVALO
Enviado por alexandre em 31/12/2017 19:46:32


Classes C e D não sentem melhora na economia do País


Embora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tenha apurado um crescimento da economia nos últimos trimestres e detectado uma deflação de 4,6% no preço dos alimentos entre janeiro e outubro deste ano, esses indícios de melhora econômica não foram percebidos pelas classes C e D, segundo pesquisa realizada pelo instituto Plano CDE, especializado no comportamento de consumo das famílias de baixa renda.Após três anos seguidos de intensa recessão, os tênues sinais de alento recentes não chegaram ao radar desse contingente da população, diz Maurício de Almeida Prado, diretor do Plano CDE. A avaliação dessas famílias sobre a própria situação financeira na pesquisa feita em novembro é tão ruim quanto no levantamento de 2015, auge da crise, ano em que o Produto Interno Bruto (PIB) teve retração de quase 4%.

O cenário de apreensão é em parte explicado pela composição de renda dessa população, que costuma ter forte componente informal. Dessa forma, a posição de um consumidor na classe C está longe de ser sólida. Caso um só morador perca o emprego, uma mesma residência pode cair para a classe D ou até mesmo E de um mês para outro.

A deflação dos alimentos - item de forte peso na cesta de gastos da baixa renda - não foi suficiente para compensar o efeito nefasto da alta do desemprego nas periferias. Quando perguntados se os preços pararam de subir, só 6% disseram concordar totalmente, enquanto 68% afirmaram discordar completamente dessa afirmação. Ao mesmo tempo, a maior parte das pessoas também revelou ter medo do desemprego e relatou dificuldade para fazer reservas de emergência e pagar dívidas.

Aperto

Entre as famílias que viram a renda cair nos últimos anos está a das irmãs Lislei e Dione Silva, de 55 anos e 45 anos, respectivamente. Elas dividem o mesmo quintal, em um bairro da zona norte de São Paulo, mas vivem em casas separadas (o imóvel é da família e nenhuma das duas paga aluguel). No caso de Lislei, a queda da renda foi brusca. O ex-marido perdeu o emprego de segurança que lhe rendia R$ 2 mil por mês. Com isso, a pensão que ele paga às duas filhas hoje se resume a contribuições eventuais.

Para sustentar as meninas, de 16 e 17 anos, Lislei conta com a renda do salão que montou em frente de casa e com o dinheiro que a filha mais velha ganha como menor aprendiz. O total de renda da família não chega a R$ 1 mil - de acordo com os critérios da Fundação Getulio Vargas, isso levou a família de Lislei a cair dois degraus na escala de renda em dois anos. Com a renda de R$ 3 mil que tinha em 2015, a casa estava na classe C; agora, recebendo menos de R$ 1,2 mil, foi rebaixada à classe E.

Trabalhando como autônoma, a cabeleireira e podóloga vê a renda flutuar bastante de um mês para o outro. O salão, que chegou a render mais de R$ 1 mil por mês, hoje arrecada, em média, R$ 300. O serviço de podologia também não vem conquistando muitos clientes: no mês passado, foi chamada para um único atendimento de emergência, de R$ 70. E nem sempre o trabalho feito hoje garante receita imediata: "Aqui, se a gente não fizer o serviço fiado, aí que não faz mais nada mesmo."

Como a maior parte dos entrevistados pelo estudo do Plano CDE, Lislei diz que só viu seus gastos aumentarem e as dívidas se acumularem. Está com as contas de casa atrasadas - que são pagas só quando há ameaça de corte - e já desistiu de tentar pagar a fatura de vários cartões de crédito. "Estou com o nome sujo", admite. Ainda mantém um cartão com limite disponível, caso precise usá-lo para alguma emergência, como uma despesa médica.

Cortes

A pesquisa mostrou ainda que, desde 2015, o processo de cortes de gastos nos lares das classes C e D só foi intensificado. Todos os gastos supérfluos, em especial os realizados fora de casa, estão sendo limados. Em 2017, os principais itens cortados, segundo o levantamento, foram comida fora de casa, lazer e serviços de beleza. "Uma das estratégias das pessoas para economizar é trocar o lazer no shopping pela diversão dentro de casa, que pode ser cotizada entre todos os membros da família", diz Almeida Prado, do Plano CDE.

Na lógica das famílias de baixa renda, somente o custo do ônibus para que pai, mãe e três filhos cheguem ao shopping - mesmo que não gastem nada - é suficiente para o pagamento de um plano básico de internet ou de uma assinatura de serviço de streaming, como o Netflix, por um mês inteiro. "É uma troca que faz todo sentido para esse público. Ele prefere o lazer virtual ao real, não só pela questão do custo, mas também pelo fator segurança."

Irmã mais nova de Lislei, Dione Silva é uma espécie de relações públicas de institutos de pesquisa na periferia de São Paulo. Chegou a comandar oito levantamentos sobre a classe C por ano - em 2017, participou só de três. O serviço eventual de guia turístico no centro de São Paulo também minguou. A renda de Dione só caiu menos do que a de Lislei porque o pai de sua filha começou a pagar pensão para a menina.

Enquanto Lislei diz que hoje gasta apenas com comida - o plano pré-pago de TV via satélite não recebe créditos há vários meses -, Dione ainda consegue manter o pacote da Net, de R$ 36 por mês. "Eu também tenho Netflix, porque sempre uso o mês de acesso grátis, vou trocando o nome de acesso conforme o tempo passa", diz a pesquisadora. No que se refere a passeios, cortou teatros e museus totalmente. "Hoje, vou ao parque e, às vezes, ao cinema." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Policial : IGUAL FORMIGA
Enviado por alexandre em 31/12/2017 19:44:03


Operações da PF prendem 3 servidores por semana

Três funcionários públicos são presos a cada semana no País, em média, sob acusação de envolvimento com organizações criminosas responsáveis por desvios de verbas públicas, crimes fazendários, delitos ambientais e até mesmo tráfico internacional de drogas. Os números fazem parte de levantamento inédito obtido pelo Estado na Divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor), da Polícia Federal, e englobam resultados de 2.325 operações feitas entre janeiro de 2013 e março de 2017.

A análise dos dados, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação, mostra ainda que o total de agentes públicos detidos pelos federais cresceu 57% nos 24 meses após a deflagração da Operação Lava Jato, em 2014, na comparação com os dois anos anteriores (469 contra 298).Para o ex-secretário nacional antidrogas e juiz aposentado Walter Maierovitch, o número de detidos poderia ser maior ainda.

De acordo com ele, há pouca investigação sobre o envolvimento de servidores com as organizações criminosas, apesar de “a criminalidade organizada não existir sem a conivência de agentes públicos”. Os números da Dicor mostram que são as operações que investigam corrupção, fraudes em licitações e desvios de verbas públicas que mais surpreenderam agentes públicos envolvidos com as chamadas organizações criminosas. Ao todo, 45% dos 783 detidos foram apanhados nessas circunstâncias. Em segundo lugar nesse ranking estão os casos de crimes fazendários, como a sonegação fiscal e o contrabando (16% do total), e depois os delitos cometidos contra a Previdência Social (10%). Essas organizações criminosas são chamadas pelos estudiosos de “parasitárias”, ou seja, vivem dentro do Estado. (Estadão)

Brasil : RELACIONAMENTO
Enviado por alexandre em 31/12/2017 19:41:47


Um a cada três casamentos termina em divórcio no País


Quarenta anos após a instituição da lei do Divórcio no Brasil, um a cada três casamentos termina em separação no País. É o que mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um balanço feito com dados do instituto entre 1984 e 2016 aponta ainda que o número de dissoluções disparou com o passar dos anos. Em 1984, elas representavam cerca de 10% do universo de casamentos, com 93,3 mil divórcios. Essa correlação saltou para 31,4% em 2016 - com 1,1 milhão de matrimônios e 344 mil separações. Apesar de a Lei do Divórcio vigorar desde 1977, os dados sobre o tema só começaram a ser incluídos nas estatísticas anuais de Registro Civil na década seguinte. Até aquele ano, o desquite era o dispositivo legal, mas não possibilitava uma nova união formal.

O levantamento aponta mais de 7 milhões de dissoluções registradas no País entre 1984 e 2016, ou 580 divórcios por dia, ante 29 milhões de matrimônios.No período, os casamentos subiram 17%. Já os divórcios aumentaram 269%. Na prática, o Brasil passou a contar com três gerações de casais legalmente separados. É o caso da família Dias Batista, de Sorocaba (SP), que coleciona três divórcios concluídos e outro em andamento - e ainda assim permanece unida. O patriarca da família, Wilson Dias Batista, de 85 anos, se divorciou duas vezes. A primeira foi em 1978. Já seu filho, o advogado Cláudio Dias Batista, de 51 anos, se divorciou da ex-mulher Cleonice Lagemann, a Cleo, de 47, em 2014. E um filho deles também está em processo de divórcio.

No primeiro divórcio do pai, Cláudio era um menino de 12 anos. Wilson conta que, na época, a separação era difícil. "Precisava que um cônjuge alegasse alguma coisa contra o outro", lembra. Também tinha de realizar a separação judicial e, só após o prazo, convertê-la em divórcio. "Era tanta dificuldade que as pessoas pensavam muito antes de iniciar um processo", afirma Cláudio, que hoje atua na área do Direito da Família. A exigência do período de carência só caiu em 2010. No segundo divórcio do pai, neste ano, nem foi preciso levar o caso ao juiz.

Apesar do próprio histórico de separações, Wilson lamenta o divórcio do filho. "Gosto muito dela, me deu sete netos", diz. O mais velho tem 25 anos. A mais nova, 11. Cláudio e Cleo se conheceram em São Roque, no interior. Ele, locutor de rádio, foi apresentar um evento no qual ela era modelo. "Foi paixão imediata", conta o advogado. Hoje, o casal compartilha a guarda de três filhas menores. Neste Natal, Cláudio viajou com os filhos para o Guarujá, enquanto Cleo ficou em Sorocaba, cuidando do ex-sogro e da tia do ex-marido, Martinha Batista, de 99 anos. "Não faço por obrigação, mas por amor. Continuam sendo minha família", diz Cléo. Cláudio tem uma namorada que já foi apresentada à família. Cleo também está em um novo relacionamento, que mantém sob discrição. Mas isso não a impede de cuidar da tia do ex. "Ela é a filha que não tive. Não tinha nenhuma obrigação de cuidar de mim, mas me trouxe para morar com ela", diz dona Martinha, prestes a completar 100 anos. Lúcida, ela se aposentou como meteorologista e nunca quis se casar. "Fui ao cardiologista e ele disse que meu coração aguenta mais uns 20 anos. Isso porque eu nunca tive marido."

Um dos filhos do ex-casal está em processo de divórcio, após três meses de união. O período curto não surpreende Claudio. "Na sociedade contemporânea, os relacionamentos começam e se desfazem com muita rapidez, mas nem sempre a legislação acompanha", afirma. "A guarda compartilhada, por exemplo, é um grande avanço, mas pressupõe que o casal tenha um relacionamento bom." Divorciada há quase dois anos, a bancária Mariana Pereira, de 42, compartilha com o ex-marido a guarda de um gato, o Eddie, que sempre trataram como filho. "Foi um acordo bem natural para nós dois", conta. O acordo, segundo afirma, fez da separação menos dolorosa. "O Eddie é parte da nossa família e a solução para que nenhum de nós ficasse sem vê-lo fez bem para nós dois."

Fortalecimento: Para especialistas em Direito da Família, uma das razões do "boom" de divórcios é o recuo do preconceito. "As pessoas desquitadas, especialmente as mulheres, eram extremamente estigmatizadas", diz Luiz Kignel, sócio da PLKC Advogados. "Houve uma mudança cultural em que se compreendeu que o divórcio não é um mal. Os casais que se separam não optaram pela solidão, mas pela felicidade." O avanço da legislação - que permitiu divórcio em cartório e retirou o prazo de separação - é outro motivo para a alta, segundo defende Mário Luiz Delgado, diretor do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp). "Isso não significa o enfraquecimento do casamento como instituição, mas sim o fortalecimento", diz. "Com esse cenário, nenhum casamento vai continuar por conveniência, medo ou dificuldade de ser dissolvido." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Regionais : Receita de Ano Novo: Batata Hasselback
Enviado por alexandre em 31/12/2017 19:39:58


Receita de Ano Novo: Batata Hasselback

Ingredientes
6 batatas de tamanho médio
2 colheres (sopa) de margarina
2 colheres (sopa) de azeite
1 colher (sopa) de cheiro-verde
sal e pimenta-do-reino quanto baste

Modo de Preparo: Lave bem as batas e seque. Dica: Se preferir, tire a casca, mas é opcional. Cozinhe as batatas em panela com água e sal durante 10 minutos. Retire do fogo e dê um choque térmico em água gelada. Coloque cada batata sobre uma colher de pau e faça cortes a cada 0,5 centímetro (o formato da colher de pau não deixe a faca cortar a batata até o fim). Obs: Deixe cerca de 2 cm nas laterais de cada batata. Arrume as batatas em uma forma forrada com papel-alumínio. Em seguida derreta a manteiga, junte o azeite, o cheiro verde bem picadinho, tempere com sal e pimenta-do-reino. Dica: Se preferir, você pode usar outras ervas. Pincele as batatas com essa mistura e leve ao forno médio preaquecido por 20 minutinhos ou até dourar.

Regionais : Saiba a melhor época para agendar voos e hotéis para 2018
Enviado por alexandre em 31/12/2017 19:34:18

Saiba a melhor época para agendar voos e hotéis para 2018


Ao organizar uma viagem, escolher a época para embarcar é crucial: agendar no momento certo para garantir os melhores preços é o desejo de grande parte de viajantes do mundo todo. Por conta disso, o site de viagens Kayak analisou dados provenientes de milhões de pesquisas feitas na plataforma para descobrir o momento mais conveniente para reservar voos e hotéis para os destinos mais desejados de 2018.

Na Europa, economiza mais quem agenda com pouca antecedência

Boas notícias para quem ama organizar as viagens em cima da hora: ao reservar com pouca antecedência, é possível encontrar voos mais econômicos para destinos europeus. Se a compra é feita um ou dois meses antes da partida, é possível economizar até 56%. É o que acontece com quem vai para Edimburgo, por exemplo. Mas é possível fechar bons negócios até para Londres e Budapeste, onde, comprando a passagem um mês antes, paga-se, respectivamente, 49% e 46% a menos. Lisboa, por outro lado, é o único destino do Velho Continente que requer maior planejamento. São necessários oito meses de antecedência para reduzir os custos da viagem, em uma economia que pode ser de até 38%.

Longas distâncias: agendar com antecedência ajuda a economizarPara viagens de longa distância, é necessário um planejamento mais estruturado. Ao reservar voos de sete a nove meses antes da partida para destinos mais populares, como Phuket, Dubai, São Francisco e Malé, é possível garantir tarifas mais baratas. Já para Tóquio e Colombo, o ideal é comprar o bilhete aéreo com quatro ou cinco meses de antecedência. Para viagens a cidades populares dos Estados Unidos, como Nova York, Miami e Los Angeles, ao adquirir os tickets com um ou dois meses de antecipação, poupa-se 29%, 28% e 43%, respectivamente.

Os melhores dias para voar

Para a maior parte dos destinos, é possível obter preços mais justos escolhendo voos com saída no início da semana - de segunda a quarta-feira - e evitando dias como sexta, sábado e domingo. Escolher o dia certo pode levar a uma economia de 77% em voos na Europa e de 38% em rotas em outros continentes.

Quando convém reservar o hotel?

Saber o melhor momento para agendar a acomodação também pode levar a grandes economias. Para destinos europeus, como Amsterdã, Praga, Budapeste, Edimburgo e Paris, os melhores preços são encontrados de um a três meses antes da saída. Se o desejo é um alojamento de baixo custo em Londres, Lisboa, Berlim, Copenhague ou Madri, é melhor começar a se planejar com antecedência (de oito a 11 meses antes). Para destinos na Ásia ou nas Américas, as melhores ofertas podem ser encontradas um ou dois meses antes da viagem. Dentre eles, Nova York, Punta Cana, Dubai, Tóquio e Bangkok oferecem preços mais econômicos um mês antes da partida. No Velho Continente, Budapeste é a cidade que oferece percentual de economia mais elevado: reservando o hotel três meses antes da partida, paga-se 38% a menos se comparado a um agendamento feito com 10 meses de antecedência. Em Edimburgo e Paris, ao reservar um ou dois meses antes, ao invés de 11, economiza-se um total de 37% e 23%, respectivamente. (ANSA)

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