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Regionais : Eleições 2018: prefeito milionário desponta em MG
Enviado por alexandre em 17/06/2017 21:34:34

Eleições 2018: prefeito milionário desponta em MG

Folha de S. Paulo - Carolina Linhares


Vittorio Medioli (PHS), 66, prefeito de Betim (MG), avalia que poderia ter gastado menos em sua campanha. Ele foi o candidato do país que usou o maior montante de recursos próprios para se eleger: R$ 4,48 milhões, o que representou 99,94% de sua arrecadação e quase alcançou o teto de R$ 4,52 milhões estabelecido para a terceira maior cidade da região metropolitana de Belo Horizonte.

Medioli ajudou a financiar a campanha de vereadores de 11 partidos e tem a maioria absoluta na Câmara. Somente Daniel Costa (PT) é de oposição e mesmo assim votou para aprovar medidas do prefeito, eleito no primeiro turno com 61,64% dos votos.

Uma campanha mais barata não viria, porém, por necessidade. Com bens declarados de R$ 352,6 milhões, a despesa na eleição representou 1,27% de seu patrimônio. João Doria, prefeito de São Paulo, por exemplo, acumula R$ 179,8 milhões e gastou R$ 4,44 milhões –35,7% de sua receita de campanha.

Com isso, Medioli ganhou a pecha de "prefeito rico" –e defende a classe. "Rico não pode ser excluído da possibilidade de fazer política. Uma pessoa que se dispõe a prestar seu tempo, sua dedicação e sua vontade não faz mal ao país", afirma.

Dono do Grupo Sada, que vai da siderurgia a um time de vôlei, passando por autopeças e uma editora, ele faturou R$ 3,2 bilhões em 2016. O italiano naturalizado brasileiro, que ainda guarda o sotaque de Parma, chegou a Betim aos 25 anos para prestar serviços de logística à fábrica da Fiat instalada na cidade. Hoje, um total de 40% da logística de automóveis no país é feita pelo Grupo Sada.

Assim como Doria, Medioli renunciou ao salário (R$ 21,5 mil), negociou doações de remédios com a iniciativa privada e tem o nome ventilado para 2018. "Pode ventilar, estou bem fincado aqui."

Apesar de também ter sido beneficiado pela onda antipolítica, Medioli foi deputado federal de 1991 a 2006 pelo PSDB. Deixou o partido, segundo conta, por "disputas internas". Escolheu o PHS por ser inexpressivo. Trouxe ao partido o amigo Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro e hoje prefeito de BH, mas diz não se envolver em decisões da sigla.

LAVA JATO

Nascido no país das "Mãos Limpas", operação que inspira a Lava Jato, Medioli concorda em anistiar os ex-colegas de Congresso, mas não como eles gostariam. "Não adianta prender, tem que sair do país. Devolve o que foi roubado e suma daqui."

A solução Medioli daria uma opção: ser processado ou vender o patrimônio ilícito e viver 20 anos fora. A receita valeria para empreiteiros. "O Brasil não precisa dessas quatro, dez famílias que estão infestando o país. As obras que eles fazem qualquer outro faz."

Medioli aprovou o veto às doações empresariais por "não haver controle que impeça a promiscuidade dessa relação". Contudo, não defende financiamento público nem lista fechada. Para ele, a nova legislação, que limita doações de pessoas físicas, mas não a autodoação, é "entre os males, o menor".

Não foram as novas regras, entretanto, que alçaram o prefeito ao poder. Ele está por trás da política de Betim desde 2000, quando ajudou a eleger Carlaile Pedrosa (PSDB), eleito novamente em 2004 e 2012.

No último mandato, eles romperam. Afastado para uma cirurgia no coração em 2014, Carlaile voltou à prefeitura antes do previsto para dar fim ao governo do vice, ligado a Medioli.

O próprio Medioli esteve internado em 2011, quando transplantou o fígado. "Eu morri. Tinha me despedido dessa vida. Voltei para cumprir algo. O que apareceu foi reparar os prejuízos que dei a Betim apoiando políticos que arrebentaram o município."

Seu desafio na prefeitura é fazer a folha de pagamento caber no Orçamento. Medioli cortou horas extras e cargos comissionados. Ainda assim, Betim sofre com a queda de receita: de cerca de R$ 1,6 bilhão em 2013 (em valores corrigidos), a previsão para 2017 é R$ 1,4 bilhão.

"Betim tinha um polo de fornecedores automotivos e isso desmoronou. Hoje tem 30 mil desempregados", diz.

JORNAL E CONDENAÇÃO

Em 1996, quando o Grupo Sada era criticado por parte da imprensa mineira, Medioli comprou o jornal "O Tempo", que tem uma edição para Betim e outra para Belo Horizonte. A de Betim é semanal e gratuita. Além disso, a Sempre Editora, presidida por sua mulher, Laura Medioli, veicula o tabloide "Super Notícia", que chegou a ter a maior tiragem do país.

Medioli reconhece que há conflito de interesses em "O Tempo", mas afirma que não é beneficiado pela publicação "mais isenta do Brasil". Questionado se já houve reportagens críticas a ele, responde: "Ninguém ousa, mas eu vou pautar uma matéria".

Em 2015, Medioli foi condenado a cinco anos de prisão por evasão de divisas e manutenção clandestina de depósitos. Segundo a Justiça, usou doleiros para enviar US$ 595 mil à Suíça em 2002. O prefeito pediu a anulação da sentença, alegando que suas testemunhas não foram ouvidas.

Para o prefeito, o caso foi intriga política, já que outros 90 parlamentares investigados se safaram. "Foi uma covardia. Essa operação representa zero alguma coisa do meu patrimônio. Só em filantropia eu faço US$ 2 milhões por ano há 20 anos."

Singer: a irresponsabilidade sustenta Temer



Folha de S. Paulo - André Singer

Max Weber percebeu que, diferentemente de outras atividades humanas, a política tem compromisso essencial com o dia de amanhã. Por controlar um recurso único e definitivo —a violência—, aquele que detém as rédeas do Estado precisa pensar sempre, com profundo sentido de responsabilidade, na consequência efetiva de suas ações.

O problema é que os partidos e lideranças que construímos desde a redemocratização só estão conseguindo fazer cálculos pequenos. Olham apenas os interesses particulares, sem oferecer direção maior à sociedade. Não é de estranhar que estejamos todos batendo cabeça, sem rumo.

A nota divulgada por Fernando Henrique Cardoso na última quarta-feira tem ao menos a vantagem de apontar o fato. Nela, o ex-presidente, inegavelmente uma das vozes mais ouvidas do país, reconhece que "no calor dos embates diários e de declarações dadas às pressas" tem sido pouco claro e hesitante.

Ora afirma que antecipar o pleito direto é golpe, depois assinala que chamar eleições gerais pode ser gesto de grandeza por parte de quem está agora na cadeira presidencial. Chegou a afirmar, no meio da semana, que "se tudo continuar como está [...] não vejo como o PSDB possa continuar no governo". Mas ontem, em entrevista publicada pelo "Estado de S. Paulo", evitou condenar a decisão da Executiva peessedebista que, segunda passada, escolheu permanecer com Michel Temer.

A decisão dos tucanos parece corresponder apenas ao desejo de agora enfraquecer o Partido da Justiça que tantos serviços lhes prestou para dinamitar o PT e impedir Dilma Rousseff. Pego na mesma operação Friboi que incriminou Temer, o ainda presidente afastado dos tucanos, Aécio Neves, teria influenciado a direção partidária. Como se sabe, a ele convém derrotar o procurador-geral Rodrigo Janot na luta que este trava contra a máquina do Executivo federal.

Até as pedras reconhecem que o neto de Tancredo tem um único e específico objetivo na empreitada: salvar a própria pele. Geraldo Alckmin, igualmente enrolado na Lava Jato, possui muito a ganhar se o ímpeto investigatório for quebrado neste momento. Além disso, abrir a possibilidade de uma eleição imediata, quando Lula pode ser candidato, não convém aos sonhos presidenciais, ainda preservados, do governador paulista.

É verdade que outros atores presentes no cenário —veículos de comunicação, líderes do próprio Judiciário, setores empresariais, segmentos de classe média— vêm dando a sua contribuição para manter no palácio um mandatário apanhado em flagrante. Mas não cabe a eles o poder de mando, o qual se concentra nos políticos. A irresponsabilidade destes poderá ter consequências fatais.

Regionais : PGR considera leviana reportagem sobre perseguições a adversários de Janot
Enviado por alexandre em 17/06/2017 21:22:27

PGR considera leviana reportagem sobre perseguições a adversários de Janot

Objetivo da matéria seria tumultuar sucessão na PGR, diz nota


"O procurador-geral da República não tem preferências políticas", diz a nota.

A Procuradoria-Geral da República divulgoiu nota criticando reportagem da revista IstoÉ, que divulgou conversa telefônica gravada pela Polícia Federal, sob autorização judicial, mostrando procuradores mencionando “perseguições” do procurador-geral Rodrigo Janot contra colegas que já fizeram opção pelo nome de Raquel Dodge para sucedê-lo. Para a PGR, a reportagem é “leviana” e objetiva tumultuar o processo de elaboração da lista tríplice para a escolha do próximo chefe do Ministério Público da União, além de “desgastar a imagem do Procurador-Geral da República em meio às mais graves investigações sobre corrupção já vistas na história do Brasil.”

A PGR também nega “perseguição” ao procurador Ângelo Goulart, um dos interlocutores gravados (por ser investigado). Ele está preso "por grave risco à investigação da operação Greenfield, como comprovado por meio de ação controlada. Os fatos são objeto de denúncia contra ele e o advogado Willer Tomaz de Souza, oferecida pela Procuradoria Regional da República da 3a Região." Também nega perseguição a parlamentares. É que a reportagem menciona suposta retaliação ao senador José Agripino (RN), presidente nacional do DEM, pelo fato de o político haver assumido o compromisso de apoiar Raquel Dodge. “O procurador-geral da República não tem preferências políticas, não atua contra ou a favor de nenhum político ou partido. Deve obediência à Constituição e às leis, normativos que dão norte à sua atuação.



A nota
Leia a íntegra a nota da Procuradoria Geral da República:


“A leviana matéria da revista Istoé ("O jogo político de Janot") tem como único objetivo tumultuar o processo de elaboração da lista tríplice para a escolha do próximo chefe do Ministério Público da União e desgastar a imagem do Procurador-Geral da República em meio às mais graves investigações sobre corrupção já vistas na história do Brasil.

A matéria vale-se de ilações fantasiosas, tendenciosas e alimentadas por interesses espúrios, de deplorável conteúdo difamatório, muito distanciado da boa prática jornalística. É, sobretudo, um vil ataque à autonomia do Ministério Público, com a clara intenção de interferir na escolha a ser feita nos próximos dias sobre quem será responsável pelo destino do MPU nos próximos dois anos.

Esclarece a PGR que a divulgada conversa entre os membros do MPF não está mencionada no auto circunstanciado (relatório) da PF, juntado ao processo que hoje se encontra no Tribunal Federal da 3ª Região. Trata-se de conversa privada, irrelevante para a apuração dos graves crimes revelados nos autos.

Deliberadamente, a revista omitiu as informações da PGR acerca dos fatos que estavam em apuração, apesar de a resposta ter sido enviada dentro dos prazos jornalísticos estipulados pelo veículo de comunicação.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pauta-se por uma atuação técnica, no estrito rigor da lei, tanto na esfera judicial quanto na administrativa. Espera ser sucedido por qualquer um dos três integrantes da lista tríplice a ser enviada ao presidente da República, conforme anseio dos membros do MPF de todo o país.

É descabida a afirmação de que houve perseguição ao procurador Ângelo Villela. O membro do MPF teve prisão decretada pelo STF por grave risco à investigação da operação Greenfield, como comprovado por meio de ação controlada. Os fatos são objeto de denúncia contra ele e o advogado Willer Tomaz de Souza, oferecida pela Procuradoria Regional da República da 3a Região.

Da mesma forma, não há perseguição a parlamentares. O procurador-geral da República não tem preferências políticas, não atua contra ou a favor de nenhum político ou partido. Deve obediência à Constituição e às leis, normativos que dão norte à sua atuação. O STF, pelo seu Ministro Relator ou pelo Colegiado, avalia todas medidas requeridas pelo PGR, na forma constitucional vigente.

A Procuradoria-Geral da República, repudia, por fim, a impressionante e não menos leviana versão de que sua atuação tenha sido motivada por suposto apoio de políticos a candidatos à sucessão do PGR. Os indícios de fatos criminosos é que orientam as investigações do Ministério Público Federal. A Instituição não dá e nem dará tratamento diferenciado para investigados por estes terem ou deixarem de ter ligação de qualquer espécie com membros da Instituição.”


Moreira Franco diz que Joesley tem 'desenvoltura e ousadia em mentir'

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, divulgou nota neste sábado, 17, rebatendo as acusações do empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F. Em entrevista à revista Época, o executivo afirmou que Moreira faria parte de uma "organização criminosa".

"É surpreendente a ousadia e a desenvoltura em mentir do contraventor Joesley Batista. Estive com ele uma única vez, em um grupo de brasileiros, numa viagem de trabalho em Pequim, ocasião em que me foi apresentado. E nunca mais nos encontramos. Seu juízo a meu respeito é o de quem quer prestar serviço e para tal, aparenta um relacionamento que nunca existiu", diz a nota de Moreira Franco, na íntegra.

Temer

Na entrevista, Joesley Batista afirma que o presidente Michel Temer é "chefe de organização criminosa" e que "quem não está preso está hoje no Planalto", citando diretamente Moreira Franco e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Mais cedo, o presidente Temer disse por meio de nota que irá processar o empresário.

Lula e PT

Joesley destacou também que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT "institucionalizaram a corrupção no Brasil". Em uma entrevista que durou mais de quatro horas e rendeu reportagem de 12 páginas à revista, o empresário contou detalhadamente quem, como e quando se institucionalizou a corrupção do País. "Foi do governo do PT para frente. O Lula e o PT institucionalizaram a corrupção", disse Batista ao ser perguntado pela revista quando o processo começou, ressaltando, contudo, que "o modelo do PT foi reproduzido por outros partidos".

De acordo com o dono da JBS, "o que houve no Brasil foi a proliferação de organizações criminosas". Segundo Batista, houve criação de núcleos, com divisão de tarefas entre os integrantes, em Estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES.

Defesa de Lula

O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, comentou as acusações de Joesley Batista contra o petista. Em comunicado à imprensa, Martins afirmou que Batista "foi incapaz de apontar qualquer ilegalidade cometida, conversada ou do conhecimento do ex-presidente".

"A entrevista de Joesley Batista tem que ser entendida no contexto de um empresário que negocia o mais generoso acordo de delação premiada da história. Mesmo nesse contexto, Batista foi incapaz de apontar qualquer ilegalidade cometida, conversada ou do conhecimento do ex-presidente Lula. Considerações genéricas e sem provas de delatores não podem ser consideradas como dignas de crédito e não têm qualquer valor jurídico", afirmou.

Questionado sobre os motivos pelos quais não gravou conversas comprometedoras com o ex-presidente também, Joesley Batista afirmou que nunca tratou, diretamente, de propina com Lula. "Nunca tive conversa não republicana com o Lula. Zero. Eu tinha com o Guido. Conheci o Lula no final de 2013", explicou ao fazer referência ao ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Regionais : Joesley afirma que o PT "institucionalizou" a corrupção no Brasil
Enviado por alexandre em 17/06/2017 21:16:54

Joesley afirma que o PT "institucionalizou" a corrupção no Brasil

Dono da JBS conta que tudo começou na chegada de Lula ao poder

O empresário Joesley Batista, dono do Grupo J&F, afirmou, em entrevista à revista Época, que o o PT "institucionalizou" a corrupção no Brasil durante os governos do ex-presidente Lula e como se tornou o maior comprador de políticos do país. Curiosamente, foi quando a J&F aumentou seu faturamento anual de R$ 4 bilhões para R$ 170 bilhões.

Na entrevista, ele explica como o PT criou núcleos de corrupção com chefe, operador e tesoureiro nos Estados, nas estatais, nos fundos de pensão das estatais e até em ministérios importantes. "São organizações criminosas. Existem para ganhar dinheiro cometendo crimes", disse. "No começo eram dezenas. Depois viraram centenas", explicou.

Época - Quando esse processo começou?
Joesley - Foi no governo do PT para frente. O Lula e o PT institucionalizaram a corrupção. Houve essa criação de núcleos, com divisão de tarefas entre os integrantes, em Estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES. O resultado é que hoje o estado brasileiro está dominado por organizações criminosas. O modelo do PT foi reproduzido por outros partidos.

Sempre mencionando e fazendo referências à delação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR), Joesley dispara contra o ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha que, segundo ele, cobrava dinheiro em nome do presidente da República, Michel Temer.

Durante a entrevista, Batista explica como o PSDB entrou em um leilão de compra de partidos para garantir tempo de TV nas eleições de 2014 e como se ofereceu para gravar Temer, a quem acusa ser líder da "maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil".

Vale lembrar que o empresário ficou bilionário graças ao direcionamento irregular dos recursos do BNDES durante os governos Lula, gravou o áudio em que se baseiam as acusações contra Temer e que, estrahamente, foi o único delator a ser liberado pela PGR sem nenhuma punição, acusação ou reprimenda e vive nos Estados Unidos como se nada tivesse acontecido.

Em depoimento à PF, Joesley confirma teor da delação junto ao MPF
Joesley foi ouvido no inquérito que investiga o presidente Michel Temer

Joesley foi ouvido no inquérito que investiga o presidente Michel Temer

O empresário Joesley Batista, principal acionista do Grupo J&F, prestou um novo depoimento à Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, 16, no inquérito em que o presidente Michel Temer é investigado pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de justiça e organização criminosa. Ele reafirmou aos investigadores da Operação Patmos as declarações prestadas no âmbito do seu acordo de delação junto ao Ministério Público Federal.

O depoimento de Joesley e outros prestados nos últimos dias pelo corretor Lúcio Bolonha Funaro, pelo ex-assessor de Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) - também alvo do inquérito - e pelo diretor jurídico da J&F, Francisco de Assis, serão usados na denúncia a ser oferecida pelo procurador-geral Rodrigo Janot contra o presidente.

Temer dedicou os dias que antecedem sua viagem à Rússia e à Noruega, a partir de segunda-feira, para reforçar sua estratégia jurídica. Na quinta-feira, 15, ele recebeu, no Palácio do Jaburu o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso e o ministro da Justiça, Torquato Jardim.

Velloso, segundo auxiliares do presidente, poderá “auxiliar” na sua defesa, conduzida formalmente pelo advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. “Conversamos sobre temas variados, mas prefiro não comentar. Até porque ele (Temer) pode querer me contratar para figurar como advogado, embora eu considere que ele está muito bem servido com o doutor Mariz”, disse Velloso.

Após o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, aumentar o prazo para encerrar o inquérito, a PF deve concluir a investigação no início da próxima semana. Com a investigação conclusa, Janot terá mais cinco dias para oferecer a denúncia. A expectativa entre procuradores é de que ele use todo o tempo disponível e protocole a acusação formal no STF até a sexta-feira, dia 23.

Joesley foi chamado novamente pela PF para esclarecer os fatos relacionados ao presidente e Loures. Na oitiva, o empresário também foi questionado sobre os repasses para o deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O delator reiterou aos delegados da PF que gravou Temer e que após a conversa repassou valores a seu ex-assessor para ter privilégios no governo. Loures foi filmado pela PF levando uma mala com R$ 500 mil entregue por um executivo da JBS, que integra a holding J&F. Sobre os pagamentos a Cunha e Funaro, o delator disse que os repasses tinham como finalidade manter o silêncio dos dois.

Ouvido pela Polícia Federal anteontem, o corretor confirmou ter atuado como operador financeiro do PMDB da Câmara, grupo político de Temer.

Em meio a negociação de um acordo de colaboração premiada, Funaro prestou dois depoimentos no inquérito aberto no Supremo. Ele contratou recentemente o advogado Antonio Figueiredo Basto, especialista em delação, e já teria entregue uma proposta à PGR. No material encaminhado aos procuradores da Lava Jato, Temer figura como principal alvo.

Funaro respondeu nos depoimentos a perguntas sobre doações de campanha e sobre o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Em relatório, a Polícia Federal concluiu que Geddel atuava com Funaro e Cunha para facilitar a liberação de empréstimos da Caixa Econômica Federal em troca de propina. Geddel também foi apontado por Joesley como porta-voz de Temer.

Funaro está preso no Presídio da Papuda, em Brasília. É acusado, junto com Geddel, de envolvimento em esquema de intermediação do FI-FGTS, fundo mantido com recursos do trabalhador e gerido pela Caixa.

Em nota, a assessoria da Presidência da República disse que Temer só tem conhecimento de doações legais ao partido.

O advogado de Geddel, Gamil Föppel, qualificou de “inservíveis as especulações sobre o depoimento de Funaro”. Ele disse que Geddel “jamais praticou qualquer ilegalidade” e “permanece absolutamente convicto de que ninguém poderá, comprovadamente, enredá-lo em qualquer contexto de ilicitude - ao menos, sem que se valha de inverdades e de sofismas”.

A assessoria do Grupo J&F, também em nota, disse que “o mecanismo de colaboração com a Justiça está permitindo que o Brasil mude para melhor. Não seria possível expor a corrupção no País sem que os responsáveis pelos atos ilícitos admitissem e relatassem como e com quem agiram, fornecendo provas. Todos os documentos e informações referentes à investigação foram entregues e estão em poder da Justiça.”

Temer ficará cinco dias no exterior durante a viagem a Moscou e Oslo. Durante esse período o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai assumir a cadeira presidencial. (AE)

Regionais : ‘Homem não foi feito para atividades de casa’, diz deputado polêmico
Enviado por alexandre em 17/06/2017 21:05:12


O deputado federal Hidekazu Takayama (PSC-PR) deu declarações polêmicas em uma entrevista ao HuffPost Brasil. Ele, que é líder da bancada evangélica na Câmara dos Deputados desde abril, afirmou que “homem não foi feito para atividades de casa”. Takayama defendeu que é papel da mulher cuidar de casa e dos filhos. “Se o homem ficar em casa, então estão criando o protótipo do homem maricas hoje. O homem feminilizado. Mas o homem não foi feito para isso”, afirmou.

Sobre a legalização do casamento gay, ele fez comentários agressivos. “Amanhã ou depois vão abrir o padrão para dizer que pode fazer sexo com criança, pode fazer sexo com animal e tudo bem”, disse. O parlamentar, em um posicionamento contraditório, defendeu a criminalização da homofobia. “Homofóbico tem que ir preso”.

Fonte: Metrópoles

Regionais : Dayse Brucieri posa com maiô cavado e revela que o último namorado transava apenas uma vez por semana. CONFIRA!
Enviado por alexandre em 17/06/2017 20:51:00


om um maiô cavado, que revelou até uma tatuagem no bumbum, Dayse Brucieri, assistente de palco de João Kléber, abusou da sensualidade em uma sessão de fotos inspirada no filme S.O.S Malibu. A gata - que ostenta 106cm de quadril- revelou que apesar de sarada sempre namorou homens com a barriguinha saliente.

“Beleza para mim não é tudo. Ainda mais porque eu gosto de "homem" né? (risos).E odeio ter que o compartilhar. Uma das coisas que acaba com o meu tesão em alguém é saber que ele pega todas. Os caras quando tem só a carcaça boa geralmente não ficam apenas com uma mulher, acredita a loira, que está solteira. Dayse disse também que homem bonito acaba dando muito trabalho. Experiência, já vivida por ela. “Meu primeiro marido é gatíssimo. Sempre me deu muito trabalho e sempre gostou de mulher feia. Acho que fui a única gata que é ele pegou rsrsrs.... Já fui casada também com um sheik charmoso, que me surpreendeu na cama. Afinal ficamos casados sete anos”, revela a musa fitness.

A beldade, que se prepara para lançar uma linha de roupa fitness com o fotógrafo Samuel Melim, afirmou que não tinha uma vida sexual muito ativa com o último namorado. "Ele é muito bonito, mas transávamos apenas uma vez por semana. Já que nos outros dias, ele estava com outras. Por isso, evito homem muito bonito. Do que adianta?", perguntou a sarada.















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