O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), ao cumprir agenda oficial no sábado (11) nos municípios de Buritis e São Francisco do Guaporé, teve que encarar novamente mais manifestações públicas pacíficas por parte dos servidores do sistema penitenciário e socieducativo, em greve há 13 dias. Em Buritis, em um evento com produtores rurais, os servidores sustentaram faixas e cartazes cobrando do governador o cumprimento do acordo judicial firmado com a categoria em setembro do ano passado. Já em São Francisco do Guaporé, durante a inauguração de um ginásio poliesportivo, os grevistas botaram nariz de palhaço e fizeram um apitaço. Na ocasião, houve ainda a participação de agentes penitenciários de São Miguel do Guaporé e Nova Brasilândia d’Oeste. Na presença da população, Confúcio chegou a se comprometer em achar uma solução para o problema envolvendo a categoria. Em seguida, os manifestantes conversaram brevemente com o governador que confirmou tentar resolver o impasse que deu origem ao movimento paredista. Nas cidades de Cacoal e Guajará-Mirim, o chefe do Executivo também já sofreu cobranças públicas da categoria durante a greve. Para o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, a adesão da greve em todo o estado está refletindo no governador por onde ele passa. “Esta luta é fruto da expectativa frustrada da própria categoria que viu vários acordos descumpridos pelo Estado”, disse.
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