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Mais Notícias : Ônus da presença de Aécio duplamente no colo de Alckmin
Enviado por alexandre em 18/04/2018 08:25:44

Ônus da presença de Aécio duplamente no colo de Alckmin

Postado por Magno Martins
Apenas suspensão de senador ajudaria a sigla, que é presidida pelo pré-candidato ao Planalto

Igor Gielow – Folha de S.Paulo

A única saída para o PSDB minimizar o impacto da transformação de seu presidenciável de 2014 em réu por corrupção passiva seria o desligamento do senador Aécio Neves do partido pelo menos até o fim do processo.

Como a chance de isso ocorrer é além de remota, restará ao partido uma tentativa de redução de danos que poucos membros da cúpula consideram viável a essa altura do campeonato. Mesmo que o Supremo o livrasse, o partido teria de lidar com a acusação de favorecimento, que já o atingiu quando as suspeitas sobre Geraldo Alckmin foram tiradas da mira da Lava Jato e entregues à Justiça Eleitoral.

Para complicar, a bola cai duplamente no pé de Alckmin. Além de ser o presidenciável tucano da vez, o ex-governador paulista preside o PSDB. Logo, a cobrança pela posição da sigla em relação à sua enrolada ex-estrela será feita tanto ao pré-candidato quanto ao líder nacional da legenda.

Alckmin assumiu o PSDB, que estava fortemente dividido devido ao apoio ao governo Michel Temer (MDB) comandado por Aécio, no fim do ano passado. A questão evaporou com o tempo e as dificuldades do senador mineiro, mas as fissuras e acusações permanecem.

O tucano também poderia aproveitar a estrutura do partido para ajudar montar sua pré-campanha, mas até aqui, passados mais de dez dias de sua desincompatibilização, Alckmin ainda está arrumando as gavetas do seu espartano escritório político. Decisões centrais sobre coordenação política estrutura prática estão no ar, deixando seus auxiliares mais próximos algo perplexos.

Aliados de Aécio insistem em que ele entre em processo de submersão, o que vinha resistindo a fazer. Réu, talvez isso seja inevitável. A pressão já vinha de casa, Minas, onde uma das condições para que seu aliado Antonio Anastasia topasse ser pré-candidato ao governo do estado foi justamente a dissociação de Aécio da chapa majoritária.

Assim, o caminho de Aécio dos 51 milhões de votos do segundo turno presidencial há quase quatro anos parece cada dia mais ser uma candidatura à Câmara dos Deputados, que lhe garante continuar ser réu no Supremo —e não em uma temida primeira instância.

Mais Notícias : Temer exalta combate à corrupção em cartilha à base
Enviado por alexandre em 18/04/2018 08:25:02

Temer exalta combate à corrupção em cartilha à base

Postado por Magno Martins

Texto não cita Operação Lava Jato, da qual Temer e seus principais aliados são alvo, e a atuação da PF

Angela Boldrini e Talita Fernandes – Folha de S.Paulo

Alvo de duas denúncias da PGR (Procuradoria-Geral da República), o presidente Michel Temer distribuiu nesta terça-feira (17) uma cartilha a líderes da base aliada na Câmara na qual destaca o "combate à corrupção" como um dos pontos de destaque de seu governo, que completa dois anos em maio.

"Combate à corrupção gera economia de R$ 4,5 bilhões", diz o trecho que destaca a ação do Ministério da Transparência, pasta que está sob comando interino desde maio de 2017.

Em nenhum momento o texto fala sobre a Operação Lava Jato, da qual Temer e seus principais aliados são alvo, e não menciona a atuação da Polícia Federal.

Em outro trecho, o documento destaca a atuação da PF no combate ao tráfico de drogas, dizendo que a instituição bateu recorde na apreensão de maconha e cocaína no ano passado.

O texto foi entregue durante encontro no Palácio do Planalto nesta terça, em Brasília. O emedebista pretende concorrer à reeleição e tem pedido que os partidos que compõem a sua base aproveitem seus discursos em plenário ou agendas em seus estados para defender o legado de seu governo.

O documento, de 17 páginas, é intitulado "Governo Temer: as maiores entregas no menor tempo. O governo mais eficiente". Traz também itens econômicos e políticos e aprimoramentos na área social feitos em programadas criados pelo governo do PT.

Alvo de duas denúncias por corrupção, organização criminosa e obstrução da Justiça, o presidente não fala a respeito da existência da Operação Lava Jato, embora comemore ter vencido "a crise causada pela investigação da chamada Operação Carne Fraca".

A reunião ocorreu no Palácio do Planalto numa tentativa de Temer de conquistar apoio da Câmara para aprovar projetos como a privatização da Eletrobras e a reoneração da folha de pagamentos, pautas polêmicas que seguem emperradas no Congresso.

Nesta terça, pesquisa Datafolha mostrou que a atual gestão é reprovadapor 70% dos brasileiros.

Mais Notícias : Seis senadores réus por corrupção, obstrução e lavagem
Enviado por alexandre em 18/04/2018 08:24:19

Seis senadores réus por corrupção, obstrução e lavagem

Postado por Magno Martins

Lava Jato deu origem a ações penais no STF contra seis senadores

Supremo tornou réus Aécio Neves (PSDB-MG), Agripino Maia (DEM-RN), Fernando Collor (PTC-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Romero Jucá (MDB-RR) e Valdir Raupp (MDB-RO).

Por Lucas Salomão, G1, Brasília

Com a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar réu o senador Aécio Neves (PSDB-MG) por corrupção passiva e obstrução de Justiça, chegou a seis o número de senadores alvos de ações penais na Corte em decorrência da Operação Lava Jato e de seus desdobramentos.

Além de Aécio, são réus no STF os senadores Agripino Maia (DEM-RN), Fernando Collor (PTC-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Romero Jucá (MDB-RR) e Valdir Raupp (MDB-RO).

Veja abaixo o que pesa contra cada senador:

Aécio Neves (PSDB-MG): Foi acusado em junho do ano passado, em denúncia da Procuradoria Geral da República, de pedir propina de R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, dono da J&F, em troca de favores políticos; e também de tentar atrapalhar o andamento da Operação Lava Jato. É réu por corrupção passiva e obstrução de Justiça. O caso é um desmembramento da Lava Jato.

Agripino Maia (DEM-RN): Segundo a PGR, teria recebido mais de R$ 654 mil em sua conta pessoal, entre 2012 e 2014, da construtora OAS. A pedido do senador, a empreiteira também teria doado R$ 250 mil ao DEM em troca de favores de Agripino. A acusação diz que ele teria ajudado a OAS a destravar repasses do BNDES para construir a Arena das Dunas, estádio-sede da Copa do Mundo em Natal. É réu por corrupção e lavagem de dinheiro. O caso é um desmembramento da Lava Jato.

Fernando Collor (PTC-AL): Ex-presidente da República, foi acusado de receber mais de R$ 30 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis. É réu pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e comando de organização criminosa. Além dessa ação, o senador é alvo de outros cinco inquéritos na Lava Jato.

Gleisi Hoffmann (PT-PR): Primeira senadora a se tornar ré no STF, ela é acusada de receber propina de R$ 1 milhão, desviados da Petrobras, para a campanha ao Senado em 2010. É ré por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além dessa ação, a presidente nacional do PT é alvo de outro inquérito na Lava Jato e de uma segunda denúncia, também relacionada à operação.

Romero Jucá (MDB-RR): Segundo a denúncia, ele pediu uma doação de R$ 150 mil à Odebrecht para a campanha eleitoral do filho Rodrigo em 2014, então candidato a vice-governador de Roraima. Em troca, segundo a acusação, a empresa esperava que Jucá a beneficiasse durante a tramitação de duas medidas provisórias no Congresso. É réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Além dessa ação, Jucá é alvo de outros 12 inquéritos no Supremo (seis da Lava Jato), tendo sido denunciado quatro vezes pelo Ministério Público Federal.

Valdir Raupp (MDB-RO): É acusado pelo Ministério Público de ter recebido propina de R$ 500 mil disfarçada de doação oficial para sua campanha ao Senado em 2010. É réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Política : VIAJANDO
Enviado por alexandre em 17/04/2018 23:44:11



Temer viajará à Ásia e Cármen Lúcia deve assumir de novo a Presidência

Objetivo da viagem do emedebista é promover agendas empresariais e ter encontros políticos com chefes de Estado asiáticos
Depois de adiar um giro pelo sudeste asiático em janeiro, por causa de problemas de saúde, o presidente Michel Temer (MDB) voltou a programar a viagem para a região e deve se ausentar por quase 10 dias em maio, o que obrigará a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia a assumir novamente a Presidência da República.

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira, que são o primeiro e o segundo, respectivamente, na linha de sucessão presidencial – pois o Brasil não conta hoje com um vice-presidente –, não podem assumir o cargo por causa de uma vedação da lei eleitoral.


Temer deve deixar o Brasil no próximo dia 5 e passar por quatro países asiáticos. De 7 a 9 de maio, o presidente visitará Singapura. Na sequência, vai a Bangcoc (Tailândia), onde deve chegar no dia 9 e partir no dia 10. Depois, entre 10 e 12 de maio, visitará Jacarta (Indonésia). E, por fim, passará outros dois dias em Hanói (Vietnã).

O objetivo da viagem do presidente – além de encontros políticos, já que deve ser recebido por todos os chefes de Estado dos países visitados – é promover uma série de agendas empresariais. Os compromissos oficiais e a comitiva de Temer ainda estão sendo definidos. Possivelmente, a companhia será formada por ministros e alguns empresários brasileiros.

O Itamaraty negociou a nova data após o presidente ter sido vetado da agenda no continente por recomendações médicas. No fim do ano passado, Temer foi submetido a um procedimento cirúrgico por causa de problemas urológicos, pois as longas horas de deslocamento atrapalhariam a recuperação do presidente.

Irritação
As viagens de Temer têm irritado os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). A irritação se deve ao fato de que terão de se ausentar do Brasil durante a campanha eleitoral, quando o democrata quer disputar o Planalto, e o emedebista, a reeleição.

Até outubro, Temer tem pelo menos outras duas viagens previstas. Em julho, o presidente deve ir à África do Sul para participar da reunião dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em setembro, em plena campanha, o emedebista pretende participar da Assembleia Geral da ONU, em Nova York (EUA).

Maia ainda não bateu o martelo para onde irá quando Temer estiver no sudeste Asiático. Ele avalia ir para a Europa. O presidente da Câmara costuma abrir mão dos US$ 550, o equivalente a R$ 1.870, de diária a que tem direito, mas costuma levar outros deputados, que podem receber US$ 428 (R$ 1.455) por dia.

Na viagem de Temer ao Peru na semana passada, Maia embarcou na quinta-feira (12/4) para o Panamá, onde participou de reunião da Junta Diretiva do Parlamento Latino-Americano e do Caribe. A agenda se estendeu até a manhã do domingo (15) e incluiu visitas ao Canal do Panamá e almoço com parlamentares panamenhos.

O presidente da Câmara viajou acompanhado de quatro deputados: Benito Gama (PTB-BA), Elmar Nascimento (DEM-BA), Heráclito Fortes (DEM-PI) e Hiran Gonçalves (PP-RR). A assessoria da Casa informou que Maia abriu mão da diária. Os outros parlamentares, porém, receberam a ajuda de custo.

Já o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), também não decidiu para onde irá durante a próxima viagem de Temer. Aliados dizem que ele considera acompanhar o presidente da República durante o giro pela Ásia, mas eles ainda devem conversar pessoalmente sobre o assunto.

Por causa da recente viagem de Temer ao Peru, Eunício Oliveira embarcou na última sexta-feira (14) em missão oficial para o Japão e só retornará nesta sexta (20). Ele foi acompanhado da mulher e bancará com recursos próprios os gastos do casal. A expectativa é que Oliveira faça o mesmo numa próxima viagem.

O presidente do Senado também foi acompanhado: pelos senadores Jorge Viana (PT-AC) e Antonio Anastasia (PSDB-MG), além de outros dois servidores que fazem parte da comitiva. Com isso, o Senado informa que os custos com as passagens e seguros-viagem dos demais integrantes da comitiva somaram um total de R$ 80.861,24. Os valores totais pagos em diárias correspondem a R$ 44.584,50.

Regionais : Polícia Civil diz que investiga furtos de objetos de Lula em Curitiba
Enviado por alexandre em 17/04/2018 23:40:28


A Polícia Civil do Paraná emitiu nota na qual afirma ter aberto investigação e adotado as medidas necessárias para identificar os responsáveis pelo furto de objetos pessoais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curitiba (PR). O petista está preso na capital paranaense desde o último dia 7 de abril.

De acordo com a nota do órgão, o crime ocorreu na madrugada desta terça-feira (17/4), na Alameda Júlia da Costa, no centro da cidade. O boletim de ocorrência relata que um assessor do ex-presidente Lula deixou um carro estacionado na rua. Ao retornar, ele teria notado o arrombamento do veículo.

“Segundo o relato do mesmo assessor, foram levados um frigobar, um telefone celular, peças de roupas e documentos do ex-presidente, entre eles o passaporte”, diz a nota da Polícia Civil curitibana.

Não há câmeras de segurança na via onde o furto teria ocorrido, de acordo com a corporação. O veículo passou por perícia para identificação de impressões digitais de suspeitos. “Diante do fato, todas as medidas de investigação estão sendo tomadas e os trabalhos para a identificação dos suspeitos e para a localização dos bens subtraídos estão em andamento”, conclui a Polícia Civil no texto.

O ESTADÃO

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