Um acidente grave envolvendo uma ambulância e uma caminhonete deixou um morto e três feridos na tarde deste domingo, 19, na BR-435, no município de Colorado.
Segundo informações do Boletim de Ocorrência (B.O), na colisão entre os veículos, o ciclista Sebastião Batista da Costa, sitiante que vinha para a cidade acompanhado de seu filho Claudinei Almeida Costa, morreu na hora.
A caminhonete Hilux era dirigida pelo padre Manoel de Souza Costa da paroquia Cristo Rei em Cabixi.
O motorista da ambulância envolvida no acidente, Silvano Marcondes Neto, o padre e o filho do ciclista foram conduzidos ao Hospital Municipal.
Um dos ocupantes da ambulância saiu ileso e prestou depoimento sobre o acidente na delegacia de Polícia Civil.
Porto Velho, RO – A rede social Facebook tem 24 horas para excluir uma postagem feita pelo atual governador Confúcio Moura (PMDB), candidato à reeleição, que menciona uma suposta cassação de seu adversário Expedito Júnior (PSDB) à época em que foi eleito deputado federal, nos anos 80. A mesma postagem deverá ser excluída do site oficial de campanha do peemedebista.
A decisão é do juiz Guilherme Ribeiro Baldan, do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia que, ao analisar novamente representação eleitoral com pedido de liminar promovida pela coligação “Frente Muda Rondônia”, encabeçada pelo tucano, disse:
– Em análise mais aprofundada dos documentos colacionados aos autos (fls. 17/40), verifico que o candidato Expedito Junior, deputado federal, eleito em 1986, não perdeu seu mandato, haja vista a ocorrência de uma recontagem de votos, após decisão na Corte Superior que anulou os 501 (quinhentos e um) votos recebidos pelo candidato. Isso quer significar que ele sequer foi eleito, depois da recontagem dos votos. Não ser eleito tem significado absolutamente diferente de ser cassado – destacou Baldan em trecho da decisão.
E logo concluiu:
– Assim sendo, as notícias publicadas no sítio eletrônico de campanha do Confúcio e em seu perfil de campanha no Facebook, estão em desacordo com a legislação eleitoral. Dessa forma, reconsidero minha decisão anteriormente concedida para entender que estão presentes os requisitos a sustentar a tutela de urgência – asseverou o magistrado.
Caso o Facebook não exclua a postagem, poderá incorrer em crime de desobediência eleitoral e pagar multa que poderá variar de trezentos a trinta mil reais. Também foi determinado pelo juiz tanto a Confúcio quanto sua coligação, a “Rondônia no Carminho Certo”, que excluam a notícia veiculada no site da campanha.
Neste segundo caso, o prazo para cumprimento é de 2 horas. Moura e sua coligação também podem, caso não cumpram a decisão, incorrer na prática de crime de desobediência eleitoral, além das multas nos mesmos valores que poderão ser aplicados à rede social.
Postagem em que Confúcio mente, segundo a Justiça Eleitoral, sobre Expedito Júnior
Porto Velho, Rondônia – Nas prestações parciais das receitas e despesas de campanha dos cinco candidatos ao Governo de Rondônia, divulgadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), quem mais arrecadou em doações foi Jaqueline Cassol (PR), que foi apenas a terceira colocada no primeiro turno.
Jaqueline, com o poderoso sobrenome Cassol, família com força política e econômica em Rondônia, arrecadou R$ 1.354.750,00. Entre os seus doadores, está a sua mãe, Elga Bergamin, que doou R$ 8.500,00.
No caso do Padre Ton (PT), chama a atenção a doação de R$ 500 em cheque, feita pela ex-senadora e mais uma vez derrotada nas urnas, Fátima Cleide (PT). No total, o santo Padre arrecadou R$ 359.553,60.
Já o governador Confúcio Moura (PMDB) arrecadou R$ 1.090.996,00 e Expedito Junior (PSDB) arrecadou R$ 821.480,00.
Enquanto Pimenta de Rondônia (PSOL) amealhou modestos R$ 44.902,20.
No total, os cinco candidatos somados, arrecadaram R$ 3.671.681,80 em doações, um volume muito abaixo e que deve aumentar com as prestações finais das contas, incluindo a dos dois candidatos que disputam o segundo turno.
Clique no link abaixo e acesse as contas detalhas de cada candidato, com receitas e despesas:
Rondônia: O Ministério da Defesa mobilizou cerca de 15 mil militares das Forças Armadas para atuar no segundo turno das eleições de 2014.
Segundo o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), órgão da Defesa que coordena a operação, 280 localidades vão contar com auxílio dos militares em 15 estados da Federação.
Os estados que receberão os militares apresentaram solicitação junto aos tribunais regionais eleitorais (TREs), que as encaminharam para análise e deliberação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Coube ao TSE acionar o Ministério da Defesa.
Ao todo, 89 localidades receberão apoio logístico para entrega de urnas e transporte de pessoal da Justiça Eleitoral nos estados do Acre (42), Amapá (5), Mato Grosso do Sul (4), Rondônia (4) e Roraima (34).
Além disso, 191 cidades terão suporte de efetivos para garantir a votação e apuração do pleito nos seguintes estados: Amazonas (18), Maranhão (4), Mato Grosso (12), Pará (57), Paraíba (2), Piauí (38), Rio de Janeiro (1), Rondônia (12), Rio Grande do Norte (37), Sergipe (6) e Tocantins (4).
Outras 16 requisições de apoio para garantir a realização segura das eleições encontram-se em fase de julgamento no TSE: Rio Grande do Norte (10), Paraíba (1) e Ceará (5).
O apoio permitirá que os eleitores possam exercer sua cidadania pelo voto em locais isolados e de difícil acesso, bem como assegurar a normalidade da votação e apuração do pleito em municípios indicados pelo TSE.
Além dos 15 mil militares envolvidos na operação, as Forças Armadas farão emprego de aeronaves, helicópteros, barcos, caminhões e veículos leves.
De acordo com o chefe da Seção de Operações Complementares, comandante Walter Marinho de Carvalho Sobrinho, a colaboração da Defesa nas eleições, ao longo dos anos, tem sido fundamental para a inclusão de toda a população brasileira no processo democrático, garantindo o direito constitucional do voto.
“As operações também atestam a capacidade das nossas Forças Armadas em atuar em qualquer lugar do território nacional, bem como sua prontificação em atender ao chamado de nossa sociedade”, afirma.
O apoio militar à realização das eleições é previsto constitucionalmente e pela legislação ordinária. As regras de engajamento das Forças Armadas foram definidas em julho último, quando o ministro da Defesa, Celso Amorim, e o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, assinaram acordo de cooperação com as regras de engajamento dos militares no pleito de 2014.
Embora o candidato à reeleição afirme que a área de saúde estadual está excelente quanto ao atendimento da população carente de Rondônia, o Sindicato dos Médicos alerta que a UTI Neonatal corre o risco de não conseguir fechar os plantões mensais porque vários especialistas pediram demissão e foram trabalhar em outros estados que possuem uma carreira e remuneração mais atrativas que Rondônia. O candidato Expedito Junior (PSDB) garantiu que tem como proposta melhorar a saúde implementando o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração e colocando em prática a regionalização para que o atendimento na atenção básica no interior do estado funcione corretamente. Junior disse que vai dialogar com todos os segmentos que compõem a saúde para encontrar as saídas de forma negociada, em particular quanto à questão salarial. "Destinar recursos para Saúde e Educação não é gasto, é investimento. Tenho consciência do tamanho dos problemas que vamos enfrentar a partir de janeiro e vou indicar para os cargos comissionados das pastas pessoas que conheçam a área e com experiência. Não é possível melhorar a saúde e educação sem ouvir e prestigiar quem de fato esta dentro do sistema e sabe diagnosticar os problemas, apresentando as soluções. Chega de improviso e enrolação. Confúcio Moura loteou o governo com os políticos e os partidos aliados e o resultado é catastrófico. Um dos gargalos é a corrupção. É revelador o silêncio do governador em relação as denúncias de corrupção que foram divulgadas a partir da delação premiada feita por José Batista, ex-homem de confiança do governador. Confúcio se calou e faz de conta que as denúncias de corrupção envolvendo seus parentes não existem. Querem ainda mais quatro anos? Pra isso?", desabafou Junior. De acordo com o sindicato, nos últimos cinco anos o número de cirurgiões vasculares caiu pela metade e de lá pra cá não se operam mais varizes no serviço público. Muitos pacientes estão ficando incapacitados para o trabalho e o problema já se tornou um caso de saúde pública, como já atestou o próprio MP. Para piorar, segundo um dirigente sindical, o estado conta na capital com três cirurgiões pediátricos e no interior existe apenas um, muito menos do que há cinco anos. As filas para as cirurgias pediátricas são enormes e os casos mais graves são os priorizados por profissionais abnegados que se desdobram para evitar o caos. O estado criou várias vagas de UTI, mas não tem médicos intensivistas para ocupar estas vagas, por isto coloca médicos sem a especialidade para cuidar dos casos graves. "Só existem hoje no serviço público do estado dois cirurgiões cardíacos, exatamente a metade do que havia há dez anos. Ou seja, fica impossível que os pacientes cardíacos tenham um tratamento adequado" revela um sindicalista que optou em manter o anonimato. Recentemente o estado pressionado pelos sindicatos, pelo MP e pelo TCE abriu um concurso público. Mas só ofereceu uma vaga em cada especialidade. O que revela o descaso com o setor, embora o governo se regozije com as compensações arquitetônicas.