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Regionais : O segredo de Eliseu: o barbeiro de Lula na prisão
Enviado por alexandre em 18/11/2018 16:41:39

Eliseu Clemente tem 40 anos e guardava um segredo: duas vezes por mês ele vê Luiz Inácio Lula da Silva. Não é advogado, nem da família, nunca foi amigo do petista, muito menos político – nem gosta de falar do assunto. Clemente é o “barbeiro” do ex-presidente na prisão, em Curitiba, onde o petista cumpre desde 7 de abril pena decretada na Operação Lava Jato.

A cada duas semanas, o dono do “Eliseus Clement Cabeleiros” fecha as portas do salão, numa das principais avenidas de Colombo, cidade dormitório de Curitiba, e segue com uma malinha nas mãos para sua missão secreta – até então -, na sede da Polícia Federal, menos de 15 minutos de carro.

Paranaense do interior, o “barbeiro” guardou segredo até da mulher, dona Débora. “Há poucos dias eu contei para ela”, confessa encabulado. As saídas frequentes, no meio da tarde de trabalho, iniciadas no dia 2 de maio, geraram desconfiança em casa: “Ela começou a cismar”.

A discrição foi um pedido do contratante. Escalado por intermédio de um dos advogados paranaenses da banca de defesa de Lula, Clemente dividiu pela primeira vez o segredo com a companheira quando entendeu ter recebido um sinal verde do ex-presidente: “O presidente falou assim para mim, que podia dar um abraço na família, né?”.

“Daí eu fui e contei só para ela.”

Lista

O “barbeiro” de Lula prefere ser chamado de cabeleireiro, como consta em seu certificado profissional, tirado há 13 anos. Desde então, trabalha no mesmo endereço, o salão montado em frente à residência da família. Com clientela fixa em Colombo, Eliseu – como é conhecido – é um sujeito modesto, seu corte custa R$ 23, o cabelo, e R$ 10, a barba. O valor pago pelos representantes de Lula, ele não revela.

Ninguém em Colombo sabia que “Eliseu” era o “barbeiro” do ex-presidente da República. Nem os cinco irmãos – dois deles, também cabeleireiros -, nem mesmo seu pai, João Clemente, de 68 anos.

Documento oficial da Polícia Federal de controle de quem entra e quem sai da cela de Lula, anexado no processo da execução penal em outubro, acabou de vez com o anonimato. Eliseu esteve 12 vezes na cela de Lula para cortar “cabelo e barba” – última, nesta terça-feira (06), – quando o juiz federal Sérgio Moro oficialmente explicava sua saída da Lava Jato e o aceite para o convite de ser ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Lula recebe o “barbeiro”, em geral, às 15h, o trabalho dura menos de uma hora e o dia exato da visita na semana é avisado pelos contratantes na véspera. O ex-presidente é uma pessoa “muito humilde, simples mesmo”, deixa escapar Eliseu. Na mala, revela que só leva as tesouras e duas máquinas: um barbeador e uma “máquina de acabamento” – material exclusivo, que fica guardado em casa, separado dos instrumentos do salão.

Na PF, como não tem cadeira de barbeiro, Clemente improvisa com a cadeira da mesa, que o ex-presidente tem em sua cela especial – um antigo dormitório de policiais com cerca de 15 metros quadrados e banheiro privativo -, segundo apurou a reportagem.

“Eu viro ele de frente para a TV e vou fazendo o serviço”, conta o “barbeiro” sobre os dias de jogo ou filme na televisão.

O ex-presidente divide seu tempo na prisão – são mais de 200 dias – lendo, escrevendo, assistindo TV, ouvindo música, praticando exercícios e nas diárias reuniões com defensores e outros visitantes. O “barbeiro” diz ficar impressionado com a quantidade de folhas manuscritas que o petista guarda, numa das poucas inconfidências arrancadas.

“Ontem não conversamos muito porque ele estava focado no filme e estava quase no final”, disse Eliseu, que atendeu a reportagem, na última quarta-feira, 7, mas preferiu não dar entrevistas.

Evangélico, Eliseu não tem partido nem time do coração. E garante que seguirá fielmente o pedido de descrição feito pelos contratante sobre o que acontece dentro da cela. “Fico até com pena dele, é uma pessoa de idade, alguém que, querendo ou não, governou o País e ajudou muitas pessoas e está em uma situação daquela. É um ser humano, né.”

Regionais : Sérgio Moro deve trocar direção-geral da Polícia Federal
Enviado por alexandre em 18/11/2018 02:22:16


Sérgio Moro deve trocar direção-geral da Polícia Federal


O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, recebeu na semana passada a sinalização de que não vai continuar no cargo no novo governo de Jair Bolsonaro (PSL), que toma posse em janeiro.

O juiz federal Sergio Moro, escolhido para ser ministro da Justiça e da Segurança Pública a partir do ano que vem, está formando o grupo que vai levar a Brasília. Em conversas que tem feito o futuro ministro já deu indicações de que o perfil de sua equipe será de investigação.

O delegado Maurício Valeixo, atual superintendente da PF do Paraná, é um dos principais nomes de Moro, cotado para assumir o posto de diretor-geral da polícia ou fazer parte do primeiro escalão do ministério.

Os dois se conhecem há quase 15 anos e trabalharam juntos em diversos momentos. Valeixo foi diretor de Combate ao Crime Organizado (Dicor), o terceiro mais importante na hierarquia, na gestão de Leandro Daiello na direção-geral da PF. Ele também foi peça-chave na intermediação da prisão do ex-presidente Lula, em abril.

Além de ter um perfil mais administrativo, setor preponderante na sua carreira, Galloro tem pouca proximidade com Moro. O atual chefe da polícia é também membro do comitê executivo da Interpol. Seu mandato vai até 2020.

Em entrevista que deu logo após aceitar o convite de Bolsonaro, ele disse que levará pessoas com quem trabalhou na Lava Jato, mas não quis confirmar nomes. Os superintendentes Luciano Flores, do Mato Grosso, e Erika Marena, de Sergipe, também são cotados para fazer parte do grupo de Moro.

Os dois atuaram na Lava Jato em Curitiba (PR), próximos do juiz. Flores foi quem tomou o depoimento de Lula na condução coercitiva, em 2016. Marena é tratada por policiais e advogados como “mãe” da operação ao ter conseguido associar, com ajuda de outro colega, o doleiro Alberto Youssef ao esquema da Petrobras.

Moro vai a Brasília na próxima segunda-feira (19) e deve ficar até quarta em reuniões. O juiz já se reuniu, há duas semanas, com os ministros da Justiça e da Segurança Pública, Torquato Jardim e Raul Jungmann, respectivamente. Com informações da Folhapress.

Regionais : Não podemos voltar atrás na base curricular’, diz Viviane Senna
Enviado por alexandre em 18/11/2018 02:20:11

‘Não podemos voltar atrás na base curricular’, diz Viviane Senna

Viviane Senna

A presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, se tornou um dos nomes mais conhecidos do terceiro setor que investe em educação. O instituto tem projetos em 17 Estados, que atingem mais de 1 milhão de crianças. Seu nome surgiu entre os cotados para assumir o ministério da Educação do governo Jair Bolsonaro – às vésperas do segundo turno, ela visitou o então candidato e tem mantido contato com ele desde então. Viviane, no entanto, nega ter recebido convite e qualquer interesse no cargo. Ela disse ver no novo governo disposição para ouvir propostas e, ao falar sobre uma das principais ideias de Bolsonaro para a educação, o Escola sem Partido, propõe a substituição da “pauta que não impacta a aprendizagem por uma que impacta”. A seguir os principais trechos da entrevista:

Como têm sido as conversas com o governo eleito?

Antes do segundo turno visitei Jair Bolsonaro e conversamos durante uma hora e meia. Foi muito bom. A gente sempre faz isso, fomos no governo Lula também. Depois de uns dias, ele me ligou no celular perguntou se eu poderia ajudar na área de educação. Eu disse, sim, claro, esse é o meu trabalho. Combinamos de fazer uma reunião de trabalho, apresentar diagnóstico, caminhos do que fazer para melhorar os indicadores de aprendizagem.

E isso aconteceu essa semana, na reunião com Onyx Lorenzoni?

Sim, eu já tinha dito que o grande desafio era a educação básica e a aprendizagem. Apresentamos um estudo para mostrar os principais desafios de aprendizagem e as alavancas críticas para poder destravar esse cenário. A questão que eu quis ressaltar foi a da alfabetização. O Brasil não resolveu isso em 500 anos de história, estamos no século 21 e metade das crianças brasileiras são analfabetas. É inaceitável. Minha proposta é que a principal bandeira desse governo seja a alfabetização, não a reforma previdenciária ou trabalhista. E alfabetizar todas as crianças brasileiras nos próximos quatro anos. Todos os países do mundo começaram por aí. A segunda coisa é a figura do professor. O que a evidência mostra é que 70% da aprendizagem do aluno está ligada ao professor.

A Sra. fez críticas também?

Acho que não podemos voltar atrás e repensar a Base Nacional Comum Curricular. Tem que terminar de aprovar. Apontamos também para uma educação integral, com competências socioemocionais, para preparar o aluno para o século 21. Tudo isso baseado em evidências científicas e empíricas, dentro e fora do Brasil.

Muito do que o atual governo afirma vai na linha oposta do que a Sra. está dizendo. O presidente eleito fala em doutrinação dos professores, escolas militares, ensino à distância. Qual a sua opinião sobre o que têm dito?

Olha, a receptividade foi a melhor possível. Poucas vezes vi um desejo tão grande e abertura genuína a entender e buscar soluções. Acho que eles têm todo interesse de acertar, de entender o professor, de tratar com o maior cuidado. Temos a missão de ajudar esse governo a acertar, a fazer dar certo, estamos todos no mesmo avião. Se cair o avião, caímos todos.

Mas qual a sua opinião sobre o projeto Escola sem Partido, defendido por Bolsonaro?

Precisamos de uma agenda que vai resolver o problema do País. Existem dispositivos legais para quando há partidarização, devem ser trabalhados com a lei que já existe. É desnecessário isso, criar mais uma lei. A minha proposta é que se substituísse essa pauta, que não impacta a aprendizagem, para uma pauta que impacta.

E a Sra. acredita que isso vá acontecer?

Estão pedindo para ouvir opiniões. O que eles falaram antes não é o ponto. Estão se propondo a ouvir. Não é uma atitude de não quer ouvir. Quem convidou foram eles. Precisamos olhar os sinais positivos. Esse tipo de postura não esta levando a lugar algum, se a gente quer construir. Por que você acha que eles estariam chamando então? Mas eu não posso prometer nada.

Prometer não, mas acreditar, a Sra. acredita?

Tem uma grande disposição. Se vai ser feito ou não…Vi grande disposição de dialogar. É um sinal muito bom.

A Sra. foi convidada para ser ministra da Educação?

Não tem esse convite, só tem um pedido para ajudar na educação. Eu convidei o Ricardo Paes de Barros (economista do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper) para ir comigo. São elementos que estão sendo trazido para a mesa para que se possa ter passos bons pela frente.

A Sra. não tem interesse no Ministério?

Já fui convidada três vezes para ser ministra por governos anteriores. Meu objetivo não é esse.

Regionais : Associação sugere uso das Forças Armadas e subsídios como ações emergenciais do Mais Médicos
Enviado por alexandre em 18/11/2018 02:15:16

A Associação Médica Brasileira (AMB) propõe que, com o fim da participação de médicos cubanos no programaMais Médicos , o governo adote ações emergenciais como aumentar o valor de repasse da União aos municípios para contratação de profissionais, o uso das Forças Armadas em áreas indígenas e incentivos a subsídios para jovens médicos com dívidas no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Desde a criação do programa no governo da presidente Dilma Rousseff, em 2013, a associação foi contra a contratação de médicos cubanos. Em nota divulgada neste sábado, a entidade voltou a criticar o governo brasileiro por transferir parte da responsabilidade pelo atendimento na atenção básica de saúde. “Isso deixou o Brasil submisso aos humores do governo de outro país. Os impactos negativos previstos são os que estamos comprovando agora”, diz a nota.

Dos 3.228 municípios atendidos apenas pelo Programa Mais Médicos , 611 correm risco de ficar sem nenhum profissional na rede pública a partir do Natal. Segundo a AMB, existem 458.624 médicos no Brasil, “um número suficiente para atender às demandas da população”. A entidade classificou aretirada dos intercambistas como uma “retaliação do governo cubano ao povo brasileiro”.

Nas propostas apresentadas, justifica que é preciso reformular e reforçar o Piso de Atenção Básica (PAB), que é pago pela União aos municípios em repasses do SUS de atendimentos como consultas médicas, assistência pré-natal, vacinação e atividades de saúde. E também alterar a forma de cálculo do piso para garantir mais recursos para cidades pequenas.

No caso do uso das Forças Armadas em áreas indígenas e de difícil acesso, a AMB sugere que seja aproveitada a experiência dos militares “levando não somente médicos para esses locais, mas toda a infraestrutura necessária para a saúde: transporte de medicamentos, deslocamento de profissionais, hospitais de campanha, helicópteros e barcos para remoção em locais de difícil acesso”. Além do uso do efetivo dos militares, segundo a associação, o efetivo pode ser incrementado “ por concurso e selecionaria também novos Médicos Oficiais Voluntários para atuarem de forma temporária”.

Em relação médicos recém formados, propõe que sejam suspensas as dívidas do Fies durante o período em que atuarem no programa. “Além disso, haverá o benefício de descontos no montante geral da dívida, de acordo com o tempo de permanência e o município ou região escolhido (quanto menor o município ou de mais difícil provimento, maiores os descontos). Também é preciso garantir as mesmas condições ofertadas aos cubanos hoje: moradia, alimentação e transporte”.

A associação se colocou à disposição para ajudar o governo e garantir que a população não fique desassistida. “ Faremos nossa parte”, garante.

A entidade também voltou a criticar a falta de políticas públicas no país que atraia os médicos especialmente aos municípios menores e distantes dos grandes centros. Para a AMB, a solução definitiva passa pela criação de uma “Carreira Médica de Estado” que valorize o profissional brasileiro.

o extra

Regionais : Homem mata mulher e filha, de 4 anos, a facadas e comete suicídio em Minas Gerais
Enviado por alexandre em 18/11/2018 02:11:11

Um homem matou a facadas sua mulher de 33 anos e sua filha de 4 anos em Araguari (MG) na madrugada deste sábado e, em seguida, desferiu quatro golpes de faca no próprio peito, numa área próxima ao coração. A médica Mariana Paranhos foi atingida 12 vezes, na região do tórax e do pescoço, e a criança, duas vezes, segundo informações da Polícia Militar de Minas Gerais.

A motivação do crime é desconhecida. A delegada Paula Fernanda Oliveira deverá divulgar informações deste caso apenas na próxima semana. A investigação está em andamento para a elucidação dos fatos. Segundo a assessoria de imprensa, a perícia foi realizada, assim como os exames necroscópicos. A faca usada por Thiago foi recolhida e os corpos das vítimas e dele foram liberados. Os aparelhos celulares do casal estão sujeitos à análise.

A família morava em Uberlândia, a 40 quilômetro de Araguari, onde Mariana fazia plantão numa unidade de saúde neste sábado. De acordo com o subtenente Adailton Ferreira de Carvalho, coordenador de policiamento do 53º BPM na cidade, Thiago Aquino, de 39 anos, foi até o hospital por volta de 3h30 e pediu para uma enfermeira chamar a mulher, dizendo que a Valentina, filha deles, estava passando mal. Cerca de cinco minutos depois, a obstetra foi ao encontro do marido e a família deixou o local.

Ainda segundo Carvalho, testemunhas disseram ter ouvido um carro cantando pneu e visto uma mulher correndo na área central da cidade com a mão na barriga, enquanto o motorista tentava atropelá-la. Quando os policiais militares abordaram o veículo, se depararam com a menina "agonizando". Ela foi socorrida, ainda na cadeirinha, mas não resistiu aos ferimentos. Nas proximidades de onde estava o carro da família, O pai também foi encontrado com vida. A PM acionou o Corpo de Bombeiros, que o levou para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde ele morreu pouco depois. A médica, porém, já estava morta.

Além da unidade de saúde em Araguari, Mariana também trabalhava na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Segundo a instituição, ela era residente em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Uberlândia (HCU/UFU). Em comunicado, a UFU se solidarizou "à dor de familiares e amigos".

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