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Regionais : BR-319: A história e a realidade da rodovia que liga o Amazonas ao Brasil
Enviado por alexandre em 10/11/2019 16:05:36

BR-319: A história e a realidade da rodovia que liga o Amazonas ao Brasil

A rodovia permanece envolvida em uma série de discussões, interesses e polêmicas sobre sua reconstrução em meio à Floresta Amazônica

Leon Furtado, especial para o Portal Amazonia

leonfurtado95@gmail.com



 
Foto:Acervo/Leon Furtado
 
Inaugurada em março de 1976 para atender exigências econômicas, políticas e sociais do governo militar, a BR-319, principal ligação por terra entre Manaus (AM) e Porto Velho (RO), continua em meio a um debate incessante entre os que necessitam da reconstrução da estrada e os que afirmam que uma obra como essa poderia trazer impactos grandiosos para toda a Amazônia Ocidental.
     
Foto:Acervo/Orlando Holanda
 
Viajar pelos 877,4 quilômetros de extensão da estrada tornou-se uma grande aventura diante das erosões, lama nos períodos de chuva e poeira nos de seca. Desde o fim da década de 1980, a rodovia não recebe camada asfáltica em sua parte central, mais conhecida como “trecho do meio” (que vai do quilometro 250 ao 655,7), pela falta de licenciamento junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O fragmento é o menor entre os rios Purus e Madeira.
     
Foto:Acervo/Orlando Holanda
 
Impactos no interflúvio e possível ocupação desordenada

Segundo o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Philip Fearnside, ecólogo que estuda a Amazônia há mais de 40 anos, a diversidade biológica existente nessa área poderia sofrer danos irreparáveis. Além disso, a rodovia daria acesso direto à floresta para imigrantes e integrantes de movimentos de ocupação, que poderiam aumentar o índice de desmatamento na localidade.

“Tem muito mais impacto do que é admitido. Se fala como se fosse uma estrada parque com reservas e sem desmatamento ao lado. Mas o impacto não é isso. Trata-se de levar a migração do ‘arco do desmatamento’, em Rondônia, para a Amazônia Central, que se espalha pelas estradas que já existem”, explicou.
     
Foto:Acervo/Orlando Holanda
 
Fearnside ainda ressalta que o distrito agropecuário de Manaus é um campo aberto para invasão onde existem fazendas abandonadas há mais de 30 anos, que seriam facilmente ocupadas por atores de desenvolvimento social.

“Se isso fosse no Mato Grosso ou em Rondônia, já estaria invadido em uma semana. Isso não acontece porque estamos sem essa ‘conexão fácil’ com o ‘arco do desmatamento’. A hora em que abrir para ônibus, aí que muda; é esse o problema, não é o asfalto. O problema é o que vem de lá para cá, não é o que sai daqui para lá”, afirmou o pesquisador.

De acordo com informações do Ibama, em 2017 ocorreram três vistorias na estrada. Já em 2018, foi realizada uma vistoria no mês de janeiro e estava prevista uma segunda em fevereiro com sobrevoo de helicóptero. Entretanto, por razões meteorológicas, a ação foi cancelada e está sendo replanejada.

Dados sobre o desmatamento da localidade, fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), informam que, somente no período de 2015 até 2016, o desmatamento na área da BR-319 aumentou de 9.1 para 17.6 Km².

Agricultura familiar e desenvolvimento sustentável

Observando através de uma perspectiva voltada ao desenvolvimento sustentável nessa localidade, destaca-se a produção agrícola familiar, encontrada com mais frequência na região da Reserva de Desenvolvimento Sustentável de São Sebastião do Igapó-Açú (Km  250) e na atual Vila de 'Realidade' (Km 570).

Além da produção agrícola, no assentamento, é desenvolvida a atividade pesqueira, concentrada na pesca realizada no rio Ipixuna.

Atualmente está sendo construído um tanque para criação e engorda de peixes, que não prevê produção em nível comercial. A criação de bovinos, aves (frangos e patos), carneiros e suínos, é outra atividade no assentamento. Esses animais são destinados para o consumo interno da vila e dos produtores.

As informações são de uma pesquisa desenvolvida pelo geógrafo Thiago Neto, que aponta que a expansão da agricultura com a inserção de possíveis fazendas pode acarretar na perda de recursos da floresta, inclusive a formação de latifúndios pela região. “A agricultura familiar em si preserva parte da floresta. Alguns agricultores plantam suas culturas com a presença de parte dela”.

O pesquisador considera essencial a inserção de um modal para o transporte de carga (caminhões) e transporte de passageiros entre os municípios de Humaitá, Lábrea, Manicoré e Porto Velho (RO). Ademais, o geógrafo ainda ressalta outros pontos considerados positivos com a pavimentação da rodovia.

“A produção rural de ‘Realidade’ (Vila) será escoada para Manaus e ainda a consolidação como ‘polo’ agrícola; os transportes de carga do Polo Industrial de Manaus (PIM) vão poder ter duas opções para o transporte; ocorreria uma relativa geração de empregos em hotéis e postos de combustíveis, motoristas de ônibus, e trabalhadores das obras em pontes e pavimentação. Mas é necessária a presença do Estado com a instalação de postos da Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Ipaam, Cma, etc”, finalizou.

A exigência do EIA/RIMA e os projetos de pavimentação

Na década de 1970 a exigência de Estudos de Impactos Ambientais (EIA) eram menos rigorosas que as dos anos posteriores. Através da resolução n°001/86, de 23 de janeiro de 1986, do antigo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), atual Ibama, tornou-se uma obrigatória a elaboração de um EIA e um Relatório de Impactos ao Meio Ambiente (RIMA) para a construção de rodovias, ferrovias e o desenvolvimento de atividades sociais e econômicas que envolvam o impactos ao meio ambiente.
     
Foto:Acervo/Orlando Holanda
 
Em 2008, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) encaminhou ao Ibama um EIA, que foi devolvido por precisar de complementações. O documento não possuía ‘proposta de governança para área de influência do empreendimento’ nem considerava as ‘Unidades de Conservação de maneira adequada’. Tais ajustes, até hoje, não foram enviados pelo Departamento, de acordo com o Ibama.

A Licença Prévia, que no procedimento ordinário de licenciamento seria a primeira licença do processo, somente pode ser emitida pelo Ibama quando comprovada a viabilidade ambiental do empreendimento. Esta análise só pode ser realizada a partir da entrega e aprovação do EIA.

A BR-319 possui uma Licença de Instalação (LI 1.111/2016) vigente para a manutenção do leito natural (estrada de terra), que autoriza a manutenção da via com atividades como aplicação de britas, nivelamento, recuperação de pontes e etc.
     
Foto:Acervo/Leon Furtado
 
O Portal Amazônia entrou em contato com a superintendência do DNIT em Manaus e com a assessoria de comunicação do Ministério dos Transportes. Contudo, até o fechamento desta matéria, não tivemos resposta.

Protagonistas de uma história de altos e baixos

Há quem diga que a rodovia traz um misto de “satisfação e decepção”. Essa é a descrição que o engenheiro Orlando Holanda, que projetou a rodovia em 1967, faz ao contar sobre sua participação no desenvolvimento da via que integraria toda a Amazônia Ocidental.
     
Foto:Acervo/Orlando Holanda
 
“É uma satisfação que a gente tenha trabalhado em um projeto em prol da amazônia ocidental com o resto do país. Outro é um sentimento de decepção porque, até hoje, esse projeto iniciado em 1967, com obras iniciadas em 1969, ainda não está em pleno funcionamento. Para mim essas são duas posições que me vem à mente; isso nunca me sai da memória. Nós partimos e participamos de eventos que mudaram a história do Estado”, contou.

Com o surgimento da rodovia, muitas famílias criaram esperança de se desenvolver economicamente nas margens da rodovia, construindo mercadinhos, hotéis e até postos de gasolina.

Nilda Castro, mais conhecida como ‘Dona Mocinha’, é uma das moradoras que tem inúmeras histórias a contar sobre a chamada “rodovia fantasma”. Residente na comunidade de São Sebastião do Igapó Açú, ela ainda possui esperanças de se desenvolver economicamente nas margens da rodovia por não ter perspectivas de migração.

“A nossa expectativa é porque não temos para onde ir. Sair daqui é pior. Até porque ninguém tem emprego e ele tá difícil. É favorável que a gente aqui mesmo na comunidade. Só que nós temos algumas dificuldades. Precisamos da BR, o passo principal é a BR-319 pra nós, além de alguns benefícios como educação, saúde”, contou.

Uma das parteiras da comunidade, Doracy Dias, moradora da localidade há 44 anos, conta que um dos piores períodos para todos foi o de 2003 a 2011, quando ocorreu o ‘isolamento total’.

“A nossa pior situação foi quando fechou essa estrada de uma vez mesmo, quando você não via carro. Não tinha telefone, não tinha nada. Não tinha energia, não tinha nada. Se queria sair era de barco. Essa minha filha quase morria de malária (doença endêmica da região). A gente não sabia o que fazer, mas agora estamos vivendo um momento mágico”, finalizou ao comentar sobre o atual tráfego de ônibus interestaduais.

Regionais : Esposa reconhece aliança do marido em mão encontrada dentro de tubarão
Enviado por alexandre em 10/11/2019 00:40:56

Tubarão foi morto pela polícia por estar nadando muito próximo à costa
Tubarão foi morto pela polícia por estar nadando muito próximo à costa - Polícia da Ilha da Reunião / Reprodução
São Paulo - Um turista britânico que desapareceu após mergulhar na ilha francesa de Reunião, na costa africana, foi dado como morto após ter parte do corpo encontrada dentro de um tubarão tigre capturado na região.

O rapaz de 44 anos que não teve identidade revelada chegou à ilha para passar uma semana ao lado da esposa, mas sumiu quando saiu para dar um mergulho sem a companhia dela. “Quando ele não voltou, a esposa dele soou um alarme e uma busca intensa com barcos e helicópteros começou”, afirmou uma fonte da investigação em entrevista.

Ao mesmo tempo em que a investigação era conduzida, um tubarão da espécie tigre de três metros foi morto na costa da ilha por estar nadando perto demais a uma praia e “representar risco aos turistas”. Durante a autópsia realizada no bicho, a mão do rapaz foi encontrada ainda com aliança no dedo.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, testes de DNA do material encontrado no tubarão devem finalizar as investigações, mas a aliança foi automaticamente reconhecida pela esposa dele. A prática de nado e outras atividades no mar foi suspensa na região por causa do risco de ataques. Desde 2011, mais de 20 casos do tipo foram registrados no local.

Notícias para você

Regionais : Fez sexo e quase morreu: Mulher sofre grave reação alérgica após transar
Enviado por alexandre em 10/11/2019 00:37:35


Uma hora depois de fazer sexo sem proteção com o marido, a mulher passou a apresentar uma reação alérgica graves
Uma hora depois de fazer sexo sem proteção com o marido, a mulher passou a apresentar uma reação alérgica graves - Pixabay

Uma mulher, de 46 anos, da cidade de Baltimore, nos Estados Unidos, sofreu uma reação alérgica e quase morreu depois de fazer sexo sem preservativo com o marido. Uma hora depois da relação sexual, ela começou a suar profundamente, teve tontura, além de sofrer com quadros de diarreia.

Quando os sintomas pioraram, ela foi levada ao hospital. No local, ela revelou ter alergia à penicilina, mas negou ter tomado o antibiótico antes de fazer sexo ou ingerido alimentos incomuns. Após exames, os médicos descobriram que seu marido tinha ingerido nafcilina - uma forma de penicilina - para tratar uma infecção.

De acordo com o Daily Mail, a mulher, no caso, teve um choque anafilático, uma reação do sistema imunológico a uma substância que considera prejudicial. A reação alérgica grave faz com que a pressão arterial caia de forma repentina e as vias aéreas do paciente ficam mais estreitas, bloqueando a respiração. 

Como resultado, os especialistas do Sinai Hospital disseram que a anafilaxia foi causada por conta de uma transferência da nafcilina através do sêmen. O caso, que acredita-se ser o terceiro do gênero já registrado, foi publicado no The American Journal of Medicine

Como parte do tratamento, a mulher recebeu uma dose de adrenalina. Os sintomas da reação alérgica melhoraram em 24 horas e ela conseguiu sair do hospital. Os médicos ainda informaram para ela não fazer sexo com o marido por pelo menos uma semana depois que ele terminar o tratamento com antibióticos. 

Médicos disseram que penicilinas, assim como outros antibióticos, são conhecidas por se concentrarem no sêmen humano e podem ser absorvidas pela vagina.  Eles agora pedem que médicos e farmacêuticos estejam cientes dos riscos potenciais de prescrever medicamentos às pessoas se seus parceiros tiverem alergias.


O DIA

Justiça em Foco : Juíza que mandou usar régua para medir saia de advogadas pede afastamento de processo
Enviado por alexandre em 10/11/2019 00:32:20


Diretoria da Mulher da OAB fez blitz no fórum de Iguaba Grande
Diretoria da Mulher da OAB fez blitz no fórum de Iguaba Grande Foto: Divulgação
Antônio Werneck

Virou questão pessoal: a juíza Maíra Valéria Veiga de Oliveira, titular no Fórum de Iguaba Grande, manifestou suspeição em um processo em que a antiga Ampla Energia e Serviços S/A, atual Enel, é acusada de dano moral por Denise Corrêa dos Santos. O motivo alegado pela magistrada para pedir seu afastamento do caso é a presença nos autos da advogada Margoth Silvana da Silva Cardoso, presidente da 62ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Iguaba Grande.

No mês passado, a 62ª Subseção da OAB denunciou a juíza depois de a magistrada proferir uma decisão para supostamente impedir a entrada de advogadas cuja saia estivesse a mais de cinco centímetros acima do joelho . Para fazer valer a determinação, ainda segundo a OAB, a magistrada afixou um aviso com uma foto de referência à entrada do Fórum de Iguaba Grande e autorizou seguranças a medirem as roupas das advogadas com régua.

A decisão levou a Comissão de Prerrogativas da OAB RJ a ingressar no último dia 24 de outubro com uma representação disciplinar na Corregedoria do Tribunal de Justiça contra a magistrada .

Leia a matéria completa aqui.

Regionais : Matheus Ribeiro leva namorado oficial da PM/RO para conhecer bancada
Enviado por alexandre em 10/11/2019 00:26:55


JORNALISTA MATHEUS E NAMORADO.jpg

 

Matheus Ribeiro, âncora da TV Anhanguera e primeiro, âncora abertamente gay na bancada do JN, levou o namorado, Yuri Piazzarollo capitão da Polícia Militar de Rondônia, para conhecer o estúdio do Jornal Nacional, no Rio de Janeiro, informa o UOL.

Em foto publicada nas redes sociais de Piazzarollo, o âncora posa pronto para apresentar o jornal, de terno e gravata, enquanto o namorado aparece em trajes mais informais.

Na legenda, Piazzarollo dá a entender que vai acompanhar, dos bastidores, a estreia nacional do amado. “É hoje, fazemos questão da sua companhia”, escreveu.

Matheus apresentou o telejornal ao lado da jornalista Larissa Pereira, apresentadora da TV Cabo Branco, filiada da Globo na Grande João Pessoa.

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