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Regionais : Saidões devem ser "só de uma cela para outra da prisão", diz Bolsonaro
Enviado por alexandre em 04/10/2019 09:33:57

Presidente participou do lançamento de campanha publicitária do pacote anticrime, proposta do ministro da Justiça e Segurança Pública

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

Ao discursar nesta quinta-feira (03/10/2019) no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse ser contra os chamados “saidões” previstos em lei, mas que correm o risco de acabar com o pacote anticrime proposto pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Ao lançar uma campanha publicitária sobre o pacote de Moro, que está há quase 10 meses na Câmara, mas não deslanchou, Bolsonaro disse que é a favor apenas da saída de presos da cela para outra parte da prisão. No discurso, o presidente pediu apoio do Congresso para a aprovação da proposta.

“Saidões, para mim, podem existir da cela para outra parte da prisão. Eu acho que está bom, nada mais além disso”, defendeu Bolsonaro.

“Tenho certeza, em havendo, e haverá, o consentimento do Parlamento brasileiro, essa proposta será aprovada”, comentou. “E aquele que, por ventura, no futuro, após a lei sancionada, quiser praticar um crime, porque são crimes premeditados, vai pensar muito, antes de cometê-lo, pois certas regalias como saidões deixarão de existir”, completou.

A maior parte dos parlamentares presentes ao evento integra a chamada “bancada da bala” na Câmara e apoia as medidas. No entanto, a proposta foi deixada em segundo plano pela Casa e é agora analisada por um grupo de trabalho que reúne outras matérias semelhantes já apresentadas.

O presidente alertou aos deputados que a denominação bancada da bala é uma forma pejorativa de se referir ao trabalho deles, mas lembrou que ele e o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) se mantiveram firmes na Câmara defendendo regras que beneficiaram policiais.

“Aos jovens parlamentares que estão aqui hoje, alguns de vocês aqui integram o que se chama de bancada da bala. É uma maneira de depreciar o trabalho de vocês. Lembro que, quase que de forma isolada, lá dentro da Câmara, era eu e o então coronel Alerto Fraga que, sozinhos, segurávamos uma onda contra os policiais”, disse o presidente.

A estratégia da campanha, cujo slogan é “Pacote Anticrime. A lei tem que estar acima da impunidade”, prevê a veiculação de anúncios em rádio, televisão, internet, cinema e mobiliários urbanos em defesa das medidas. Outdoors serão espalhados por todos os prédios da Esplanada com o slogan e outras frases como “Mais rigidez no cumprimento das penas para crimes de corrupção, roubo e peculato”, “Mais tempo de prisão em regime fechado para crimes hediondos”.

Segundo o Planalto, a ideia “é mostrar à sociedade a importância da revisão do arcabouço jurídico da segurança pública e da adequação das leis da área à realidade atual do país”.

Durante a cerimônia, Sergio Moro falou sobre a mudança na política de segurança e mostrou números que, no entender do governo, já refletem uma melhora no quadro. “O Brasil não vai ser mais um paraíso para criminosos”, disse o ministro.

“Hoje mesmo foi publicado que, nos primeiros sete meses deste ano, houve uma redução de 22% do numero de assassinatos no Brasil em comparação com o mesmo período do ano passado”, disse o ministro.

Jornalista:  LUCIANA LIMA

Fonte: Metrópoles


Regionais : Bolsonaro ameaça tirar cidade capixaba de projeto para reduzir crimes
Enviado por alexandre em 04/10/2019 09:24:07


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O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta quinta-feira (03), durante live semanal no Facebook, a criação de um disque-denúncia contra eventuais abusos por parte de homens da Força Nacional de Segurança que estão atuando em Cariacica (ES), cidade da região metropolitana de Vitória. O município é um dos cinco do país que fazem parte do projeto piloto do governo federal para redução de crimes violentos, batizado de Em Frente, Brasil.

“Se é o que estou pensando, vou falar com [Sergio] Moro, se começarem a denunciar policiais, a gente troca de município”, afirmou o presidente. Ele se referia à iniciativa do prefeito de Cariacica, Geraldo Luzia de Oliveira Junior, o Juninho, que liberou a linha 162, da Ouvidoria Municipal, para receber denúncia contra excessos dos agentes federais que chegaram na cidade para reforçar a segurança pública.

Para o presidente, muitas vezes ocorrem denúncias falsas, por parte do crime organizado, para prejudicar a atividade policial. “Não podemos expor os nossos agentes de segurança a serem submetidos ao disque-denúncia que, na maioria das vezes, é mentira o disque-denúncia, são os bons policiais que são denunciados”, acrescentou.

Bolsonaro defendeu a eficácia do “Em Frente, Brasil”, que completou 30 dias de lançamento esta semana. Além de Cariacica, o projeto está sendo implantado em Ananindeua (PA), Goiânia, Paulista (PE), e São José dos Pinhais (PR).

“De concreto, nestes últimos 30 dias, diminuiu em 53% o número de homicídios. Então, o programa, pelo que tudo indica, está obtendo sucesso”.

Garimpo

Durante a live, o presidente reafirmou a intenção de enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional para, segundo ele, legalizar o garimpo no país. Atualmente, a atividade é vedada em unidades de conservação e terras indígenas, por exemplo.

Bolsonaro disse que recebeu esta semana um grupo de garimpeiros que trabalham na região de Serra Pelada, no Pará, e defendeu a atividade.

“Nós temos que, via Parlamento, não é decisão minha, passa pela Câmara e pelo Senado, apresentar um projeto para legalizar o garimpo, dar dignidade para eles, ele [garimpeiro] vai preservar o meio ambiente, não vai usar o mercúrio”.



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Arquivo O GLOBO

O Globo

Na primeira parte do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu criar regras para condenações da Lava-Jato, o presidente da Corte, Dias Toffoli, sugeriu como critério para anulações a defesa ter reclamado, na primeira instância, do prazo conjunto de alegações finais entre delatores e delatados. Se esse entendimento prevalecer, mais dois processos da Lava-Jato em Curitiba poderiam ser anulados. Duas outras ações já tiveram as sentenças cassadas pelo Supremo: a de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, e a do ex-executivo da Petrobras Márcio Almeida Ferreira.

O jornal O Globo analisou os 50 processos com sentença na Lava-Jato e encontrou quatro casos em que houve reclamação sobre o prazo comum para todos os réus proposto pelo juiz Sergio Moro nas alegações finais. Os quatro processos têm 35 réus, mas apenas 18 não eram delatores no momento da sentença e poderiam ser, em tese, beneficiados pela anulação da decisão. O presidente Lula está entre eles, no caso do sítio de Atibaia.

A ação do ex-presidente seria a principal afetada, já que ainda não recebeu julgamento na segunda instância. O processo está no gabinete do desembargador João Pedro Gebran Neto, que já finalizou seu voto, mas precisa decidir sobre o recurso apresentado pelo do ex-presidente.

A sentença no processo do sítio foi feita pela juíza Gabriela Hardt em fevereiro deste ano e condenou, além do petista, seu advogado Roberto Teixeira, o pecuarista José Carlos Bumlai, e o sócio de Lulinha Fernando Bittar.

De delatado a delator

Na ocasião, a magistrada condenou o ex-presidente a 12 anos e 11 meses de prisão. Lula, no momento, cumpre na prisão a pena referente ao processo do tríplex do Guarujá. Como já cumpriu um sexto da pena, o Ministério Público Federal pediu à juíza de execução penal, Carolina Lebbos, a progressão para o regime semiaberto. O ex-presidente se recusa a deixar a prisão enquanto não for inocentado. Continue reading

Concurso Público : Concurso do Senado Federal é autorizado. Serão 40 vagas para técnicos e analistas
Enviado por alexandre em 04/10/2019 09:21:18

O concurso mais esperado pelos concurseiros do Brasil foi autorizado! O Senado Federal publicou no Diário Oficial da União (DOU), desta quinta-feira (03), autorização para um novo concurso público da Casa.

Segundo a autorização é imperativa a necessidade de preenchimento de cargos vagos do Senado tendo em vista a perspectiva de redução no quadro de servidores ativos pela aquisição do direito de requerer aposentadoria.

Serão nada menos do que 40 vagas para cargos efetivos do quadro de pessoal do Senado Federal, e formação de cadastro de reserva, assim distribuídos:

Técnico Legislativo
24 vagas
Nível II, padrão 21, na especialidade Policial Legislativo
Requisito de escolaridade: nível médio
Remuneração: R$ 18.591,18

Advogado
4 vagas
Nível III, padrão 41, na especialidade Advocacia
Requisito de escolaridade: nível superior
Remuneração: R$ 32.020,77

Analista Legislativo
2 vagas
Nível III, padrão 36, na especialidade Administração
Requisito de escolaridade de nível superior
Remuneração: R$ 24.782,57

Analista Legislativo
1 vaga
Nível III, padrão 36, na especialidade Arquivologia
Requisito de escolaridade: nível superior
Remuneração: R$ 24.782,57

Analista Legislativo
1 vaga
Nível III, padrão 36, na especialidade Assistência Social
Requisito de escolaridade: nível superior
Remuneração: R$ 24.782,57

Analista Legislativo 
1 vaga
Nível III, padrão 36, na especialidade Contabilidade
Requisito de escolaridade: nível superior
Remuneração: R$ 24.782,57

Analista Legislativo
1 vaga
Nível III, padrão 36, na especialidade Enfermagem
Requisito de escolaridade de nível superior
Remuneração: R$ 24.782,57

Analista Legislativo
1 vaga
Nível III, padrão 36, na especialidade Informática Legislativa
Requisito de escolaridade: nível superior
Remuneração: R$ 24.782,57

Analista Legislativo
2 vagas
Nível III, padrão 36, na especialidade Processo Legislativo
Requisito de escolaridade: nível superior
Remuneração: R$ 24.782,57

Analista Legislativo
1 vaga
Nível III, padrão 36, na especialidade Registro e Redação Parlamentar
Requisito de escolaridade de nível superior
Remuneração: R$ 24.782,57

Analista Legislativo
1 vaga
Nível III, padrão 36, na especialidade Engenharia do Trabalho
Requisito de escolaridade: nível superior
Remuneração: R$ 24.782,57

Analista Legislativo
1 vaga
Nível III, padrão 36, na especialidade Engenharia Eletrônica e Telecomunicações
Requisito de escolaridade de nível superior
Remuneração: R$ 24.782,57

Esquenta do concurso do Senado

A expectativa pelo concurso público do Senado Federal foi esquentada em abril deste ano, quando o senador Lasier Martins (Pode-RS),que é o segundo vice-presidente da Casa, disse no plenário que estava preocupado com a contínua redução do números de servidores efetivos da Casa, diante das aposentadorias que estão por vir, e por isso propôs que fosse feita uma análise orçamentária para a realização de novos e necessários certames. Continue reading

Regionais : Procurador tenta matar juíza no TRF-3 em São Paulo
Enviado por alexandre em 04/10/2019 09:19:36


Procurador tenta matar juíza no Tribunal Regional Federal em São PauloMatheus Carneiro Assunção atacou Louise Filgueiras com uma faca e a deixou com ferimentos leves.

Tribunal Regional Federal da 3ª região (Divulgação/Divulgação)

Da Veja - Por Estadão Conteúdo

 

O procurador da Fazenda Nacional Matheus Carneiro Assunção foi preso nesta quinta-feira, 3, após tentar matar a juíza federal Louise Filgueiras, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região. A informação foi revelada pela revista eletrônica Consultor Jurídico (Conjur) e confirmada pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

O TRF-3 tem jurisdição em São Paulo e Mato Grosso do Sul. Sua sede fica na Avenida Paulista.

Assunção atacou a magistrada com uma faca, golpeando-a no pescoço, e deixando ferimentos leves. Às 20h, a reportagem fez contato com a assessoria de imprensa da Corte, que afirmou não saber de nada.

Ele invadiu o gabinete da magistrada, que atua em substituição ao desembargador Paulo Fontes, que está em período de férias. O agressor, segundo testemunha, atingiu a juíza próximo à jugular.
Depois de contido, o procurador afirmou que “queria fazer protesto”.

Assunção foi primeiro ao gabinete do desembargador Fábio Prieto de Souza, no 22º andar da Corte, mas ele não estava no local, já que participava de uma sessão.

Ele, então, desceu correndo pelas escadas e, no 21º andar, invadiu o gabinete da juíza. Inicialmente, ele atirou uma jarra de vidro em direção à magistrada. Depois, a golpeou com a faca.

O procurador da Fazenda Nacional foi detido e levado pela Polícia Federal.

Política : A TORNOZELEIRA
Enviado por alexandre em 04/10/2019 09:16:31

A Lava Jato precisa de tornozeleira

A Lava Jato precisa de tornozeleira

Limitar efeito de decisão do STF apenas aos réus que recorreram tempestivamente é uma agressão a direito fundamental.

Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247                                                                           Foto/fonte: auditoresfiscais.org.br

Folha de S. Paulo - Reinaldo Azevedo

 

Em uma semana, leitor amigo, mudei de ideia sem ter mudado de lado num debate em particular. Decidi radicalizar.

“Está falando do quê?” Na sexta passada, neste espaço, saudei a maioria de 6 a 3 já então formada no STF em favor do inciso LV do artigo 5º da Constituição, que prevê a ampla defesa e o direito ao contraditório.

No caso em votação —concluída, no mérito, nesta quarta (2), por 7 a 4—, os ministros decidiram que o réu delatado fala depois do réu delator.

Se alguém voltar àquela coluna, lerá: “Defendo que se anule tudo porque se trata de direito fundamental, assegurado pelo artigo 5º da Carta”.

Dei uma piscadela, no entanto, para a modulação: “Mas deve prevalecer alguma acomodação. Dos males, o menor. O importante é resgatar o princípio e conter os golpistas do Estado de Direito. E isso foi feito”.

Os argumentos dos meus adversários teóricos pioraram bastante, em particular o de pessoas dotadas intelectualmente para entender o debate.

Afirmar que, dada a ausência de uma lei ou norma de caráter ou efeito concreto, o tribunal não poderia ter apelado à norma abstrata (a Constituição) para assegurar a ampla defesa e o contraditório corresponde a escolher o vale-tudo.

Notem que o tribunal não está nem mesmo fazendo uma interpretação extensiva da Carta, a exemplo do que se deu com a criminalização da homofobia.

Estamos lidando com um dos pilares das democracias: o direito de defesa, protegido pela Declaração Universal dos Direitos do Homem (artigo 11) e pelo Pacto de San José da Costa Rica (artigo 8º), de que somos signatários.

Estranho seria se a ausência de lei de caráter ou efeito concreto tornasse sem efeito a norma abstrata, porquanto esta pode existir, felizmente, sem aquela, mas aquela inexiste sem esta.

Mudei em quê? Não condescendo mais com modulação nenhuma! É tal o descalabro a que se chegou que só “A Palavra” nos salva.

“Conhecereis a Constituição, e ela vos libertará”. O “Mito” não encontrará isso em João. Nem em Barroso, Fux ou Fachin.

O governo Bolsonaro é só o desastre contingente que a Lava Jato nos deixa como herança. Há um outro que vai além de um ou dois mandatos: a corrosão do valor abstrato da Justiça.

E, por favor, que extrema direita e extrema esquerda não se estreitem num abraço insano para tentar provar que tal valor, na prática, nunca se traduziu em justiça efetiva.

Ainda que eu flertasse, por apreço à argumentação, com tal afirmação, teria de dizer o óbvio: com bons princípios, podem-se corrigir os males da injustiça. Sem eles, a injustiça é que se firma como princípio. E aí estaremos danados, condenados ao voluntarismo dos cretinos e à demagogia dos populistas.

Sim, avançou-se um pouco, mas só a anulação de todas as condenações em processos da natureza de que se trata aqui dá concretude à norma abstrata.

Limitá-la apenas aos réus que recorreram tempestivamente constitui uma agressão a direito fundamental.

Um indivíduo não pode alegar ignorância da lei para sair incólume de um crime. O Estado, por seu turno, não pode sonegar ao indivíduo um direito que é seu alegando que este o ignorou no devido tempo. Erro em alguma coisa?

O Supremo, como ente, cometeu erros e omissões no curso do horror jurídico instaurado pela Lava Jato sob o pretexto de combater a corrupção. Tem a chance de corrigir parte do estrago.

Tal correção não vai proteger corruptos, mas restaurar a higidez da norma. Até porque não se estará substituindo condenação por absolvição. Trata-se de resgatar dos escombros o devido processo legal.

Para encerrar: o livro do não homicida —por intervenção divina, não por caráter— Rodrigo Janot evidencia que Lula era a caça da Lava Jato.

São tais e tantos os procedimentos heterodoxos da turma que, como se viu, não foi difícil para uma quadrilha, em sentido literal, explorar o mercado de ilegalidades que ela promoveu.

Quem precisa de tornozeleira não é Lula, mas os senhores procuradores: a tornozeleira da Constituição.
Poderão, assim, manter-se distantes de pistolas e de quadrilheiros.



Lula vira Cidadão Honorário de Paris

No mesmo dia, petista, preso pela Lava Jato, recebeu a honraria da cidade francesa e viu a obra ‘A Verdade Vencerá’ entre finalistas de premiação literária.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Victor Moriyama/Getty Images)                                               (Reprodução/Reprodução)

Da Redação por veja

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que luta para deixar a prisão em Curitiba, recebeu duas boas notícias para ele nesta quinta-feira, 3: ganhou o título de Cidadão Honorário do Conselho de Paris – uma espécie de Câmara Municipal – e teve seu livro A Verdade Vencerá indicado entre os finalistas do Prêmio Jabuti, um dos principais do país.

O título de Cidadão Honorário, segundo comunicado emitido pela Prefeitura de Paris, foi um reconhecimento ao trabalho de Lula enquanto presidente (2003-2010) para reduzir as desigualdades sociais e econômicas no país – o documento afirma que o governo petista conseguiu tirar 30 milhões de brasileiros da extrema pobreza. O órgão também afirma que o petista se destacou pela “política voluntariosa de luta contra as discriminações raciais, particularmente presentes no Brasil”.

Já o livro A Verdade Vencerá, publicado pela Editora Boitempo, foi indicado com outros sete títulos, à categoria Melhor Livro Brasileiro Publicado no Exterior. A maior parte da obra é dedicada a uma longa entrevista, feita em três dias na sede do Instituto Lula, pelos jornalistas Juca Kfouri e Maria Inês Nassif, pelo professor de relações internacionais Gilberto Maringoni e pela editora Ivana Jinkings, fundadora e diretora da editora Boitempo.

A publicação traz ainda textos de Eric Nepomuceno, Luis Fernando Verissimo, Luis Felipe Miguel e Rafael Valim. A edição também tem uma cronologia da vida de Lula, organizada pelo jornalista Camilo Vannuchi, texto de capa do historiador Luiz Felipe de Alencastro e dois cadernos com fotos históricas, que vão dos tempos no sindicato à Presidência da República.

De acordo com o regulamento do tema, para a categoria de melhor publicação no exterior serão avaliadas não só as estratégias de promoção, divulgação e distribuição fora do País, mas também a contribuição para a disseminação da cultura e da literatura brasileiras. Os jurados da categoria são a agente literária Alessandra Ruiz, a gerente de publicação Mariana Rolier e a jornalista e editora Marianna Teixeira Soares.

O livro de Lula foi publicado em parceria com a editora El Viejo Topo, que tem sede na Espanha. As obras que concorrem com A Verdade Vencerá são:

A Resistência (Julián Fuks) – Companhia das Letras e Charco Press

Brasil: Uma Biografia (Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling) – Companhia das Letras e Penguin Random House UK/Allen Lane

Gente de Cor, Cor de Gente (Mauricio Negro) – Editora FTD e Little Island Books Limited

Meia-noite e Vinte (Daniel Galera) – Companhia das Letras e Suhrkamp Verlag

Meu Pé de Laranja Lima (José Mauro de Vasconcelos) – Melhoramentos e Pushkin Press

Simpatia pelo Demônio (Bernardo Carvalho) – Companhia das Letras e Éditions Métailié

Terapia Financeira: Realize seus Sonhos com Educação Financeira (Reinaldo Domingos) – Editora DSOP e Porto Editora

Lula está preso desde 7 de abril de 2018 na carceragem da Polícia Federal em Curitiba em razão de condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo relativo a um tríplex no Guarujá, que teria sido fruto de propina paga pela OAS em troca da obtenção de contratos na Petrobras. A pena, que havia sido fixada em 12 anos e um mês de prisão pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), foi reduzida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para oito anos, dez meses e 20 dias.

Como já cumpriu um sexto da pena, Lula tem direito, desde o final de setembro, ao regime semiaberto – no qual o preso deixa a prisão durante o dia para trabalhar e volta à noite -, mas ele recusa o benefício por entender que a sua condenação foi injusta e que ele tem que ser absolvido

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