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Coluna Mulher : Licença menstrual: projeto garante 3 dias de afastam
Enviado por alexandre em 06/03/2024 14:20:00

Lei havia sido vetada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), mas deputados distritais derrubaram veto e proposta segue para promulgação. Para conseguir licença é preciso provar agravamento do fluxo menstrual ou de sintomas do ciclo.

Fortes cólicas menstruais, dores de cabeça intensa e no corpo são sintomas mensais para pessoas que menstruam e enfrentam complicações durante o ciclo menstrual. Para assegurar o resguardo destas profissionais, um projeto de lei complementar aprovado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) propõe até três dias de afastamento por mês para servidoras públicas do Distrito Federal que comprovarem o agravamento de sintomas associados ao fluxo menstrual.

 

O projeto havia sido vetado governador Ibaneis Rocha (MDB)em maio de 2023, mas, nesta terça-feira (20) os deputados distritais derrubaram o veto. Agora, a nova lei segue para promulgação, o que deve ocorrer em 15 dias, segundo a Câmara Legislativa do DF.

 

A justificativa do veto apresentada pelo governo do Distrito Federal, era que a proposta altera o regime jurídico dos servidores públicos, que só pode ser modificado pelo governador. Mas a Câmara Legislativa não entendeu desta forma e derrubou o veto.

  

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O projeto define que para receber a licença, é preciso a autorização pela medicina do trabalho ou ocupacional. Com a apresentação do atestado ou laudo médico, não pode haver desconto na remuneração.Depois de vetado pelo governador Ibaneis Rocha, o projeto voltou para a CLDF. Nesta terça-feira, durante sessão, os deputados distritais derrubaram 64 vetos do governo a projetos de autoria de parlamentares.

 

Um deles foi o da proposta da licença menstrual.São poucos os países ao redor do mundo que garantem legalmente alguma forma de licença menstrual para mulheres no mercado de trabalho — a maioria está na Ásia, incluindo Japão, Taiwan, Indonésia e Coreia do Sul, além da Zâmbia. A primeira legislação sobre licença menstrual remonta à União Soviética, onde foi introduzida em 1922.Em 2023, a Espanha se tornou o primeiro país ocidental a oferecer licença médica para mulheres que sofrem com fortes cólicas menstruais.

 

Licença menstrual: projeto garante 3 dias de afastamento por mês para servidoras  públicas do DF

 Foto: Reprodução

 

No Brasil, algumas empresas aderiram à prática. Uma empresa desenvolvedora de soluções em software para a gestão pública, de Mato Grosso do Sul, foi a primeira no país a implantar a licença menstrual remunerada, em março de 2023. No Pará, um projeto de licença menstrual foi proposto, mas vetado pelo governador.No âmbito federal, o projeto de lei 1.249/22 tramita na Câmara dos Deputados. O texto propõe licença remunerada de três dias consecutivos, todos os meses, às mulheres que comprovarem sintomas graves associados ao fluxo menstrual. Isso seria incluído na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).

 

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O projeto, anexado ao PL 1038/2003, aguarda a criação de uma comissão especial pela Mesa Diretora na Câmara. Segundo a Câmara dos Deputados, quando uma proposição envolve matéria de competência de mais de quatro comissões de mérito, é constituída comissão especial para analisá-la, composta por deputados que representarão as comissões temáticas, a de Finanças e Tributação, se for o caso, e a de Constituição e Justiça e Cidadania.

 

Fonte: G1

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Foto: Reprodução

Lei havia sido vetada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), mas deputados distritais derrubaram veto e proposta segue para promulgação. Para conseguir licença é preciso provar agravamento do fluxo menstrual ou de sintomas do ciclo.

Fortes cólicas menstruais, dores de cabeça intensa e no corpo são sintomas mensais para pessoas que menstruam e enfrentam complicações durante o ciclo menstrual. Para assegurar o resguardo destas profissionais, um projeto de lei complementar aprovado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) propõe até três dias de afastamento por mês para servidoras públicas do Distrito Federal que comprovarem o agravamento de sintomas associados ao fluxo menstrual.

 

O projeto havia sido vetado governador Ibaneis Rocha (MDB)em maio de 2023, mas, nesta terça-feira (20) os deputados distritais derrubaram o veto. Agora, a nova lei segue para promulgação, o que deve ocorrer em 15 dias, segundo a Câmara Legislativa do DF.

 

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Um deles foi o da proposta da licença menstrual.São poucos os países ao redor do mundo que garantem legalmente alguma forma de licença menstrual para mulheres no mercado de trabalho — a maioria está na Ásia, incluindo Japão, Taiwan, Indonésia e Coreia do Sul, além da Zâmbia. A primeira legislação sobre licença menstrual remonta à União Soviética, onde foi introduzida em 1922.Em 2023, a Espanha se tornou o primeiro país ocidental a oferecer licença médica para mulheres que sofrem com fortes cólicas menstruais.

 

Licença menstrual: projeto garante 3 dias de afastamento por mês para servidoras  públicas do DF

 Foto: Reprodução

 

No Brasil, algumas empresas aderiram à prática. Uma empresa desenvolvedora de soluções em software para a gestão pública, de Mato Grosso do Sul, foi a primeira no país a implantar a licença menstrual remunerada, em março de 2023. No Pará, um projeto de licença menstrual foi proposto, mas vetado pelo governador.No âmbito federal, o projeto de lei 1.249/22 tramita na Câmara dos Deputados. O texto propõe licença remunerada de três dias consecutivos, todos os meses, às mulheres que comprovarem sintomas graves associados ao fluxo menstrual. Isso seria incluído na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).

 

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O projeto, anexado ao PL 1038/2003, aguarda a criação de uma comissão especial pela Mesa Diretora na Câmara. Segundo a Câmara dos Deputados, quando uma proposição envolve matéria de competência de mais de quatro comissões de mérito, é constituída comissão especial para analisá-la, composta por deputados que representarão as comissões temáticas, a de Finanças e Tributação, se for o caso, e a de Constituição e Justiça e Cidadania.

 

Fonte: G1

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Coluna Mulher : Menopausa: entenda como você pode cuidar melhor dessa mudança inevitável
Enviado por alexandre em 05/03/2024 09:59:13

A menopausa é inevitável e faz parte da vida de toda mulher, trazendo consigo desafios e mudanças no dia a dia.

A menopausa é definida como a última menstruação e abrange muitos desafios e alterações na vida da mulher. Esse período normalmente ocorre entre 45 e 60 anos de idade e, ainda, essas oscilações ocorrem não apenas em um momento, mas permanecem durante alguns anos da vida da mulher, definindo a fase do climatério.

 

Assim, nessa fase é comum que oscilações hormonais ocorram. A queda do estradiol marca expressivamente as alterações físicas e clínicas na mulher. Portanto, é comum existir redistribuição de gordura corporal, com redução de gordura na região do quadril e coxa e aumento na deposição de gordura na região abdominal, afligindo a autoestima da mulher. Mais do que uma alteração estética, essa redistribuição de gordura promove aumento do risco para doenças cardiovasculares, alterações metabólicas, maior chance para diabetes tipo 2 e até mesmo infarto e AVC.

 

Nesse sentido, o ajuste da alimentação é uma base que deve ser planejada e que possua qualidade, bom teor de fibras, frutas, verduras e legumes. A ingestão diária recomendada de vegetais e frutas deve ser em média 500 g/dia, das quais 300–400 g de vegetais e 200–100 g de frutas. E ainda, aquelas mulheres que apresentam maior teor de gordura corporal, é importante planejar o emagrecimento. Para tal, uma redução no consumo de 500-700 kcal por dia costuma ser suficiente.

 

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Para as mulheres que estão com a glicemia desregulada, é importante moderar o consumo de carboidratos (especialmente os doces e açúcares refinados) e optar pelos cereais integrais. Para aumentar o consumo de fibras na alimentação, o uso de psyllium pode facilitar a adesão. Mas tenha cautela com o excesso, afinal a ingestão excessiva de fibras, consumindo mais de 50 g de fibra por dia, pode ter um efeito negativo, causando inchaço, aumentando a ligação e excreção de substâncias úteis e acarretando problemas digestivos.

 

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Outra questão comum na saúde das mulheres que estão no climatério é a alteração no perfil lipídico, como a elevação no colesterol e/ ou triacilglicerol plasmático. E nesses casos é importante evitar o excesso de gordura saturada, açúcares refinados e frituras. Ainda, a adição de farelo de aveia contribui para o controle do colesterol plasmático.

 

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Fotos: Reprodução

 

A queda de estradiol também causa outras alterações em todo o corpo da mulher e, assim, torna-se importante criar estratégias para amenizar os efeitos negativos. Nos ossos, existe maior chance de osteopenia e osteoporose. Por isso, alguns ajustes são fundamentais: não negligenciar o consumo de proteínas (pelo menos 1,4g de proteína/ kg de peso corporal), ajustar a suplementação de vitamina D quando existir a necessidade (avaliada por exames bioquímicos), consumir cálcio através da alimentação e/ou suplementação (A North American Menopause Society recomenda a ingestão de 1000 a 15000 mg/dia de cálcio) e praticar exercício físico.

 

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Não existe uma dieta específica para mulheres na pós-menopausa, mas a dieta mediterrânea pode ser bem-vinda por conta da sua qualidade e presença de muitos compostos bioativos. Nessa dieta, existe um maior consumo de gorduras insaturadas presente em azeites e oleaginosas, peixes e frutos do mar e alimentos de origem vegetal. E ainda, o consumo de carnes e doces são limitados. 

 

Fonte: IstoÉ

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Coluna Mulher : Câncer de mama: tabu e preconceito ameaçam prevenção de pessoas trans
Enviado por alexandre em 04/03/2024 09:24:46

Pesquisadora relata que falta de informações sobre câncer em pessoas trans e despreparo de equipes médicas afasta grupo de ações preventivas

O preconceito e a exclusão, presentes em vários aspectos da vida de pessoas trans, afetam também os cuidados de saúde relacionados ao câncer de mama.


O atendimento prestado aos homens e mulheres que passaram por transição de gênero – com o uso de hormônios e cirurgias de redesignação – está longe de naturalizar os novos corpos, o que acaba afastando o grupo de exames preventivos. A falta de informação sobre os riscos de câncer de mama em pessoas trans também dificulta diagnósticos precoces.


“O preconceito diminui as chances de as pessoas trans terem um atendimento médico digno e, consequentemente, atrapalham o acesso aos tratamentos e a diagnósticos no tempo adequado”, explica a mastologista Maria Júlia Calas, da Oncologia da Rede D’Or e presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) – Regional Rio de Janeiro.

 

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Ela é autora de uma revisão de investigações anteriores sobre o tema publicada na revista científica Mastology. Entre os 38 estudos avaliados pela autora, 28 apontavam para a baixa frequência de exames preventivos dentro da comunidade LGBTQIAPN+.

 

Em entrevista ao Metrópoles, a mastologista Maria Júlia Calas alerta que as pessoas trans continuam excluídas do acesso às consultas e sem as informações de conscientização sobre o risco do câncer. Médicos e os profissionais de saúde seguem despreparados para fazer o atendimento correto.

 

Segundo ela, muitas vezes as pessoas trans são tratados por seu nome ou gênero morto (a forma que eram conhecidas antes da transição) por profissionais de saúde, além de serem associadas preconceituosamente a condutas sexuais promíscuas ou a comportamentos de adesão ao uso de drogas. Garantido pela Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde, o tratamento pelo nome social segue sendo desrespeitado.

 

“O debate sobre o câncer em geral e, especialmente o de mama, entre pessoas trans é um assunto quase invisível na comunidade médica. Temos que formar profissionais orientados a lidar com as especificidades do atendimento a esses indivíduos”, aponta a especialista.

 

A comunidade médica suspeita que o uso de hormônios para a afirmação de gênero também eleve o risco de cânceres hormônio-dependentes, como são os tumores de mama. Porém, a hipótese ainda não foi confirmada justamente pela escassez de estudos.

 

Entre as poucas pesquisas sobre o assunto, se destaca um levantamento holandês publicado em 2019. O estudo acompanhou os exames de mamografia de 2.260 mulheres trans (pessoas que tiveram o sexo masculino atribuído no nascimento, mas se identificam com a identidade feminina) por 33 anos e 1.229 homens trans (identidade contrária) por 15 anos.

 

Foram identificados 15 casos de câncer de mama em mulheres trans, uma incidência de cerca de 30% menor do que a registrada em mulheres cisgêneros, mas 46 vezes maior do que em homens cis e trans. A maioria dos tumores era do tipo que se alimenta de estrogênio e progesterona, hormônios femininos que fazem parte do protocolo de transição.

 

“Não sabemos quanto tempo esses hormônios podem ser usados com segurança, nem quais são as dosagens menos arriscadas. Para isso, é preciso realizar estudos, o que não tem sido feito na proporção ideal para acompanhar as transformações da sociedade”, completa a mastologista.

 

Os homens trans, por sua vez, tiveram um risco reduzido de desenvolver câncer de mama se comparados com mulheres cisgênero e trans. Entre o grupo analisado pela pesquisa holandesa, apenas quatro casos foram registrados.


“Os homens trans usam testosterona, um hormônio que muda a textura da mama e pode ser uma proteção ao câncer, mas essa teoria ainda não está comprovada na literatura médica. Os indivíduos que optam por remover as mamas, estes sim, acabam fazendo uma espécie de prevenção ao retirar as glândulas mamárias”, explica Maria Júlia.

 

A mastectomia, no entanto, não anula totalmente os riscos de desenvolver o câncer, especialmente se o homem trans tiver histórico genético que facilite o desenvolvimento de tumores. A neoplasia não aparece apenas na mama, por baixo das axilas, tecido onde também há glândulas que são preservadas pela cirurgia.

 

As associações se preocupam em alertar sobre os riscos de saúde relacionados ao uso de hormônios. O Grupo Gay da Bahia (GGB), uma das organizações pelo direito das minorias mais longevas do Brasil, sempre orientou as mulheres trans a investigarem a saúde das mamas, mas o câncer não era o foco.


“Sabemos que muitas meninas sofrem problemas com seus silicones, que escorrem ou descem, por exemplo. Saber do risco de câncer é um motivo a mais para fazer o acompanhamento”, afirma o ativista Marcelo Cerqueira, presidente do GGB.

 

Tanto homens como mulheres trans são aconselhados a acompanhar a saúde das mamas.

 

Em homens trans que não fizeram a mastectomia, o cuidado deve ser o mesmo de mulheres cis: realizar ao menos uma mamografia por ano a partir dos 40 anos de idade. Mulheres trans (com ou sem prótese mamária) devem fazer mamografias periódicas na mesma frequência, caso tenham feito uso de hormônios femininos por mais de cinco anos.

 

“Esse acompanhamento é fundamental, mas infelizmente, vivemos uma realidade em que não existe o acolhimento necessário para que seja realizado o exame. Não estou falando só de um caso de pessoas atendidas no SUS ou de uma determinada região do Brasil: globalmente, não estamos preparados para lidar com essa população, seja na forma de falar, orientar, acolher e até realizar o exame”, alerta a médica.

 

Maria Júlia Calas lista as melhores condutas que um profissional de saúde deve ter para atender a população trans com respeito:

 

Chamar o paciente pelo nome e pronome desejado;


Acolher e tratá-lo com respeito e dignidade;


Conscientizar o paciente sobre os riscos de doenças, como o câncer;

 

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Incentivar o acompanhamento periódico de saúde. 

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Mulher : Ministério da Saúde revoga nota sobre aborto legal. CONFIRA
Enviado por alexandre em 01/03/2024 15:43:31

Pasta argumentou que norma que trazia orientações sobre interrupção legal da gravidez não passou por todas instâncias do órgão

O Ministério da Saúde suspendeu na quinta-feira, 29, uma nota técnica feita pela pasta com recomendações a respeito da realização de aborto para casos já previstos em lei. A publicação da nota havia gerado amplas críticas de parlamentares conservadores.

 

Na última quarta-feira, as Secretarias de Atenção Primária à Saúde (Saps) e de Atenção Especializada à Saúde (Saes) publicaram o documento para orientar serviços de saúde a respeito da realização da interrupção da gravidez já prevista em lei, como em casos de risco para a vida da mãe, estupro e fetos anencéfalos.

 

A nota revogada pelo governo refutava conceitos adotados em um documento anterior da pasta feito sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que dificultava o acesso ao aborto legal. Segundo o documento da gestão Bolsonaro, é preciso levar em conta a "viabilidade fetal" antes de proceder com o aborto legal. O conceito estabelecia que após 21 semanas e 6 dias "o abortamento toca a prematuridade e, portanto, alcança o limite da viabilidade fetal". O Ministério da Saúde sob Lula afirmava, no entanto, que a métrica não tem respaldo nem na legislação e nem na ciência.

  

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No documento, o Ministério da Saúde deixa claro que a legislação atual no Brasil não estabelece prazo para que o aborto ocorra nesses casos, e afirma que não cabe aos serviços de saúde interpretar esse direito e fixar prazos. Diante disso, opositores do governo passaram a publicar conteúdos nas redes sociais afirmando que o Ministério da Saúde estaria legislando sobre o aborto. O documento, no entanto, cita pontos que já são previstos em lei.

 

"Destarte, se o legislador brasileiro ao permitir o aborto, nas hipóteses descritas no artigo 128 não impôs qualquer limite temporal para a sua realização, não cabe aos serviços de saúde limitar a interpretação desse direito, especialmente quando a própria literatura/ciência internacional não estabelece limite", diz o documento.

 

A repercussão fez com que a ministra Nísia Trindade revogasse o texto. A pasta argumentou que o documento seria suspenso por não ter passado por todas as esferas necessárias no Ministério da Saúde nem pela consultoria jurídica do ministério.O documento foi produzido após questionamentos no âmbito de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) para cobrar que a Corte determine ações que garantam o direito ao aborto legal.

 

Foto: Reprodução

 

A ação, feita por entidades da sociedade civil, afirma que a falta de garantia a esse direito tem levado as mulheres a um segundo ciclo de violência.Em um comunicado à imprensa, divulgado nesta tarde, o Ministério da Saúde afirmou que "posteriormente, esse tema que se refere a ADPF 989, do Supremo Tribunal Federal, será tratado pela ministra junto à Advocacia-Geral da União (AGU) e ao STF". A pasta disse, ainda, que Nísia Trindade tomou conhecimento da nota técnica apenas nesta quinta-feira, quando participava de um evento do lançamento da Casa de Governo Yanomami, em Boa Vista (RR).

 

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Em janeiro do ano passado, no primeiro mês da nova gestão, o Ministério da Saúde revogou uma portaria da pasta que dificultava o direito de mulheres vítimas de estupro ao aborto. A medida suspendeu a regra instituída pelo governo Bolsonaro que obrigava os profissionais da saúde a comunicarem a polícia, mesmo sem o aval da mulher, casos de violência sexual que levaram à interrupção da gestação. Na época, especialistas no tema criticaram a norma da gestão bolsonarista por entender que a orientação poderia constranger as vítimas e fazer com que evitassem buscar o direito ao aborto.

 

Fonte:  Portal Terra

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Coluna Mulher : Skincare: saiba qual agente antienvelhecimento é melhor para cada caso
Enviado por alexandre em 29/02/2024 11:01:39

Do retinol à niacinamida, confira qual o melhor ingrediente antienvelhecimento de skincare para cada tipo de pele e escolha o seu

Os adeptos do skincare e curiosos sobre o assunto são bombardeados todos os dias por novas substâncias e agentes: niacinamida, retinol, ácido hialurônico, ácido glicólico, entre outros. Mas pode ficar a dúvida: como escolher o melhor ingrediente e qual mais se encaixa em cada caso?

 

O fato é que nenhum chega a ser melhor que o outro – cada um deles tem uma função específica que vai atender necessidades pontuais, podendo, inclusive, se complementar na rotina de skincare.Para quem quer decidir o próximo produto de pele de acordo com os princípios ativos, o site especializado em saúde e bem-estar Saber Vivir listou para que cada ingrediente serve.A niacinamida fortalece a barreira cutânea, reduzindo a perda de água e preenchendo rugas.

 

Também suaviza a textura da pele e reduz a aparência de poros dilatados. Pode ser usada para controle de acne, pois ajuda a regular a produção de sebo e tem propriedades anti-inflamatórias. Estudos demonstraram também que, a partir de concentrações específicas, pode reduzir manchas.

 

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É um derivado da vitamina A que acelera o processo de renovação celular da pele, ajudando a melhorar a textura da cútis e a reduzir o aparecimento de linhas finas e rugas. Ele promove a síntese de colágeno — proteína fundamental para manter a firmeza e a elasticidade da pele. Além disso, é eficaz no tratamento da acne e na desobstrução de poros.

 

Mulher fazendo Skincare no espelho

( Foto: Reprodução)

 

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Essa molécula é encontrada naturalmente em nosso corpo, mas, a partir dos 25 anos, a pele reduz sua produção. Tem a capacidade de reter grandes quantidades de água, o que ajuda a manter a pele ultra-hidratada. É bom para todos os tipos de pele, mesmo as secas ou desidratadas. Ele preenche temporariamente linhas finas e rugas e a pele parece mais jovem. Ao contrário de outros ingredientes, por ser uma substância produzida naturalmente pelo organismo, é bem tolerada.

 

Fonte: IstoÉ

 

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