Regionais : TC/RO aplica débitos e multas contra médica que acumulou cargos na Prefeitura de Porto Velho e no Governo do Estado
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Enviado por alexandre em 12/03/2020 23:53:55 |
Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO — O Tribunal de Contas (TCE/RO) decidiu sancionar à unanimidade médica servidora pública que acumulou cargos tanto na Prefeitura de Porto Velho quanto no Estado de Rondônia. Eles julgaram as contas da funcionária irregulares após representação oriunda do Ministério Público de Contas (MPC). Ela, a médica F. C. A., médica do quadro permanente do Município de Porto Velho e temporária no Estado de Rondônia, teria acumulado jornadas de trabalho sobrepostas. Isto gerou, ainda de acordo com a decisão dos conselheiros, "remuneração sem a devida contraprestação dos serviços, importando dano ao Erário". Com isso, foram imputados dois débitos à profissional: um no valor de R$ 57,5 mil, e outro na casa dos R$ 2,9 mil. A multa aplicada é de R$ 2.346,80. Foi fixado o prazo de 15 dias, "a contar da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, para que a responsável comprove a esta Corte de Contas o recolhimento dos valores dos débitos, devidamente atualizados monetariamente (itens II e III) aos cofres públicos.
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Regionais : MP aponta organização criminosa: Justiça de Rondônia nega pedido da acusação e rechaça bloqueio nas contas de Confúcio Moura e outros envolvidos
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Enviado por alexandre em 12/03/2020 23:52:28 |
Por Rondoniadinamica
Porto Velho, RO — Nos autos da ação nº 7010658-74.2020.8.22.0001, figuram como demandados o ex-governador de Rondônia Confúcio Moura, do MDB, atual senador da República, o ex-secretário de Educação Florisvaldo Alves da Silva, o Waldo Alves, e até mesmo Alberto Ferreira Siqueira, conhecido pelo apelido de Beto Baba. Além deles, são acionados pelo Ministério Público (MP/RO): Francisco de Assis Moreira de Oliveira, cunhado de Confúcio; Wagner Luís de Souza, o Wagner Bocão; Vicente Rodrigues de Moura, o popular Cambuquira; Allan James França Benjamin; Lânia das Dores Silva; e Francimeire de Souza Araújo, então companheira de Beto Baba à época dos fatos narrados. No total, nove respondem por supostos atos de improbidade administrativa aventados pela acusação. A acusação, de acordo com o MP/RO O MP/RO aponta a existência de organização criminosa "estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas com objetivo de obter vantagem de qualquer natureza". A acusação narrou que em meados de 2011 ocorreu a dispensa indevida de procedimento licitatório que tinha por objeto a locação de imóvel pertencente à requerida Francimeire de Souza Araújo, esposa de Alberto Ferreira Siqueira, o Beto Baba, "como forma de recompensá-lo financeiramente em razão de favores realizados durante a campanha eleitoral". Na visão do órgão, Confúcio Moura, era "líder do grupo [e] determinou que fossem realizados os atos necessários à locação do imóvel". A instituição de fiscalização afirmou também que Allan James França Benjamin, na condição de Secretário Executivo Adjunto do Governo do Estado de Rondônia, realizou a escolha do objeto e definição do valor da despesa pública. Além do mais, anotou que Vicente Rodrigues de Moura, Florisvaldo Alves da Silva e Lânia das Dores Silva "chancelaram os atos de improbidade, ao subscrever o ato de dispensa da licitação, realizar aditivos contratuais e pagamentos em desacordo às normas legais". Francisco de Assis Moreira de Oliveira "agia em nome de Confúcio Aires Moura nas negociações que envolviam o recebimento de valores ilícitos". Por fim, sobre Wagner Luís de Souza, "por ser Secretário Adjunto da Sefin, era quem operacionalizava as finanças do grupo criminoso". Uma década A magistrada Inês Moreira da Costa, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho, destacou que, no caso dos autos, "os atos tidos como ímprobos foram empreendidos no ano de 2011, portanto, há 09 (nove) anos". "Dessa forma, em que pese a farta documentação acostada aos autos com a finalidade demonstrar a probabilidade do direito, o perigo da demora não está configurado", complementou. Em seguida, a titular do Juízo sacramentou: "Vale dizer, o lapso temporal decorrido entre a prática dos atos ilícitos e a propositura da presente ação aproxima-se de uma década, o que por si só afasta urgência para antecipação dos efeitos de um futuro provimento de mérito". Inês Moreira resaltou que a análise do pedido de indisponibilidade reclama análise, ainda que não exauriente, acerca do ato imputado como ímprobo, "daí a fundamentação aduzida. Isso não significa, entretanto, qualquer antecipação de juízo de valor quanto ao mérito". Encerrou suas considerações afastando o pedido do MP/RO ao negar a solicitação de bloqueio judicial nos bens dos acusados: "Ante o exposto, por ora, indefere-se o pedido de indisponibilidade dos bens dos demandados. Dê-se ciência ao Ministério Público. Decorrido o prazo para eventual recurso ou depois do julgamento do recurso interposto, notifiquem-se os demandados para oferecerem manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos, dentro do prazo de 15 dias, nos termos do art. 17, § 7º da Lei 8.429/1992". CONFIRA: |
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Regionais : LEBRÃO - A Emater é uma empresa arcaica, defasada e estourada
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Enviado por alexandre em 12/03/2020 09:29:20 |
Presidente da empresa cita investimentos e detalha as dificuldades para atender os produtores A Comissão de Agropecuária e Política Rural (CAPR) ouviu na manhã desta quarta-feira (11) o presidente da Emater, Luciano Brandão, que atendeu à convocação para explicar como a empresa está atendendo os pequenos produtores rurais. Ele disse que ao longo dos anos o número de servidores caiu de 1.006 para 830, adiantando que agora cada técnico está atendendo a um número maior de propriedades. Luciano Brandão mostrou que em 2019 a Emater dispôs de um orçamento de R$ 98,358 milhões, e que os números de atendimento a produtores têm aumentado. Segundo ele, foram 121 mil em 2017, 127 mil em 2018 e 147 mil em 2019. Ele adiantou, no entanto, que são necessários R$ 44 milhões para recuperar as 66 unidades próprias da Emater. “Temos mais unidades, mas são em imóveis alugados. Também temos investido na capacitação de servidores”, detalhou. O presidente da CAPR, Cirone Deiró (Podemos), disse que os parlamentares têm cobrado o Governo do Estado, para que ocorram mais investimento na Emater. Segundo ele, a tecnologia precisa chegar aos pequenos produtores. O parlamentar também disse que Rondônia sofreu discriminação, pois não foi beneficiado pelo Ministério da Agricultura com o aumento do preço mínimo do café conilon. O vice-presidente da CAPR, Adelino Follador (DEM), parabenizou o presidente da Emater pelas explicações e perguntou se a empresa contratará servidores para a área administrativa, conforme autorização da Assembleia Legislativa, para que os técnicos possam trabalhar em campo, atendendo os produtores rurais. O deputado Lazinho da Fetagro (PT) afirmou que o Governo deve tratar o produtor rural de outra forma. Ele disse não concordar com a redução do número de técnicos, citando que hoje apenas 417 servidores da instituição atende 14 mil famílias, sendo que existem mais de 100 mil propriedades rurais em Rondônia. O deputado Chiquinho da Emater disse que Luciano Brandão falou em número de atendimentos, e não em quantidade de famílias atendidas. “Eu queria saber era de aumento da produção. O que a Emater está fazendo em relação ao cultivo do café e do cacau, e também para aumentar a área plantada”, especificou. O deputado Luizinho Goebel (PV), no entanto, disse considerar que a Emater está desenvolvendo um excelente trabalho. Para o parlamentar, se menos produtores forem atendidos, mas com resultados maiores, as propriedades se tornarão referência no Estado. “Além disso, os R$ 128 milhões requisitados da Lava Jato para a Emater podem resolver o problema da manutenção das unidades, já que a despesa prevista está orçada em R$ 44 milhões”, enfatizou. O deputado Lebrão (MDB) que é o padrinho do presidente da Emater, Luciano Brandão ou seja chancelou sua indicação para o cargo, também afirmou que os técnicos da Emater desenvolvem um trabalho muito bom, apesar de classificar a estrutura da empresa como arcaica, defasada e estourada. Ele lembrou que por pouco a empresa não foi extinta. “Quando Chiquinho da Emater era presidente, já havia a necessidade de técnicos. E por que ele não contratou? Porque o Governo não autorizou. O que acontece agora não é culpa nem do deputado Chiquinho nem do atual presidente. Isso já ocorre há tempos. Mas a empresa está no caminho certo ao investir em atendimento on-line. E vai levar alguns anos para que o atendimento ao produtor aconteça de forma ideal”, finalizou. Texto: Nilton Salina-ALE/RO Foto: Marcos Figueira-ALE/RO |
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Regionais : Coronavírus: estudo diz que Brasil pode ter 30 mil casos em 21 dias
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Enviado por alexandre em 12/03/2020 09:16:11 |
Estudo divulgado pelo Instituto Pensi, centro de pesquisa clínica em pediatria do Hospital Infantil Sabará, traz um cenário preocupante em relação ao avanço do coronavírus no Brasil. De acordo com análise divulgada nesta quarta-feira (11), o país poderá chegar a mais de 4 mil casos em 15 dias e cerca de 30 mil em 21 dias. A previsão foi feita a partir da confirmação de mais de 50 registros da doença no Brasil. Ainda segundo o estudo, o Brasil pode precisar de cerca de 2,1 mil leitos hospitalares, sendo pelo menos 525 em unidades de Terapia Intensiva (UTIs) apenas nos primeiros 21 dias, após comprovação de 50º caso. “O grande desafio é a velocidade com que o novo coronavirus-19 se espalha e gera pacientes graves”, aponta a análise, que levou em consideração a evolução da doença em países como a Coreia do Sul, Irã, Itália, França, Alemanha e Espanha. De acordo com o documento, o cenário exige respostas rápidas e coordenadas dos sistemas público e privado de saúde, que devem agir em parceria. À noite, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou que o Brasil deve viver semanas “duras” após o começo da transmissão comunitária (nessa fase da doença, já não é possível identificar quem transmitiu o vírus para quem) do novo coronavírus. “Vamos passar por isso. Vai ser duro. Vão ser mais ou menos umas 20 semanas duras”, avaliou Mandetta ao Estadão/Broadcast. Também nesta quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus. A reclassificação ocorreu horas após o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarar que a ameaça de uma pandemia do coronavírus se tornou “bastante real”. Estatísticas No mundo, há mais de 118 mil casos, em 114 países, e 4.291 mortes em decorrência da doença. Os sintomas da Covid-19 são semelhantes aos de uma gripe comum na maioria das pessoas e, para evitar a propagação do vírus, os órgãos recomendam medidas de higiene simples, como lavar as mãos regularmente e usar álcool em gel. De acordo com a OMS, o número de casos, mortes e países afetados deve subir nos próximos dias. Nas últimas duas semanas, a quantidade de ocorrências fora da China aumentou 13 vezes e o de países afetados triplicou. Segundo o Ministério da Saúde, o Distrito Federal possui dois casos confirmados e 74 suspeitos do novo coronavírus. A pasta informa que foram descartados 28 pacientes que se encaixavam na definição. No Brasil, até o momento, o país tem 52 casos confirmados, 907 sob investigação e 935 descartados. Foram incluídos os casos de Porto Alegre e outros dois no Rio de Janeiro. Agora, há casos registrados no estado fluminense, Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Alagoas, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais.
Após uma série de ataques proferidos dentro da Câmara dos Deputados contra jornalistas, como a fala de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contra a repórter Patrícia de Campos Mello, da Folha de S. Paulo, diversas organizações da sociedade civil, preocupadas com a escalada de ataques de autoridades a profissionais da imprensa, se reuniram nesta quarta-feira (11) com o presidência da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). As organizações discutiram sobre liberdade de imprensa e o direito à informação como pressupostos para o Estado de Direito e o respeito às instituições democráticas. Estavam presentes a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Intervozes, Conectas Direitos Humanos e Artigo 19. O deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP) articulou o encontro e acompanhou as entidades durante a reunião. “A ofensiva contra a liberdade de imprensa é grave violação de direitos humanos e a Câmara dos Deputados deve atuar para conter esses abusos, não permitindo que ataques aconteçam em suas comissões e dependências. Esse foi um dos pedidos que levamos ao presidente Rodrigo Maia”, explica a representante da Conectas, Camila Asano. Camila relata que a reunião foi positiva e que Rodrigo Maia afirmou que tem esse compromisso com a liberdade de imprensa. Durante o encontro, Maia ressaltou ainda que os ataques que Bolsonaro faz à imprensa, repercutem negativamente no cenário internacional, o que gera prejuízos para o crescimento do país. A reunião aconteceu após ataques virtuais endossados por representantes do governo e do Congresso a jornalistas como Patrícia Campos Mello e Vera Magalhães. Em sua própria Facebook Live semanal, o presidente Jair Bolsonaro reforçou as críticas, convocando empresas a boicotarem veículos de imprensa que publicam conteúdos críticos ao governo. Continue reading →
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