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Regionais : Homem estupra, asfixia e mata filha de 8 anos
Enviado por alexandre em 09/06/2018 19:05:04

Um homem foi preso pela Polícia Militar às 5h da manhã desta sexta-feira (8) no bairro Cupim, periferia de Ibiúna, interior de São Paulo. De acordo com o delegado titular, José de Arruda Madureira, ele foi preso em flagrante por asfixiar, estuprar e matar a filha de 8 anos. Após ter cometido os crimes, ele também teria incendiado a própria casa.

A Polícia Militar encontrou o suspeito em um matagal próximo da casa, onde teria se escondido. A ocorrência foi atendida no Corpo de Bombeiros de São Roque que foi avisada por volta das 2h da manhã dessa sexta-feira (8). "O chamado foi feito por vizinhos. A PM encontrou o corpo da menina quando chegou ao local e, na sequência, procurou por cerca de duas horas. Primeiro eles encontraram uma camisa semelhante a que ele estaria usando durante o dia, depois o encontraram", disse o delegado.

O motivo do crime, segundo o delegado e pessoas próximas ao casal, teria sido um pedido de divórcio feito pela companheira, de 28 anos. No sábado (2), Madureira afirma que ele foi à delegacia com a filha para contar que a mulher queria se divorciar. Na segunda-feira (3), a mãe da sua companheira também foi à delegacia e teria contado ao chefe de investigação que ele costumava ameaçar a mulher.

Ainda na terça-feira (5), uma advogada da cidade, ouvida pela reportagem do R7, afirmou que o homem teria procurado o escritório para saber como proceder durante o processo de separação. "Ele chegou dizendo que a mãe teria abandonado a filha", diz a advogada que não quis se identificar.

Apoiada pela mãe, a mulher do suspeito compareceu à delegacia na quarta-feira (6) para fazer um boletim de ocorrência por violência doméstica, o que teria motivado o sentimento de vingança do suspeito. "Ele disse que queria matar a esposa e depois se suicidar", disse a advogada. Já na quinta-feira, ele teria recebido as medidas protetivas que o manteriam afastado da mulher. O fato, segundo o delegado, teria sido o estopim para a execução dos crimes.

Para se manter afastada do companheiro, a mulher teria decidido passar a noite na casa da mãe, no mesmo terreno que viviam juntos. Segundo familiares, o casal vivia juntos há 13 anos e durante esse período ele teria a impedido de sair de casa diversas vezes e teria a ameaçado em diversos momentos. Ao delegado, ela também confirmou que vinha sofrendo ameaças.

O suspeito deixou um recado para a companheira em um pedaço de pano encontrado pela Polícia Militar. Com marcas de fogo, o pedaço de pano traz, entre palavras de baixo calão, a mensagem: "a culpa é sua. Eu te amava mais do meu jeito."

A ocorrência chamou a atenção do delegado que chegou a desconfiar da paternidade do homem. "Foi algo tão brutal que cheguei a pensar que ele não fosse o pai biológico." Segundo o delegado, a mulher passou a madrugada em estado de choque e foi ouvida rapidamente pela Polícia Civil. "A única coisa que ela disse foi: achava que eu ia morrer, não minha filha."

De acordo com o delegado, o suspeito tem antecedentes criminais. "Em 1993, ele cometeu um estupro em Taubaté, pelo qual foi condenado a 4 anos de reclusão em regime fechado. Depois, em 1994, ele respondeu por outro estupro e uma tentativa de homicídio. No mesmo ano, foi condenado a 17 anos. Em 2013, ele respondeu por um homicídio e estava em liberdade aguardando um julgamento", informou Madureira.

Nesse momento, o suspeito foi encaminhado para audiência de custódia. Dependendo da decisão do juiz, a prisão em flagrante pode ser convertida em prisão preventiva. "Ele pode pegar de 12 a 30 anos pelo homicídio, entre 8 e 15 anos pelo estupro de vulnerável e entre 3 e 6 anos pelo incêndio da casa", disse o delegado. Até o fechamento desta reportagem ele não tinha um defensor constituído.

r7

Policial : QUAL O PAPEL?
Enviado por alexandre em 09/06/2018 17:36:17

Força necessária: Pouco se fez para que a Força Nacional de Segurança Pública assumisse papel protagonista

Folha de S.Paulo – EDITORIAL

Transforma-se em perigosa rotina nacional a concessão de poder de polícia às Forças Armadas para que atuem em situações críticas na área de segurança.

Previstas pela Constituição e reguladas por legislação complementar, as chamadas operações de Garantia da Lei e da Ordem, que deveriam se restringir a casos excepcionais e episódicos, vêm se repetindo num processo de banalização.

No passado recente, convocou-se o Exército para auxiliar os governos de Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Norte na pacificação de regiões conflagradas ou na manutenção da ordem pública.

Em fevereiro deste ano, o presidente Michel Temer (MDB) designou um general para o comando de uma intervenção no setor de segurança pública fluminense. Por fim, durante a recente paralisação de caminhoneiros, a Presidência autorizou a ação das Forças Armadas para desbloquear rodovias.

Afora a constatação das ineficiências do combate ao crime no Brasil, é preciso ressaltar que não são triviais os inconvenientes dessas constantes convocações.

Embora tenham papel a cumprir na garantia da lei e da ordem, Exército, Marinha e Aeronáutica são instituições voltadas, sobretudo, para a defesa do país. Não são talhadas para policiar ruas, prender assaltantes ou combater quadrilhas de traficantes de drogas.

Utilizá-las nesse tipo de atividade expõe militares a situações que podem provocar excessos de violência e outras falhas causadas pela falta de treinamento especializado. Mais grave ainda é o risco de corrupção das tropas pelo crime organizado, o que constituiria uma degradação institucional de consequências trágicas.

A solução mais adequada para tais situações existe, mas jamais atingiu as dimensões e as características necessárias para desempenhar suas funções. Trata-se da Força Nacional de Segurança Pública, criada em 2004. Desde então, pouco se fez para que a instituição assumisse papel protagonista.

Em meio a carências orçamentárias e descaso governamental, promessas de aumento do efetivo não foram cumpridas, e a FNSP permanece mero grupamento temporário de policiais e bombeiros cedidos pelos governos estaduais.

É preciso que se transforme em carreira do serviço público, a ser trilhada por profissionais de elite do setor de segurança.





Regionais : Mãe descobre que ex trocava fotos íntimas com sua filha de 12 anos e homem é preso
Enviado por alexandre em 09/06/2018 17:28:43

Um jovem de 22 anos, identificado como E.A.S.S., foi preso pela Polícia Judiciária Civil, na sexta-feira (08), no município de Pontes e Lacerda (448 km a Oeste de Cuiabá), durante ação para cumprimento de dois mandados de prisão. Ele é suspeito de estuprar uma menina de 12 anos, filha de sua ex-companheira. A mãe encontrou fotos do órgão genital do homem no celular da filha.

O jovem de 22 anos era investigado pelo crime de estupro de vulnerável, contra uma criança de 12 anos, filha de sua ex-companheira, que ao descobrir os fatos procurou a Delegacia de Polícia de Pontes e Lacerda, para fazer a denúncia no dia 17 de abril deste ano.

Conforme relato da mãe da menina, após romper o relacionamento com E.A.S.S., ele, na tentativa de reatar a relação, passou a ser amigo dos filhos dela, levando-os sempre para passear no shopping e na praça da cidade. Após a mãe assumir novo casamento e evitar que o suspeito visse os filhos, descobriu que o suspeito estava mantendo contato com sua filha de 12 anos por telefone, e ainda possuía fotos da criança sem roupa em seu aparelho celular.

Diante das revelações, a mãe conversou com a menor que contou ter enviado as fotos a pedido do ex-padrasto, bem como recebeu do mesmo, fotos do seu órgão genital. Com base nas informações os policiais civis iniciaram diligências para investigar o caso. Com indícios e provas de crime, E.A.S.S. teve o mandado de prisão preventiva representado pela Polícia Civil.

OLHAR DIRETO
E.A.S.S. foi localizado em uma propriedade agrícola nas proximidades da Rodovia BR 074, zona rural do município de Pontes e Lacerda, na sexta-feira (08), onde foi cumprido o mandado de prisão.

Regionais : Forças de segurança interceptam aeronave que vinha da Bolívia com 250 kg de cocaína
Enviado por alexandre em 09/06/2018 17:23:24

A Polícia Federal, em operação conjunta com a Força Aérea Brasileira (FAB) e forças policiais da Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Gefron, Polícia Militar, Polícia Civil e Ciopaer), localizou neste sábado (9) uma aeronave oriunda da Bolívia, com aproximadamente 250 quilos de cocaína. A aeronave fez um pouso forçado em uma área rural do município de Salto do Céu (a 348 km de Cuiabá).

Com base nos dados já obtidos pelos policiais, a FAB localizou a aeronave retornando da Bolívia. Após o comando para que a aeronave mudasse a rota e pousasse em Tangará da Serra (MT), o piloto desobedeceu a ordem, fazendo o pouso.

A apreensão é resultado da troca de informações entre todas as instituições envolvidas. A integração entre as forças policiais é característica marcante na região de Cáceres (MT), fronteira do estado de Mato Grosso com a Bolívia. Esta união tem resultado em grandes apreensões de entorpecentes, bem como na repressão de outros crimes. O piloto e um tripulante fugiram, mas foram localizados na sequência e presos em flagrante. A droga, os presos e a aeronave estão sendo encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Cáceres (MT), onde será lavrado o flagrante.

OLHAR DIRETO

Política : O TRIPLEX DO TEMER
Enviado por alexandre em 09/06/2018 17:13:32

Reforma na casa da filha virou o tríplex de Temer

Josias de Souza

A pergunta de R$ 1 milhão que salta do inquérito sobre portos é a seguinte: admitindo-se que a reforma na casa de Maristela Temer foi custeada com dinheiro limpo, por que os pagamentos não transitaram pela rede bancária? Ou: tendo à disposição a moderna e segura ferramenta da TED, transferência eletrônica de dinheiro disponível na conta, por que a predileção por um meio de pagamento tão primitivo e suspeito como o coronel Lima?

Michel Temer declarou à repórter Roseann Kennedy que não sofre investigações, mas “um esquertejamento político e moral”. Considera-se uma vítima de ''violação dos direitos constitucionais.” Lamentou: “O tratamento que me dão é indigno. Estou sendo vilipendiado.'' Um dia depois do desabafo, veio à luz o teor do depoimento prestado à Polícia Federal em 29 de maio por Luiz Eduardo Visani, um dos fornecedores da reforma na casa de Maristela, sua filha. O depoente disse:

1. Entre novembro de 2013 e março de 2015, recebeu R$ 950 mil pelos serviços prestados na reforma. As faturas eram liquidadas mensalmente. Tudo em grana viva, no guichê da Argeplan, empresa de João Baptista Lima, o coronel aposentado da PM paulista que a PF aponta como operador de propinas de Temer.

2. Sugeriu que os pagamentos fossem efetuados diretamente em sua conta bancária. Contudo, a arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do coronel Lima e responsável pela reforma, respondeu que ele deveria receber em dinheiro, na Argeplan.

3. Avistou a filha de Temer na obra quatro vezes. Mas “nunca conversou” com ela sobre orçamento. Embora tenha apanhado o dinheiro na Argeplan, os recibos e contratos trazem o nome de Maristela Temer.

Pois bem. O depoimento de Luiz Visani deixou mal a filha do presidente. Inquirida 26 dias antes, Maristela dissera que seu pai havia indicado o coronel Lima para auxiliá-la na reforma. Logo ele, a quem os detalotes da JBS afirmam ter repassado, a pedido do presidente, propinas de R$ 1 milhão. Afirmara que Maria Rita Fratezi, a mulher do coronel, tocara a obra sem cobrar um tostão. Nem contrato havia. Sustentara, de resto, que a mulher do coronel pagou faturas em moeda sonante. Mas jurou que devolveu o dinheiro.

Por mal dos pecados, Maristela Temer disse à PF que ''não sabe precisar a forma do ressarcimento.” Às vezes pagava em espécie. Outras vezes emitia cheques. Numa soma “superficial”, estimou os gastos na obra em R$ 700 mil. Menos do que os R$ 950 mil que Luiz Visani demonstrou ter recebido. Muito menos do que a conta feita pela PF, incluindo outros fornecedores que disseram ter recebido em dinheiro vivo: R$ 1,2 milhão.

No mundo dos negócios honestos, uma reforma orçada no patamar do milhão é documentada por meio de contratos, recibos e anotações no Imposto de Renda. Maristela não dispõe de nada disso. No universo das transações lícitas, os pagamentos são efetuados por transferência bancária. Os mais tradicionalistas utilizam o cheque. Ninguém se arrisca a andar pela rua com dinheiro vivo.

Se preferir, Temer pode continuar fingindo que a reforma milionária na casa da filha não virou um problema. Mas o acúmulo de coisas mal explicadas acaba produzindo outras coisas. O embaraço vira hábito, o hábito se transforma em parâmetro e, de repente, o governante acha que não deve nada a ninguém. Muito menos explicações.

O grampo do Jaburu, as duas denúncias criminais, o jantar em que Marcelo Odebrecht foi mordido em R$ 10 milhões, o silêncio ensurdecedor do coronel Lima… Nada precisa ser muito explicado no país ficcional. Mas a obra milionária na continua lá, na galeria dos assuntos pendentes.

A pose de ofendido que Temer faz quando se refere aos inquéritos que o assediam ajuda a explicar o derretimento da sua figuta imperial. O único “esquartejamento” que se observa em cena é o da lógica. A “violação” mais evidente é ao direito do brasileiro a um governo moralmente sustentável. Se algo vem sendo “vilipendiado” com frequência é a inteligência alheia.

Temer ainda não se deu conta. Mas a reforma na casa da filha está para o seu futuro penal assim como o tríplex no Guarujá está para o presente carcerário de Lula. No início, a encrenca parece um asterisco. Com o tempo vai ganhando tromba, orelha, rabo e até crachá de elefante.

Coronel diz que fez favor a Temer em obra da sua filha


Ex-funcionário de escritório de engenharia de João Baptista Lima depôs à PF em maio

Camila Mattoso – Folha de S.Paulo

Um favor a um amigo. De acordo com o depoimento de um arquiteto à Polícia Federal, assim o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer, se referiu à sua atuação na reforma da casa de Maristela Temer, filha do presidente da República.

Funcionário entre 2012 e 2017 da Argeplan Engenharia, que pertence ao coronel, o arquiteto e urbanista Diogo Figueiredo de Freitas disse em depoimento prestado no último dia 28 que Lima Filho o procurou em 2012 com o intuito de que ele auxiliasse a escolha de fornecedores para a reforma da casa de Maristela.

“João Baptista Lima Filho frisou ao declarante [Diogo] que o auxílio a Maristela Temer se tratava de um favor para um amigo, o então vice-presidente Michel Temer”, diz a transcrição do depoimento, a que a reportagem teve acesso.

Conforme a Folha revelou neste sábado (9), pela primeira vez há comprovação documental —extrato bancário e outros papéis— sobre o uso de dinheiro vivo no pagamento da obra na casa de Maristela, em 2014.

A reforma é investigada sob a suspeita de que tenha sido bancada por meio de dinheiro de propina direcionado a Temer por meio do coronel Lima.

Depoimentos colhidos até agora pela Polícia Federal nesse inquérito contradizem a versão dada pela filha do presidente aos investigadores, a de que o gasto na obra ficou em torno de R$ 700 mil.

Um dos fornecedores da reforma, Luiz Eduardo Visani, por exemplo, diz ter recebido R$ 950 mil em dinheiro vivo na sede a Argeplan. Outro, Antonio Carlos Pinto Júnior, fala em R$ 120 mil.

Segundo os relatos colhidos pela PF até agora, a obra custou pelo menos R$ 1,2 milhão.

Em abril, a Folha mostrou que a arquiteta Maria Rita Fratezi, mulher do coronel Lima, pagou em dinheiro vivo um outro fornecedor da reforma, Piero Cosulich, dono da Ibiza Acabamentos.

O presidente Michel Temer tem reiteradamente negado recebimento de propina, afirmando que a investigação contra ele entrou “no terreno da ficção policial", se tratando de "um escândalo digno do Projac", em uma referência ao complexo de estúdios de telenovelas da Rede Globo.

Temer já chegou a ser questionado pela PF sobre sua relação com o Coronel João Baptista Lima Filha. A pergunta era se ele já realizou negócios comerciais ou de qualquer outra natureza que envolvesse a transferência de recursos financeiros com o coronel.

À época (janeiro), Temer respondeu: “Nunca realizei negócios comerciais ou de qualquer outra natureza que envolvesse a transferência de recursos financeiros para o sr. João Batista Lima Filho.”

"Essas questões têm sido objeto de constantes e insistentes inverdades. Portanto serão esclarecidas no âmbito devido, que é o Judiciário", afirmou, em nota neste sábado (9), a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

Procurado neste sábado, o advogado de Maristela não se manifestou até a publicação desta reportagem.

"Mais uma vez o sr. Lima e a sra. Rita [mulher do coronel Lima] afirmam não ter praticado qualquer fato ilícito ou irregularidades", afirmou o advogado de João Baptista Lima Filho, Cristiano Rêgo Benzota de Carvalho

OUTRA REFORMA

Também em recente depoimento à PF, outro funcionário da Argeplan, Fabiano Monegaglia Polloni, afirmou que foi responsável pela reforma na casa de Temer, em Alto de Pinheiros, nos anos de 1999 e 2000.

Ele disse que a obra foi feita por indicação do coronel Lima. Apesar de afirmar não se lembrar de valores, disse aos investigadores que recebia por meio de depósitos bancários ou boletos que entregava diretamente a Michel Temer.


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