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Brasil : TENDÊNCIA
Enviado por alexandre em 17/12/2021 23:33:23

Saiba quais foram os nomes mais registrados em 2021

Nomes simples, curtos e bíblicos viraram tendência

Cartórios do Brasil divulgam ranking dos nomes mais registrados em 2021 Foto: Pixabay

Nomes simples, curtos e bíblicos estão na moda em 2021. Esta foi a tendência observada pelos 7.658 Cartórios de Registro Civil brasileiros responsáveis por registrar os nascimentos dos quase 2.5 milhões de recém-nascidos neste ano.

Embora, pelo segundo ano consecutivo, Miguel, com 28.301 registros entre os homens, e Helena, com 21.890 entre as mulheres, sigam na liderança entre os mais escolhidos, um novo rol de preferidos começa a se destacar na nova geração de brasileirinhos.

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É o caso de Gael, que, até 2019, não figurava na lista dos 50 nomes mais escolhidos, mas, em 2020, passou a ocupar a 10ª posição da lista oficial dos Cartórios brasileiros, e, em 2021, já é o terceiro nome mais escolhido entre os meninos.

O mesmo se aplica a Theo, o 36º nome mais registrado em 2019 ficou em sexto, em 2020, e agora está na sétima colocação.

Davi superou seus concorrentes Davi Luca e Davi Lucca e firmou-se na nona colocação.

E novas tendências, como Noah, Ravi, Isaac e Anthony, começam a aparecer na lista dos 50 mais entre os meninos.

Entre as mulheres se observa o mesmo com o aparecimento de nomes curtos e bíblicos despontando na lista dos 50 mais.

Neste cenário, surgem Eloa e Liz, pela primeira vez ranqueados entre os nomes mais buscados entre as meninas.

Preferência nacional, Helena segue à frente entre os mais escolhidos, seguido por Alice, Laura, Valentina e Heloísa, tendo entra elas apenas a variação de Marias, com destaque para Maria Alice, Maria Clara, Maria Cecília e Maria Julia.

Sophia, Maite e Antonella também despontam como novidades.

Os dados completos catalogados pelos Cartórios brasileiros integram o Portal da Transparência do Registro Civil (https://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), administrado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que reúne a base de dados de nascimentos, casamentos e óbitos registrados pelas unidades presentes em todas as 5.570 cidades brasileiras.

Na plataforma é possível realizar buscas ano a ano em todo o território nacional, em regiões, estados e municípios, possibilitando ainda recortes por nomes simples e compostos.

– O ranking dos nomes mais registrados no ano é o retrato dos gostos e preferências das famílias brasileiras ao longo do tempo e mostra importantes variações em sua trajetória. Talvez pela situação que vivemos nos últimos dois anos, a escolha por nomes bíblicos tenha se acentuado, com a busca das pessoas por esperança e conforto diante das adversidades – avalia Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Arpen-Brasil.

O ranking dos nomes mais registrados permite ainda encontrar realidades regionais marcantes no país. Por exemplo, em três estados do Nordeste, o nome mais registrado foi feminino – com Maria Alice, em Pernambuco; Maria Cecília, em Alagoas; e Maria Alice, na Paraíba.

Já em outros quatro estados dessa região (Maranhão, Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará), João Miguel foi o mais escolhido.

E Miguel dominou as escolhas no Sul, no Centro-Oeste e em parte do Sudeste, São Paulo e Minas Gerais, enquanto Gael foi o nome mais escolhido no Acre, no Amapá e na Bahia.

MUDANÇA DE NOME
Apesar de o nome ser regido pela regra da imutabilidade, ou seja, deve manter-se inalterado para segurança das relações jurídicas, existem exceções em lei em que a alteração é possível. Ela pode ser feita em Cartório, até um ano após o sujeito completar a maioridade (entre 18 e 19 anos), sem qualquer motivação, desde que não prejudique os sobrenomes de família. Também é possível a correção de nome quando for comprovado erro evidente de grafia no registro.

No caso de pessoas transexuais, a mudança do nome pode ser feita em Cartório, sem a necessidade de prévia autorização judicial, apenas com a confirmação de vontade do indivíduo. As demais alterações, como exposição do nome ao ridículo ou proteção a testemunhas, só podem ser feitas por meio de processo judicial.

Já a inclusão do sobrenome, pode ocorrer nos casamentos, nos atos de reconhecimento de paternidade e maternidade (biológica ou socioafetiva) e nos casos em que os pais de filhos menores constatam, em conjunto, que o registro original não reflete todas as linhagens familiares.

Já a retirada ou alteração do sobrenome pode ser solicitada pela pessoa viúva, mediante a apresentação da certidão de óbito do cônjuge.

Veja a lista completa abaixo:

RANKING NACIONAL DE NOMES MAIS REGISTRADOS EM 2021

10 NOMES MAIS FREQUENTES
MIGUEL 28.301

ARTHUR 26.655

GAEL 23.973

HEITOR 22.368

HELENA 21.890

ALICE 20.381

THEO 19.863

LAURA 18.448

DAVI 18.304

GABRIEL 17.159

10 NOMES MASCULINOS MAIS FREQUENTES
MIGUEL 28.301

ARTHUR 26.655

GAEL 23.973

HEITOR 22.368

THEO 19.853

DAVI 18.304

GABRIEL 17.159

BERNARDO 15.935

SAMUEL 15.563

JOÃO MIGUEL 13.254

10 NOMES FEMININOS MAIS FREQUENTES
HELENA 21.890

ALICE 20.381

LAURA 18.448

MARIA ALICE 14.677

VALENTINA 11.643

HELOÍSA 11.355

MARIA CLARA 10.980

MARIA CECÍLIA 10.850

MARIA JULIA 10.235

SOPHIA 10.163

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Brasil : CÂNCER DE PELE
Enviado por alexandre em 16/12/2021 09:36:11

Dezembro Laranja os cuidados ideais contra o câncer de pele

Depois das campanhas Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul, chegamos ao último mês do ano que também traz consigo uma cor específica: o Dezembro Laranja. Seguindo a ideia de conscientização sobre o câncer dos últimos dois meses, o laranja vem representando o câncer de pele. Com isso, os últimos 31 dias do ano são voltados à conscientizar e informar a população sobre esse tipo de câncer, ensinando como identificá-lo e preveni-lo.

 

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no Brasil, sendo ainda a neoplasia mais comum no país.

 

Com números tão alarmantes, há urgência em falar sobre o tema e esclarecer dúvidas de diagnóstico e prevenção. Para isso, conversamos com a dermatologista Thais Bello Di Giacomo, especialista em oncologia, e respondemos às principais questões. Confira:

 

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Alto Astral: Quais são os principais cuidados quando o assunto é prevenção contra o câncer de pele?

 

Thais Bello Di Giacomo: Sempre falo para os meus pacientes que existe uma predisposição pessoal, ou seja, genética, uma bagagem que já trazemos e não podemos mudar com cuidados. Mas existe uma outra parte, a da exposição solar, que devemos cuidar. E quais são os cuidados? O primeiro passo é não confiar apenas no filtro solar. Claro que ele é importante e obrigatório todos os dias, mas existem outras medidas que também precisam ser tomadas. Por isso, recomendo a consciência solar: um conjunto de decisões que minimizarão nossa exposição ao sol. Além do protetor, invista em roupas com proteção solar, permanência em áreas com sombra e atenção aos horários de exposição. Essas escolhas integram nossa proteção junto ao uso do filtro.

 

AA: O protetor solar deve ser usado a partir de qual idade?

 

TBG: O ideal é usá-lo a partir dos seis meses de vida sempre que houver exposição solar. Antes disso, não é recomendada a exposição solar direta.

 

AA: Como deve ser feita a aplicação e a reaplicação?

 

TBG: O recomendado é que cada aplicação conte com 30 gramas de produto e que ele seja reaplicado a cada duas horas, mesmo que não haja transpiração ou contato com a água, pois o filtro solar vai neutralizando os raios ultravioletas. Por isso, reaplicá-lo é tão necessário para manter essa fotoestabilização. No entanto, na prática não é bem assim, né? Se considerarmos que um protetor tem, em média, 150 gramas, um frasco não deveria durar mais do que um final de semana. E, claro, se transpirar ou entrar na água, reaplique imediatamente.

 

AA: As luzes artificiais também podem causar câncer de pele?

 

TBG: Hoje, sabemos que o câncer de pele é causado pelas mutações que a radiação ultravioleta causa sobre o nosso DNA. Também sabemos que a luz artificial e o infravermelho podem contribuir com o envelhecimento e manchas na pele. No entanto, até o momento não há evidências científicas de que essas luzes podem causar ou predispor a doença.

 

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AA: Quais são os principais sinais da doença?

 

TBG: As pessoas devem estar atentas em alguns fatores para procurar o dermatologista e verificar se aquela lesão é ou não um câncer de pele. Para isso, usamos a regra do 'ABCDE'. O "A" significa assimetria, ou seja, a pinta tem um lado diferente do outro? "B" de bordas para verificar se elas são certinhas ou entrecortadas, como um mapa. A letra 'C' se refere à cor: quais cores aparecem? Quanto mais colorida for, mais importante que ela seja examinada. No 'D' avaliamos o diâmetro, uma vez que pintas com mais de 5 milímetros precisam ser mostradas ao médico. Por último e, na minha opinião, mais importante, temos o 'E' de evolução, ou seja, uma pinta nova ou que esteja mudando precisa ser obrigatoriamente avaliada pelo dermatologista. Além disso, atente-se a outros três sinais: o do patinho feio, quando a pinta não se parece com nenhuma outra que você tem; uma bolinha vermelha e firme que nasça ou cresça; e também pintas que coçam e/ou sangram e feridinhas que não cicatrizam. Nesses casos, busque rapidamente ajuda dermatológica.  

 

Fonte: Alto astral

Brasil : PREVISÕES PARA 2022
Enviado por alexandre em 15/12/2021 23:53:49

Vidente conta mudança que acontecerão em 2022, até o céu vai mudar de cor

Todo final de ano surgem videntes e sensitivos que dizem ter previsto como será o próximo ciclo, mas, desta vez, surgiu um ‘viajante do tempo’ que tem repercutido bastante nas redes sociais. O viajante contou que algumas coisas ruins acontecerão em 2022.

 

Ele é conhecido como ‘TheOneTimeTraveler’, sem mostrar seu rosto nos vídeos do TikTok, ele conta das grandes mudanças no planeta a partir de dezembro deste ano. O vidente é famoso na rede social de vídeos, com mais de 1,2 milhões de seguidores.

 

De acordo com o ‘viajante do tempo’, oito pessoas no planeta vão adquirir habilidades através da energia solar. O vidente contou também que “algo grande vai chocar o mundo e irá mudar a forma como os humanos vivem para sempre” e que isso acontecerá no dia 25 de dezembro.

 

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Vidente faz previsões para 2022

 

A figura misteriosa diz que terá como comprovar que ele viaja no tempo, contando que o grande dia vai ser lembrado por muitos anos e que será uma grande mudança na humanidade. Segundo ele, Suécia, Reino Unido, Noruega e Finlândia se unirão no próximo ano, criando uma grande potência mundial.

 

Previsões para 2022

 

Ele disse que uma espécie de porão será descoberta na Argentina, nele estarão alguns códigos ocultos, tecnologias desconhecidas, enigmas e outras coisas que ninguém conhece até então. Outro fato mencionado por ele é que no dia 20 de agosto um planeta explodirá, o que mudará a cor do céu para verde.

 


 

No esporte, ele comentou sobre o basquete. Para ele, o Brooklyn Nets será derrotado pelo Los Angeles Laker. Lembrando que estes são dois dos maiores times americanos e, segundo ele, estarão na final da NBA.

Fonte: 1News

Brasil : A LENDA VIVA
Enviado por alexandre em 15/12/2021 14:51:01

Coronel Walnir Ferro uma lenda viva da PM/RO
CORONEL WALNIR FERRO – O MITO
Quando falamos sobre a Policia Militar de Rondônia e seus Comandantes o nome do Coronel Walnir Ferro de Souza é sem sombra de dúvida, o primeiro que vem na lembrança. Pudera, ele foi o primeiro e único filho de Rondônia até hoje, a assumir o Comanda da Policia Militar. Respeitadíssimo entre os integrantes da PM inclusive por oficiais, Ferro tem muita história pra contar e até pode se dizer, que é um mito, quando se fala da PM. Certa vez assim que acabou de tomar posse como Secretário de Segurança, a solenidade ainda não havia realmente acabado, quando pediu licença ao governador e foi até ao complexo penitencia e acabou com uma rebelião que estava acontecendo. “Os presos me respeitavam porque eu os respeitava também”.

Meu pai chegou ao Território Federal do Guaporé hoje estado de Rondônia em 1943, vindo de Fortaleza (CE), com vinte e poucos anos de idade e foi selecionado para ser guarda territorial onde atuou até o fim de sua vida. Eu entrei como guarda territorial em fevereiro de 1969, depois fiz o concurso de seleção para Sargento e a comissão que coordenou, elaborou e aplicou o teste contava com os seguintes professores: Lourival Chagas, Abnael Machado de Lima e o professor Augusto da Câmara Leme. Aprovado juntamente com mais dez companheiros, fomos mandados para Goiânia onde ficamos um ano participando do curso e retornamos para Porto Velho ainda Guarda Territorial.

No palácio do governo, atuávamos na rua e tirávamos serviço no quartel da guarda na rua Major Amarante no bairro Arigolândia. A farda era caqui e o coturno era marrom. Depois apareceu a seleção para a Academia e me inscrevi com mais uns doze/quinze colegas de Porto Velho e Guajará Mirim aprovados, fomos fazer o curso em Goiânia. Só que tive um problema com um oficial lá em Goiânia e fui transferido para Florianópolis (SC) e sai Aspirante no dia 14 de dezembro de 1973.

Considero os guardas que serviram naquele tempo como super-homens, eles trabalhavam na estiva descarregando navio, carregavam cimento, faziam obras construindo praças, ajudaram a construir o palácio Presidente Vargas, iam para a mata cortar lenha que era utilizada na Usina de Energia Elétrica e ainda faziam o policiamento da cidade. Eles descansavam carregando pedra com diz o ditado.

Na Polícia Militar de Rondônia o primeiro oficial que se formou em Academia fui eu. Quando nós voltamos da academia naquela época, o Ministério do Exército fez outra seleção da qual participaram se não estou enganado, 35 oficiais que estavam esperando para serem incluídos na nova Polícia Militar e desses 35 que participaram da seleção só passaram nove (9). O exame físico eliminou a maioria dos candidatos só ficaram nove e entre estes estava eu que fui o único a se formar para atuar na Polícia Militar de Rondônia os demais oito eram das Forças Armadas. Sou o único filho do estado de Rondônia, nasci em Guajará Mirim, que conseguiu ser Comandante da Polícia Militar graças a Deus. (Zekatraca)

“A ÁGUIA POUSOU”

Coronel Vanir Ferro comandou as tropas no Abunã

Sucederam-se reuniões, contou em 2009 o advogado Tadeu Fernandes em artigo publicado no site Gente de Opinião.

Para instalar em Extrema e Nova Califórnia agências Beron, Companhia de Águas e Esgotos (Caerd), Departamento de Estradas de Rodagem, Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), Circunscrição de Trânsito (Ciretran),Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Companhia de Armazéns Gerais (Cagero), e Comissão Executiva dos Vales do Madeira, Guaporé e Mamoré (Cemaguam). Jerônimo também anunciava projetos para a construção de hospitais, escolas, estradas urbanas e rurais, e aeroportos.

Antes da retomada, o ex-governador Jorge Teixeira lá desembarcava de helicóptero. Houve um fato hilariante, lembra-se o jornalista Lenilson Guedes, que acompanhava a comitiva governamental: “O comando da PM determinou aos P2 [policiais da Inteligência] que se infiltrassem disfarçados entre os invasores acreanos, para verificar possíveis uso de armas, mas  o coronel Vanir Ferro se  deparou com eles usando óculos escuros e chapéus de marcha. Bradou, então, aos policiais que se fosse daquele jeito, era melhor ir fardado, porque se esconderiam melhor”.

Depois, no governo Jerônimo, o vice-governador Orestes Muniz, o procurador geral do estado Pedro Origa Neto, e o comandante da PM, coronel João Maria Sobral Carvalho encaminharam relatórios e ofícios a Brasília. Pessoalmente, eles procuraram o ministro das relações institucionais, general Bayma Denys, e o ministro da Justiça, Oscar Dias Corrêa – sucedido por Saulo Ramos –, sem resposta convincente.

Jerônimo radicalizou, baixando decreto governamental inédito, apenas com número, para a execução do plano sigiloso do resgate territorial. “Somente depois de desencadeada a operação, quando o sigilo não mais se justificava, é que fora publicado na íntegra; nesse decreto o governador me nomeava para coordenar as ações da retomada da Ponta do Abunã”, relatava Tadeu Fernandes três décadas após o ocorrido.

O garimpo do Madeira também estava em pauta no governo. Na região do Abunã a exploração de ouro envolvia brasileiros, bolivianos e também exigia a intervenção do estado.

Segundo o advogado, as diretrizes gerais para as ações de cada órgão público eram tomadas em reuniões do alto comando da PM e da Polícia Civil. O planejamento setorial ficava em Extrema, a 328 quilômetros de Porto Velho.

“Reunimos várias vezes no Comando da PM com o coronel Carvalho, e foi aí que conheci o alto grau de competência na montagem do plano de retirada dos invasores: tudo bem planejado, para evitar confrontos que poderiam resultar em mortos ou feridos”, contava Fernandes.

 

 

Na noite do dia 12 de maio de 1989 todos compareceram no Comando para a saída das tropas, e dali saíram centenas de militares em 98 viaturas; no auge da crise, chegaram a aproximadamente 700.

 

Nem os soldados sabiam o motivo da sigilosa operação. “Eles imaginavam que iriam combater a criminalidade nas balsas e dragas que faziam garimpagem no Rio Madeira, e quando a corporação se preparava para a travessia do rio, pela balsa do Abunã, as viaturas tiveram que ser substituídas por caminhões e basculantes de uma empresa privada, porque os veículos do governo não conseguiam entrar na balsa”.

Às 11h15, o advogado coordenador recebia a comunicação do coronel Ferro: “Comandante, a águia pousou. A Ponta do Abunã é de Rondônia. Operação sem alteração e sem baixas”.

As tropas ocuparam a região sem nenhuma reação e cercaram os dois distritos de maneira ordeira. Era um fim de semana: políticos e autoridades do Acre se encontravam em Rio Branco.

“Conduzimos alguns funcionários até a divisa, em seguida o governador Jerônimo Santana, comigo e com o vice-governador Orestes Muniz, Coronel Carvalho, Chagas Neto, Moisés Bennnesby, Valter Bártolo, hasteou a bandeira de Rondônia, com a execução do hino pela banda musical da PM”, acrescentava.

O coordenador lembra também no relato, a colaboração dada à operação pelo então diretor geral do DER, Valdir Raupp de Matos; pelo vice-governador Orestes Muniz; pelos secretários Manoel Messias, Roberto Duarte e Olímpio Távora; pelos coronéis PM Borre, Carvalho, Ferro, Ferreira, Zimmermann e Lucena, major Valmórbida; e todo efetivo da Polícia Civil.

CAPITAL EM JI-PARANÁ, PLANO FRUSTRADO

Jornalista Carlos Sperança: ele fez um bom governo

Jerônimo tentou mudar a capital do estado para Ji-Paraná, a 367 quilômetros de Porto Velho, e foi hostilizado. Projeto de lei nesse sentido fora apresentado pelo deputado estadual Edson Fidélis (PMDB).

Fidélis propunha Ji-Paraná, enquanto Jerônimo preferia Alvorada d’Oeste.

“Foi o deputado Amizael Silva (PDS) quem articulou para evitar a consolidação desse plano, com o voto decisivo do deputado de Jaru, Silvernani Santos, acusado de trair o interior”, lembra o jornalista Carlos Sperança.

“Se tivesse êxito o projeto faria de Jerônimo um JK do norte brasileiro. A capital se situaria na região de Mirante da Serra”, ele comenta.

Surpreendentemente, o governador desagradou a capital, deixando de apoiar efetivamente Tomás Correia. “Eu notei que ele foi tratado a pão e água, entretanto, Jerônimo agradou bastante o adversário Francisco Chiquilito Erse, facilitando-lhe a construção de avenidas saneadas e estruturadas, entre as quais, a Jorge Teixeira (antiga Kennedy) e a Rio Madeira.

Jerônimo sofreu outras frustrações ao ser boicotado pelo PFL. Para Sperança, a primeira-dama Palmira Santana influenciava no governo, mas não em pastas com poder de decisão. “Autarquias criadas nos idos de Teixeirão já começariam a tropeçar na gestão Angelim, naquele governo-tampão, continuando com Jerônimo e outros governadores até o ponto lastimável que chegaram, inclusive a Caerd, criada nos tempos do território”, assinala.

UM OLHAR PARA OS RIBEIRINHOS

Na análise de Sperança, ele fez bom governo, embora tenha deixado o Palácio Presidente Vargas desgastado com a opinião pública e sem conseguir eleger o vice Orestes Muniz, seu sucessor.

“Foi bom, porque deixou o seu melhor legado em estradas, na estrutura da malha viária rondoniense que ganhou vulto naqueles idos de grande fluxo de migrantes”, assinalou o jornalista.

Em março de 2008, o jornalista Paulo Queiroz comentava:

“Eleito em 1986, Santana até que não fizera uma administração das piores. No entanto, por conta de uma brigalhada sem fim entre os peemedebistas, e por uma atuação para lá de competente das oposições, chegou ao último ano do governo em petição de miséria política. Para se ter ideia do bode de bicheira em que se transformara, basta dizer que, entre seis candidatos, o então vice-governador Orestes Muniz amargou o sexto lugar, abaixo até do desconhecido Inácio Lemke (PT)”.

“Com o assassinato de Olavo Pires, o 2º turno estava sendo disputado entre Raupp – que concorria pelo partido de Fernando Collor (PRN) – e Osvaldo Piana (PSC). Desnecessário dizer que ninguém queria saber de negócio com o homem da bengala – como era conhecido o governador”.

Para o acadêmico de Letras Matias Mendes e homem do interior  – ele é de Costa Marques –, o governo Jerônimo foi “dos piores para os centros urbanos de Rondônia, mas teve a virtude de atender as comunidades ribeirinhas do Madeira, do Machado e do Guaporé”.

Lembrou Matias as razões desse feito: ao criar a Cemaguam, confiou a poderosa superintendência à gestão de Walter Bártolo, dotando-a de orçamento compatível com as necessidades ribeirinhas. “Walter Bártolo, conhecedor profundo dos beiradões do Madeira, do Mamoré e do Guaporé, foi a sopa no mel, a grande oportunidade que ele esperava para levar melhorias às regiões ribeirinhas, das quais ele era tão íntimo”.

A área de atividades da Cemaguam abrangia desde o distrito de Demarcação, no rio Machado, ao Cabixi, na divisa de Mato Grosso e Rondônia. Sua estrutura incluía os Serviços de Navegação dos Vales do Madeira e Guaporé e outros órgãos que atendiam regiões ribeirinhas.

Bártolo trabalhou pela integração das comunidades ribeirinhas, dotando-as de infraestrutura de produção: casas de farinha, centros sociais, postos de saúde, embarcações miúdas com potentes motores de popa, geradores estacionários, antenas parabólicas, instalações de pequenas agroindústrias, pequenos tratores e outros equipamentos. “Algo nunca visto, nem nos áureos do governo do coronel Jorge Teixeira”, sublinha Matias.

Demarcação, Calama, São Carlos, Nazaré, Terra Caída, Papagaio e outras comunidades do Vale do Madeira tiveram visibilidade, e da mesma forma, o distrito de Surpresa, no rio Mamoré, as comunidades de Santo Antônio, Pedras Negras, Rolim de Moura e outras do Vale do Guaporé.

“Unificados, os dois serviços de navegação [Madeira e Guaporé] fizeram surgir a Empresa de Navegação de Rondônia [Enaro], que teve o seu acervo renovado e reequipado com barcos novos ou recuperados, e novas embarcações de apoio à navegação”, lembra Matias.

FIM DE CARREIRA

Jerônimo deixou o governo em 15 de março de 1991. Tinha diabetes e era hipertenso. Sofreu um derrame, resistiu e passou o resto da vida numa cadeira de rodas, em Brasília, onde morava desde o final da década de 1980.

Em 1982 foi candidato ao Senado Federal, obtendo 67.188 votos, o quarto colocado no estado. Em 1984 voltou ao controle político e, em 1985, elegeu-se prefeito de Porto Velho.

“Foi Jerônimo quem conduziu “o processo político que culminou com a demissão do governador Jorge Teixeira e a indicação de seu substituto”, lembra o historiador Francisco Matias.

Conforme o historiador, já no final do seu governo ele fora acusado de corrupção e sofreu impeachment decretado pela Assembleia, mas o ato não durou mais que 24 horas.

Jerônimo acumulava sucessivas vitórias desde os anos 1970, mas na década de 1990 amargava fragorosas derrotas. Lembra o historiador: “Por sua condição de líder maior do PMDB, granjeou todos os méritos das vitórias e absorveu o ônus das derrotas políticas e eleitorais, o que aconteceu na convenção regional de 1993, quando foi impedido de apresentar chapa para concorrer ao diretório e ficou fora do partido por ele fundado e dirigido por mais de três décadas”.

Sem espaço, quis ingressar no PTB, mas sua inscrição fora indeferida pela direção nacional desse partido. Gosto amargo para um homem que fez mais pelo trabalhismo na Amazônia, do que alguns dirigentes e membros da sigla originalmente getulista.

“No início de 1994, contrariando sua própria trajetória política, ingressou no PPR [sigla surgida da fusão do PDS com o PDS] e se candidatou ao governo, obtendo míseros 11.281 votos, ficando em penúltimo lugar no cômputo geral; em outubro, filiou-se ao PFL”, observa Matias.

Em casa, na capital federal, emocionava-se ao lembrar da luta pela elevação de Rondônia a Estado. Em 1978, seu projeto de lei para esse fim fora modificado pela assessoria do ministro do Interior, Maurício Rangel Reis. “Eles copiaram!”, protestava, retirando da estante o original, de sua autoria.

Tentou três vezes, por lei complementar, elevar Rondônia a estado, porém, na votação da lei que o criou, exercendo a liderança da bancada do MDB na Câmara, absteve-se de votar.

Morreu em 11 de setembro de 2014, de insuficiência respiratória, num hospital do Rio de Janeiro.

O HOMEM

Relator da CPI da Terra [Sistema Fundiário Nacional], ele foi um dos homens mais visados pelo regime. Três vezes deputado federal, Jerônimo Santana (MDB) teve o nome na lista dos “cassáveis” durante o governo do general Ernesto Geisel.
Foi membro da CPIs das Áreas Indígenas, da Política Mineral e da Ocupação da Amazônia.
Na Câmara dos Deputados foi vice-presidente da Comissão de Minas e Energia e da Comissão da Amazônia. Participou ainda da Comissão de Interior e da Comissão de Fiscalização Financeira e Tomada de Contas.
São de autoria dele os projetos de lei criando as comarcas de Cacoal,Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Pimenta Bueno e Vilhena.
Deixou as seguintes publicações: A questão garimpeira de Rondônia, A cassiterita de Rondônia entregue a grupos multinacionais, Pela Criação do Estado de Rondônia – uma luta de oito anos.

Brasil : NOVAS FUNÇÕES
Enviado por alexandre em 15/12/2021 09:31:42

WhatsApp anuncia novas funções de segurança e privacidade

De mensagens temporárias a quem pode ver seu status de conexão: entenda o que muda no aplicativo

Logotipo do aplicativo de mensagens WhatsApp
Logotipo do aplicativo de mensagens WhatsApp 3/8/2017. REUTERS/Thomas White

Alejandra Ramos Barredada CNN

Antes do final do ano, o WhatsApp lançará algumas atualizações de segurança e privacidade. Uma delas para evitar que você se sinta embaraçado.

Nesta terça-feira (14), o aplicativo de mensagens instantâneas da Meta anunciou que os usuários poderão ouvir suas mensagens de voz antes de enviá-las, permitindo que as regravem caso contenham erros. Este recurso chegará a todos os usuários do WhatsApp nos próximos dias.

Além disso, “nas próximas semanas” você poderá escolher entre mais opções de privacidade para mensagens temporárias no aplicativo.

O recurso lançado no ano passado com a premissa de que “nem todas as mensagens precisam ser salvas para sempre” agora permite que as elas sejam excluídas em 24 horas ou até 90 dias após o envio, conforme decisão do usuário. A opção de sete dias já estava disponível, e, no verão, foi lançado o recurso que faz desaparecer fotos e vídeos depois de serem vistos uma vez.

Entre as novidades, os usuários também poderão ativar mensagens temporárias por padrão e utilizá-las em chats em grupo.

No entanto, lembre-se de que nem todas as mensagens temporárias desaparecerão, pois existem certas limitações. Por exemplo, quando você responde a uma mensagem temporária, ela pode permanecer no chat, assim como se você encaminhar uma mensagem temporária para uma conversa que tenha mensagens temporárias desabilitadas.

Essa opção pode ser habilitada por padrão para todos os chats individuais em “Configurações”, depois “Conta”, “Privacidade” e “Duração padrão”.

Em termos de segurança, o aplicativo de mensagens, que conta com cerca de 2 bilhões de usuários em todo o mundo, segundo dados do Statista, está prestes a lançar uma nova função relacionada ao status visível, ou não, de sua última conexão.

A nova possibilidade, relatada pela primeira vez pela WABetaInfo, ocultaria seu status de conexão de pessoas que não foram salvas em seus contatos ou com as quais você nunca conversou.

“Estamos muito animados para lançar esta atualização que melhora a privacidade e a segurança de nossos usuários, tornando mais difícil para pessoas que você não conhece ou com as quais não conversou verem sua última conexão ou seu status no WhatsApp. Isso não mudará nada entre você e seus amigos, familiares ou empresas que você conhece e já está em contato “, disse um porta-voz do WhatsApp à CNN.

De acordo com a empresa, esta atualização está em processo de distribuição, portanto não há uma data específica para seu lançamento.

Este é um texto traduzido. Clique aqui para ler o original.


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