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Política : PT É O CAPETA
Enviado por alexandre em 19/12/2018 09:39:00

‘Vamos deixar o Bolsonaro sentar na cadeira: ela queima’, afirma Zé Dirceu

José Dirceu

Estado de S.Paulo

José Dirceu desceu a escadaria com um celular na mão. Tinha olhar concentrado na tela do aparelho. “Acho que vou ser preso.” O líder petista ficou tenso. Era seu advogado, Roberto Podval, quem lhe chamava ao escritório, interrompendo a série de compromissos que o aguardavam em São Paulo nesta quarta-feira, 12. Alarme falso. Condenado a 41 anos na Lava Jato, o ex-ministro falou ao Estado sobre Jair Bolsonaro, a crise ética do PT e a prisão que o espera.

Quando o PT foi fundado, dizia-se que a vida de um militante seria no mundo moderno um símbolo de que outra vida era possível. A crise ética do PT, exposta na delação de Antonio Palocci, não leva descrédito à esperança de que outro mundo é possível?

Você conhece os vereadores do PT? Os deputados, os prefeitos? Alguém enriqueceu na política? A Luiza Erundina enriqueceu? O (Fernando) Haddad? A Marta (Suplicy) enriqueceu na política? Não tem. Problema de caixa 2 de eleição, relações com empresas, é uma coisa; outra é enriquecimento pessoal e corrupção. Uma coisa é a responsabilidade nossa, dos dirigentes, pelo caixa 2, pela relação com as empresas, pelo custo das campanhas. Outra coisa é o partido. Você não pode condenar um partido.

E o ex-ministro Antonio Palocci?

O Palocci é o Palocci. Não tem outro. Só tem o Palocci. Ninguém mais delatou. Quem que delatou mais? Ninguém. Aliás, estão presos só quem não delatou, porque está todo mundo solto. São mais de 180 delatores soltos com seus patrimônios. As empresas foram arruinadas. É o contrário no mundo, onde se protege as empresas e se desapropria todos os bens dos responsáveis pelos atos ilícitos das empresas. No Brasil, não. Aqui se fez o contrário. Toda a construção política da Lava Jato é em cima das delações, e a maioria delas em cima do terror psicológico.

Qual o destino político de Lula?

A história dirá. Já me perguntaram por que o PT não se livra do Lula ou não se desvencilha do Lula, insiste no Lula. Porque o PT e o Lula se confundem. O Lula tem um legado e domina 40 milhões de votos. O PT não só tem de defender a liberdade do Lula e a inocência dele, como também o legado dele.

Mas não fizeram isso pelo sr.

Mas é completamente diferente. Eu me defendo. Onde chego no Brasil, tenho apoio da militância do PT, de dirigentes.

Mas e a sua cassação…

Não me defenderam porque fizeram uma avaliação errada do que era o mensalão. Errada do que era a conjuntura. Se eu for me sentir vítima, teria morrido de infarte ou de câncer há muito tempo. Eu tenho experiência política suficiente para compreender que isso era luta política e eu era o alvo da luta político. Podia ter sido outro. Eu superei isso, tanto que, apesar da Lava Jato, continuo na militância política.

Dilma em 2013 sancionou a lei de delações premiadas, que o sr. tanto critica. Ela sabia o que estava fazendo quando a sancionou?

O problema nosso foi ingenuidade de não fazer um pente-fino nessas leis (delação premiada, organização criminosa e antiterror) e não perceber que o modo aberto em que se deixou várias questões permitia o que está acontecendo. A lei de delação é tão absurda que, se a delação for anulada, continuam valendo as provas. O delator perde os benefícios, mas continua valendo a delação. Como pode fazer delação preso? Delação é pessoa solta, em liberdade. Erramos ao não nos darmos conta de que vários pontos podiam ser usados de maneira antidemocrática, ser instrumentos de repressão e não de Justiça.

Como fica Lula com Bolsonaro?

O Lula tem de seguir. O problema do Lula independe do governo Bolsonaro. Deixa o Bolsonaro tomar posse. Nós sabemos as intenções dele em relação a ‘n’ questões, mas não na questão econômica. Vamos ver o que o (Paulo) Guedes vai fazer, o que o Congresso vai aprovar e como o Judiciário vai se comportar. Ele nunca escondeu o que seria em questões de política externa, de meio ambiente, maioridade penal e da mistura do Estado com a religião.

É possível reconstruir pontes com partes do PSDB?

Há questões no Brasil que temos de defender com todos aqueles que queiram estar nessa luta. Todos são bem-vindos contra o Escola sem Partido, contra a mistura do Estado com a religião e questões da democracia e das liberdades individuais. Já a agenda econômica é mais restritiva.

E a reforma da Previdência?

Vamos esperar primeiro qual a reforma de Previdência que Bolsonaro vai propor.

Um regime único para militares, funcionários públicos e iniciativa privada?

Nós somos favoráveis. Os militares, os servidores públicos e a iniciativa privada. Vamos procurar pontos de contato com todas as forças políticas para se fazer uma reforma da Previdência, mas não essa de privatização da Previdência. O Brasil tem muita coisa para reformar que você pode ter contato com outras forças políticas, não necessariamente só as de esquerda. Eu sempre fui aliancista, sempre procurei alianças. Mas vamos aos fatos: nós esperávamos que o Fernando Henrique (Cardoso) apoiasse o Haddad no segundo turno. O eleitorado apoiou, pois nos 47 milhões de votos do Haddad têm uma parcela grande que é anti-Bolsonaro e votou no Haddad.

Haddad consegue ser um líder popular?

Ele vai ser um líder político.

Mas popular?

A história dirá. Não posso dizer. Ele tem condições de ser.

A oposição pode se unir em torno de Ciro Gomes?

Ela não vai se unir em torno de figura nenhuma. Ela vai se unir em torno de pontos concretos.

É possível o PT convergir com forças da centro-direita?

Pode-se convergir com outras forças em questões que são essenciais das liberdades democráticas. Não fizemos isso na campanha das direitas? Vamos deixar o Bolsonaro sentar na cadeira. Aquela cadeira queima; queima aquela cadeira de presidente. Ele vai ter de tomar várias decisões em janeiro e fevereiro. Ele vai desvincular o salário mínimo da Previdência? Ele vai congelar o salários dos servidores públicos? Vai revogar a tabela do frete, subsidiar o diesel? A vida é dura. Que reforma da Previdência ele vai fazer? Ele vai realmente adotar sua política externa? Ele vai descontingenciar, executar todo o orçamento das Forças Armadas, da Segurança e da Justiça e vai contingenciar o orçamento da Saúde e Educação? Ele vai desconstituir a Loas (Lei Orgânica da Assistência Social)? Porque tem declarações muito contraditórias entre eles. Qual a política dele? Deixa ele governar. Não foi eleito? Vamos fazer oposição conforme as propostas que ele fizer, independentemente do fato de que somos oposição a ele já, pois temos concepções diferentes de País, de vida, de tudo. Quero que ele comece a governar, tomar decisões, porque senão fica parecendo que você está torcendo para dar errado, né. Não estou torcendo para dar errado; só estou dizendo que não vai dar certo. Não deu em outros países, não vai dar aqui.

Política : RELIGIÃO
Enviado por alexandre em 19/12/2018 09:36:46

Bolsonaro critica jornal e diz que não há conflito religioso com esposa

Em pronunciamento nas redes sociais nesta terça-feira (18), o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) criticou a Folha de S.Paulo e voltou a negar que vá retirar imagens sacras do Palácio do Alvorada.

Reportagem publicada na última segunda-feira (17) mostrou que funcionários do Planalto afirmaram que a mudança ocorreria a pedido da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A transferência foi confirmada também pelo vice eleito, Hamilton Mourão (PRTB).

“Sempre a Folha. Diz que a esposa de Jair Bolsonaro, Michelle, vai retirar imagens sacras do Alvorada. Mentira. E na matéria, inclusive, eles mostram lá um quadro que está no Palácio do Planalto, sequer está nem no Alvorada”, disse Bolsonaro, no vídeo. Antes de falar do assunto, ele disse que iria desfazer mal-entendidos.

A legenda da foto publicada na edição desta terça explica que a obra mostrada fica no Palácio do Planalto.

“Na minha casa aqui tem uma imagem de Nossa Senhora Aparecida que eu ganhei quando estive em Aparecida, e a minha esposa não falou absolutamente nada. Eu sou católico, ela é evangélica e nós nos respeitamos. Assim que ter que ser. Entre nós não existe conflito religioso, somos cristãos. Temos o Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.

Ele afirmou também: “Lamentavelmente mais uma da Folha de S.Paulo. Queria avisar alguns órgãos que acabaram as eleições. O objetivo é desgastar? Tudo bem, mas esse jornalismo não é produtivo, não é bom para o Brasil”.

No vídeo, Bolsonaro também falou sobre o caso da empresária que foi investigada na Justiça Eleitoral pela suposta contratação de influenciadores digitais pelo PT e que agora tem feito críticas ao partido. O eleito lembrou que foi atacado na campanha pelos rivais por se beneficiar de disparos por WhatsApp impulsionados por empresários contra o PT.

“Continua valendo aquela velha máxima da esquerda. Acuse do que você faz. Xingue-os do que você é. O PT me acusou daquilo que eles faziam”.

POSSE

Bolsonaro também contou que vem recebendo muitos pedidos de convite para os eventos de sua posse, no dia 1º de janeiro, e falou na expectativa de 500 mil pessoas presentes na cerimônia.

“Joguei para as mãos da minha assessoria. Não tenho condições de pegar essa quantidade enorme de pessoas que pedem convite. Até porque, por exemplo, lá no palácio do governo eu vou ter direito a quantos convites? Uns 22? Vou ter direito a uns 30 convites, onde vou dar posse para os ministros. Todo mundo vai querer ir para lá. Eu vou ter direito a 30. Só de parentes meus eu tenho 60, que não sei como vai ser a divisão”. Com informações da Folhapress.

Justiça em Foco : Queriam auxílio-moradia mais fácil
Enviado por alexandre em 19/12/2018 09:30:51

Queriam auxílio-moradia mais fácil



Procuradores que defendiam regras mais generosas para concessão do benefício do auxílio-moradia queixaram-se da falta de debate entre os dois colegiados e ficaram frustrados com o desfecho do processo. Integrantes do Ministério Público Federal calculam que apenas 20 procuradores da República em todo o país terão direito ao auxílio-moradia.

Foi a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que as resoluções publicadas nesta terça (18), com novas regras para pagamento do auxílio-moradia a juízes e procuradores, incluíram a previsão de que o assunto será revisitado mais uma vez para definição de normas definitivas.

Dodge telefonou para o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, e pediu que o dispositivo fosse inserido no texto da resolução do Conselho Nacional de Justiça sobre o tema, para que o Conselho Nacional do Ministério Público pudesse fazer igual. (Painel)

Regionais : Juiz ou membro do MP receberá até R$ 4.377,73 por mês para pagamento de aluguel ou hospedagem
Enviado por alexandre em 19/12/2018 09:30:04

Valor do benefício continua em R$ 4.377,73 e será reajustado anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça

Carolina Brígido – O Globo

Menos de um mês depois da decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), de banir o pagamento do auxílio-moradia para juízes de todo o país, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta terça-feira uma nova versão do benefício.

A diferença é que, antes, o dinheiro era pago a todos os magistrados. Agora, existe uma série de requisitos a serem cumpridos. Entenda as novas regras que serão estendidas para os membros do Ministério Público .

Qual será o valor do novo benefício?

O juiz ou membro do MP receberá até R$ 4.377,73 por mês – o mesmo valor do antigo auxílio – depois que apresentar comprovante do pagamento do aluguel ou hospedagem. O dinheiro não pode custear condomínio ou impostos relacionados ao imóvel, como o IPTU. Antes, o dinheiro era pago indiscriminadamente sem qualquer exigência de comprovação ou regra para emprego da verba. O valor máximo será revisado anualmente pelo CNJ.

Regionais : Clientes de João de Deus: 40 dias sem sexo
Enviado por alexandre em 19/12/2018 09:26:04

Clientes de João de Deus: 40 dias sem sexo



João de Deus recomendava abstinência sexual aos pacientes em tratamento

Acusado por mais de 500 mulheres de abuso, o médium aconselhava 40 dias sem sexo para quem se submetia às cirurgias espirituais

Hugo Marques – VEJA

O mesmo médium que é acusado de abuso por mais de cinco centenas de mulheres recomendava a seus pacientes, desde a década de 90, abstinência de sexo até 40 dias após o tratamento. Segundo João de Deus, que está preso preventivamente, este período é uma referência simbólica aos 40 dias que Jesus Cristo passou jejuando no deserto.

Na prática, a abstinência serviria para evitar um dispêndio desnecessário de energia, o que facilitaria a recuperação dos doentes submetidos às intervenções cirúrgicas espirituais.

Esses cuidados pós-operatórios estão registrados no livro Curas Paranormais Realizadas por João Teixeira de Faria, monografia feita em 1997 pela pesquisadora Alfredina Savaris, com a autorização do médium. O livro tornou-se uma espécie de manual sobre o funcionamento da Casa Dom Inácio de Loyola, o local onde eram feitas as curas mediúnicas do guru em Abadiânia.

Além de sexo, o médium recomendava os pacientes a evitarem carne de porco, pimenta, bebidas alcoólicas e ovo, “segundo orientação dos espíritos”.

No livro, João de Deus se autodefine: “Se eu fosse perfeito, não estaria nesta missão na Terra. Devo ter sido um grande pecador. Estou me preparando para outras encarnações”.

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