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Política : SOB PRESSÃO
Enviado por alexandre em 24/09/2019 08:07:59

Bolsonaro e a escolha de Sofia

A operação da Polícia Federal que vasculhou o gabinete do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), e seu filho, o deputado Fernando Filho (DEM), deixou o presidente Bolsonaro diante de uma “escolha de Sofia”, expressão que invoca a imposição de se tomar uma decisão difícil sob pressão e enorme sacrifício pessoal, como a vista no filme homônimo de 1982: não sabe se mantém o líder do Governo no Senado, se afasta o ministro Sérgio Mouro (Justiça) ou demite o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, que estava num balança mas não cai e foi mantido por Moro, a quem é ligado.

O episódio gerou uma crise política sem precedentes entre o Congresso, Executivo e Judiciário, congelada com a ida do presidente a Nova Iorque, para participar da Cúpula do Meio Ambiente. Qualquer opção que faça, Bolsonaro tende a sair arranhado. Abrindo mão do líder, dificilmente conseguirá alguém com o perfil de FBC para ajudar a destravar a pauta do Planalto no Congresso.

Aflição e tensão – Mas a crise provocada pela operação da Polícia Federal, segundo um leal “cavaleiro solitário” na defesa do Planalto na Casa – está longe da solução. Até porque escancarou um conflito, cada vez mais explícito, entre as alas “lavajatista” e bolsonarista do Governo. Encurralado entre o discurso anticorrupção com o qual se elegeu e a governabilidade, Bolsonaro está aflito.

Pauta ameaçada – Agora, com o tiroteio entre o Senado, que, em dura nota condenou a decisão do ministro Luiz Roberto Barroso de autorizar a operação da PF contra Bezerra, e o Supremo, a primeira bala perdida pode atingir o Executivo e paralisar sua agenda esta semana no Senado. Provavelmente, é o que acontecerá se a demissão do líder se concretizar.

Traição – Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o deputado José Queiroz, pré-candidato do PDT a prefeito de Caruaru, disse que foi, miseravelmente, traído pela prefeita Raquel Lyra (PSDB), a quem apoiou no segundo turno contra Tony Gel (MDB), com quem abriu interlocuções. Para ele, a tucana faz um governo sem inovação. “Um feijão com arroz”, ironizou.

Ressalvas – O ex-prefeito do Recife e agora vereador, João da Costa (PT), deixou de investir R$ 14 milhões em ações de saúde em 2010. Trata-se de um fato de natureza grave, segundo o conselheiro Ricardo Rios, do Tribunal de Contas do Estado. Ele julgou as contas regulares, mas com ressalvas.

Mergulhado – O ex-presidente da Compesa, Roberto Tavares, deu uma mergulhada estratégica após o affair que o levou a deixar a estatal depois de 12 anos sob o seu comando. Voltou para a Fazenda, adotou barba e foi visto no jogo do Náutico contra o Juventude, domingo passado, desestressado.

ALVO DE AÇÃO – Eleito pelo atual prefeito Anchieta Patriota (PSB), o ex-prefeito de Carnaíba, José Mário Cassiano, foi alvo, ontem, de uma ação civil pública pela prática de contratações ilegais e temporárias em 2014, burlando a exigência constitucional de concurso público.

Perguntar não ofende: Se Fernando Bezerra cair, a quem Bolsonaro vai recorrer para liderar o Governo no Senado?


Bolsonaro aconselhado a vender agenda de reformas

Bolsonaro na ONU

Bolsonaro é aconselhado a vender agenda de "reformas ambiciosas" na ONU.

Foto/fonte: Brasil247

Folha de S. Paul - Painel
Por Danela Lima

 

Jair Bolsonaro foi aconselhado a alardear a agenda econômica do governo em seu discurso na ONU, nesta terça (24). Sugestão enviada por técnicos do ministério de Paulo Guedes prega que o pacote de medidas elaborado para a área seja apresentado como o mais ambicioso entre os dos países emergentes. Aliados do presidente acreditam que ele deve pontuar as aprovações da reforma da Previdência na Câmara e da proposta da Liberdade Econômica, além de acordos comerciais.

O discurso pró-reformas vai se somar à fala em defesa de ações voltadas ao Meio Ambiente. O governo está determinado a usar a Assembleia da ONU como palco para tentar reverter o desgaste do Brasil no exterior.

Regionais : Lista aponta Gusttavo Lima como o sertanejo mais bem pago do Brasil
Enviado por alexandre em 23/09/2019 23:14:33

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A coluna, que nunca deixa nenhuma informação passar em branco, teve acesso a uma lista, no mínimo curiosa, que mostra os sertanejos mais bem pagos do Brasil atualmente. Liderando o valioso ranking, Gusttavo Lima é o cantor que tem o show mais caro do país.

Para ter a presença do sertanejo em um evento, o patrocinador tem que desembolsar, em média, R$ 700 mil. Mas, se for para contratar a festa 'Buteco do Gusttavo Lima' deve-se pagar mais ainda, nada mais nada menos que R$ 800 mil, no mínimo.

Já Luan Santana aparece em segundo lugar no ranking. O jovem cobra aproximadamente R$ 320 mil de cachê para suas apresentações.

Seguindo a lista, Wesley Safadão, Marília Mendonça e a dupla Zé Neto e Cristiano faturam cerca de R$ 300 mil para cada show. Mas vale lembrar que essas cifras mudam sempre e depende muito do movimento do mercado, a valorização do artista, entre outros fatores.

Regionais : Jornalista Ana Lídia Daíbes quase sofre acidente no 'JN'
Enviado por alexandre em 23/09/2019 23:12:04

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A jornalista Ana Lídia Daíbes, apresentadora convidada para o 'Jornal Nacional' desta sexta-feira, quase sofreu um grave acidente na plataforma do telejornal. O jornalista Rodrigo Bocardi, que substituiu William Bonner, a alertou para o caso e acabou levando um susto.

O cenário do programa é móvel e gira conforme os profissionais vão se dirigindo aos seus assentos, e Ana Lídia cumprimentou os apresentadores e se dirigiu para seu lugar. Logo após, a jornalista pisou na parte móvel e, por muito pouco, quase não tomou um tombo. Bocardi se assustou e a avisou sobre o possível incidente.

Foram contadas rapidamente as histórias da formação dos estados de Rondônia e do Espírito Santos e um pouco da trajetória de Ana Lídia e Philipe Lemos, seu colega de bancada, antes dos dois assumirem o posto. 

Brasil : RABO DE CAVALO
Enviado por alexandre em 23/09/2019 23:08:10

Criação de sindicatos deixou de ser um bom negócio: queda chega a 72,6%

Uma das grandes evoluções promovidas pela reforma trabalhista foi o fim do imposto obrigatório, que fez dos sindicatos um grande e lucrativo negócio. O resultado foi a queda vertiginosa nos pedidos para abertura de entidades. De acordo com Ministério do Trabalho, foram apenas 92 cartas emitidas em 2018, o que representa queda de 72,6% em relação aos criados em 2016, antes da reforma sepultar a fonte de grana fácil.

Não foi apenas a proliferação de sindicatos de trabalhadores que caiu. A criação das entidades patronais despencou ainda mais: 78,6%.

Até meio de setembro, o Ministério do Trabalho emitiu 70 autorizações de criação de sindicatos laborais e 11 patronais. Na média pós-reforma.

Só em 2006, o governo Lula autorizou a criação de 9.382 sindicatos. Mais de 25 novos sindicatos por dia, incluindo sábado e domingo.

O Brasil tem o recorde mundial de sindicatos. Atualmente, são 16.889, além de 603 federações, 50 confederações e 14 centrais sindicais. A informação é do Diário do Poder.

Brasil : DESEMPREGO
Enviado por alexandre em 23/09/2019 23:03:40

Bolsa Família vira novo seguro-desemprego e cresce em cidades ricas

Na semana em que o fim do inverno bateu 35 graus em São Paulo, Wallisson de Brito Machado, de 34 anos, saiu cedo de São Mateus, na Zona Leste da capital paulista, para encarar o sol e a fila de um feirão de vagas organizado pela UGT  e o Sindicato dos Comerciários no Vale do Anhangabaú, no Centro. Desempregado, sua única renda são os R$ 188 que recebe do Bolsa Família. Ele decidiu se cadastrar no programa há pouco mais de um ano, depois de várias tentativas frustradas de achar uma nova posição como auxiliar de gráfica, função que já exerceu com carteira assinada.

— Sempre fui independente e trabalhei. Mas está difícil conseguir uma chance. Com filha recém-nascida, esposa com depressão e meus parentes sem poder ajudar mais, tive de pedir socorro ao governo, diz Wallisson, que usa parte do benefício para pagar passagem de ônibus e continuar participando de seleções.

Para o evento no Anhangabaú, ainda gastou R$ 10 em uma lan house para imprimir 30 currículos, quase 5% do benefício.

Wallisson representa um novo perfil de beneficiário do Bolsa Família. Com a lenta recuperação da economia, o programa se tornou uma espécie de seguro-desemprego. Nos últimos seis anos, cidades ricas que perderam vagas — como São Paulo — estão entre as que mais ganharam beneficiários. O seguro-desemprego só é pago por cinco meses.

Levantamento feito nos dados do Ministério da Cidadania mostra que, entre os 15 municípios com mais de 100 mil habitantes onde houve maior crescimento do Bolsa Família entre 2013 e 2019, 11 têm PIB per capita acima da média nacional. A maioria também tem em comum uma economia direta ou indiretamente ligada à indústria, setor que mais destruiu empregos na crise: quase um milhão de vagas perdidas de 2015 a 2017. E, mesmo depois que a economia voltou a crescer, só recuperou 75 mil.

Desemprego prolongado Continue reading

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