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Brasil : MILENAR
Enviado por alexandre em 18/06/2019 23:07:35

Cannabis era usada para lidar com luto há 2,5 mil anos


Análise de queimadores de incenso mostra que povos que viveram em montanha chinesa recorriam à erva em rituais funerários.

Imagem: Silvino/Arte DP

 

A cannabis foi cultivada como semente de óleo e fibra durante milênios, no leste da Ásia. No entanto, pouco se sabe sobre as origens do uso dessa planta pelas suas propriedades psicoativas e medicinais. Um estudo publicado por cientistas alemães na última edição da revista Science Advances revela que essa prática surgiu há 2,5 mil anos. 


Os autores da investigação encontraram compostos psicoativos preservados em queimadores de incenso funerário na região do Cemitério Jirzankal, no leste de Pamir, na China. Eles ressaltam que as descobertas mostram que o grupo que viveu no local possivelmente selecionava plantas com níveis mais altos de THC — o princípio responsável pelos efeitos alucinógenos — e as queimava como parte dos rituais mortuários, como uma espécie de auxílio na aceitação da morte.


A pesquisa surgiu como resultado do teste de alguns resíduos encontrados em um cemitério nas remotas montanhas Pamir. "Esses indícios foram escavados por uma equipe arqueológica chinesa. Em seguida, fizemos uma parceria com o grupo para investigar essas descobertas detalhadamente usando métodos químicos de ponta", conta à reportagem Nicole Boivin, diretora do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana, na Alemanha, e uma das autoras do estudo.


Os queimadores foram recuperados de túmulos de 2,5 mil anos de idade. A equipe de Brown usou um método chamado cromatografia espectrometria gasosa de massa para isolar e identificar compostos preservados nos utensílios. Para a surpresa do grupo, a assinatura química dos compostos isolados correspondia exatamente à assinatura química da cannabis. Além disso, indicava um nível mais elevado de THC do que o normalmente encontrado em plantas de cannabis selvagens. 


As descobertas corroboram evidências anteriores da presença da planta em enterros realizados mais ao norte, na região de Xinjiang, na China, e nas Montanhas Altai, na Rússia. "Nossos dados apoiam a ideia de que as plantas de cannabis foram usadas, pela primeira vez, por seus compostos psicoativos nas regiões montanhosas do leste da Ásia Central, se espalhando para outras regiões do mundo", frisa Brown. "Nossa pesquisa demonstra que, já no primeiro milênio a.C., variedades mais altas de THC estavam sendo usadas pelas pessoas."


Os investigadores também destacaram que esqueletos recuperados no local, situado no oeste da China moderna, têm características que se assemelham às dos povos contemporâneos mais a oeste da Ásia Central. Objetos encontrados nas tumbas também parecem ligar essa população a povos mais a oeste. Além disso, estudos de isótopos estáveis sobre os ossos humanos do cemitério mostram que nem todas as pessoas enterradas no local cresceram na região. 


Para os cientistas, esses dados se encaixam com a noção de que as montanhas de alta altitude da Ásia Central e Oriental desempenharam um papel fundamental nas primeiras trocas transasiáticas. "De fato, a região de Pamir, hoje tão remota, pode ter se assentado sobre uma importante e antiga rota comercial da antiga rota da seda, que foi, em certos momentos, o único vetor mais importante para a disseminação cultural no mundo antigo", observa a cientista. "Nosso estudo implica que o consumo de cannabis estava entre as tradições culturais que se espalharam ao longo dessas rotas de troca", frisa Robert Spengler, arqueobotânico do instituto alemão e também autor do estudo.


Xamanismo


Para os cientistas alemães, ainda não está claro se as pessoas enterradas em Jirzankal cultivaram cannabis ativamente ou simplesmente procuravam plantas produtoras de THC. Embora a cannabis moderna seja usada principalmente para fins recreativos ou médicos, ela pode ter tido utilidades diferentes no passado. As evidências encontradas nesse cemitério sugerem que os povos antigos queimavam a erva em rituais mortuários, por exemplo. 


Os corpos eram enterrados em tumbas sobre as quais eram criadas montes circulares, com anéis de pedra e padrões listrados, usando rochas pretas e brancas. “Vemos evidências desse uso em contextos mais ritualizados. É difícil dizer exatamente por que a cannabis foi usada em rituais funerários, mas ela pode ter ajudado as pessoas a ponderarem ou a compreenderem a morte ou a realizarem certas transformações xamanísticas, por exemplo”, cogita a autora. 


Yimin Yang, pesquisador da Universidade da Academia Chinesa de Ciências em Pequim, chama a atenção para possíveis desdobramentos da pesquisa alemã. "Esse estudo do antigo uso de maconha nos ajuda a entender as primeiras práticas culturais humanas e fala sobre a consciência humana intuitiva dos fitoquímicos naturais das plantas. Análises como essa abrem uma janela única para entendermos detalhes sobre a exploração de plantas antigas e a comunicação cultural daquela época", opina, em comunicado. 


A autora do estudo adianta que seu grupo de pesquisa pretende refinar ainda mais os métodos de análise para que seja possível rastrear o desenvolvimento e a disseminação do uso de drogas e estimulantes no passado. "Queremos entender como as drogas foram disseminadas ao longo das antigas rotas comerciais e como elas transformaram as sociedades que entraram em contato com elas. Isso inclui tudo, desde cannabis e ópio até estimulantes diários, como chá, café e nicotina", conta Brown. "As perspectivas modernas sobre a cannabis variam tremendamente entre culturas, mas é claro que a planta tem uma longa história de uso humano, medicinal, ritual e recreacional ao longo de incontáveis milênios", complementa Spengler.


"Ela (a cannabis) pode ter ajudado as pessoas a ponderarem ou a compreenderem a morte ou a realizarem certas transformações xamanísticas", Nicole Boivin, diretora do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana e uma das autoras do estudo.


Substância


"Essa é uma pesquisa interessante e que, agora, faz parte de um grupo de muitos estudos que tenta entender a relação dos humanos com a cannabis, vista como algo com origem pré-histórica pela maioria das investigações já realizadas. Trabalhos anteriores que abordaram a origem da agricultura humana e dados também da própria China, de colônias mais antigas, já revelaram o cultivo dessa planta no passado, mas ainda não se sabia sobre o uso como substância psicoativa. Sabíamos da sua utilização como fibra, na construção de arco e flecha, de redes e para reforçar utensílios de cerâmica, por exemplo. Esses dados novos reforçam também uma suspeita antiga sobre o surgimento da cannabis junto com o xamanismo, que está relacionado ao surgimento da medicina na história. Sendo assim, esse poder psicoativo pode ter sido explorado no surgimento de interferências na saúde", Renato Malcher Lopes, professor de ciências fisiológicas da Universidade de Brasília (UnB).

 

DP

Brasil : CONCURSEIROS
Enviado por alexandre em 13/06/2019 09:48:38

Depoimento do PRF Manoel aprovado nos concursos da PF e PRF

Candidato, toda sua luta pela aprovação vale a pena. Siga sempre em frente!! Leia o depoimento do hoje PRF Manoel, que acreditou no sonho, traçou um objetivo e foi aprovado no Concurso PF e Concurso PRF!!

Junho/2018 e para sempre no Saga Policial

Depoimento PRF Manoel:

“Em fevereiro de 2012 eu estava colando grau, era mais um na imensidão dos recém formados. E aí veio a questão: e agora? Resolvi então entrar na disputa acirrada do mundo dos concursos. Estabilidade e salários acima da média de mercado foram fatores que me levaram a optar por esse caminho.

Tinha acabado de passar em um processo seletivo do Sebrae, o que me garantiu um contrato de trabalho de 2 anos e com um bom salário para um recém formado. Pensei o seguinte: “Meu contrato finda em 2 anos, então esse é o prazo que tenho para passar em algum concurso”.

Fiz um estudo preliminar de cargos, rotina de cada um e o que mais eu me identificava em cada um deles. Resultado disso, “vou ser policial, é isso que eu quero!”

“Vou ser policial, é isso que eu quero!”

Defini minha meta, então passei a mirar nos concursos PF e PRF.

Mas aí veio o maior problema: como começar? Por onde começar? Como estudar pra concurso?

Eu nunca havia estudado para concurso, passei a graduação preso ao mundo acadêmico, nem cogitava concursos nessa época. Conversei com vários concurseiros e a impressão que tive foi que concurso era algo muito difícil, quase impossível, que você tem que contar com a sorte!

Aí vem a primeira lição que aprendi no mundo dos concursos: poupe seus ouvidos, filtre o máximo, não entre em pânico com falácias de terroristas.

“Poupe seus ouvidos, filtre o máximo, não entre em pânico com falácias de terroristas.”

Muitas pessoas acham que contando inverdades, alimentando boatos, farão você desistir. Eles acham que você é concorrente deles, quando na verdade nosso maior concorrente somos nós mesmos.

Bom…após esse terror inicial, continuei na luta introdutória no mundo dos concursos. Tudo era novo, matérias novas etc. Cometi vários erros, que acho que todos cometem no início: comprei material errado, me matriculei em cursos “fracos”, estudei por métodos errados, me cerquei de pessoas com focos diferentes.

Embora tenha perdido tempo e dinheiro, passar por isso foi necessário para encontrar meu caminho e reorientar meus estudos. Aí vem a segunda lição que aprendi: cerque-se de pessoas que buscam os mesmos objetivos, que tem o mesmo foco.

“Cerque-se de pessoas que buscam os mesmos objetivos, que tem o mesmo foco.”

Nessa jornada você encontra muitos terroristas, mas também encontra pessoas fascinantes, muitas delas se tornarão amigos para uma vida inteira.

Decidi então me cercar de gente com o mesmo foco, das pessoas que conheci em cursos presenciais e online, isso resultou na criação de um grupo de estudo online, com regras rígidas e bem definidas, com distribuição de tarefas diárias para cada membro. O nome de batismo do grupo era “Dúvidas de Concurso”, quem não participava com frequência das atividades era excluído, só queríamos quem estivesse no mesmo ritmo.

Ao mesmo tempo acabei conhecendo o livro do Alexandre Meireles, onde ele fala sobre métodos de estudo e organização de cronogramas. Isso foi revolucionário para meus estudos, pois corrigi vários erros no meu modo de estudar, conseguir impor um ritmo de estudos melhor, com mais qualidade e seguindo um cronograma.

Finalmente eu começava a me encontrar no mundo dos concursos. Estava com pessoas focadas, seguindo um método de estudos correto e entendendo o “modus operandis” de um concurso policial.

No nosso grupo de estudos todos estavam focados nos concursos da PF e PRF. Mas não negligenciávamos os demais concursos policiais. Todos os concursos da área policial que fossem realizados pela banca CESPE, nós buscávamos as provas, até mesmo fazíamos a inscrição, objetivando uma preparação de fato para os concursos que mais queríamos: PF e PRF.

“Deixar para treinar para o TAF após o resultado do concurso é um erro fatal.”

É importante lembrar que dentro da nossa rotina de estudos, também havia espaço para uma rotina de treinos físicos. Deixar para treinar para o TAF após o resultado do concurso é um erro fatal. Concurseiro da área policial tem obrigação de já vir treinando ao mesmo tempo que estuda. Além de já está se preparando para os testes, é muito bom para aliviar a tensão e o stress do dia a dia de estudos.

Eu sempre fazia uma atividade física de segunda a sábado, entre corrida e natação. Nos dias de corrida aproveitava também para fazer barras, saltar etc. Uma ou duas vezes por mês eu reunia os amigos da minha cidade que estavam no grupo de estudos e realizávamos um simulado do TAF para ter uma noção da nossa preparação.

Até aí tudo caminhava aparentemente bem, mas eu ainda não me sentia 100% preparado. Achava que faltava algo para dar um “up” na preparação.

Em um determinado dia, lendo depoimentos de aprovados no concurso de Agente da PF de 2012, me deparei com um depoimento do APF Facco no site sagapolicial.com

Lá ele falava de um grupo de simulados que foi um divisor de aguas na sua preparação, esse grupo era o Missão Papa Fox ( projetosmissao.com.br ).

De fato, embora eu estivesse resolvendo bastante exercícios e provas do CESPE, eu ainda não havia feito simulados voltados para as provas da PF e PRF. Decidi então correr atrás desse grupo e fazer parte dele.

Para minha sorte consegui entrar no grupo, na época os simulados eram apenas para a PF, ainda não havia para a PRF. Hoje para a sorte de todos já existe o Missão PF e PRF.

Recebi então o primeiro simulado, fui fazer confiante, já que estava estudando por um método de estudos adequado e estava em um bom ritmo de estudos.

Para minha surpresa, não me saí tão bem quanto eu esperava. O que foi muito bom. Após receber o boletim das provas, vi quais matérias eu estava bem e quais eu precisava melhorar.

Passei então após esse simulado a reorientar meus estudos. Diminuí a carga horaria daquelas disciplinas que estava bem e aumentei aquelas que estava ruim. Ao passo que fui resolvendo mais e mais simulados, os resultados foram aparecendo, minhas notas foram melhorando e foram se mantendo em uma constante.

“Ao passo que fui resolvendo mais e mais simulados, os resultados foram aparecendo, minhas notas foram melhorando e foram se mantendo em uma constante.”

A minha rotina de estudos era baseada em exercícios, após a fase que dominei o edital, passei a estudar 3 disciplinas por dia, dedicando 80% do tempo para resolução de exercícios e os 20% para teoria, buscando sanar as dúvidas em questões que ainda batia na trave.

Minha rotina na época era trabalhar pela manhã, estudar pela tarde, treinar ao final do dia, voltar para casa e estudar novamente. Isso de segunda a sábado. Deixava o domingo para descansar a mente.

O engraçado disso tudo é que embora o domingo fosse de descanso, eu passava o dia pensando em exercícios kkkkk, você passa a respirar o concurso, o que eu acho fundamental. Lógico que cada um tem seu método e que dá certo, mas esse é um relato do meu.

“Você passa a respirar o concurso, o que eu acho fundamental.”

Já chegava no final de 2012 desde o início do primeiro passo rumo à aprovação e os boatos sobre um concurso para PF e PRF começavam a rolar. A ansiedade começou a bater e a hora da verdade estava chegando. Nesse caminho muita coisa mudou: fiquei em off da vida social, deixei de sair com os amigos para shows, churrasco, cervejinha fds etc. Mas precisava realmente disso? Bom…essa resposta é bem particular.

Eu tinha um objetivo e tinha prazo para alcança-lo, que era até o termino do meu contrato. Mas eu sabia que tudo isso era passageiro e que cada esforço valeria a pena. Os amigos nem sempre entendem, mas cada um sabe da sua necessidade e a minha era urgente. Quando eu passasse tudo ficaria bem hehehe.

2013 chegou, com o boato de abertura do edital, o ritmo de estudos e treinos ficaram mais intensos. Os simulados do Missão estavam cada vez mais dinâmicos e atualizados, o que nos deixava mais aptos para o combate.

“Os simulados do Missão estavam cada vez mais dinâmicos e atualizados, o que nos deixava mais aptos para o combate.”

Chegou então o grande dia, saiu o edital da PF e logo em seguida saiu o edital da PRF.

Com as novidades que o edital sempre traz, é necessário fazer aquele ajuste nos estudos, incluir o que não tinha e deletar o que saiu. Como eu já havia estudado o último edital de cabo a rabo, o novo edital não me trouxe prejuízos.

O Missão Papa Fox logo ajustou o conteúdo, a luta agora se tornava cada vez mais real.

Logo em seguida uma liminar na justiça travou o concurso devido a uma questão dos PNEs. Muita gente ficou desesperada, eu me mantive tranquilo, afinal com essa trava eu teria mais tempo ainda para estudar.

O concurso logo foi retomado, o dia da prova se aproximava e a ansiedade aumentava. Na véspera da prova muita gente diz para não estudar e relaxar, mas eu não consegui kkkkkk estudei até o último minuto, antes mesmo de entrar na prova estava lendo o código de ética do servidor, o que me rendeu 2 questões na prova, pois assim que abri, vi logo duas questões do que eu tinha acabado de estudar kkkk. E aí? Qual a impressão da prova?

“Na véspera da prova muita gente diz para não estudar e relaxar, mas eu estudei até o último minuto.”

Bom…graças a Deus quase tudo que eu estudei estava lá, resolvi a prova exatamente como eu resolvi os simulados do missão. Abri a prova dei uma olhada rápida e fui ver as questões discursivas. Após ver o tema da discursiva voltei para resolver as questões, iniciei seguindo a mesma ordem dos simulados, após acabar a objetiva fiz a discursiva, voltei e dei uma olhada na objetiva e entreguei.

Ao sair da prova você encontra com a galera para comentar. A galera estava muito nervosa, assustada com a discursiva e com a objetiva, tinha gente chorando, gente triste etc.  Eu pensei comigo mesmo, “ou eu estou muito ferrado e errei tudo ou me dei bem”, porque eu tinha achado a prova bem dentro do que estudei.

Na semana seguinte veio a prova da PRF, quando abri a prova só faltei chorar de alegria, tudo que estudei estava lá, a discursiva era bastante parecida com a da PF.

Fiz a mesma coisa, seguindo o mesmo roteiro dos simulados. Ao sair da prova aquela mesma história, gente chorando, horrorizada etc. Eu fui logo embora torcendo para que tudo desse certo. Agora era aguardar os gabaritos preliminares.

Quem estuda para concurso do CESPE sabe que gabarito preliminar é igual a pré-infarto. Quase fiquei maluco, questões já marteladas pela banca com gabarito alterado e você fica desesperado. Recurso neles!!!

“O CESPE antes de ser um centro de seleção era um centro de terrorismo, pois essa banca sabe aterrorizar.”

Após o recurso vem a fase de aguardar os resultados. O CESPE é aquele padrão, antes de ser um centro de seleção, era um centro de terrorismo, pois essa banca sabe aterrorizar.

Chega o dia o resultado, o cara passa o dia dando F5 no notebook, nada do resultado. Quando dá 23:59 do dia, a banca lança um comunicado de adiantamento do resultado PQP 😠😠😠😠 É para ficar maluco, certeza que é uma etapa off do teste psicológico.

Enquanto o resultado não sai, não existe vida, você fica pensando 24 horas APENAS nisso, você sonha com o gabarito oficial, sonha com seu nome no DOU.

Esse concurso PF foi uma verdadeira novela mexicana. A banca adiou o resultado duas vezes. O concurseiro já estava na base do tarja preta. Após o adiantamento, no dia provável de sair o resultado, eu resolvi não cair em mais uma pegadinha.

Sinceramente achei que iria adiar mais uma vez. Resolvi dormir. Acordei as 6 da manhã com meu telefone tocando, Felipe, um amigo, me ligava dizendo “parabénsssas FDP você passsouuu porra” (amigo de verdade fala assim).

“Parabénsssas FDP você passsouuu porra” (amigo de verdade fala assim).

Eu fiquei sem reação, não sabia se acreditava, se xingava ele pela brincadeira sem graça, se chorava, se olhava o DOU.

Resolvi olhar o DOU. Quando abri e vi meu nome lá PQP, chorei parecendo criança, o resultado de todo o esforço estava ali, a certeza de que seu concorrente é você estava ali, a certeza que Deus abençoa estava ali.

Gritei tanto que em segundos todos os vizinhos do prédio já sabiam kkkkk.

Comecei a procurar o nome dos meus amigos do grupo de estudos no DOU, pqp o nome de todos estava lá, alegria maior impossível. Acho que nunca esquecerei desse dia.

Semana depois saiu o resultado da PRF e lá estava meu nome de novo dentre os aprovados. Gritei, chorei, agradeci a Deus. Estava me sentindo a pessoa mais abençoada do mundo. E os meus amigos do grupo de estudo? Estavam lá, aprovados tb hahahaha brocamos!

Em nenhum momento eu achei que não seria aprovado. Soberba? De forma alguma. Eu acreditei no meu sonho, fiz tudo que podia para que ele se concretizasse e acho que – acreditar sempre que daria certo – fez tudo conspirar a favor.

“Eu acreditei no meu sonho, fiz tudo que podia para que ele se concretizasse e acho que – acreditar sempre que daria certo – fez tudo conspirar a favor.”

Nunca, mas nunca deixe de acreditar nos seus objetivos. Jamais deixem que digam que você não pode. Vi muita gente rir quando falei que ia estudar até passar para ser PF/PRF. As dificuldades foram enormes, mas a vontade de vencer era maior que tudo!!!

Graças a Deus estou aqui hoje, como Policial Rodoviário Federal, para mostrar que você também pode e que não há dificuldade maior do que a sua vontade de vencer!

Sucesso a cada um de vocês, PRF Manoel.”

Se todo dia a gente luta, #vamospertencer

Brasil : GELADA
Enviado por alexandre em 09/06/2019 23:55:35

Saiba como é viver  na cidade mais fria do mundo

Imagine acordar e sair de casa se deparando com temperaturas abaixo de -50°C? Não parece muito convidativo, né? Então, quando for reclamar do friozinho que faz no Brasil durante o inverno, melhor lembrar de Oymyakon, cidade da Rússia eleita o lugar habitado mais frio do planeta!


Parece surreal, mas os seus residentes estão acostumados com esse tempo implacável que faz congelar até os cílios! Oymyakon tem uma população de cerca de 500 pessoas. No auge do inverno, um dia pode durar apenas algumas horas. Um recorde? A localidade já registrou a inacreditável temperatura mínima de -71.2ºC! Apesar do frio de trincar os dentes, os cidadãos que lá vivem arranjam maneiras de se divertir...


No Instagram, é possível encontrar fotografias curiosas dos moradores. Uma dessas impressionantes imagens foi captada por Petr Chugunov, fotógrafo de Yakutsk, que registrou uma bailarina nas ruas cobertas de neve. "Realmente fotografei a bailarina quando estavam temperaturas de -41ºC e não usei Photoshop", explicou Chugunov ao The Siberian Times.


Já pensou em se transformar em um picolé humano? Ironicamente, Oymyakon tem atraído o interesse de turistas de todo o mundo por ser um destino fora do comum e também pela oportunidade de testarem os próprios limites diante de temperaturas tão baixas. 


Notícias ao Minuto

Brasil : AS MAIORES
Enviado por alexandre em 09/06/2019 22:21:35

As 10 maiores fazendas do Brasil

Para o post de hoje fizemos uma seleção especial com as 10 maiores fazendas do Brasil. Você irá conhecer propriedades tão grandes quanto algumas metrópoles brasileiras e outras que possuem outros títulos tão importantes quanto o tamanho. São prêmios e outros destaques que veremos nessa lista.

Fazenda Nova Piratininga

Se você procurar no mapa do Brasil achará o estado de Goiás, se procurar mais encontrará a cidade de São Miguel do Araguaia e se buscar ainda mais irá achar a fazenda Nova Piratininga. Sua busca não irá demorar muito, pois essa propriedade possui 135 mil hectares, área equivalente a ocupadas por metrópoles como a capital do Rio de Janeiro ou a cidade de Nova York, nos Estados Unidos. De todo esse tamanho, 95 mil hectares são compostos por pastos. E, como se não fosse suficiente, ainda há um rebanho de 105 mil nelores puros Nelore ou cruzados com angus.

Fazenda Conforto

Além de excelentes duplas sertanejas, o estado de Goiás também guarda imensas fazendas. Localizada na cidade de Nova Crixás, estado de Goiás, a fazenda Conforto é a maior do Brasil quando analisamos o confinamento de gado fora dos frigoríficos.

Com 12 mil hectares, a propriedade se divide em um confinamento, 4.430 hectares de área modulada e 1.083 de hectares de área irrigada. Além disso, ainda há 2.408 hectares de Reserva Legal. O confinamento tem capacidade estática de 30.300 animais e acomoda até 245 cabeças em cada curral.

Grupo André Maggi

Com escritório sede no município de Rondonópolis, no estado do Mato Grosso, a holding do Grupo André Maggi controla quatro divisões de empresas ligadas ao agronegócio (ou agrobussiness). Com quase 40 anos de vida, essa empresa é considerada um dos maiores produtores individuais de soja do mundo.

 Para você ter uma ideia, a empresa possui mais de 252,3 mil hectares usados para pecuária, agricultura e reflorestamento só no estado do Mato Grosso. Ainda falando desse estado, o grupo tem 20 fazendas nele, sendo que 18 são no Cerrado, uma com Pantanal e outra no bioma da Amazônia.

Vamos entrar no detalhe de duas dessas fazendas: a propriedade Tanguro tem 80,8 mil hectares e fica localizada no município de Querência. A fazenda Tucunaré oferece 44,5 mil hectares e fica no município de em Sapezal. Curiosidade: Sapezal é uma cidade que foi fundada por André Maggi nos anos 90. Além disso, o grupo tem 4 mil bovinos criados e possuem 11 mil hectares de seringueiras cultivadas.

Fazenda São Marcelo

A conhecida Fazenda São Marcelo faz parte do Grupo JD, que pertence à família francesa Defforey, antigos controladores da rede Carrefour. Composta por 4 unidades que estão localizadas no estado do Mato Grosso, as propriedades foram as primeiras do mundo a receber o selo verde para a pecuária, o que significa que os processos que acontecem nelas estão dentro da lei. Por exemplo, os funcionários estão devidamente registrados e com todos os pagamentos em dia e não há derrubada de árvores sem prévia autorização.

A Fazenda São Marcelo não parou de fazer sua parte da área da sustentabilidade. A propriedade conseguiu a certificação Rainforest Alliance e a certificação Bem Estar Animal (Certified Humane em inglês), concedida pela Ecocert Brasil. A adoção de práticas sustentáveis tornou a São Marcelo referência em criação de gado.

Fazenda Roncador

A história da Fazenda Roncador, também conhecida como “Agropecuária Roncador”, começa no fim dos anos 70 com o mineiro Pelerson Penido (1918-2012). Com 60 anos de idade, o ex-tropeiro comprou seus primeiros 24 mil hectares em uma região isolada e daí para frente só expandiu o local. A propriedade, localizada na cidade de Querência, no estado do Mato Grosso, conta com 144 mil hectares. É fazenda que não acaba mais! O espaço comporta 607 quilômetros de estradas pavimentadas e um aeroporto.

Grupo Bom Futuro

As fazendas do Grupo Bom Futuro em Cuiabá, estado do Mato Grosso, somam, aproximadamente, 200 mil hectares em que são cultivadas soja, milho, trigo e algodão.

Fazenda Jacarezinho Nova Terra

A Fazenda Jacarezinho Nova Terra conta com 45.210.00 mil hectares divididos entre duas unidades. A Fazenda Novo Horizonte que fica na cidade de Coxim, no Mato Grosso do Sul, e a unidade da Fazenda Nova Terra na cidade de Cotegipe, no estado da Bahia.

Seleção Guzerá Agropecuária

A Seleção Guzerá Agropecuária foi uma das campeãs do prêmio “As Melhores da Dinheiro Rural 2016” em Destaques da pecuária, na categoria Genética Rebanho Nacional. A Fazenda São Geraldo, localizada em Iniutaba, é a maior da Agropecuária Suaçuí, com 2.160 hectares.

Fazendas Bartira

Com 13 fazendas nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais e São Paulo que somam 150 mil hectares, as Fazendas Bartira foram Destaques da Pecuária no prêmio “As Melhores da Dinheiro Rural 2015”.

JBS

A unidade confinadora da JBS localizada no estado de São Paulo é um dos Destaques da Pecuária no prêmio “As Melhores da Dinheiro Rural 2015”. A empresa terminou 2015 com mais de 30 mil animais engordados e a previsão foi maior ainda para 2016.

Curiosidade mundial

Uma das maiores propriedades privadas do mundo todo fica na Austrália e um dia pertenceu ao Sir Sidney Kidman. A propriedade tem 11 milhões de hectares, quase 16 vezes o tamanho da capital do estado de São Paulo.


Brasil : VAI ACABAR?
Enviado por alexandre em 09/06/2019 22:10:59

Fundeb corre o risco de acabar em 2020

Como se fossem poucos os problemas da educação no Brasil, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) pode deixar de existir no ano que vem. A extinção do fundo em 2020 está prevista desde 2007, quando foi criado. No entanto, um estudo mostra que, pelo menos em 4.810 municípios brasileiros, o Fundeb corresponde a 50% de tudo o que se gasta por aluno a cada ano. 

O levantamento, realizado pelo movimento Todos pela Educação, norteia a justificativa da proposta que tramita no Senado Federal para tornar o Fundeb permanente. 

Na Casa Alta tramitam duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que querem tornar o fundo uma política vitalícia. Já na Câmara dos Deputados, uma comissão foi instalada para analisar a PEC 15/15, que também defende a permanência. Vice-presidente da Comissão, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) admite que a prioridade dada à reforma da Previdência impede que a proposta seja aprovada ainda no primeiro semestre, mas acredita que o fundo não será extinto. “Queremos estabilizar o Fundeb como uma política de financiamento da educação básica, colocar no corpo da Constituição. Ele é responsável, enquanto recurso, por 60% do financiamento, algo em torno de R$ 150 bilhões que compõem o fundo. A grande crítica diz respeito à participação da União de apenas 10% nesse montante. O debate posto é de tornar mais isonômica à participação. A proposta na Câmara acena para em dez anos sair de 10% para 30% da composição final”, disse.

Na mesma linha de Danilo, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, defendeu uma maior parcela da União nos recursos para a educação e apontou que um dos maiores problemas está no subfinanciamento. “Você tem o Fundeb que varia de acordo com economia e receita e, ao mesmo tempo, você tem despesas de custeio com crescimento constante. São curvas diferentes. A população precisa de uma escola de qualidade. O ideal são três refeições, mas tem um custo e o que lhe é repassado não é suficiente, nem mesmo com as políticas do Fundeb. Os programas direcionados à merenda e transporte escolar da área rural, muito pior. Então, como manter um aluno na escola, principalmente de famílias de baixa renda, sem alimentação saudável? Muitos precisam comer na escola, não tem refeição em casa”, disse.

No Senado, o consultor legislativo Paulo de Sena Martins destacou mudanças na educação após a implantação do Fundeb. “Em muitos Estados nem mesmo um salário mínimo era pago a professores da educação básica. Esta era uma situação muito comum. Foi a partir do Fundeb que a gente conseguiu pelo menos nacionalizar o salário”, disse.

INVESTIGAÇÕES

Um dos problemas do Fundeb está na aplicação dos recursos. No mínimo, 60% deve ser usada na remuneração dos professores, diretores e demais profissionais do magistério. O restante, em outras despesas de manutenção e desenvolvimento, como reformas aquisição e manutenção de equipamentos e aquisição de materiais didáticos. Mas isso nem sempre é levado à risca. 

“Às vezes não há observância aos limites do Fundeb e isso é irregularidade séria, um desprestígio ao ensino. Em alguns casos, os prefeitos até investem em educação com o fornecimento de merenda, transporte, mas para isso ele deve usar os 40%. Fora que, às vezes, destina (o recurso) a coisas não relacionadas à educação, como shows, construção de parque, pagamento de Previdência. São gastos de interesse público, mas não podem ser suportados pelo recurso do Fundeb”, explicou a procuradora-geral do Ministério Público de Contas (MPCO), Germana Laureano.



servidores

Muita água ainda vai rolar embaixo da ponte que levará ao formato final da reforma da Previdência, mas começam a ficar mais claros – e o Congresso em Foco revela aqui, com exclusividade – alguns pontos-chave do texto substitutivo que o relator na comissão especial da Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), deve apresentar no início da semana que vem.

Samuel confidenciou a parlamentares que pretende instituir um pedágio de 100% como norma de transição para os atuais servidores públicos. Um exemplo permite entender melhor como a coisa funcionaria. De acordo com a proposta de emenda à Constituição (PEC) que saiu do Ministério da Economia, se o servidor tem 58 anos e faltam seis meses para conquistar o direito à aposentadoria, ele trabalharia sete anos a mais, até completar 65.

Com o pedágio de 100%, dobra o tempo restante para início da aposentadoria, que passaria nesse caso de seis meses a um ano. Ou seja, o funcionário público se aposentaria com 59 anos. A ideia é adotar a regra para todos os servidores civis atualmente no exercício de carreiras em âmbito federal, estadual e municipal.

O relator também vai alterar os critérios propostos para os professores. A PEC do governo obriga homens e mulheres a se aposentarem com a mesma idade mínima, 60 anos. Hoje, eles se aposentam com o mínimo de 55 (homens) e 50 (mulheres). Samuel, atendendo a apelos de diversas bancadas partidárias, aceitou reduzir a idade mínima. Ainda há dúvidas, porém, quanto à fórmula a seguir. Uma alternativa é o redutor de cinco anos.

mulheres se aposentariam com 57 e os homens com 60 anos – cinco a menos do que o proposto pelo governo para os demais trabalhadores (62 e 65, respectivamente). Outra possibilidade é fixar a idade em 55 para mulher e 60 para homem, estendendo dessa forma em cinco anos a idade exigida pela legislação em vigor. Discute-se a possibilidade de mudar o tratamento dos policiais, para os quais o governo quer adotar a idade mínima de 55.

Quanto à questão mais polêmica da reforma neste momento, o relator está determinado a enfrentar a resistência contra a inclusão no texto dos servidores estaduais e municipais. Numa articulação que teve à frente o paulista João Doria, tucano como Samuel Moreira, 25 governadores divulgaram carta em defesa da tese (as exceções vieram da Bahia e do Maranhão, estados governados por PT e PCdoB).

Para tornar a aprovação factível, Samuel deverá propor uma espécie de “purgatório”, como diz um influente integrante da comissão especial. A reforma só valerá para os estados que a incorporarem à legislação estadual no prazo máximo de seis meses, aprovando-a em suas casas legislativas. Cogitou-se da possibilidade de se fazer isso por decreto, ato da prerrogativa dos governadores, mas esse instrumento jurídico é considerado inadequado e inconstitucional para tratar de tema tão amplo e tão nitidamente próprio das atribuições do Legislativo.

De acordo com o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), os tucanos devem fechar questão pela manutenção do funcionalismo estadual e municipal na “Nova Previdência”. O Novo, também. No PSL e em vários partidos supostamente da base governista, há muitos opositores à proposta.

Estados que não entrarem na reforma, porém, ficariam excluídos do acesso a certos mecanismos facilitados de crédito e a avais da União Federal.

“Não existe nenhuma possibilidade de os deputados aceitarem incluir estados e municípios”, afirma o experiente deputado Hildo Rocha (MDB-MA). “Temos de respeitar esse princípio federativo da independência entre os diversos poderes e permitir que os estados caminhem com suas próprias pernas definindo os seus planos próprios de previdência”. Veja a entrevista com Hildo Rocha

Também deverão ser substancialmente modificadas as disposições relativas à aposentadoria rural, às pensões e aos benefícios de prestação continuada (BPC), pagos a deficientes físicos e pessoas em situação de miséria. “Para obter os 308 votos no plenário [mínimo de três quintos dos 513 deputados], tem que melhorar muito a proposta. Acredito que mais de 20 mudanças deverão ser feitas. Sem isso, não passa”, prevê o líder do Cidadania (ex-PPS) na Câmara, Daniel Coelho (PE), outro ferrenho defensor da exclusão de estados e municípios da reforma.

Vencida a batalha na comissão especial da Câmara, o texto deve ter os votos de três quintos dos deputados e dos senadores (pelo menos 49), em dois turnos de votação. Até aqui, a reforma passou apenas por um teste de fogo. Passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mais de dois meses após a proposta chegar ao Congresso. A proposta foi entregue no Congresso em 20 de fevereiro.

As alterações contemplam, sobretudo, categorias ou segmentos sociais numerosos, como professores, beneficiários do BPC, trabalhadores rurais e pensionistas. Tudo indica que os servidores serão a parte mais afetada pela reforma. Mesmo aí, ainda pode prevalecer a lógica de tirar muito de poucos e pouco de muitos. Explica-se. Se o funcionalismo estadual e municipal sair da reforma, ficarão no sacrifício somente os servidores federais. Os números de cada parcela do funcionalismo tornam esse rumo menos desgastante para os parlamentares. Enquanto há no Brasil cerca de 1,2 milhão de federais na ativa, os funcionários estaduais somam cerca de 3,7 milhões e os municipais, 6,5 milhões.

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