A cola que grudava o dente quebrado da cuidadora de idosos Francisca Balbino, de 58 anos, escondia as agressões cometidas pelo ex-companheiro, logo nos primeiros meses da relação de quatro anos. “É para você aprender que não se dá beijinho em macho”, esbravejou ele, referindo-se ao hábito da companheira de cumprimentar os homens da família. “Estar num relacionamento violento não é algo que se possa resumir em palavras, nem escrever em um livro. Só tem uma maneira de saber: sofrendo a infelicidade de vivê-la”, diz Francisca.

Ela é uma das 33,4% das brasileiras com 16 anos ou mais que já passaram por episódios de violência provocados por parceiros íntimos ao longo da vida. O dado é de uma pesquisa conduzida pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que também apontou um agravamento do problema nos últimos 12 meses. “A essência da violência contra a mulher reside na crença da subordinação feminina, construída e reforçada ao longo de séculos”, explica Silvia Chakian, promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo.

Empenhado em aplacar os efeitos “do machismo e da misoginia no país”, o dentista Fábio Bibancos lidera o “Apolônias do Bem”, projeto criado em 2012 em sua ONG, Turma do Bem. A iniciativa, que é homônima à padroeira dos dentistas — personagem morta no ano 249 após ser espancada e ter seus dentes arrancados — prevê restaurar a dentição de mulheres impactadas pela violência. “É um trabalho que não foca só na estética, mas, especialmente, em devolver dignidade para elas, torná-las inteiras novamente”, pontua o profissional, que contou sobre os 1.100 sorrisos já transformados em evento sobre saúde bucal e voluntariado realizado no Rio, na última quinta-feira e nesta sexta. Confira, a seguir, a história de Francisca e outras duas mulheres que se beneficiaram do programa.Francisca balbino, 58 anos, cuidadora de idosos

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Em 2015, aos 50 anos, desempregada e sem reservas financeiras, a carioca decidiu se mudar do Rio para morar com a mãe em Caxambu, no interior de Minas Gerais, e abrir uma pensão. Proprietário do espaço alugado por elas, seu agressor começou a dar investidas, num período de pouca autoestima. “Não me envolvi no início, mas quando vi ele sendo carinhosos e gentil comigo, uma mulher que pesava 140kg, pensei: ‘nossa, ele realmente gosta de mim’”

Dois meses após decidirem morar juntos, o carinho do ex-companheiro transformou-se em possessão. Francisca ficou em cárcere privado, com autorização para sair apenas uma vez por mês para ir ao supermercado. Seus dois filhos e o restante da família não faziam ideia da situação. “Estava todo mundo feliz, não me achei no direito de levar esse problema para a vida deles. Não sorria, porque meus dentes denunciavam meu sofrimento”, recorda-se.

Francisca fugiu de casa no fim de 2019, e voltou ao Rio em busca de trabalho. Consertar os dentes era a prioridade na época, e sua dentista a inscreveu para o Apolônias do Bem. “Precisava retomar a minha capacidade de sorrir. Hoje, estou preparada para sentir a felicidade em sua plenitude”, conclui.

Agatha Tariga, 42 anos, ativista

Agatha Tariga não podia estender seu tempo no dia das fotos deste ensaio. Precisava assinar a carta de posse de uma sala no Instituto Nise da Silveira, em Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio, que funcionaria como “ambulatório trans” para projetos focados neste público. “Não quero que me vejam como uma vítima da sociedade, apesar de saber que fui. Quero que enxerguem quem me tornei”, frisa a gaúcha, que está se profissionalizando como cabeleireira.

A ativista virou a página do histórico de violência que sofreu ao longo da vida, desde os 11 anos, quando foi estuprada e infectada pelo vírus HIV. Passou pelas drogas, pela prostituição e pela prisão. “Infelizmente, esse é o mundo a que trans e travestis são submetidas”, comenta.

Um jornalista conhecido sugeriu que Agatha procurasse o Apolônias do Bem, depois de ter sido espancada por um grupo de homens transfóbicos, em 2021, no Rio. O episódio comprometeu toda a sua dentição, já precarizada por outras situações violentas. “Realizei muitos sonhos, e um deles foi ter os meus dentes de volta.”

Jocimara Costa, 40 anos, camareira

Fotos: Reprodução

A autoestima de Jocimara havia se perdido ao longo dos 16 anos em que esteve num relacionamento conturbado com o ex-marido. “Além de me bater, chutar e obrigar a ter relações sexuais, ele me chamava de gorda, dizia que eu era feia. Passei muito tempo não me reconhecendo no espelho. Estou me sentindo linda agora”, diz a carioca, às lágrimas.

Jocimara deu um fim ao relacionamento quando decidiu sair da própria casa com as filhas. “Passei 15 dias numa tia. Ao voltar, ele disse que eu não iria sair. Preferi ter paz em outro lugar.”

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Foi por meio de uma ONG que dava assistência a crianças que a camareira conheceu o Apolônias do Bem. “Tive vergonha de sorrir no início do tratamento, mas depois comecei a me sentir muito à vontade. Foi tudo maravilhoso. Não preciso mais esconder meu sorriso.” 

Fonte: O Globo

Para quem ainda não conhece, as gelatinas capilares viraram um produto essencial na vida das cacheadas, onduladas e crespas! Elas têm como maior objetivo aumentar a definição dos cachos e manter as mechas unidas da raíz as pontas. Então, conheça tudo sobre o produto do momento na nossa matéria Gelatina para o cabelo: tudo o que você precisa saber!

A gelatina é um excelente finalizador, assim como os leave-ins e cremes de pentear. A sua textura, porém é similar ao gel. Existem gelatinas com um maior poder de fixação e outras mais fracas, a melhor opção para você vai variar do seu gosto ao tipo de cabelo. Quando a gelatina ficou muito popular entre as cacheadas, as produtoras retiraram ingredientes como parafinas e óleos minerais pois essas são substâncias que ressecam os fios do cabelo.

A gelatina ganhou espaço no mercado porque as adeptas da do no ou low-poo começaram a usar o produto para modelar o cabelo. Por isso, seus ingredientes costumam ser mais naturais como por exemplo: o gel de babosa, óleos e extratos vegetais e colágeno. Diferentes do gel, a gelatina não acumula no couro cabeludo, evitando a caspa.

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O único intuito do gel é fornecer fixação, por isso, são muito usados em penteados que requerem alta duração, como as bailarinas. Além disso, são mais densos e menos umectantes do que as gelatinas.

Como inserir a gelatina na rotina capilar?

Vamos fazer um passo a passo de como a gelatina deve ser usada no dia a dia, ok?

Passo 1: após lavar os cabelos, não os seque! É importante que o cabelo esteja encharcado!

Passo 2: curve-se para frente e deixe os cabelos caírem, passe o produto de forma uniforme, mecha a mecha. Faça movimentos de fitagem e depois amasse das pontas até a raiz do cabelo.

Passo 3: para remover o excesso de água, seque o cabelo com o mesmo movimento de "amassar" usado anteriormente, mas não use uma toalha e sim uma camiseta velha, isso irá ajudar com o frizz.

Informação importante: o molde de gelatina protege a forma dos seus cachos, mas é muito suscetível a quebra devido à manipulação física, como pentear, tocar e condições de vento. É por isso que desencorajamos tocar em seu cabelo depois de modelá-lo com a gelatina.

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Passo 4: com os cabelos completamente secos é hora de remover o fixador excessivo da gelatina para liberar o cabelo da barreira protetora. Simplesmente quebre o molde amassando levemente de baixo para cima. Esse passo pode ser feito com a ajuda do seu óleo de preferência.

Fonte: Seleções

Tomar cuidados com os seus cílios não é apenas uma questão estética, mas também de saúde ocular. Afinal, os cílios desempenham um papel crucial na proteção dos olhos contra poeira, sujeira e partículas estranhas.

Eles são praticamente uma barreira nesse sentido, ajudando a prevenir infecções oculares e irritações. Além disso, contribuem para manter a umidade adequada na superfície dos olhos, o que é essencial para evitar o ressecamento ocular e desconforto.

Mas não se preocupe! Cuidar dos cílios não é nada tão complicado assim. Na verdade, é só seguir algumas dicas simples, mas essenciais, sobre o que fazer ou não em relação a esses pelos.

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Foto: Reprodução

E, para te ajudar com isso, separamos algumas dicas do Dr. Marcelo Brito, médico oftalmologista, para fortalecer os cílios e deixá-los mais saudáveis:

Evite esfregar os olhos, pois isso pode causar a queda dos cílios

Remova gentilmente a maquiagem dos olhos todas as noites

Mantenha uma dieta equilibrada rica em proteínas e vitaminas, como biotina e vitamina E, que promovem o crescimento dos cílios

Use máscaras de cílios de boa qualidade, mas não as deixe secar completamente entre as camadas

Evite o uso excessivo de curvex, pois pode enfraquecer os cílios

Não compartilhe ou empreste maquiagem, incluindo produtos para cílios, pois isso pode transmitir infecções oculares, como conjuntivite.

Outra coisa que pode ajudar, segundo o médico, é o uso de produtos tópicos, como soro para cílios enriquecidos com peptídeos e vitamina. Porém, nesse caso, é preciso consultar um oftalmologista antes de começar a usar, ainda mais se você tiver alguma preocupação com a saúde ocular. Ele vai poder te indicar o produto mais adequado para você.

Nos últimos tempos, mais e mais pessoas têm recorrido à extensão de cílios. Porém, para quem também se jogou nesse procedimento, é preciso ainda mais cuidados com os pelos para não ter problemas.

Thaís Giraldelli, especialista em extensão de cílios, alerta que é muito importante higienizar os seus cílios diariamente, pois o acúmulo de oleosidade e resquícios de maquiagem podem interferir na durabilidade da extensão e colocar em risco sua saúde ocular.

“Com um pincel fofinho de maquiagem, xampu neutro e água fria, faça uma espuma, esfregue gentilmente com o pincel e enxague com abundância’, diz. Além disso, ela alerta que não se deve pular as manutenções, que devem ser feitas no máximo a cada 20 dias e até antecipadas, se necessário.

Se for fazer exames oftalmológicos enquanto usa as extensões, também é importante avisar o profissional, para que ele tome as medidas adequadas para avaliar sua saúde ocular de maneira eficaz. Já em cirurgias oftalmológicas, elas precisarão ser removidas.

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Por fim, cuidado com possíveis alergias à cola de cílios, que pode se manifestar como coceira, vermelhidão, inchaço ou irritação nos olhos após a aplicação da extensão. “O médico pode realizar testes de alergia para confirmar o diagnóstico e recomendar tratamentos, como a mudança para colas hipoalergênicas”, alerta o Dr. Marcelo. 

Fonte: Alto astral

A obesidade é um fator de risco importante para o desenvolvimento do câncer de mama e outros 12 tipos de neoplasias, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A doença crônica está associada também ao câncer de ovário, endométrio, cólon, esôfago, rim, pâncreas, fígado, vesícula biliar, tireoide, mieloma múltiplo, câncer de estômago e de vesícula biliar.

IMPACTO DA OBESIDADE NA SAÚDE

“Diversos estudos apontam que o excesso de peso corporal está associado a um aumento no risco de desenvolver vários tipos de câncer. Além disso, há outros problemas de saúde como pressão alta, diabetes, gota, asma, aumento de colesterol e dor de cabeça”, explica a médica nutróloga Dra. Andrea Pereira, cofundadora da ONG Obesidade Brasil.

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A conscientização sobre essa relação é muito importante entre as mulheres, já que o câncer de mama é um dos tipos mais comuns de câncer entre elas. Portanto, manter um peso corporal saudável, adotar uma dieta equilibrada e praticar atividades físicas regularmente são medidas eficazes para reduzir o risco não apenas do câncer de mama, mas também desses outros tipos de neoplasias associadas à obesidade.

PREVENÇÃO

A médica destaca algumas práticas que ajudam na prevenção e tratamento dessas doenças. Confira:

Manter um peso corporal saudável;

Adotar uma dieta balanceada que prioriza alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras;

Diminuir o consumo de alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar e gordura;

Praticar atividade física regularmente;

Evitar o tabagismo;

Evitar o consumo de álcool;

Realizar os exames de rotina e o autoexame (em qualquer época do ano).

Além disso, a cirurgia bariátrica também está entre os tratamentos para obesidade e, segundo estudos recentes, é um dos caminhos, inclusive, para a diminuição da hipertensão.

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“Com a cirurgia bariátrica conseguimos fazer o tratamento da obesidade aliados a outras medidas, e com o peso controlado, as chances do aparecimento de câncer e outras doenças também são reduzidas”, afirma o cirurgião bariátrico Dr. Carlos Schiavon, Coordenador de Ensino e Pesquisa do Núcleo de Obesidade e Cirurgia Bariátrica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e cofundador da ONG Obesidade Brasil. 

Fonte:Metrópoles

Saber se você está ovulando ou não é importante para quem precisa organizar o ciclo menstrual. Entender o próprio corpo é essencial para todos os seres humanos, principalmente as mulheres, porque o ciclo menstrual influencia nos hormônios, humor e até a saúde! Descubra então: Como saber se estou ovulando? 3 sinais para ficar de olho.

Esse é o momento em que um óvulo é liberado de um dos ovários e se torna disponível para a fertilização por um espermatozoide. Para os ciclos mentruais sem contracepção hormonal, é quando ocorre o período fértil.

A ovulação acontece em média 14 dias antes do primeiro dia da menstruação e dura em torno de 5 dias.Ou seja, é a época ideal do mês para engravidar. Ou para quem está controlando a fertilidade, evitar relações sexuais.

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1.AUMENTO DA SECREÇÃO SERVICAL 

Uma das maneiras mais naturais de determinar se você está ovulando é observar as mudanças em sua secreção cervical. A secreção cervical é um muco produzido pelo colo do útero, é um corrimento muito parecido com clara de ovo. Durante o período fértil, a consistência e a quantidade desse muco podem variar, atuando como um indicador da sua fertilidade.

É importante lembrar que essa é uma secreção saudável prosudiza pelo corpo! Não apresenta mau cheiros ou cores ruins, essas são caractéristicas de secreções provenientes de infecções vaginais.

2. DOR NO BAIXO VENTRE

Outro sinal comum de ovulação é a dor no baixo ventre, conhecida como "dor de ovulação". Muitas mulheres sentem uma sensação de desconforto ou dor do lado direito ou esquerdo da parte inferior do abdômen durante a ovulação. Essa dor é frequentemente descrita como aguda ou latejante e pode durar de alguns minutos a várias horas.

Embora a dor de ovulação seja um sinal relativamente comum, nem todas as mulheres a experimentam. Algumas podem ter dores mais intensas do que outras, enquanto outras podem não sentir nada. No entanto, se você é alguém que frequentemente experimenta essa dor durante o meio do ciclo menstrual, pode ser um sinal confiável de que a ovulação está ocorrendo!

3. AUMENTO DA LIBIDO

O aumento do desejo sexual é um sintoma quase que unânime entre todas as mulheres. Esse aumento é frequentemente associado à biologia reprodutiva. Durante a ovulação, a probabilidade de concepção é maior, e é como se o corpo estivesse sinalizando para você que é um momento propício para a reprodução.  

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Fonte: Seleções