« 1 ... 713 714 715 (716) 717 718 719 ... 1000 »
Brasil : REALIDADE
Enviado por alexandre em 21/08/2015 22:39:44


Cerca de 6,2% da população do Brasil têm algum tipo de deficiência
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual. O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (21) pelo IBGE e feito em parceria com o Ministério da Saúde. Dentre os tipos de deficiência pesquisados, a visual é a mais representativa e atinge 3,6% dos brasileiros, sendo mais comum entre as pessoas com mais de 60 anos (11,5%). O grau intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% dos deficientes visuais de realizarem atividades habituais como ir à escola, trabalhar e brincar.

O Sul é a região do país com maior proporção de pessoas com deficiência visual (5,4%). A pesquisa mostra que 0,4% são deficientes visuais desde o nascimento e 6,6% usam algum recurso para auxiliar a locomoção, como bengala articulada ou cão guia. Menos de 5% do grupo frequentam serviços de reabilitação. O estudo mostra também que 1,3% da população tem algum tipo de deficiência física e quase a metade deste total (46,8%) tem grau intenso ou muito intenso de limitações. Somente 18,4% desse grupo frequentam serviço de reabilitação. Ainda segundo o IBGE, 0,8% da população brasileira tem algum tipo de deficiência intelectual e a maioria (0,5%) já nasceu com as limitações. Do total de pessoas com deficiência intelectual, mais da metade (54,8%) tem grau intenso ou muito intenso de limitação e cerca de 30% frequentam algum serviço de reabilitação em saúde.

(Agência Brasil)

Brasil : VERGONHA
Enviado por alexandre em 18/08/2015 17:30:13


Deputados federais gastaram R$ 1,13 milhão em restaurantes em seis meses
Foram necessários seis meses para a Câmara Federal torrar mais de um milhão de reais com alimentação. A crise financeira não afetou a farra dos 513 deputados federais, que, de janeiro a julho, gastaram R$ 1,13 milhão em restaurantes, segundo levantamento da Operação Política Supervisionada (OPS), coordenada pelo ativista Lúcio Batista.

O valor foi ressarcido por meio da Cota de Auxílio de Atividade Parlamentar (Ceap). Em comparação com igual período do ano passado, houve aumento de 21,5%, R$ 197,2 mil.

O valor gasto por suas excelências seria suficiente para comprar 2.856 cestas básicas, considerando o valor da cesta em São Paulo, a mais cara do Brasil, que custava, em julho, R$ 395,83.

Lúcio Big, como é conhecido o ativista, detalhou os gastos mensais. Em março, suas excelências bateram o recorde do ano até o momento, gastando R$ 234,1 mil. O menor valor foi em julho, no recesso: R$ 94,08 mil.

A principal surpresa acontece em janeiro, quando não há expediente no Congresso. No mês, os deputados federais gastaram R$ 95,6 mil em restaurantes. Tudo isso ressarcido com dinheiro do contribuinte. Em 2014, no primeiro mês do ano, R$ 71,6 mil voltaram para o bolso dos parlamentares.

Pelo desenrolar dos fatos, os parlamentares fecharão 2015 com o maior gasto com alimentação em cinco anos. Em média, neste ano, foram desembolsados R$ 161,5 mil por mês. Faltando cinco meses para encerrar 2015, os deputados torrarão algo em torno de R$ 2 milhões até dezembro, levando-se em consideração o ritmo atual.

Numa comparação com anos anteriores, em 2011, foram desembolsados R$ 1,76 milhão. Em 2012, 1,53 milhão. Em 2013, a Câmara pagou R$ 1,72 milhão com alimentação. O menor gasto aconteceu no ano passado: R$ 1,44 milhão.

Quem mais gastou com alimentação, no semestre passado, foram Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC). Sozinho, ele pediu o ressarcimento de R$ 19,92 mil com despesas com comida.

Na segunda posição, aparece o deputado Paulão (PT-AL), com R$ 16,11 mil. Roberto Freire (PPS-SP) solicitou a devolução de R$ 15,70 mil. Francisco Floriano (PR-RJ) e Zeca Dirceu (PT-PR) encerram a lista dos cinco mais gastões, com R$ 13,66 mil e R$ 12,67 mil, respectivamente.

A Câmara permite a utilização do Cotão para despesas alimentares. No entanto, elas precisam “custear gastos exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar”, conforme determina o ato da Mesa Diretora que disciplina o uso de dinheiro público para tais despesas.

Diário do Poder

Brasil : MEMÓRIA
Enviado por alexandre em 16/08/2015 18:47:04


Cuba a Olha de Fidel Castro vale a pena conhece-la
Numa série de reportagens em 2001 mostrei as minhas impressões sobre Cuba, que conheci numa viagem acompanhando a delegação do então ainda pré-candidato à Presidência da República, Luis Inácio Lula da Silva. À primeira vista, Cuba parece parada no tempo. Havana, com dois milhões de habitantes, choca pela deterioração de grande parte da cidade. Mesmo áreas rurais de rara beleza e boa qualidade de vida, como Pinar del Rio e Vinhales, nos dão a impressão de viagem ao passado.

Havana é pobre, mas tem o charme de seu patrimônio histórico-arquitetônico, a mística do duelo de Cuba com o gigante americano, com quem fez as pazes recentemente e, sobretudo, com a simpatia de seu povo. Todos têm habitação, ainda que precária, alimentação básica, educação e assistência médica.

Isso, ainda hoje, dá uma visão do “paraíso”, mas não existe acesso aos direitos essenciais. Produtos básicos de limpeza, de higiene pessoal e comida são artigos de luxo em Cuba. Viajando de leste a oeste da ilha, o que vi foi uma nação em colapso. Mercado negro, sonegação, corrupção, prostituição, malandragem e jeitinho são moeda corrente no país.

A economia é tão complexa que até a mais brilhante inteligência teórica teria dificuldade de entender seu funcionamento. Longe do turismo requintado e das estatísticas oficiais do governo, as dificuldades da população se aprofundaram com o fim da Guerra Fria. Com a suspensão da ajuda da União Soviética, no início dos anos 90, foi imposto o período especial, marcado principalmente por um severo racionamento de energia.

A nação começou a se deteriorar. O salário que os cubanos recebem é o mesmo de sempre, mas antes pagava todas as contas do mês. Agora não paga. O Partido Comunista de Cuba teve de encarar o problema e, sem saída, abriu timidamente a economia para o capital estrangeiro. A abertura da economia gerou empregos e atraiu capital estrangeiro para a maior e mais charmosa ilha do Caribe. Mas não melhorou a vida da maioria do povo.

A cesta básica de alimentos distribuída pelo Governo dura apenas uma semana. Para garantir o sustento para o resto do mês, os cubanos precisam fazer bicos. Os pesos só podem ser gastos em poucas lojas e em mercados públicos que vendem o mínimo do básico: arroz, feijão, açúcar, sal, café, cigarro, palito de fósforo, alguns legumes e pouca coisa a mais. Mesmo assim, a quantidade é limitada por pessoa.

Outros artigos de primeira necessidade são destaque nas lojas - rolos de papel higiênico, panelas, recipientes plásticos, lamparinas, panos de chão são exibidos na vitrine. Produtos que no Brasil ficam escondidos no fundo da loja. Existe um comércio paralelo, movimentado por pequenos furtos feitos por operários das fábricas, funcionários de armazéns estatais ou empregados de lojas. A opção pela ilegalidade é involuntária. Não tem saída.

A prostituição, um dos temas da reportagem que fiz, é visível nas ruas e nos hotéis de luxo. Prostitutas e gigolôs se misturam com hóspedes e músicos cubanos. A polícia assiste a tudo sem interferir. Todos levam um bom dinheiro nessa história. As prostitutas "classe A", como dizem os cubanos, podem ganhar até 100 dólares por cliente.

A maior parte do dinheiro fica com o gigolô, que compra roupas e maquiagem para suas moças e paga um pedágio à polícia para poder tocar o negócio. A todo momento somos abordados nas ruas por algum cubano oferecendo tabaco muito em conta, uma "jinetera", como são chamadas as prostitutas, drogas e até balas e bombons.

O furto já é uma atividade institucionalizada em Cuba. O comércio ilegal de tabaco, um dos principais itens de exportação do País, é dos mais visíveis. Muitos cubanos obtêm o sustento da mesma forma. Como em qualquer lugar do mundo, a ilegalidade rende muito dinheiro. O charuto Cohiba, marca famosa criada pelos revolucionários, é vendido a 385 dólares a caixa de 25 unidades na loja da fábrica, em Havana.

Dez vezes mais caro do que é cobrado nas ruas, cuja procedência é duvidosa. Em Cuba, o turista é bem tratado porque representa o caminho mais curto para chegar ao dólar. Também não há arma de fogo. Esse é um aspecto positivo de Cuba. Não há assaltos, só pequenos furtos. Arma é proibida, nem no mercado negro se pode encontrar um revólver. O Código Penal é muito rígido.

Os cubanos preferem ficar longe da criminalidade mais pesada. É agradável, ainda, ver crianças calçadas e vestidas decentemente. Todas estão na escola, sem exceção. Mão-de-obra infantil também não se vê. As crianças têm tempo para se divertir jogando bolinha de gude e beisebol nas ruas.

O estudo é obrigatório, e os pais que desobedecem à lei são multados. Ao contrário do que se imagina, porém, a escola não é totalmente gratuita. Custa 40 pesos mensais para o ensino primário, cerca de 20% do salário médio cubano. Também surpreende o fato de que não há vagas suficientes nas universidades. Há um teste de seleção, como o vestibular no Brasil.

A saúde é para todos, mas o acesso é burocratizado. Tem gente que não consegue ser operada por falta de médico, equipamento cirúrgico, leito ou qualquer outro problema. Os cubanos reclamam, principalmente, da falta de medicamentos. Muitos pensam em deixar o País e já não é mais preciso recorrer a um bote improvisado para atravessar os 120 quilômetros que separam a ilha da Flórida, nos Estados Unidos, onde vivem mais de 1 milhão de cubanos, cerca de 10% da população.

O governo não proíbe a saída para maiores de 18 anos, mas é difícil um cubano conseguir um visto permanente fora de casa. O governo permite o matrimônio de cubanos com estrangeiros residentes em Cuba, mas cobra alto pela concessão, 800 dólares. A conta ainda inclui a tarjeta branca, autorização para um cubano sair do país (150 dólares), passaporte (50 dólares) e passagem aérea (400 dólares).

Isso sem considerar o preço que um estrangeiro pede para casar-se, cerca de 500 dólares. A soma total chega a quase 2.000 dólares. Quanto ao turismo, enfim, a parte final da minha série, vale a pena ir a Cuba. Logo de início, a impressão negativa é a de sujeira, com a falta de revitalização de edifícios e vias.

De qualquer forma, os prédios e carros antigos e os “bicitaxis” (bicicletas com lugares para o passageiro na parte de trás), somados à maresia, dão à capital cubana um ar único. Entre as paradas obrigatórias está o Museu da Revolução e o Malecón (avenida beira-mar). Na capital também é possível visitar tradicionais fábricas de charutos e comprar rum de ótima qualidade.

Um dos passeios que costumam ser procurados pelos viajantes é o que leva às montanhas de Sierra Maestra, onde Fidel Castro comandou guerrilhas no final dos anos 1950. Outra cidade bastante popular é Santiago de Cuba, mais ao oriente da ilha, conhecida por festivais de música e uma vida agitada.

MAGNO MARTINS

Brasil : MEMÓRIA
Enviado por alexandre em 13/08/2015 10:12:21


Histórias de Repórter: Juruna um legado esquecido
Reeleito deputado federal por São Paulo pelo PR com 1.016.796 votos, Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, da cearense Itapipoca, que virou celebridade nos anos 90 com o “hit Florentina”, ainda é, nos dias atuais, o maior referencial do chamado voto de protesto dos brasileiros contra um Congresso, ainda uma das instituições mais desacreditadas do País.

Nas eleições de 82, entretanto, o Brasil viu, atônito, o Rio de Janeiro, que elegeu Leonel Brizola (PDT) governador após a sua volta do exílio, enviar ao Congresso Nacional um índio: Mário Juruna. Vindo da aldeia Namunkurá, situada em Barra do Garças, na área indígena São Marcos, no Mato Grosso, o xavante foi precursor e representante máximo de um estilo de política indígena vigente no Brasil, mas ficou conhecido por levar sempre consigo um gravador.

Era um recurso que utilizava para registrar declarações de não-índios e cobrar coerência entre falas e ações de personalidades políticas brasileiras. Em 1980, Juruna enfrentou a proibição do Governo que o impedia, como índio, a viajar ao exterior. Filiado ao PDT, candidatou-se à Câmara Federal dois anos depois e obteve mais de 30 mil votos, elegendo-se como produto de um protesto do eleitor carioca.

Sua eleição teve uma grande repercussão no País e no mundo. Foi o responsável pela criação da Comissão Permanente do Índio no Congresso, o que levou o problema indígena ao reconhecimento formal. Se por um lado era aclamado por suas investidas na defesa dos direitos indígenas, por outro foi motivo de chacotas e preconceito.

Deputado do partido de Leonel Brizola e do antropólogo Darcy Ribeiro, Juruna prenunciou um amplo movimento de ingresso de índios na política institucional-partidária do País. Até hoje, no entanto, permanece sendo o único índio a ter chegado ao parlamento federal brasileiro. Em sua trajetória acumulam-se aspectos variados. Juruna exibiu várias vezes da tribuna o seu gravador em punho com seu português compreensivelmente falho.

Ocupando posição propícia para encabeçar lutas indígenas e indigenistas mais amplas que as relativas à sua própria etnia, sofreu, muitas vezes, críticas destes mesmos setores e de outras parcelas do povo Xavante. Às vezes atrelado às formas clientelistas e fisiológicas de se fazer política no Brasil, exemplificadas, sobretudo, pelas negociações envolvendo cargos e favores no interior da Funai (Fundação Nacional do Índio), também foi um notório e importante defensor dos direitos indígenas.

Juruna foi responsável também por introduzir no quotidiano do Congresso um movimento indígena que floresceu projetando algumas figuras do seu meio, como Álvaro Tukano, Aílton Krenak, Davi Yanomami e Marcos Terena, este o mais respeitável, que falava português com mais fluidez. Na eleição de Tancredo Neves, pelo Colégio Eleitoral, Juruna foi protagonista de um episódio que acompanhei de perto, já em Brasília, atuando no Correio Braziliense.

Ele denunciou o empresário Calim Eid por tentar suborná-lo para votar em Paulo Maluf, candidato dos militares à Presidência da República, mas votou em Tancredo Neves, candidato da oposição democrática. Braço direito e amigo de Maluf, tendo sido seu tesoureiro e coordenador de campanha em alguns pleitos eleitorais e ocupou cargos nas administrações do amigo, Calim Eid ficou marcado por vários escândalos.

Juruna convocou uma entrevista coletiva e exibiu seis maços de notas de cinco mil cruzeiros e um formulário azul, usado pelo Banco do Brasil para contabilizar depósitos. ‘‘Recebi de Galim Eiro pra votar em Maluf’’, contou. O formulário mostrava um depósito de trinta milhões de cruzeiros na conta de Juruna. Galim Eiro era Calim Eid, empresário paulista, braço direito de Paulo Maluf. Ou seja, tratava-se ali de um suborno, só que com as veias abertas e sangue jorrando.

A história completa beira a comédia. Dois meses antes, em sua simplicidade de índio, Juruna foi a Maluf pedir dinheiro emprestado. Encontrou-se com Calim Eid num apartamento do 8º andar do Hotel San Marco, no Setor Hoteleiro Sul de Brasília. Queria visitar o filho, em Barra do Garças. Eid disse que lhe daria o dinheiro, desde que abandonasse o mandato ou votasse em Maluf dali a cinco meses.

Juruna recebeu muito mais do que pediu. Não sabia o que fazer com tamanha fortuna, até que o presidente do PDT, Leonel Brizola, soube da história e o abordou. Numa conversa particular, Brizola explicou que o cacique não podia trocar voto por dinheiro. Juruna prometeu devolver tudo. A foto dos milhões de cruzeiros em cima da mesa do índio destruiu as chances do PDS no colégio eleitoral. Passado o furacão, Juruna comentou: ‘‘Branco é complicado’’.

Vítima de uma diabetes crônica, Juruna morreu em julho de 2002, com apenas 58 anos, no hospital Santa Lúcia, em Brasília. Deputado de um único mandato, Juruna não conseguiu se reeleger em 86. Em 1994, transferiu seu domicílio eleitoral para o Distrito Federal, mas teve nova candidatura fracassada. Morreu abandonado, depois de passar um bom tempo em cadeira de rodas morando em Guará, cidade-satélite de Brasília.

Postado por Magno Martins

Brasil : NO TOPO
Enviado por alexandre em 11/08/2015 21:36:48


Brasileiras são as que mais veem pornografia, diz pesquisa
As brasileiras e filipinas dividem o primeiro lugar no ranking de consumo de conteúdo erótico, de acordo com uma pesquisa realizada pelos sites "Pornhub" e "Redtube", duas das maiores páginas especializadas na área de pornografia na internet. Segundo o levantamento, no Brasil, 35% do público que acessa esse tipo de informação são mulheres e 65% homens. O levantamento também aponta que as mulheres consomem mais pornografia envolvendo sexo entre mulheres, em trios e cenas de "squirt" (ejaculação feminina). Elas também acessam vídeos de relações sexuais entre homens. O estudo é criticado por sites concorrentes, que alegam que o "Pornhub" e "Redtube" não teriam ferramentas para fazer esse tipo de medição, já que as pessoas não registram o seu gênero ao acessar as páginas gratuitas.

« 1 ... 713 714 715 (716) 717 718 719 ... 1000 »
Publicidade Notícia