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Brasil : HAJA CAFÉ
Enviado por alexandre em 26/12/2018 00:42:16

Em 2018, cada brasileiro consumiu 839 xícaras de café, maior média do mundo
Globo Rural
Consumo nacional deve fechar o ano com crescimento de 3,5% em relação ao ano anterior

Maior produtor e exportador mundial de café do mundo, o Brasil já desponta também como maior consumidor global da bebida. O país deve fechar este ano com um consumo de 23,9 milhões de sacas (60kg), 3,5% a mais do que em 2018, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Uma pesquisa realizada pela Euromonitor International traz dados curiosos sobre o jeito brasileiro de beber seu cafezinho.

O consumo médio por ano alcançou 839 xícaras por pessoa e o gasto médio anual com café, de R$ 113/ano, é maior do que o brasileiro gasta nas farmácias com remédio. “O setor cafeeiro é o melhor exemplo a ser seguido pelos demais segmentos do agronegócio”, diz o economista José Roberto Mendonça de Barros. “Quando eu me formei, há 50 anos, beber café era um hábito de velho”, diz Mendonça de Barros.

O café não só soube se rejuvenescer como também se tornou um produto sofisticado como o vinho. Hoje há vários tipos e origens da bebida e várias formas de se preparar e beber.

Os produtores investiram em produtividade, qualidade e sustentabilidade; as indústrias entraram com as novas tecnologias, como as cápsulas; as cafeterias se espalham pelo país, conquistando o paladar dos jovens; e no varejo podem ser encontradas dezenas de marcas de cafés top, inclusive dos cafeicultores.”

O diretor-executivo da Abic, Nathan Herszikowicz, diz que além do brasileiro estar consumindo cafés de melhor qualidade, ele (que é mais jovem, com idade entre 16 e 25 anos) também está mudando os padrões de compra. “Há um movimento grande no mercado de consumidores que não adquirem mais o café torrado e moído. Eles estão comprando, além de cápsulas, cafés em grãos torrados, preparando seus próprios blends, e moendo em casa”, diz.

O consumidor brasileiro também está experimentando novas formas de consumir cafés, como o cold brew, a infusão do pó a frio, gerando uma bebida menos amarga que ressalta a doçura dos grãos e é servida gelada. Outra tendência observada, mas ainda sem números concretos, é a verticalização dos produtores. “O setor está observando uma mudança importante no mercado, que são os produtores que estão investindo na verticalização, são aqueles que plantam, beneficiam e vendem no varejo seu próprio café, com valor agregado”, diz Herszikowicz.

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24 Horas News

Brasil : O SEGREDO
Enviado por alexandre em 25/12/2018 11:58:31

A vida é uma jornada feita de momentos

a vida é uma jornada de momentos
Uma incrível jornada! Cheia de altos e baixos, onde vivenciamos uma vasta gama de emoções condicionadas à percepção de mundo, crenças, valores, cultura desenvolvimento pessoal e amadurecimento emocional. Ou seja, de acordo com a vivência e assimilação dos eventos o que não edifica é transcendido.

Independente dos julgamentos quanto à qualidade destas emoções, a verdade é que são estágios da nossa evolução, inerentes a nossa condição humana e fazem parte da jornada! Tornam as coisas mais interessantes.

A vida pode ser comparada a um filme com momentos de drama, comédia, terror, aventura e ação. Onde às vezes somos os mocinhos – outras – os vilões. Há ainda aqueles momentos em que atuamos apenas como coadjuvantes na trama alheia. Em outros, somos figurantes, parte do cenário, passando completamente despercebidos.
Essa é dinâmica, fazer o quê?
Ou você aprende a ressignificar os eventos ou aceita que dói menos! Seguindo o fluxo dessa dinâmica. Existem histórias que iniciam e terminam. Outras que abandonamos no meio do caminho. Encontros, desencontros e reencontros.
Pessoas que entram, pessoas que saem e tem aquelas que permanecem.
Têm períodos solitários, períodos de socialização e outros.
Mas são apenas períodos, momentos, fases… como as estações do ano.
Algumas vezes precisamos de ajuda, apoio, incentivo. Outras, oferecemos auxílio.
Momentos intensos de aprendizagem que estamos tão resistentes que por vezes nos passam a sensação de estarmos presos em um “looping” que só cessa quando nos entregamos abandonando o “status quo”, a partir daí, vivenciamos verdadeiras metamorfoses.
Transformações pessoais, profissionais, financeiras, mentais, emocionais, espirituais e físicas, que geram momentos serenos, de sossego e contemplação.
E a vida segue proporcionando também momentos lúdicos e momentos de seriedade.
Momentos em que enxergamos tudo como um jogo. Algumas partidas ganhas, outras perdidas. Seja por falta de preparo, atenção e presença, por chegarmos atrasados ou simplesmente por não comparecermos.
Não importa! Ganho mesmo acontece quando percebemos que somos nós, o nosso maior adversário e esse papo de jogo é competição desnecessária se considerarmos a outra parte como integrante. Cada um tem as suas competições internas e isso já ocupa tempo demais.
Seguindo o fluxo…momentos de parada para ganharmos fôlego até a hora de seguir novamente. Pois a jornada continua, vida que segue.
Ter a consciência desta incrível jornada tão efêmera quanto seus momentos é exatamente o que nos mantém presente no momento atual descartando as neuras e pseudoproblemas criados para nos roubar a vitalidade e a paz de viver o aqui e agora. Ignorando sua brevidade, nos perdemos na ansiedade do próximo momento ou lamentações de outrora.
Momentos são apenas momentos, períodos, fases. Passam, assim como a vida! E você está fazendo o que com a sua vida? Com os seus momentos? Vivendo no fluxo, resistindo ou ignorando-os? Ansioso, nostálgico ou presente?
Independentemente do que aconteceu ou aconteça, lembre-se que tudo passa e a vida segue.
Até quando? Não sabemos!
Por isso, liberte-se das amarras do passado formadas pela não aceitação dos acontecimentos e ansiedade quanto ao futuro que é gerada pela inércia diante do momento presente.
Então siga o fluxo e VIVA O SEU MOMENTO AGORA!

Brasil : MAIS MÉDICOS
Enviado por alexandre em 24/12/2018 18:28:59

Cubano decide ficar e ajudar indígenas

G1

Era outubro de 2013 quando Arumis Benitez embarcou num avião com destino ao Amazonas. Com o diploma de médico debaixo do braço e o sonho de fazer a diferença por onde aquele papel pudesse o levar, deixou Cuba. Foi deslocado, de cara, para atuar no município de Nhamundá, localizado a 375 km de Manaus. Lá encontrou a população inteira da Aldeia Kassauá à ânsia de uma assistência médica. Ele atuou, ao longo desses cinco anos, em distritos indígenas no Amazonas.

Desde o último mês, quando Cuba anunciou a retirada de seus profissionais do Programa Mais Médicos, Arumis ficou sem emprego. Mas não deixou o Brasil. Hoje ele vive no município de Parintins, está casado com uma mulher de origem indígena, tem dois filhos e luta para conseguir se manter no país.

Das 106 vagas que não foram ocupadas no Mais Médicos, 63 estão em Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis). No Brasil, 301 dos 529 médicos nos distritos indígenas eram cubanos — 57%, segundo o Ministério da Saúde. A população atendida nos distritos de saúde indígena é de 818 mil pessoas, segundo o Governo Federal.

Médico cubano, Arumis Benitez fala sobre saída do Mais Médicos e rompimento de vínculo

O médico aguarda os resultados do Revalida, o exame que valida diplomas do exterior e permite o exercício da medicina no Brasil, e sonha com a naturalização brasileira. Mais que isso: ele espera a valorização do povo de zonas remotas que vivem quase sem assistência básica de saúde.

"São pessoas que não têm acesso à saúde, não têm acesso a uma farmácia. Não têm à disposição uma hospitalização. Não têm nem conhecimento sobre uma prevenção. É o contrário da pessoa que mora na cidade [grande] e que, de certa maneira, tem acesso aos serviços de saúde".

"Meu primeiro trabalho no Brasil foi como médico geral nas aldeias Riozinho e Kassaúa, no município de Nhamundá. [Desde o início] foi um trabalho muito gratificante. São pessoas que precisam muito mesmo [de assistência médica]", avalia.

A adaptação

Em Nhamundá, município da Microrregião de Parintins, a população é de quase 21 mil pessoas e ocupa área territorial de 14.107,972 km². Por lá, Arumis assumiu função de clínico geral chefe e se dividia entre trabalhos pela microrregião.

Lotado, oficialmente, no distrito Indígena de Parintins, fazia atendimentos por toda a região, virando referência nos atendimentos a diferentes etnias indígenas que compõem o complexo.

Em um dos relatos, ele fala ainda sobre a fronteira que aprendeu a cruzar com os indígenas e o respeito às suas crenças, numa linha muito tênue que transita entre a medicina tradicional, a pajelança e as linhas evangélicas que, aos poucos, são cada vez mais inseridas na cultura daquele povo.

"Sim, os índios respeitam os médicos sim. Mas depende. Hoje é um pouco mais fácil, pelo fato de eles serem evangélicos. Ele têm um pouco mais de orientação da medicina ocidental deles mesmos também, demoram para aceitar, mas aceitam o que temos a oferecer. Então conseguimos [colocar nossa medicina em prática]. Eles aceitam o nosso receituário, nossa prescrições e nossas orientações", relata.

O rompimento

Hoje, sem emprego, com uma esposa e dois filhos brasileiros, ele pede respeito. Não só a ele e aos cubanos. Mas ao povo desassistido das pequenas regiões brasileiras.

Ele é defensor da ideia de que um retorno a Cuba não beneficia nenhum dos lados. Nem dos médicos, que se firmaram no Brasil, nem dos brasileiros. Enquanto defende a tese, faz uso de discurso político humanizado.

"Eu fiquei muito, muito triste [quando soube da saída de Cuba do programa], sobretudo pelo povo brasileiro. Eu fazia o meu trabalho só ajudando o povo. Eu sabia: [o Mais Médicos] é um programa que teria fim, sim. Mas não imaginava que o fim seria tão abrupto, tão rápido. Nós, cubanos, merecemos respeito, claro. Mas é o povo brasileiro que merece esse respeito".

"O governo cubano, da noite pro dia, decidiu, sem uma conversa, pelo fato de o presidente eleito Jair Bolsonaro ter se manifestado com palavras fortes. Mas o governo cubano não valorizou outras coisas."

"O meu contrato não era com o presidente Jair Bolsonaro, meu contrato era com o povo brasileiro."

Agora, à espera dos resultados do Revalida, ele aumenta o sonho e busca uma naturalização brasileira.

"Eu já fiz Revalida. Eu fiz a primeira parte do Revalida no ano de 2017. Na primeira fase teórica passei com uma boa nota. No dia 17 faço a parte prática. Eu tenho toda a esperança de passar. Quero me naturalizar brasileiro. Sou brasileiro, sou cubano, sou tudo! Sou pai de dois filhos", finaliza.

Brasil : PAPO RETO
Enviado por alexandre em 23/12/2018 21:21:54

Os Avós Nunca Morrem, Apenas Ficam Invisíveis!
Papo Reto
Os avós nunca morrem, tornam-se invisíveis e dormem para sempre nas profundezas do nosso coração.

Ainda hoje sentimos a falta deles e daríamos qualquer coisa para voltar a escutar as suas histórias, sentir as suas carícias e aqueles olhares cheios de ternura infinita.

Sabemos que é a lei da vida, enquanto os avós têm o privilégio de nos ver nascer e crescer, nós temos que testemunhar o envelhecimento deles e o adeus deles ao mundo.

A perda deles é quase sempre a nossa primeira despedida, e normalmente durante a nossa infância.

Os avós que participam na infância dos seus netos deixam vestígios da sua alma, legados que irão acompanhá-los durante a vida como sementes de amor eterno para esses dias em que eles se tornam invisíveis.

Hoje em dia é muito comum ver os avôs e as avós envolvidos nas tarefas de criança com os seus netos.

Eles são uma rede de apoio inestimável nas famílias atuais. Não obstante, o seu papel não é o mesmo que o de um pai ou de uma mãe, e isso é algo que as crianças percebem desde bem cedo.

O vínculo dos avós com os netos é criado a partir de uma cumplicidade muito mais íntima e profunda, por isso, a sua perda pode ser algo muito delicado na mente de uma criança ou adolescente.

Convidamos você a refletir sobre esse tema conosco.

O adeus dos avós: a primeira experiência com a perda

Muitas pessoas têm o privilégio de ter ao seu lado algum dos seus avós até ter chegado à idade adulta.

Outros, pelo contrário, tiveram que enfrentar a morte deles ainda na primeira infância, naquela idade em que ainda não se entende a perda de uma forma verdadeiramente real, e onde os adultos, em certas situações, a explicam mal na tentativa de suavizar a morte ou fazer de conta que é algo que não faz sofrer.

A maioria dos psicopedagogos diz de forma bem clara: devemos dizer sempre a verdade a uma criança.

É preciso adaptar a mensagem à sua idade, sobre isso não há dúvidas, mas um erro que muitos pais cometem é evitar, por exemplo, uma última despedida entre a criança e o avô enquanto este está no hospital ou quando fazem uso de metáforas como “o avô está em uma estrela ou a avó está dormindo no céu“.

– É preciso explicar a morte às crianças de forma simples e sem metáforas para que elas não criem ideias erradas. Se dissermos a elas que o avô foi embora, o mais provável é a criança perguntar quando é que ele vai voltar.

– Se explicarmos a morte à criança a partir de uma visão religiosa, é necessário incidir no fato de que ele “não vai regressar”. Uma criança pequena consegue absorver apenas quantidades limitadas de informação, dessa forma, as explicações devem ser breves e simples.

É também importante ter em conta que a morte não é um tabu e que as lágrimas dos adultos não têm que ficar ocultas perante o olhar das crianças. Todos sofremos com a perda de um ente querido e é necessário falar sobre isso e desabafar.

As crianças vão fazer isso no seu tempo e no momento certo, por isso, temos que facilitar este processo.

As crianças irão nos fazer muitas perguntas que precisam das melhores e mais pacientes respostas.

A perda dos avós na infância ou na adolescência é sempre algo complexo, por isso é necessário atravessar essa luta em família sendo bastante intuitivos perante qualquer necessidade dos nossos filhos.

Embora já não estejam entre nós, eles continuam muito presentes

Os avós, embora já não estejam entre nós, continuam muito presentes nas nossas vidas, nesses cenários comuns que compartilhamos com a nossa família e também nesse legado verbal que oferecemos às novas gerações e aos novos netos e bisnetos que não tiveram a oportunidade de conhecer o avô ou a avó.

Os avós seguraram as nossas mãos durante um tempo, enquanto isso nos ensinaram a andar, mas depois, o que seguraram para sempre foram os nossos corações, onde eles descansam eternamente nos oferecendo a sua luz, a sua memória.

A presença deles ainda mora nessas fotografias amareladas que são guardadas nos porta-retratos e não na memória de um celular. O avô está naquela árvore que plantou com as suas próprias mãos, e a avó no vestido que nos costurou e que ainda hoje temos.

Estão no cheiro daqueles doces que habitam a nossa memória emocional. A sua lembrança está também em cada um dos conselhos que nos deram, nas histórias que nos contaram, na forma como amarramos os sapatos e até na covinha do nosso queixo que herdamos deles.

Os avós não morrem porque ficam gravados nas nossas emoções de um modo mais delicado e profundo do que a simples genética. Eles nos ensinaram a ir um pouco mais devagar e ao ritmo deles, a saborear uma tarde no campo, a descobrir que os bons livros têm um cheiro especial e que existe uma linguagem que vai muito mais além das palavras.

É a linguagem de um abraço, de uma carícia, de um sorriso cúmplice e de um passeio no meio da tarde compartilhando silêncios enquanto vemos o pôr do sol. Tudo isso perdurará para sempre, e é aí onde acontece a verdadeira eternidade das pessoas.

No legado afetivo de quem nos ama de verdade e que nos honra ao recordar-nos a cada dia.

Fonte:Provocações Filosóficas

Brasil : INSS APAGÃO
Enviado por alexandre em 20/12/2018 09:54:38

Governo de transição prepara medidas para evitar apagão de atendimento no INSS

Atendimento no INSS Foto: Reprodução

Para evitar um apagão no INSS em janeiro, quando quase 11,5 mil servidores (mais de um terço do quadro de pessoal) poderão se aposentar – levando no valor do benefício 100% da gratificação por desempenho -, o governo de transição prepara duas medidas na tentativa de segurar uma parte dos funcionários. Uma delas é pagar um bônus de R$ 60 por cada processo concluído (análise de pedido de benefício). A outra é inaugurar no INSS o chamado teletrabalho, que vai permitir que o servidor analise os documentos de casa, sem precisar se deslocar até as agências.

A nova modalidade de trabalho deve ser anunciada nesta quinta-feira pelo presidente do INSS, Edison Garcia, e entrará em vigor imediatamente. Já o bônus dependerá da edição de medida provisória (MP).

– As duas medidas são instrumentos para estimular os servidores a continuarem na ativa. O teletrabalho, por exemplo, é um modelo moderno que alia produtividade e qualidade de vida para os servidores, disse Garcia.

O INSS tem 32.879 servidores, sendo que 11.355 já terão completado os requisitos para se aposentar em janeiro. Com o estímulo da incorporação da integralidade da gratificação no benefício, a expectativa é que todos entrem com pedidos de aposentadoria. Segundo Garcia, há risco de que algumas agências fiquem praticamente vazias.

Impacto de R$ 100 milhões

A preocupação com a iminente debandada no INSS foi levada a integrantes da equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro. O entendimento é que é preciso adotar uma medida emergencial para evitar que a população fique sem atendimento, no início do novo governo. Soluções tradicionais, como realizar um concurso público para repor o pessoal, além de elevarem as despesas da União, levariam tempo para surtir efeito, porque o processo é demorado e os aprovados precisariam ser treinados.

Com a criação do bônus, o objetivo é convencer os servidores experientes a adiarem a aposentadoria por até cinco anos, explicou Garcia. Segundo ele, o impacto para as contas públicas seria de R$ 100 milhões por ano. A cifra é inferior ao gasto da União com pagamento de juros e correção para os benefícios quando os processos demoram mais de 45 dias para serem concluídos. Neste ano, o gasto deverá superar R$ 200 milhões.

Garcia admite que a produtividade atual do INSS é baixa, de apenas 2,5 processos por dia. A ideia do bônus é triplicar, e até quadruplicar, esse número, o que resultaria em economia à União. O servidor que aderir terá que entregar, no mínimo, seis processos por dia e, a partir do sétimo, receberia R$ 60 por cada tarefa concluída. Dependendo da produtividade, o ganho adicional no salário pode chegar a R$ 6 mil, afirmou Garcia.

No caso do teletrabalho, serão definidos critérios para a adesão dos servidores, sempre mantendo um efetivo mínimo de 60% nas agências do INSS. Esses funcionários também poderão receber o bônus por processo.

Segundo um técnico da futura equipe econômica, o bônus é um remendo para que o chamou de decisão absurda, tomada na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, de autorizar a incorporação da gratificação paga a quem está na ativa. Os servidores conseguiram esse privilégio durante uma greve em 2015.

Até então, eles perdiam metade da gratificação ao se aposentar. Na época ficou acertado que os servidores incorporariam gradativamente a gratificação ao se aposentar – passou de 50% para 67%, em 2017; para 85%, em 2018; e chegará a 100% em 2019.

Além do risco de apagão de mão de obra, o INSS tem outros problemas, conforme diagnóstico apresentado ao novo governo. Há 1.704 agências de atendimento em todo o pais, o que deixa descobertos 3.866 municípios. Além disso, quase 70% delas contam com um sistema de internet muito lento, o que exige investimentos em tecnologia. O investimento previsto para este ano foi de apenas R$ 27,6 milhões para todo o país. A partir de janeiro, o órgão será transferido do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) para o Ministério da Economia. Com informações de O Globo.

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