Ministro Sérgio Moro tem avaliação positiva melhor do que o presidente Bolsonaro aponta pesquisa
O bolsonarista Luciano Hang encomendou uma pesquisa sobre Sergio Moro, segundo a Veja.
“Em vários quesitos, o subordinado se sai melhor que o chefe.”
A revista, que publicou mensagens roubadas da Lava Jato e que previu o desmoronamento do ministro, agora diz que Sergio Moro pode desistir do STF e permanecer no governo, à espera de uma oportunidade para se candidatar em 2022.
Não é verdade: Sergio Moro que ir o quanto antes para o STF.
O Ministério Público do Paraguai decidiu não acusar Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, pelo uso de documentos falsos no país. A informação foi publicada pelo jornal “ABC Color” e confirmada ao GloboEsporte.com pela assessoria de imprensa da entidade. Os brasileiros admitiram erro e ficaram livres do processo. O MP considerou que ambos “foram enganados em sua boa fé”.
A promotoria decidiu usar o “critério de oportunidade”, recurso no Código Penal paraguaio que deixa livre de processo Ronaldinho e seu irmão. Ele é usado quando os suspeitos admitem o delito e não têm antecedentes criminais no Paraguai.
O caso, no entanto, irá ao Juizado Penal de Garantias do país e, portanto, a decisão final será de um juiz. Ao jornal “ABC Color”, o promotor Federico Delfino comentou a posição do MP.
“O senhor Ronaldo Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho, aportou vários dados relevantes para a investigação e atendendo a isso, foram beneficiados com uma saída processual que estará a cargo do Juizado Penal de Garantias”, afirmou o promotor.
Em contato com o GloboEsporte.com, o advogado de Ronaldinho e Assis no Paraguai, Adolfo Marín, afirmou que eles ainda analisarão a decisão do MP. Nesta sexta, vão decidir se permanecem ou não no país.
Ronaldinho e o irmão Assis deixam a Promotoria contra o Crime Organizado após prestarem depoimento nesta quinta — Foto: Jorge Adorno/Reuters
A promotoria, no entanto, acusou três pessoas: o empresário Wilmondes Sousa Lira, apontado pela defesa de Ronaldinho como responsável pelos documentos falsos, e as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero.
O MP pediu a prisão preventiva de Wilmondes. Ele foi acusado especificamente por produção de documentos não autênticos, uso de documentos públicos de conteúdo falso e falsidade ideológica.
Os passaportes e cédulas de identidade paraguaios do ex-jogador e de Assis foram expedidos ao nome de María e Esperanza e depois adulterados para possuírem os dados de Ronaldinho e o irmão. Ambas foram detidas e compareceram à sede da Promotoria contra o Crime Organizado na noite desta quinta, mas permaneceram em silêncio no depoimento, assim como Wilmondes.
María Isabel Gayoso Esperanza e Apolonia Caballero foram detidas e acusadas pelo MP. Os documentos de Ronaldinho e Assis foram expedidos no nome delas e depois adulterados — Foto: Divulgação/Ministério Público do Paraguai
Entenda o caso
Ronaldinho desembarcou com Assis na manhã da quarta-feira passada em Assunção para participarem de evento da ONG Fundação Fraternidade Angelical. Ambos também foram ao país a convite do empresário Nelson Belotti, dono de um cassino que tem o ex-jogador como embaixador.
Na chegada ao país, seus passaportes chamaram a atenção das autoridades locais. Os dois passaram a ser suspeitos por uso de documentos falsos, mas apenas horas depois, à noite, membros do Ministério do Interior e do MP locais foram ao hotel onde os dois estão hospedados para uma operação de busca.
Segundo o MP, passaportes, carteiras de identidade e telefones de R10 e Assis foram apreendidos no Yacht y Golf Club. Segundo o ministro do Interior Euclides Acevedo, os dois ficariam sob custódia no hotel até a manhã desta quinta, quando foram prestar depoimento – entretanto, não estariam detidos.
As cédulas de identidades paraguaias de Ronaldinho e Assis — Foto: Reprodução/Twitter
Ronaldinho Gaúcho usa camisa de quase R$ 5 mil ao depor sobre documentos falsos
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Foto: NORBERTO DUARTE / AFP
Ronaldinho Gaúcho chega para depor na polícia do Paraguai sobre os documentos falsos
Ronaldinho Gaúcho se tornou um dos assuntos mais comentados do mundo nesta quinta-feira, após ser detido com documentos falsos no Paraguai. Ao chegar para depor no Ministério Público do Paraguai, em Assunção, o ex-jogador chamou a atenção por estar vestindo uma camiseta, com um bordado de coração, que custa quase R$ 5 mil. A peça faz parte da coleção Atemporal da marca Dolce & Gabbana e tem o preço original de R$ 4.805.
O ex-jogador foi detido pela polícia paraguaia na noite de quarta-feira, ao lado do irmã e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, no hotel onde estavam hospedados, o Yatch e Golf Club. Os documentos adulterados teriam sido entregues pelos responsáveis do evento. De acordo com a polícia paraguaia, os dois deixaram o Brasil, via Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com a documentação brasileira e só em solo paraguaio apresentaram os passaportes suspeitos.
"Eles desceram do avião com efervescência, pediram passaportes, entregaram e chegou a enchente".
O promotor Federico Delfino argumenta que Ronaldinho permanecerá ligado ao processo no Paraguai até que seja determinado o que exatamente aconteceu. Mas o advogado disse que foi o representante quem teve contato direto com as negociações que Ronaldinho poderia ter, para ser uma imagem de um cassino ou fazer uma aparição em uma fundação (no caso, a Fraternidade Angelical).
"Ele apenas coloca o rosto, as boas vibrações (...) Outros detalhes da negociação não sabem", disse o advogado Marín.
Ex-craque culpa empresário
Ronaldinho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que o representa no país vizinho, por portar o documento adulterado. Tanto o craque quanto o irmão e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, foram levados pelos agentes. Apontado como o autor dos documentos falsos, Lira também foi detido pelas autoridades.
O empresário estava jantando com Ronaldinho e o irmão na suíte presidencial do hotel Yatch e Golf Club, onde estão hospedados. Ronaldinho e Roberto Assis usaram passaportes falsos para entrar no Paraguai, e isso chamou da atenção da polícia, que já sabia desde a manhã de quarta-feira sobre a situação, mas só pegou os dois irmãos à noite.
"É uma pena que um ídolo mundial tenha acontecido isso (...) Estamos diante de um evento punível, principalmente quando se trata de um documento oficial (...) Nas primeiras horas da manhã, quando havia uma convicção de que essas pessoas entraram com documentos paraguaios, além do passaporte, foi relatado que eles nunca entraram no registro do Departamento de Investigações", explicou o comissário da polícia Gilberto Fleitas.
Mesmo alertada, polícia fez escolta
A polícia do Paraguai foi informada que Ronaldinho e seu irmão portavam documentos falsos quando chegaram no Aeroporto de Assunção, capital do país. O diretor de migração, Alexis Penayo, disse ao jornal paraguaio "ABC Color", que informou o Ministério do Interior a tempo que a dupla portava carteiras de identidades e passaportes adulterados. No entanto, ele foi ignorado.
"Tenho a prova de que alertei o ministro. Informei-o via WhatsApp que esses dados não estão incluídos no sistema e que ele aparecia como naturalizado. Mas ele me deixou à vista. Me refiro à evidência. Tenho a evidência de que alertei o Ministério do Interior e o Diretor de Identificação. Enviei a ele as fotos do passaporte e coloquei que não estavam no sistema", afirmou.
Penayo disse que cumpriu o seu trabalho ao relatar, na tarde de quarta-feira, a existência de documentos irregulares apresentados pelo ex-jogador de futebol, mas que nada foi feito até a noite. Ele indicou que o passaporte que Ronaldinho possuía saiu com um carimbo de identificação. Ele disse que havia dois passaportes e dois cartões de identificação e que os números dos documentos paraguaios correspondiam a duas senhoras do bairro de San Felipe, em Assunção.
Ao invés de ser logo detido, o craque foi escoltado por policiais, um pedido feito pelos organizadores do evento para o lançamento do seu livro "Gênio da vida". Ele também participaria do lançamento de um programa social destinado a crianças organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.
A escolta foi feita a pedido do Grupo Beck para que dois motoristas do Grupamento Especializado da Polícia e uma patrulha fizessem a segurança do jogador desde a sua chegada, no dia 4, até o dia 7 de março, data prevista para a saída dele do Paraguai.
"Eu o informei sobre minhas ações. No entanto, a polícia o acompanhou desde que ele chegou até tarde da noite. Com base no que eles o escoltaram? Por que se eles tivessem esses dados, não me denunciaram e detiveram Ronaldo?", questionou o diretor de migrações.
Os documentos adulterados teriam sido entregues pelos responsáveis do evento. De acordo com a polícia paraguaia, os dois deixaram o Brasil, via Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com a documentação brasileira e só em solo paraguaio apresentaram os passaportes suspeitos.
Segundo a Polícia Civil, o crime teria motivação passional. O delegado Dennis Sampaio contou ao Cidadeverde.com que a suposta autora do assassinato descobriu que Carla Gabrielly estava tendo um relação amorosa com o seu namorado. "Elas discutiram e a suspeita chegou a ameaçar. Após a discussão, a suspeita convidou Carla para conversar. Carla saiu de casa dizendo que ia ao encontro dela e não voltou mais",conta o delegado.
Carla saiu de casa de 19 de fevereiro e o corpo foi encontrado embaixo de galhos de árvores no dia 21, em um área de matagal no povoado Cacimbas II, a 50 quilômetros da zona urbana de Batalha. "A suspeita foi vista próximo ao local onde o corpo foi encontrado. Foi vista no dia do crime. A região fica em um morro, distante, não é uma área de passagem", disse o delegado.
O corpo tinha perfurações de faca na região do pescoço e há informações de que Carla foi torturada antes da morte. Após o crime, a adolescente suspeita viajou para Teresina, cidade onde ela nasceu. A suspeita estaria sofrendo ameaças na cidade de Batalha já que a população está revoltada com o caso.
Em depoimento ao delegado Dennis, a adolescente apreendida nega o crime e afirma que não tem nada a ver com a morte da menina de 12 anos. No entanto, a polícia não acredita na versão.
O namorado que seria o "pivô" do crime também foi ouvido e traçou o perfil da suspeita como uma pessoa muito ciumenta e agressiva.
A adolescente de 17 anos está apreendida em Teresina. As investigações continuam, mas a polícia não trabalha com a possibilidade de haver outras pessoas envolvidas no crime.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquéritos contra os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-AP). Eles serão investigados sobre suposto esquema de corrupção na Transpetro, subsidiária da Petrobras responsável pelo armazenamento e transporte de combustível.
Um dos inquéritos diz respeito apenas a Renan Calheiros, e trata de supostas fraudes na contratação do consórcio Estaleiro Rio Tietê pela Transpetro em 2010.
A outra linha de investigação envolve Renan e Jader por supostas operações de contratações fraudulentas fechadas pela Transpetro com nove outras empresas e subsidiárias, como Galvão Engenharia; o consórcio Estaleiro Atlântico Sul; Queiroz Galvão; Essencis; UTC Engenharia; e GDK Engenharia.
Os inquéritos foram baseados em delações da Lava Jato, como do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Bolsonaro diz que ser "hétero" passou a ser qualidade de um presidente
Em live no Facebook nesta quinta-feira (05), o presidente Jair Bolsonaro disse que ser “hétero” – termo que define pessoas que sentem atração por pessoas do sexo oposto – “passou a ser qualidade” de um presidente da República.
“Hoje um empresário começou a falar das qualidades de um presidente: honesto, trabalhador… Falou tanta coisa, faltou falar hétero. Eu falei: ‘hétero’. Passou a ser qualidade agora”, disse, aos risos, ao lado secretário de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior, e da intérprete de libras Elisângela Castelo Branco.
A fala foi feita depois que Jorge Seif falou sobre a viagem que o presidente fará a Mossoró, no Rio Grande do Norte. Bolsonaro vai acompanhando do secretário e dos ministros Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Rogério Marinho (Casa Civil) e Tereza Cristina (Agricultura), que farão entregas de obras e licenças na região. Seif havia dito que o momento será bom para que apoiadores possam “tirar fotos” e dar “beijos héteros” no presidente.
Depois, o presidente criticou o fato de a imprensa divulgar suas “piadas” nos jornais para mostrar como ele pensa sobre determinados assuntos. Segundo Bolsonaro, tem se perdido o direito de fazer piada no país.
“Procuram uma palavrinha esquisita para falar: ‘Olha o que ele está pensando, né’. ‘Falou que o cara pesa 8 arrobas, não pode”. E vem aquela polêmica toda. Criticou a mulher, criticou o gay, criticou não sei quem. Não dá pra gente continuar assim. Nós estamos perdendo o direito de fazer piada no Brasil. Tudo agora tem que ser politicamente correto. Você não pode contar uma piada, tem que pensar [antes]: ‘Será que vou ofender os gordinhos?’. [Viro] Gordofóbico? Ou [ofender] os carecas? [Viro] carecofóbico? [Tenho que pensar] Se vou ofender alguém. É o tempo todo assim, está chato de viver no Brasil dessa maneira”, reclamou.
O presidente Jair Bolsonaro se reunirá com Donald Trump neste sábado (07), durante sua viagem aos Estados Unidos. O encontro acontecerá em Mar-a-Lago, um resort pertencente à Trump em Palm Beach. O local é conhecido como a “Casa Branca de Inverno” do presidente norte-americano.
Durante sua estadia nos Estados Unidos, Bolsonaro também participará de reuniões com os senadores do Partido Republicano Marco Rubio e Richard Scott.
Durante a viagem, Bolsonaro será acompanhado por parte de sua equipe ministerial. A agenda presidencial também inclui assinatura de acordos e visita às instalações militares do Comando Sul, que é a unidade das Forças Armadas dos Estados Unidos.
A chegada a Miami está prevista para às 15h30 do mesmo dia, horário local. Na primeira noite em solo norte-americano, o presidente brasileiro participará de eventos privados.
O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou que a visita de Bolsonaro aos EUA vai reforçar as relações diplomáticas entre os dois países. Ele também destacou a forte relação comercial e cultural entre o Brasil e o estado norte-americano da Flórida.
“Essa visita do presidente Bolsonaro à Flórida servirá para reforçar os vínculos com um dos principais estados americanos, que abriga uma comunidade de cerca de 400 mil brasileiros, e mantém comércio de mais de US$ 20 bilhões com o país”, afirmou.
“O Brasil, por sua vez, é o maior importador de produtos da Flórida e o terceiro maior exportador, destacando, ainda, a importância daquele estado como destino turístico para brasileiros, sendo atualmente o terceiro país que mais envia viajantes àquele estado americano”, completou Rêgo Barros.