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Justiça em Foco : Em julgamento, Barbosa e Lewandowski comentam discussão
Enviado por alexandre em 22/08/2013 18:15:16

Em julgamento, Barbosa e Lewandowski comentam discussão
Foto: Gervásio Baptista / STF
Na sessão do julgamento dos recursos do mensalão desta quarta-feira (21), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do processo, Joaquim Barbosa, comentou a discussão que teve com o ministro Ricardo Lewandowski em sessão ocorrida na semana passada. Barbosa acusou o colega de fazer “chicana” (utilizar manobras para atrapalhar o julgamento). Antes da abertura da sessão, o presidente declarou que respeita os colegas de Corte, mas que age para garantir a "celeridade" dos trabalhos do tribunal. Ele afirmou que suas atitudes são pautadas com base no "respeito à sociedade" e que não teve intenção de "cercear os direitos dos colegas". "Antes de começarmos a retomada dos embargos gostaria de dizer umas poucas palavras. Como presidente desta Corte tenho a responsabilidade de, respeitados os direitos fundamentais, zelar pelo bom andamento dos trabalhos, o que inclui a celeridade dos trabalhos, uma vez que Justiça que tarda não é Justiça. Todas as minhas iniciativas no tribunal na condição de presidente são com essa intenção", afirmou. Já Lewandowski agradeceu o apoio que recebeu da magistratura e classificou o bate-boca como lamentável. “Com referência ao lamentável episódio da semana passada quero dizer que me senti confortado pelas manifestações formais e explícitas de solidariedade que tive por parte da AMB, Ajufe, Anamatra, do presidente do conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil, de dezenas de editoriais e colunas estampadas no jornais do Brasil. Apoio que recebi de colegas da magistratura de todo o Brasil, de  membros do Ministério Público”, disse. Os ministros Marcou Aurélio e Celso de Mello se  solidarizaram a Lewandowski e defenderam o direito à defesa do voto vencido. O STF julga nesta quarta o recuso interposto pelo ex-deputado federal Carlos Bispo Rodrigues. 

Justiça em Foco : Associações de magistrados criticam atitude de Barbosa em discussão com Lewandowski
Enviado por alexandre em 17/08/2013 01:34:25

Associações de magistrados criticam atitude de Barbosa em discussão com Lewandowski
Foto: André Dusek/Agência Estado
Associações de magistrados emitiram nota, nesta sexta-feira (16), criticando a postura do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator da Ação Penal 470, ministro Joaquim Barbosa, no julgamento dos recursos dos réus do mensalão nesta quinta-feira (15). Já no final da sessão Barbosa acusou o revisor do processo, o ministro Ricardo Lewandowski, de estar fazendo “chicanas” para tumultuar o julgamento. Lewandowski pediu retratação e não foi atendido por Barbosa. A nota foi assinada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). No documento, as entidades argumentam que a Lei Orgânica da Magistratura determina como dever do magistrado ter um conduta pautada pela "urbanidade" e a "cortesia". Por isso, "a insinuação de que um colega de tribunal estaria a fazer 'chicanas' não é tratamento adequado a um membro" do STF. As associações também afirma que a a atitude de Barbosa pode depor contra a imagem que a população tem da Corte. “As associações de classe da magistratura esperam que prevaleça o bom senso e que a serenidade, a tranquilidade e, sobretudo, o respeito voltem a orientar as atitudes de quem tem o dever maior de julgar as grandes causas da Nação”, dizem as associações nota.

Leia nota na íntegra:

Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho - Anamatra, entidades de classe de âmbito nacional da magistratura, a propósito dos fatos ocorridos na sessão de 15 de agosto de 2013 do Supremo Tribunal Federal (STF), quando eram julgados embargos declaratórios na Ação Penal nº 470 (mensalão), vêm a público manifestar-se nos seguintes termos:
 
1. A Lei Orgânica da Magistratura Nacional - Loman (Lei Complementar nº 35, de 14.3.1979) estabelece como dever do magistrado a urbanidade, assim como o Código de Ética da Magistratura Nacional dispõe que o magistrado tem o dever de cortesia para com os colegas.
 
2. A insinuação de que um colega de tribunal estaria a fazer "chicanas" não é tratamento adequado a um membro da Suprema Corte brasileira. Esse tipo de atitude não contribui para o debate e pode influir negativamente para o conceito que se possa ter do próprio tribunal, pilar do Estado Democrático de Direito.
 
3. Os magistrados precisam ter independência para decidir e não podem ser criticados por quem, na mesma Corte, divirja do seu entendimento. Eventuais divergências são naturais e compreensíveis num julgamento, mas o tratamento entre os ministros deve se conservar respeitoso, como convém e é da tradição do Supremo Tribunal Federal.
 
4. As associações de classe da magistratura esperam que prevaleça o bom senso e que a serenidade, a tranquilidade e, sobretudo, o respeito voltem a orientar as atitudes de quem tem o dever maior de julgar as grandes causas da Nação.
 
Brasília, 16 de agosto de 2013.
 
NELSON CALANDRA
Presidente da AMB
 
NINO TOLDO
Presidente da Ajufe
 
PAULO SCHMIDT
Presidente da Anamatra

Justiça em Foco : MP recomenda que imprensa não divulgue dados de menores infratores
Enviado por alexandre em 17/08/2013 01:33:02

O Ministério Público estadual recomendou aos órgãos de imprensa e meios de comunicação da cidade de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, que evitem a exposição de menores infratores ou vítimas de violações de direitos. O documento foi enviado no dia 30 de julho pelo promotor de Justiça da Infância e Juventude Marcos Almeida Coelho. A  veiculação das imagens e de dados pessoais dos menores motivaram o pedido do órgão. Na recomendação, o MP orienta os veículos a não divulgarem dados como nomes, atos infracionais cometidos, documentos, fotografias ou ilustrações que permitam que as crianças e adolescentes vítimas ou que cometeram as infrações sejam identificados. A proibição se estende, inclusive, a imagens e vozes distorcidas, silhuetas, porte físico, tatuagens, cicatrizes, tom de voz, entre outros elementos identificadores. O MP também recomenda que não haja divulgação de informações do grau de parentesco do autor de abusos sexuais ou qualquer outra violência em relação à sua vítima. O promotor alerta que a veiculação desses dados permite a identificação da vítima por colegas e vizinhos, e gera uma consequente “exposição desnecessária e revitimizadora”. 

Justiça em Foco : Otto propõe que juízes e psicólogos sejam responsabilizados em caso de reincidência de crime
Enviado por alexandre em 17/08/2013 01:30:00

por Evilásio Júnior


 
Otto propõe que juízes e psicólogos sejam responsabilizados em caso de reincidência de crime
Foto: Francis Juliano/ Bahia Notícias
O vice-governador Otto Alencar defende uma mudança no Código Penal Brasileiro para que juízes e psicólogos que avalizam a soltura de presos reincidentes sejam corresponsáveis em caso de repetição de ações criminosas pelos libertos. Ele cita como exemplos os casos da pediatra Rita de Cássia Tavares Martinez, estuprada e morta em 2009 após sequestro no Shopping Iguatemi (ver aqui, aqui e aqui), e o recente assassinato da servidora da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Selma Barbosa Alves, alvejada por dois bandidos que tomaram o seu carro quando deixava uma amiga em um prédio no Costa Azul (ver aqui, aqui e aqui). Em ambos os casos, os autores tinham passagens pela polícia por ações semelhantes. "Deveria existir uma lei de responsabilidade compartilhada para o juiz e o psicólogo que deram autorização para sair. No caso da médica, o estuprador já tinha cometido o mesmo crime. Aí ele pega 30 anos, cumpre um sexto da pena e é solto. Ele é um psicopata do sexo. Ele não se domina", opinou, em entrevista ao Bahia Notícias. Para o gestor, que é pré-candidato a senador pelo partido que preside no estado (PSD), se o Congresso Nacional não endurecer as penas, não há solução para delitos de tal natureza. "Hoje, o policial prende com a dor de saber que a vida dele estará à mercê do bandido que o prendeu, pois o estuprador e o latrocida estarão soltos no outro dia. A OAB e o MP deveriam ir para a porta da Câmara e do Senado para pedir para inflexibilizar a pena em caso de reincidência de crime. Em alguns casos devia haver até prisão perpétua. O sentimento de impunidade é o que estimula o crime", sugeriu. Iniciado em outubro de 2011, o processo de reforma do Código Penal está há mais de um ano em tramitação no Senado, onde já recebeu cerca de 600 emendas ao texto original. Entre as alterações, não há previsão de inclusão da pena de prisão perpétua.

Justiça em Foco : Juiz condena estuprador a indenizar vítima em R$ 100 mil
Enviado por alexandre em 17/08/2013 01:29:02

O juiz Alexandre Cardoso Bandeira da 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte condenou um estuprador a pagar R$ 100 mil de indenização a vítima por danos morais. O bancário cometeu a violência em 1997 quando a agredida tinha apenas 11 anos de idade. A decisão foi uma resposta a embargos declaratórios interpostos pelo Ministério Público (MP). O homem foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado no dia 2 de agosto. No entanto, o MP pediu que o magistrado analisasse o artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, que prevê a fixação de um valor mínimo para reparar os danos causados pela infração. O valor foi arbitrado como uma indenização mínima, os valores de compensação por danos materiais, como despesas de tratamento médico, por exemplo, deverão ser requeridos em ação cível posterior. Foram considerados o grau de culpa do ofensor, a a intensidade do sofrimento, as circunstâncias do fato e o caráter repressivo e pedagógico da reparação.

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