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Justiça em Foco : Reforço na segurança: STF vai gastar R$ 171 mil com armas de fogo
Enviado por alexandre em 30/08/2020 14:00:00


Portal Metrópoles

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu licitação para a compra de armas de fogo que serão destinadas aos seguranças da Corte. O edital prevê a aquisição de 45 pistolas automáticas, de calibre 9 mm, com vida útil de 20 mil disparos. Os equipamentos vão reforçar o arsenal dos agentes que protegem os ministros contra eventuais ameaças.

Segundo o documento que versa sobre o processo licitatório, o STF estima gastar R$ 171.450,00 com esse investimento. Cada pistola custará R$ 3.810,00. As armas terão o Brasão da República e a inscrição “Supremo Tribunal Federal” gravados na lateral.

A marca de referência da licitação é a pistola austríaca Glock, modelo G19. Cada arma terá de vir acompanhada de, no mínimo, dois carregadores, com capacidade mínima de 15 munições cada um.

O porte de arma de fogo nas instalações físicas do STF é regulado por norma própria. Contudo, o Manual de Procedimentos de Segurança na Corte é reservado, com acesso restrito à Secretaria de Segurança (SEG), ao diretor-geral e ao presidente do Supremo Tribunal Federal. Isso tudo, justifica o órgão, para garantir a segurança dos magistrados.

Ameaças

Os ministros do STF são alvo constante de ameaças. Por isso, o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, decidiu instaurar procedimento para investigar supostos ataques contra o STF – conhecido como Inquérito das Fake News. Continue lendo

Justiça em Foco : Depois de nove anos, Toffoli se declara suspeito para continuar como relator de um processo
Enviado por alexandre em 29/08/2020 22:20:43


O ministro Dias Toffoli toma café no plenário do STF

Após nove anos como relator de um processo a que Washington Reis, ex-deputado federal e atual prefeito de Duque de Caxias (RJ), responde no STF, o presidente da Corte, Dias Toffoli, se declarou suspeito para continuar relatando a ação.

Depois do processo estar parado desde 2018, Toffoli anexou um despacho em que alega “foro íntimo” para ter tomado a decisão, e a encaminhou para Luiz Fux, vice-presidente, para que a ação seja redistribuída para outro relator, desde que pertença a 2ª turma.

Foi esta turma que, em 2016, condenou Reis por unanimidade a sete anos e dois meses em regime semiaberto por crime ambiental. O então deputado, recém-eleito prefeito, foi considerado culpado pela construção de um loteamento em Xerém, na Baixada Fluminense, no entorno de uma reserva ambiental.

Segundo a denúncia do MPF, as obras incluíram corte de vegetação em encostas e área de preservação permanente e a terraplanagem em beira de rio, desviando o curso da água.

Justiça em Foco : Aprovação de novo TRF, com novos gastos, mostra limites de Rodrigo Maia
Enviado por alexandre em 28/08/2020 01:15:26


Rodrigo Maia em comissão especial sobre o coronavírus na Câmara: nem tudo que quer, ele consegue / Crédito: Adriano Machado / Reuters

Minas Gerais terá um novo Tribunal Regional Federal (TRF), se depender da Câmara dos Deputados. A bancada mineira e o presidente do Superior Tribunal de Justiça, João Batista de Noronha, conseguiram aprovar a criação do novo tribunal em votação na Casa nesta quarta-feira. E a aprovação foi obtida sem o obstáculo a despesas adicionais para custear mais esse aparelho jurídico. O projeto ainda será apreciado pelo Senado.

O Partido Novo, que tentou impedir que o novo TRF significasse mais gastos, estimou que ele terá um custo inicial de R$ 30 milhões. O relator do texto, Fábio Ramalho, do PMDB mineiro, discursou afirmando que haverá apenas “pequenos custos”. Diante da aprovação, o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) já pediu novos TRFs no Amazonas e também na Bahia.

Com o resultado, Maia afirmou que a criação do novo TRF deixou uma lição: “ficou claro que haverá aumento de despesa pública no próximo ano”. Outro ensinamento deixado é que há limites para o poder do presidente da Câmara.

Antes do início da sessão, na entrevista em que apoiou a crítica do presidente Jair Bolsonaro ao Renda Brasil e disse que nada que desrespeite o teto de gastos seria votado pela Câmara, o deputado do DEM do Rio afirmou que o novo tribunal em Minas seria apreciado mediante o compromisso de não ser criada nenhuma despesa nova. Nem mesmo os “pequenos custos” mencionados por Ramalho.

Não foi o que aconteceu. É compreensível: Maia preside uma Casa em que todos devem ser ouvidos para a construção de consensos, mesmo que o contrariem. O deputado tem consciência disso. Mas é bom que quem acompanhe suas declarações públicas também tenha.



Ricardo Coutinho, governador da Paraíba

A sessão de anteontem do TSE ilustra o quão danoso é para um país a letargia do seu sistema Judiciário.

Durante um dos julgamentos, o ministro Og Fernandes defendeu que as provas do processo justificariam a cassação do réu. Tarde demais.

A constatação foi parte do voto proferido por Fernandes numa ação aberta em 2014 contra Ricardo Coutinho, que não é mais governador da Paraíba desde 2018 e, de lá para cá, já respondeu a toda sorte de acusações e chegou a ser preso.

Justiça em Foco : Gilmar amplia liminar de Toffoli e suspende ação penal contra Serra na Lava Jato
Enviado por alexandre em 27/08/2020 09:21:31

O senador José Serra


O senador José Serra

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a ação penal aberta pela Lava Jato em São Paulo contra o senador José Serra e Verônica Serra, filha dele.

Ambos foram denunciados por lavagem de dinheiro de propinas pagas pela Odebrecht nas obras do Rodoanel Sul. A decisão foi tomada no âmbito de uma nova petição da defesa do tucano, apresentada à Corte na semana passada.

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Na prática, a medida amplia o alcance de liminar imposta pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que, em julho, suspendeu 'toda a investigação' contra o tucano no âmbito da Lava Jato bandeirante, paralisando a Operação Revoada, que busca aprofundar as apurações.

A decisão de Gilmar amplia o alcance para todas as investigações e procedimentos contra Serra.

O ministro também concedeu à defesa acesso amplo a todos as provas que envolve o senador. Este era um dos pontos questionados pelos advogados de Serra, que alegaram não ter tido acesso a todos os autos do processo, algo que havia sido deferido na liminar de Toffoli.

Uma fonte relatou ao Estadão reservadamente que a medida abre brechas para a consulta a documentos relativos a diligências ainda em andamento.

A ação penal contra Serra havia sido suspensa no final de julho por uma decisão do juiz Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Criminal de São Paulo. O magistrado adotou a postura 'por cautela' até 'nova ordem do Supremo Tribunal Federal' no caso. O juiz Paes Moreira havia aceitado a denúncia contra Serra uma hora depois de Toffoli paralisar as investigações contra o tucano.

No entendimento de Toffoli, que acolheu pedido da defesa de Serra, a Lava Jato teria violado a prerrogativa de foro privilegiado ao autorizar a coleta de material relacionado ao mandato atual do senador. Apesar de não ter mirado o gabinete do tucano, a defesa alegou que as buscas na residência de Serra poderiam coletar documentos protegidos por foro.

O tucano foi denunciado por receber propinas da Odebrecht entre 2006 e 2007 em troca de benefícios para a empreiteira nas obras do Rodoanel Sul. Os pagamentos teriam sido ocultados por meio de transações financeiras envolvendo offshores constituídas por sua filha, Verônica Serra, e o empresário José Amaro Ramos, operador do esquema. As transações teriam ocorrido até 2014 - antes de Serra assumir o atual cargo de senador.

A Lava Jato SP nega que tenha violado à prerrogativa de foro de Serra tanto na denúncia apresentada à Justiça Federal quanto à deflagração da Operação Revoada, que mira aprofundar as investigações contra o tucano.

Segundo os procuradores, que recorreram da decisão do juiz Paes Moreira, a denúncia de lavagem de dinheiro engloba atos e documentos datados de antes de Serra assumir o cargo de senador e as apurações atuais não miram qualquer assunto relacionado ao atual mandato, mas sim a atos praticados em razão do cargo de governador de São Paulo.

Após o recurso da Lava Jato a defesa de Serra argumentou ao Supremo que a Justiça Federal não havia concedido acesso a todos os documentos de provas existentes contra Serra. A medida foi então acolhida por Gilmar Mendes, que também todas as investigações e procedimentos envolvendo o tucano.

A reportagem entrou contato com a defesa do senador José Serra e até a publicação desta matéria, ainda não havia obtido uma resposta.

Justiça em Foco : Por que o MPF pediu que Dario Messer saia da prisão domiciliar e cumpra medidas restritivas
Enviado por alexandre em 25/08/2020 14:29:49


Dario Messer

Por Lauro Jardim/O Globo

O MPF pediu aos juízes da 2ª e da 7ª Varas da Justiça Federal para que a condenação de Dario Messer (na operação Marakata) e as prisões preventivas (nas operações El Patrón e Câmbio, Desligo) sejam transformadas em medidas alternativas.

O pedido do MPF é para que o doleiro dos doleiros use tornozeleira eletrônica, entregue seu passaporte e se recolha em casa entre às 20h e 6h. Atualmente, por decisão do STJ, ele cumpre prisão domiciliar em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro, até que a pandemia do coronavírus acabe.

Mas por que o MPF pediu isso?

Para que depois que os processos transitarem em julgado, ou seja, se encerrarem, ele fique mais tempo na cadeia.

Enquanto Messer cumpre prisão domiciliar, desconta-se tempo da pena de 18 anos e 9 meses que ele negociou com os promotores na delação premiada. Caso ele esteja em liberdade monitorada, esse tempo para de ser contado.

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