Já estamos prestes a adentrar ao terceiro mês do ano, e o Poder Legislativo Municipal ainda não se acertou. A falta de entendimento entre a presidência e os vereadores tem resultado em insegurança a servidores que trabalham sem nomeação e definição de seus salários, e também no atraso dos trabalhos legislativos, até mesmo, com as retiradas de projetos de pauta.

Mesmo a base aliada à presidência, possuindo a imensa maioria, 11 vereadores ao total, a divergência é tanta que ainda não foi definido se quer o presidente e os relatores da Comissão Permanente da Câmara.

Secretárias e assessores parlamentares que já estão exercendo suas funções desde o início dos trabalhos do legislativo, com exceção dos da presidência, correm o risco de serem dispensados e até mesmo não receberem seus ordenados, uma vez que longos diálogos e reuniões promovidas para resolver esta situação, até agora foram em vão.

A sessão extraordinária desta terça feira (19), em decorrência de divergências teve suas matérias quase todas retiradas de pauta.

A quem atribui este impasse, a inexperiência e falta de jogo de cintura do novo presidente da casa de leis, Josimar da 34, mas a versão oficial dá conta de que os  motivos para a crise seria o aumento das despesas ocasionados pelo acréscimo de cinco vereadores que recebem como teto salarial R$ 6.400,00,  o que viria a exceder as despesas previstas,  que em seu total é estimada em 280 mil mensal. 

Nesta contensão de despesas os telefones celulares dos vereadores também estão retidos.

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• JARUONLINE

Com obras de infraestrutura em pavimentação de rodovia, em asfalto urbano, na revitalização de córrego urbano, e construção de pontes e galerias de concreto, o município de Jaru está sendo contemplado com aproximadamente R$ 70 milhões de investimento do governo estadual. Isso apenas através do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER).  

Os cerca de R$ 70 milhões em obras referem-se a investimentos desde janeiro de 2011 e vão até dezembro de 2014. É o que afirma o diretor-geral do DER, engenheiro Lucio Mosquini, em entrevista com a reportagem do Jaruonline, que está fazendo levantamento a respeito de obras do governo Confúcio Moura nos municípios de Jaru e região. Nas próximas semanas serão publicadas matérias sobre outras cidades vizinhas. 

RO-464

Ao detalhar os recursos injetados em Jaru, Lucio Mosquini explica que a maior parte do dinheiro é utilizada no asfaltamento da RO-464 (Linha 630), da BR-364 ao distrito de Tarilândia, com a extensão de 60 km. O diretor afirma que a pavimentação de rodovias é uma das prioridades do governador Confúcio Moura e que esta obra deve ser finalizada até julho de 2013. 

Entre 2011/2012 o governo injetou R$ 40 milhões nesse asfaltamento, hoje com 76% de conclusão e paralisada por causa das chuvas. Os trabalhos serão retomados no verão e ainda serão gastos mais R$ 13 milhões para concluir essa pavimentação. Além disso, na mesma rodovia é construída uma ponte de concreto com 55 metros de extensão sobre o rio São Domingos. A ponte está orçada em R$ 1.276.222,57. 

Asfalto Urbano

Sobre o programa de pavimentação urbana (projeto Asfalto Bom) que o governo fará 500 km de asfalto nos municípios, Mosquini destaca que Jaru recebeu 10 km de asfalto urbano em 2012, e que em 2013 será contemplado com mais 15 km. No total, conforme o engenheiro, serão investidos mais de R$ 9 milhões no asfaltamento de 25 km ruas em Jaru. 

Canais da Cidadania

Outro programa de infraestrutura enaltecido pelo diretor é o projeto Canais da Cidadania, que visa à revitalização de córregos urbanos. Com a drenagem dos córregos e igarapés urbanos, os locais receberão quadras esportivas, ciclovias, pistas de skate, academias ao ar livre [para todas as faixas etárias], pista de caminhada, quiosques, anfiteatros, passarelas, bicicletários, paisagismo e pontos de ônibus. Jaru está entre os municípios contemplados. O projeto está em fase de elaboração, mas o diretor garante que as obras começam no segundo semestre desse ano. A obra deve custar em torno de R$ 6 milhões.  

Mais obras 

Além obras com valores vultosos (acima citadas), outras não menos importantes, conforme Mosquini, foram ou estão sendo realizadas. Pontes velhas de madeira são substituídas por galerias e pontes de concreto e também por bueiros metálicos. O objetivo é dar mais segurança à população local. 

O engenheiro cita a reativação da Residência Regional do DER em Jaru como fator de extrema relevância para o desenvolvimento para o município, principalmente a população rural, que é beneficiada diretamente com o Projeto Estradão. 

“As rodovias estaduais sem asfalto e algumas linhas vicinais estão recebendo melhorias. Não é só o patrolamento. Também recebem abertura lateral, encascalhamento, eliminação de curvas, cortes de morros e pontes velhas de madeira estão sendo eliminadas”, relata. Mosquini cita como exemplo a Linha 603, vicinal que liga o distrito de Palmares ao município de Theobroma, na região de Jaru, onde foram construídos quatro bueiros de concreto.  

Conforme havia sido antecipado pelo Rondonoticias, os deputados estaduais definiram em votação na noite desta terça-feira (19) a composição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Eram cinco cargos vagos e pra cada um deles, houve candidatura única.

Foram eleitos para compor a Mesa os deputados estaduais Edson Martins (PMDB), 2º vice-presidente, 1º secretário deputado José Lebrão (PTN), 2ª secretária Glaucione Rodrigues (PSDC), 3º secretário Marcelino Tenório (PRP) e 4º secretário Valdivino Tucura (PRP).

Antes de inicar a votação, para variar, a estabanada e desorientada deputada Ana da 8 (PTdoB) disse que desconhecia até quem eram os candidatos, arrancando risos dos colegas.

Os eleitos nesta terça se juntam a Hermínio Coelho (PSD), presidente e Maurão de Carvalho (PP), 1º vice-presidente.

Edson Martins era líder do Governo até o final do ano passado, deixando o cargo para Kaká Mendonça (PTB).

Lebrão foi eleito novamente para o cargo de 1º secretário. Glaucione, Tenório e Tucura também foram novamente eleitos para ocupar cargos na Mesa Diretora.

O ano de 2013, pelo visto, não deverá ser de calmaria entre o Governo e a Assembléia, embora na abertura dos trabalhos Legislativos tenha se dado ênfase à harmonia e ao trabalho em conjunto.

É que sem a liberação de emendas parlamentares, em ano que antecede as eleições, deputados estaduais estão preocupados com o desgaste que isso pode causar. Até mesmo os deputados governistas já não escondem de ninguém o descontentamento com a indiferença do Governo com as emendas.
Na sessão ordinária desta terça-feira (19), o deputado estadual Adelino Follador (DEM), um forte defensor da gestão de Confúcio Moura (PMDB), lamentou em discurso que menos de R$ 400 mil em emendas de sua autoria foram liberados. “Assim, fica difícil de se trabalhar”, reconheceu.
O deputado Luizinho Goebel (PV) apresentou um plano mirabolante, querendo que as ações pontuais do Governo, em áreas como saúde, educação, estradas e agricultura, sejam executadas através de emendas parlamentares, prestigiando os deputados.
Goebel, inclusive, sabe que precisa mostrar serviço pois a sua aventura como candidato a prefeito de Vilhena foi um fiasco e o seu mandato corre o risco de chegar ao final, sem as bênçãos da reeleição.
Na verdade, as emendas ao Orçamento garantem que os deputados indiquem, de forma fracionada, onde o Governo deveria investir uma fatia do orçamento estadual. Com isso, indicando esses recursos, os parlamentares atendem suas bases e se mantém em alta com seu eleitorado.
Quem também reclamou da não-liberação das emendas foi o deputado José Lebrão (PTN), que acusou o Governo de não cumprir com a sua parte nos acordos que faz com a Casa.