Polícia Ambiental e diversos órgãos de preservação ambiental dinamizam ações no rio Palmeira em Espigão




O Major do Batalhão da Polícia Ambiental (BPA), Beutler, juntamente com EMATER/RO, SEDAM e administração municipal se reuniram para traçar um cronograma de trabalho sobre a recuperação da mata ciliar do rio Palmeira em Espigão do Oeste na manhã desta quinta (13). As reuniões aconteceram no escritório local da EMATER e também no gabinete do prefeito Célio.

De acordo com informações do Major, toda a extensão do rio e de alguns de seus afluentes recebeu técnicos do Batalhão e dos órgãos envolvidos. “Fizemos recentemente um estudo sobre todos os impactos negativos sofridos pelo rio Palmeira e seus afluentes. Foi possível através do levantamento de dados feitos pelos órgãos e técnicos do BPA, analisar que as medidas de recuperação e preservação de toda a extensão do rio até a sua nascente, são de caráter emergencial e de urgência”, afirmou o militar.

O Major Beutler deixou claro ainda que a Polícia Ambiental não esta no município apenas como órgão fiscalizador de madeireiras. “Nossa função não é apenas fiscalizar madeireiras e onerar através de multas essas empresas que apresentem de alguma forma irregularidades. A função do BPA é também orientar na preservação e extração de maneira consciente dos recursos naturais”, disse.

Bleuter disse que Rondônia enfrenta em pelo menos metade dos municípios, problemas no abastecimento de água. A situação também é critica em Jaru, Theobroma, Machadinho do Oeste, Jorge Teixeira e em mais 35 cidades do mesmo porte, sem contar a capital Rondoniense. “O município de Ouro Preto do Oeste foi o sinal de alerta com a revitalização do rio Boa Vista. A época os mesmos órgãos envolvidos na preservação do rio Palmeira, fizeram um excelente trabalho em conjunto com a comunidade daquele município e atualmente, o rio já apresenta sinais de revitalização”, disse.

Presentes na reunião que aconteceu no gabinete da administração municipal, estavam o Major Bleuter, 3º Sargento PA Ailmo, representantes da EMATER/RO, Erick Nogueira e Humberto, representantes da SEDAM, Sebastião Freitas e José Carlos, secretário municipal de agricultura, Carlos Antônio (Carlinhos), chefe de gabinete da administração Geisiel e também o engenheiro hidrográfico Julio, que fez um levantamento recentemente sobre a poluição das águas do Palmeira e a conclusão não foi das melhores.

Em breve conversa com o prefeito de Espigão, o comandante do BPA, Bleuter foi enfático em afirmar que uma das principais providências que serão tomadas em regime emergencial após a recuperação da mata ciliar, será a retirada de toda e qualquer barragem (represas e açudes), nas proximidades do rio. “Não poderão ficar represadas as águas do rio, pois, sendo assim elas beneficiarão apenas uns poucos moradores do município”, disse Bleuter.