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Brasil : QUEIJOS TOP
Enviado por alexandre em 05/06/2019 09:50:00

Quatro queijos brasileiro ganham super ouro no 4º Mondial du Fromage

Os queijos brasileiros continuam fazendo bonito em concursos internacionais. Acabamos de faturar 58 prêmios na 4ª edição do Mondial du Fromage em Tours, encerrado nesta terça (4). Quer saber mais? Voltamos da França com nada menos do que quatro medalhas super ouro (quando o produto já foi ouro e volta para uma nova avaliação). Um feito e tanto!

Três destes super premiados são da Serra da Canastra (MG): Vale da Gurita, Santuário do Mergulhão (curado) e Queijo do Ivair. O úlitmo é de São Paulo: Cuesta (oito meses), feito na Fazenda Sant’Anna, em Pardinho.

"Estamos muito felizes , um reconhecimento incrível do nosso trabalho. Participamos pela segunda vez. Em 2017 ganhamos medalha de prata", conta Arnaldo Ribeiro, produtor do Vale da Gurita, do município mineiro de Delfinópolis.

Os queijos brasileiros concorreram com outros de 14 países

Foram levados do Brasil 137 queijos de regiões diferentes para competir com outros 14 países, entre eles Itália, Bélgica, Brasil, Japão, Espanha, Portugal, Alemanha, Suíça e Israel.

"A gente sempre trabalha querendo fazer o melhor queijo e pensando em ganhar uma medalha, nas quando ela vem a gente não acredita. Agora estamos doidos para ela chegar para a gente pegar (risos)", revela Ivair José de Oliveira, produtor do  Canastra com fungo feito no município de São Roque de Minas. Além do super ouro, ele ainda volta com um bronze.

"Nossos queijos são únicos no mundo por causa de nossos clima e solo. Não só por isso. Somos um dos únicos países que utiliza leite de quatro mamíferos na produção de lácteos: vaca, cabra, ovelha e búfala", diz o cheese hunter André Deolindo.

Em agosto haverá a primeira edição do Mundial de Queijos no Brasil, em Araxá (MG), e Deolindo será um dos jurados. Já são seis países confirmados no concurso que é organizado pela ONG Sertãobras.

A primeira medalha super ouro do Brasil veio em 2017, com o queijo Senzala, de Araxá (MG). Em 2015 estreamos com medalha de prata para o Capim Canastra (MG). O Mondial du Fromage acontece de dois em dois anos.


Queijos brasileiros ganham 58 medalhas em Mundial na França

Mundial do Queijo acontece a cada dois anos, premiando os melhores queijos do mundo (Foto: Reprodução/iStock)

da redação da Menu

A 4ª edição do Mondial du Fromage – Mundial do Queijo – aconteceu no último fim de semana, na cidade de Tours, na França, e gerou 58 medalhas para os queijos brasileiros.

Dessas, quatro medalhas foram super ouro, que são concedidas a produtos que já foram ouro e voltam em outra edição para uma nova avaliação. Entre eles, três são da Serra da Canastra (MG): o curado Santuário do Mergulhão, o Vale da Gurita e o Queijo do Ivair. O quarto super ouro é o Pardinho, Cuesta com oito meses de maturação, produzido na cidade homônima do interior de São Paulo.

Mundial do Queijo acontece a cada dois anos, premiando os melhores queijos do mundo (Foto: Reprodução/iStock)

O Brasil ainda levou seis ouros, 23 pratas e 23 bronzes na premiação, sendo 50 de todas as medalhas para o estado de Minas Gerais e 24, especificamente, da Serra da Canastra.

Segundo os dados da organização do evento bienal, foram 952 queijos inscritos, provenientes de 15 países. Só do Brasil, foram 137 participantes. A premiação leva em conta a qualidade dos queijos apresentados, o que possibilita diversos medalhistas numa mesma categoria.

Três queijos da Serra da Canastra levaram a medalha super ouro (Foto: Divulgação/Serra da Canastra)

Confira todos os vencedores brasileiros do Mondial du Fromage 2019:

Super Ouro
Vale da Gurita – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Santuário do Mergulhão – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra (curado)
Queijo do Ivair – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Pardinho – Cuesta (oito meses)

Ouro
Mineirinho – Queijo Minas Artesanal de Araxá
Rancho 4R – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra (180 dias)
Queijo Canaã
Fazenda Bela Vista – Queijo Artesanal de Alagoa (60 dias)
Queijos Cruzília – Cruzília 300
Rancho das Vertentes – Névoa Tronco de Pirâmide

Prata
Sertanejo – Queijo Minas Artesanal do Serro
Maria Nunes – Queijo Minas Artesanal do Serro
Turvo Grande – Queijo Minas Artesanal do Serro
Santana – Queijo Minas Artesanal do Serro
Dona Iaiá – Queijo Minas Artesanal do Serro
Zé Mário – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Santuário do Mergulhão (extra-curado) – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Roça da Cidade (canastra real) – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Vale Encantado – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Capão Grande – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Pingo de Amor (meia-cura) – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Pingo de Amor (curado) – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Pingo de Amor (22 dias) – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Queijo Craveiro
Ruda – Débora Pereira
Fazenda Bela Vista (45 dias) – Queijo Artesanal de Alagoa
Fazenda Bela Vista – Queijo Artesanal de Alagoa (120 dias)
Queijos Cruzília – Requeijão
Pardinho – Mandala (12 meses)
Fazenda São Victor – Queijo do Marajó tipo creme
Bela Fazenda – Sinueiro
Queijo d’Alagoa – Queijo Artesanal de Alagoa (pequeno)
Serra dos Arachás – Queijo Minas Artesanal de Araxá

Bronze
Curupira – Queijo Minas Artesanal do Serro
Paixão – Queijo Minas Artesanal do Serro
Rio das Pedras – Queijo Minas Artesanal do Serro
Quilombo – Queijo Minas Artesanal do Serro
Queijo do Serjão – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Valtinho – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Tradição da Canastra – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Rancho 4R (60 dias) – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Queijo do Ivair – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Queijo do Dinho – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Queijo do Miguel – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Porto Canastra – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Queijo do Cláudio – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Beira da Serra – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Queijo da Santa – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Capela Velha – Queijo Minas Artesanal da Serra da Canastra
Cooperativa do Serro – Queijo Minas Artesanal do Serro
Hélder Falcão Aragão – Queijo Falcão (massa crua)
Laticínio Grupiara – Serra do Pico
Queijos Cruzília – Dagano
Queijaria Datas – Fazenda Vitória
Queijaria Datas – Queijo Datas Guzerá
Bicas da Serra – Queijo Minas Artesanal do Campo das Vertentes (Império)

(Bruno Calixto)

Brasil : SÓ NO PAPEL
Enviado por alexandre em 28/05/2019 09:25:35

Somente quatro de 20 metas do Plano Nacional de Educação foram parcialmente cumpridas

Um levantamento feito pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação revelou que das 20 metas do Plano Nacional da Educação (PNE), que foi sancionado 2014, apenas quatro foram parcialmente cumpridas, as demais estão longe do objetivo definido no documento e podem ser inviabilizadas pelo bloqueio de verbas promovido na área da educação.

O levantamento projeta que caso o contingenciamento de recursos para a área seja mantido, o Plano chegará a 2024, último ano de vigência, com cerca de 90% das metas descumpridas. O balanço afirma que a emenda constitucional que definiu um teto de gastos públicos por 20 anos é uma das grandes ameaças ao PNE.

Além do teto de gastos que já vinha impondo austeridade ao setor educacional, o governo chegou a contingenciar R$ 7,4 bilhões do Ministério da Educação (MEC) e mesmo com um desbloqueio recente de R$1,6 bilhão continua com uma grande baixa de recursos. O cenário levou milhares de pessoas às ruas no último dia 15 em protestos contra os cortes feitos no MEC.

O Plano Nacional da Educação, que foi sancionado após ampla discussão no Congresso, estabelece metas progressivas para toda a educação brasileira ao longo de 10 anos. O cumprimento do PNE vai se tornando cada vez mais distantes à medida que as metas intermediárias vão sendo descumpridas.

— O PNE chega ao quinto ano de vigência e de descumprimento. Temos somente quatro metas com algum avanço e 16 completamente estagnadas. Isso denota que a gente vem fazendo políticas para educação que não corroboram com a implementação do Plano e com a  garantia do direito à educação, comenta Andressa Pellanda, coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Os efeitos da contenção de recursos aparecem em uma das metas estruturantes do Plano, que diz respeito ao financiamento da educação. De acordo com a meta 20, 10% do PIB devem ser investidos na educação pública até 2024. Até 2019, o país já deveria ter alcançado pelo menos 7%, mas, segundo o estudo, apenas 5% do PIB são investidos na área.

Nesse sentido, as discussões para reformular o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que vence em 2020,  serão fundamentais para garantir um aumento no investimento em educação. O Fundeb é o grande responsável pelo financiamento da educação brasileira atualmente e registra um montante de cerca de R$156,4 bilhões, compostos por recursos provenientes de impostos e de complementação da União.

— Desde 2015 a gente vem vendo cortes na educação. O primeiro foi ainda no governo Dilma, depois houve a aprovação da emenda do teto de gastos que asfixia políticas educacionais e sociais. Agora estamos vendo um grande desmonte, estávamos em um cenário ruim, mas tínhamos a perspectiva de manter um teto, agora com novos cortes vamos ver um processo de retrocesso e de sucateamento, afirma Pellanda.

A falta de recursos afeta diretamente a ampliação da rede. Na meta 1, por exemplo, um dos aspectos prevê um aumento na cobertura de creche. A lei diz que até 2024 o país deve alcançar um índice de 50% das crianças de até 3 anos matriculadas na educação infantil. O dado mais recente, referente  a 2017, mostra um percentual de 34,1%.

O atraso em relação à série que deveria cursar também é um dos grandes problemas da educação brasileira. Segundo o PNE, até 2024, o Brasil deveria ter pelo menos 95% dos estudantes brasileiros do ensino fundamental concluindo a etapa na idade certa, mas o documento informa que em 2018 o índice era de 75,7%.

Alvo de bloqueio de verbas do governo, a educação superior é outra etapa com uma meta que dificilmente será cumprida. O PNE estabelece que é preciso ampliar o acesso de modo a alcançar 50% da população adulta na educação superior até 2024, mas, atualmente, a taxa é de 37,5%. Há ainda o objetivo de alcançar no mesmo período 33% da população de 18 a 24 anos na etapa, mas atualmente o índice também está distante, na casa dos 25,6%. 

Brasil : CENSO 2020
Enviado por alexandre em 28/05/2019 09:10:44

IBGE propõe reduzir questões do Censo demográfico 2020

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) definiu cortes no Censo Demográfico 2020. O questionário completo passará a ter 78 perguntas em vez das 112 previstas no último teste realizado pelo corpo técnico, um corte de 30%, segundo um relatório apresentado nesta segunda-feira (27), pela direção do órgão à comissão consultiva do censo. Oficialmente, o IBGE não informa o novo desenho da pesquisa.

A comissão esteve reunida por cerca de sete horas avaliando as mudanças. A proposta apresentada pelo novo diretor de Pesquisa, Eduardo Rios Neto, ainda será levada nesta terça-feira ao corpo técnico “em respeito” aos funcionários. Em seguida, ele vai encaminhá-la ao conselho diretor. A decisão final, porém, será de Rios Neto, que assumiu o cargo há menos de um mês. O anúncio deve ser feito até quinta-feira.

Dados relevantes podem ficar fora do censo

Na versão mais enxuta, proposta pela direção do IBGE, o censo deixa de levantar dados relevantes, como informações sobre rendimentos de todos os moradores do domicílio, se limitando apenas a coletar a renda de quem é designado pelos moradores como o chefe da família. Também não devem ser mais feitas perguntas sobre a posse de bens duráveis, como computadores, automóveis, motocicletas, geladeira, telefone celular e laptop. Ainda devem ser excluídas informações sobre aluguel de residência e mobilidade da população da casa ao trabalho e local de estudo, além de dados sobre o casamento.

Em coletiva convocada no fim do dia, após a reunião da comissão consultiva, Rios Neto negou que o encolhimento do censo tenha objetivo financeiro. Mas não explicou o que motivou a direção do IBGE a encomendar mudanças na pesquisa. Segundo ele, a prioridade será compreender o tamanho e a nova estrutura etária da população. Os demais temas sofrerão um “enxugamento marginal”, afirmou o diretor.

O corte do censo gerou indignação entre funcionários do IBGE, que acusam o governo federal de comprometer a qualidade da pesquisa para cortar custos. Diante da resistência dos técnicos, a presidente do instituto, Susana Cordeiro Guerra, exonerou há cerca de 20 dias os diretores de Pesquisa, Cláudio Dutra Crespo, e de Informática, José Santana Beviláqua. No lugar de Crespo entrou Rios Neto.

“Ranger de dentes faz parte. Não fui nem um pouco ditatorial no que tange à comissão consultiva. Espero que essa seja só uma etapa que pretendo passar logo para seguir”, disse Rios Neto.

A polêmica envolvendo a pesquisa, realizada a cada dez anos, começou ainda no governo de Michel Temer, quando a decisão do Ministério da Fazenda de cortar recursos. Já na presidência de Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou um corte ainda maior e defendeu a redução do questionário do Censo. Guedes chegou a sugerir que o IBGE vendesse um de seus edifícios para custear o levantamento censitário.

O IBGE recebeu R$ 6,7 milhões no ano passado para preparar a operação do censo, de uma previsão inicial de R$ 7,5 milhões. Outros R$ 3,056 bilhões seriam necessários para viabilizar a coleta em 2020, conforme foi originalmente planejada.

Roberto Olinto, presidente anterior do instituto e funcionário de carreira do órgão, defendeu reiteradamente que a pesquisa não pode ser enxugada sem que haja perda de qualidade de informações.

Brasil : COPA DO MUNDO
Enviado por alexandre em 22/05/2019 21:08:27

Fifa desiste da Copa do Mundo do Qatar com 48 seleções

Fifa desiste da Copa do Mundo com 48 seleções no Catar em 2022

Agência Estado

Segundo nota oficial da entidade, pesou o fato de boa parte da organização e planejamento já estarem realizados com base no torneio original

Mike Hewitt/FIFA/Getty Images

A Copa do Mundo no Catar, em 2022, não vai aplicar o novo modelo de 48 seleções. A Fifa anunciou nesta quarta-feira (22/05/2019) que decidiu abandonar o projeto de expandir a quantidade de participantes do torneio já para a próxima edição da competição e vai manter o formato existente desde 1998, com a presença de 32 países.

Segundo nota oficial da entidade, a decisão foi tomada depois de consultar investidores e patrocinadores. Pesou a avaliação de que boa parte da organização e planejamento para o Mundial já foram realizados com base no formato do torneio com 32 participantes e que agora, a menos de quatro anos para o início da competição, há pouco tempo disponível para readequações ao projeto.

“Depois de um processo de consulta exaustivo e integral com a participação de todas as partes interessadas, se chegou à conclusão de que, nas circunstâncias atuais, tal proposta não pode ser feita agora”, informou o Conselho da Fifa por meio do comunicado oficial divulgado nesta quarta.

O jornal inglês The Times publicou nesta quarta-feira que fatores logísticos e políticos também dificultavam a expansão do torneio. Para se aplicar a Copa do Mundo com 48 países seria necessário realizar algumas partidas fora do Catar, que tem um território equivalente à cerca da metade do menor estado do Brasil: Sergipe.

Isso implicaria, portanto, a recorrer a nações vizinhas como Emirados Árabes e Arábia Saudita. Porém, esses países possuem relações diplomáticas tensas com o Catar a ponto de terem as fronteiras fechadas.

“Uma análise conjunta, a este respeito, concluiu que, devido à fase avançada dos preparativos e a necessidade de um avaliação do potencial impacto logístico no país-sede, mais tempo seria necessário e uma decisão não poderia ser tomada antes do prazo final de junho. Foi, portanto, decidido não prosseguir com esta opção”, explicou a Fifa no comunicado desta quarta-feira.

O formato da Copa com 48 seleções deve estrear somente em 2026, quando Canadá, México e Estados Unidos vão compartilhar o papel de sedes do torneio. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, está empenhado no projeto de crescimento do Mundial sob a justificava de ampliar o seu alcance e conseguir fazer o torneio ser mais lucrativo em contratos de patrocínio e cotas de direitos de transmissão.

A Copa tem 32 participantes desde 1998. Antes disso, entre 1982 e 1994, o Mundial contava com a presença de 24 países. A Fifa possui atualmente mais de 200 filiados.

Jornalista: Agência Estado

Brasil : DIVERSIDADE
Enviado por alexandre em 22/05/2019 21:04:36

Comissão do senado aprova projeto que criminaliza homofobia

Por 20 votos a 1 o projeto, aprovado na CCJ, determinou ainda que a regra não vale para templos religiosos. Emendas ainda serão votadas

iStock

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (22/05/2019), por 20 votos a 1, um projeto que criminaliza a homofobia, mas que faz uma exceção para garantir a liberdade religiosa.

O projeto é de autoria do senador Weverton (PDT-MA). O relator, Alessandro Vieira (PPS-SE), acrescentou um trecho que proíbe a restrição de “manifestação razoável de afetividade de qualquer pessoa em local público ou privado aberto ao público”, mas determinou que a regra não vale para templos religiosos. Embora a proposta tenha sido aprovada, ainda serão votadas emendas ao texto.

A decisão ocorreu na véspera do Supremo Tribunal Federal (STF) retomar o julgamento sobre a questão. O placar está 4 a zero a favor da criminalização, mas o jornal O Estado de S. Paulo apurou que há maioria na Corte para acompanhar os ministros que já votaram.

Um grupo de senadores, liderados pela presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), pretende recorrer ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para que ele peça ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, a suspensão da discussão do caso na Corte.

“Esta presidência vai entrar em contato com o presidente Davi Alcolumbre, para deixar muito claro para o presidente que [a aprovação do texto] foi terminativo e que, portanto, caberia um gesto do presidente junto ao STF, para que pudesse aguardar o término deste projeto, seja na Câmara, seja no Senado, até para evitarmos aquilo que constantemente estamos dizendo, do ativismo judicial, que, numa democracia forte, não deve nunca se fazer presente. Uma coisa é a judicialização da política, levar questões em que todos nós temos conflito para o Supremo, e, numa interpretação até criativa, o Supremo poder deliberar; outra coisa é o ativismo judicial”, afirmou a senadora.

O julgamento que pode criminalizar a homofobia pode ser concluído nesta quinta-feira (23/05/2019). Os ministros da Suprema Corte analisam duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade, uma protocolada pelo partido Cidadania e outra pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT). Ambas pedem a criminalização de todas as formas de agressões e ofensas, individuais e coletivas, motivadas pela orientação sexual da vítima. As ações alegam que o Congresso Nacional tem se omitido de debater o assunto e, por isso, pedem para que o STF enquadre as condutas como crime de racismo.

Jornalista: Agência Estado

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