O deputado Camargo (Republicanos) tenta atrapalhar a Rondônia Rural Show, pedindo vistas ao projeto autorizando o governo a abrir crédito suplementar no valor de R$ 3 milhões para premiar o trabalho de produtores de leite durante a feira.
Aparentemente Camargo tenta prejudicar o governo, pois tem demonstrado ser deputado de oposição, mas na verdade está atrapalhando os produtores rurais, que ficarão sem um importante incentivo caso ele não retire o pedido de vistas.
O deputado Camargo entrou na sessão da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (7) de modo remoto. Ele está em Brasília, recebendo diárias. Ele somente entrou para pedir vistas ao projeto, que estava há duas semanas na Assembleia, mas ele está viajando. Ele não olhou antes porque não quis.
O pedido de vistas é um direito do parlamentar. Teoricamente, quando alguém age assim, quer tempo para examinar melhor o projeto. Na prática, geralmente fazem isso quando querem sacanear com alguém, protelando a votação. Neste caso, se protelar muito, a Rondônia Rural Show acontece e adeus premiação.
Camargo aparentemente quer prejudicar Marcos Rocha, impedindo o governo de entregar algo aos criadores, mas na verdade está sacaneando o produtor rural.
Camargo se diz da bancada do “Deus, pátria e família”. Resta torcer para que Deus coloque a Mão na consciência do deputado, para mostrar que não é bom prejudicar produtores rurais.
Manobras feitas por deputados aliados ao vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) teriam quebrado de vez a pouca confiança que o governador Marcos Rocha (União Brasil) ainda tinha em seu eventual substituto. A confiança, que já estava rachada, teria se estilhaçado em muitos pedaços devido a manobras de parlamentares para segurar dinheiro do governo, para ser gasto depois.
Esse depois seria quando Marcos Rocha renunciasse ao governo para ser candidato ao Senado, como vinha sendo anunciado. Um pequeno grupo de deputados estaria de olho nesse dinheiro. Seria o mesmo grupo que deitou e rolou quando o chefe da Casa Civil era Júnior Gonçalves, irmão do vice-governador.
A equipe do Entrelinhas andou pelo CPA nesta quinta-feira (8). O que se ouviu é que Marcos Rocha resolveu ficar até o final do mantado para não passar o cargo para Sérgio Gonçalves. E mais: se mesmo assim o vice resolver concorrer ao governo, o candidato de Rocha será outro. É o que dizem.
Deputados aliados de Júnior Gonçalves apresentam sucessivos pedidos de vista em projetos do governo, para impedir que dinheiro seja gasto. São deputados acostumados a mamar nas tetas do poder. A intenção seria fazer caixa para Sérgio Gonçalves. Nos bastidores políticos é dito que, ao tomar conhecimento disso, o governador teria decidido que, se for desse jeito, ele fica até o final do mandato.
Para evitar a manobra de segurar os projetos de lei, o deputado Ribeiro do Sinpol (PRD) conseguiu o apoio dos demais, que não participam da maracutaia, para mudar o Regimento Interno da Assembleia. A sessão era presidida por Alan Queiroz (PSDB), que colocou o projeto em votação. Foi aprovado. Agora pedidos de vista serão discutidos na própria sessão. Antes o deputado levava o projeto e só trazia de volta cinco sessões depois. Chegava a ser um mês. Depois, outro deputado pedia vista. E a população cobrando melhorias.
A coisa azedou ainda mais por conta de um vídeo que o vice-governador gravou dizendo que não irá para o Tribunal de Contas, pois pretende disputar o governo. Isso teria acarretado, de acordo com o que circula, um rompimento definitivo entre Sérgio Gonçalves e Marcos Rocha.
Pelo que foi apurado, Marcos Rocha só renuncia ao cargo para concorrer ao Senado se Sérgio Gonçalves deixar o governo. Por isso se fala em uma vaga no Tribunal de Contas do Estado, para que Sérgio tenha para onde ir. Então, em caso de renúncia de Marcos Rocha, assumiria o governo o presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (Republicanos). Redano é reconhecidamente de confiança.
Os oito deputados federais de stf,216795.shtml" target="_blank">Rondônia votaram favoravelmente ao projeto aprovado nesta quarta-feira (7) na stf,216795.shtml" target="_blank">Câmara dos Deputados que suspende a ação penal contra o deputado stf,216795.shtml" target="_blank">Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), investigado por tentativa de golpe de Estado. A medida também pode beneficiar o ex-presidente stf,216795.shtml" target="_blank">Jair Bolsonaro (PL) e outros integrantes do antigo governo.
A proposta foi aprovada por 315 votos a favor e 143 contra. O texto votado teve origem em parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e foi levado ao plenário sob condução do presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
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A votação contou com o apoio de toda a bancada federal de stf,216795.shtml" target="_blank">Rondônia:
Até o fechamento desta matéria, apenas os deputados Fernando Máximo e Coronel Chrisóstomo se pronunciaram sobre o voto.
Em vídeo nas redes sociais, Máximo afirmou:
“Vitória da democracia do Brasil. Acabamos de aprovar aqui agora na stf,216795.shtml" target="_blank">Câmara dos Deputados... suspensão de uma ação penal contra o delegado Lamarck. Isso mostra a soberania da Câmara, mostra a soberania da população.”
Chrisóstomo, por sua vez, disse que a decisão é um recado ao Supremo Tribunal Federal (STF):
“O parlamento dá um recado ao STF e suspende ação penal contra stf,216795.shtml" target="_blank">Jair Bolsonaro, deputado Ramagem, general Braga Netto, general Heleno e demais acusados.”
A Constituição permite a suspensão de ações penais contra parlamentares por atos praticados após a diplomação. Com base nesse dispositivo, Ramagem teria direito à suspensão apenas em dois dos cinco crimes pelos quais foi denunciado: dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, ambos relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023.
Entretanto, o texto aprovado não especifica quais crimes estariam incluídos na suspensão, abrindo margem para que a medida seja estendida também aos crimes praticados antes da diplomação, como tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
Além de Ramagem e Bolsonaro, a decisão pode atingir:
● Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
● Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
● Augusto Heleno, ex-ministro do GSI
● Mauro Cid, ex-ajudante de ordens
● Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa
● Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil
O tema ainda pode ser judicializado, e caberá ao Supremo definir o alcance da decisão aprovada pelo plenário da Câmara. As informações são do site Rondônia Dinâmica.
Em vídeo nas redes sociais, Cassol nega saída do PP, prega diálogo com lideranças e diz que decisão sobre seu futuro político será coletiva As informações são do site Rondônia Dinâmica. “Não é o pp,216827.shtml" target="_blank">Ivo Cassol que decide, mas sim o povo de Rondônia”, afirma ex-governador sobre permanência no PP
O ex-governador e ex-senador pp,216827.shtml" target="_blank">Ivo Cassol (PP) voltou a se pronunciar nas redes sociais sobre seu futuro político e os rumores de que deixaria o Partido Progressistas após a federalização da sigla com o União Brasil. Em tom conciliador, Cassol reforçou seu compromisso com a legenda e com a população do Estado, afirmando que qualquer decisão será tomada de forma coletiva.
“Não é o pp,216827.shtml" target="_blank">Ivo Cassol que decide, mas sim o povo do Estado de Rondônia”, declarou, ao comentar a especulação em torno de sua permanência no PP. A frase resume o discurso do ex-governador, que tenta manter influência no cenário político mesmo diante de sua atual condição de inelegibilidade.
Cassol reafirmou ser filiado ao Progressistas há quase 20 anos e disse que, antes de tomar qualquer decisão, irá dialogar com a Executiva Nacional do partido, incluindo o presidente Ciro Nogueira, além de conversar com lideranças da União Brasil, que deve comandar a federação em Rondônia por meio do deputado federal Maurício Carvalho.
O ex-senador ainda negou os boatos de que já teria definido sua saída da sigla. “Muito se especulou que eu estaria saindo do PP. Isso não é verdade. Estamos aguardando todos os desdobramentos para, só então, tomar uma decisão junto com a direção nacional”, explicou.
O vídeo na íntegra está disponível abaixo: As informações são do site Rondônia Dinâmica.
O conclave elegeu nesta quinta-feira (8) o novo papa da Igreja Católica. O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi o escolhido e adotou o nome Leão XIV. Nascido em Chicago, Prevost é visto como próximo de Francisco, de quem herdou não apenas o estilo pastoral, mas também parte da linha de pensamento. Ele se torna o primeiro papa dos Estados Unidos na história da Igreja.
Ex-prefeito do influente Dicastério para os Bispos, Prevost era considerado um nome de consenso entre os cardeais caso os favoritos enfrentassem impasse. Sua atuação em missões no Peru durante décadas, somada à fluência nos assuntos da Cúria Romana, ampliou sua aceitação entre diferentes blocos do colégio cardinalício.
Prevost ingressou na Ordem de Santo Agostinho em 1977 e fez seus votos solenes em 1981. Formado em Matemática pela Universidade de Villanova, possui mestrado em Teologia pelo Catholic Theological Union, em Chicago, e licenciatura e doutorado em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino, em Roma. Sua tese de doutorado tratou do papel do prior local na ordem agostiniana.
Missionário no Peru a partir de 1985, exerceu funções como chanceler, professor, diretor de seminário, pároco, vigário judicial e responsável por formação. Voltou aos EUA em 1999 e foi eleito provincial. Dois anos depois, se tornou prior-geral da ordem agostiniana e permaneceu no cargo por dois mandatos, até 2013.
Em 2014, foi nomeado administrador apostólico da Diocese de Chiclayo pelo papa Francisco e, no ano seguinte, assumiu como bispo titular. Ali ganhou protagonismo político, sendo um dos líderes do episcopado peruano durante as sucessivas crises institucionais no país. Também atuou como administrador apostólico de Callao entre 2020 e 2021.
Prevost foi escolhido por Francisco em 2023 para ser prefeito do Dicastério para os Bispos, órgão central na escolha de bispos no mundo inteiro. Ainda naquele ano, em 30 de setembro, foi elevado ao cardinalato. Discreto na mídia, era elogiado internamente por sua capacidade de escuta e pela objetividade com que tratava os temas mais sensíveis da Igreja.
O novo papa Robert Prevost e seu antecessor, o papa Francisco
O novo papa compartilha das prioridades do antecessor, como a preocupação com o meio ambiente, a atenção aos pobres e migrantes e uma postura menos rígida no trato pastoral. Apoia a comunhão para divorciados recasados e, embora mais reservado que Francisco nas questões LGBTQIA+, demonstrou apoio moderado ao documento Fiducia Supplicans, que trata das bênçãos a casais em situação irregular.
Apesar do prestígio, Leão XIV chega ao trono de Pedro envolto em controvérsias. Ainda como provincial em Chicago (1999-2001), foi citado num caso em que um padre acusado de abuso sexual continuou vivendo em um priorado próximo a uma escola. Seus apoiadores afirmam que Prevost não era responsável pela presença do padre no local, que sequer era da sua ordem, e que os fatos ocorreram antes da Carta de Dallas, marco legal de 2002 que endureceu as regras para lidar com abusos.
Mais recentemente, em 2022, enquanto bispo de Chiclayo, enfrentou críticas por supostamente ter conduzido mal denúncias contra dois padres acusados de abusar de três meninas. Embora o bispo tenha acolhido pessoalmente os relatos, iniciado investigação canônica e orientado as famílias a procurarem as autoridades civis, o caso segue sem desfecho. Em julho daquele ano, Prevost encaminhou o caso ao Dicastério para a Doutrina da Fé.
As acusações ganharam novo fôlego em maio de 2025, com a revelação de que a diocese teria pago US$ 150 mil às vítimas, alimentando suspeitas de tentativa de silenciamento. A informação foi publicada pelo site InfoVaticana e repercutiu em redes sociais e na imprensa peruana, que descreveu o caso como a “pedra no sapato do cardeal Prevost”.
Mesmo com esse histórico, sua imagem internacional permaneceu forte, especialmente por ter atuado fora dos Estados Unidos por grande parte da vida e por sua ligação com Francisco. Atualmente, Leão XIV integra sete dicastérios vaticanos e faz parte da Comissão de Governança do Estado da Cidade do Vaticano, o que evidenciava sua centralidade no atual sistema de poder da Igreja.
Visão de Leão XIV sobre a homossexualidade preocupa o mundo LGBTQIA+
Cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, eleito papa. Foto: Reprodução
O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi eleito nesta quinta-feira (8/5) como o novo Papa da Igreja Católica, adotando o nome de Papa Leão XIV. Aos 69 anos, Prevost se torna o primeiro pontífice dos Estados Unidos e assume a liderança da Igreja em um momento de discussões intensas sobre temas como diversidade sexual e a inclusão de pessoas LGBTQIA+ na Igreja.
Prevost, que até então era bispo em Chiclayo, no Peru, possui um histórico de declarações conservadoras que preocupam a comunidade LGBTQIA+. Em 2012, durante uma reunião com bispos, ele lamentou que a mídia ocidental estivesse promovendo o “estilo de vida homossexual” e falou contra “famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e seus filhos adotivos”. Essas palavras geraram críticas de defensores dos direitos LGBTQ+ que temem um retrocesso nas políticas inclusivas da Igreja.
O novo pontífice já havia se posicionado contra a ideologia de gênero, afirmando em outro discurso que a promoção dessa ideologia busca criar gêneros que, segundo ele, “não existem”. Para muitos, essa postura pode ser um obstáculo às abordagens mais inclusivas que foram adotadas por Francisco durante seu pontificado.
Ao contrário do Papa Francisco, que ficou marcado por sua postura acolhedora, especialmente ao afirmar, em 2013, “Quem sou eu para julgar?”, em relação aos padres gays, Leão XIV deverá seguir um caminho mais rígido sobre questões de diversidade sexual. Durante o papado de Francisco, houve gestos simbólicos que aproximaram a Igreja dos fiéis LGBTQ+, como seu apoio a uniões civis entre pessoas do mesmo sexo e a recepção de fiéis LGBTQ+ em audiências papais.
Papa Francisco conduziu a igreja católica a uma visão progressista da religião. Foto: reprodução
A nomeação de Prevost pode afetar as políticas inclusivas da Igreja, que recentemente abriram espaço para que membros LGBTQ+ se sentissem mais acolhidos na fé católica. Embora a Igreja Católica tenha sido tradicionalmente contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, gestos como o apoio de Francisco às uniões civis indicaram uma mudança de postura.
Com sua visão conservadora, Leão XIV deve reforçar a moral tradicional católica, que continua a ser um tema central em muitas discussões sobre o futuro da Igreja. A relação com a comunidade LGBTQIA+, por exemplo, pode enfrentar novos desafios com a postura mais rígida do novo pontífice.
Ainda é cedo para saber com precisão como o novo Papa irá abordar esses e outros temas, mas a expectativa é que seu pontificado traga uma liderança mais alinhada aos princípios tradicionais da Igreja Católica. A comunidade católica, assim, segue atenta aos próximos passos do Papa Leão XIV.