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Regionais : Justiça homologa acordo histórico que regulamenta convívio entre Exército e comunidade quilombola em Rondônia
Enviado por alexandre em 29/07/2019 21:23:53

Convivência entre famílias tradicionais e militares era conflituosa há décadas


Justiça homologa acordo histórico que regulamenta convívio entre Exército e comunidade quilombola em Rondônia

 A Justiça Federal homologou na última quinta-feira (25) acordo que busca pôr fim a conflitos que se estenderam por décadas entre o Exército e a comunidade autodeclarada quilombola do Forte Príncipe da Beira, no município de Costa Marques, em Rondônia, na fronteira com a Bolívia.

O objetivo da medida, considerada histórica pelos envolvidos, é que a convivência entre os militares e as famílias possa se basear em um plano de uso da área que permite o equilíbrio entre os interesses de todos, possibilitando o pleno desenvolvimento das atividades militares e do modo de vida tradicional da comunidade.

O acordo estabelece regras claras sobre a caça, a pesca, o uso de áreas de plantio e cultivo de roças e de criação de animais, o extrativismo vegetal, as manifestações culturais coletivas, as atividades de turismo e a utilização de portos.

Também foram definidas diretrizes sobre as autorizações para construção, ampliação ou reforma de moradias, a aplicação e o investimento de recursos públicos na área urbana do distrito, o direito de transitar em área militar, e o estacionamento e guarda de veículos.

Foi estabelecido, ainda, um protocolo para a resolução de eventuais conflitos que vierem a ocorrer. O Ministério Público Federal (MPF) vai participar da comissão prevista nesse protocolo.

O acordo foi assinado por representantes do MPF, associação quilombola, Exército, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPPIR), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Na audiência em que o documento foi homologado pelo juiz federal Marcelo Elias Vieira, da Justiça Federal em Ji-Paraná (RO), a SNPPIR se comprometeu a promover capacitação para os quilombolas e os militares sobre os termos do acordo. A capacitação deve ser realizada dentro de 60 dias. A secretaria estuda a possibilidade de também promover um curso sobre mediação de conflitos.

Ação do MPF – A homologação do acordo encerra um processo judicial aberto em 2014 a partir de ação ajuizada pelo MPF. A ação cobrava da União e do Incra a realização de estudos sobre a demanda de regularização fundiária da área como quilombola, e de medidas para a interrupção dos conflitos entre o Exército e a comunidade tradicional.

No processo, a União concordou em autorizar o Incra a ter acesso à área para que possam ser realizados os estudos para a composição do Relatório Técnico de Identificação e Demarcação (RTID). O trabalho está em andamento.

O acordo serve para conciliar os interesses do Estado Brasileiro à necessidade de garantia da sustentabilidade das famílias também no caso do reconhecimento oficial dos moradores como quilombolas. O estabelecimento dessa conciliação, quando envolvidas famílias quilombolas, é obrigatório por lei.

Alegria de ver um filho nascerEmbargado pela emoção, durante a reunião de assinatura do acordo o presidente da Associação Quilombola de Forte Príncipe da Beira, Elvis Cayaduro Pessoa, foi às lágrimas e não conseguiu encontrar palavras para descrever a emoção que estava sentindo. Depois que conseguiu se recompor, definiu o momento como tão alegre quanto o do nascimento de um filho.

“Celebramos uma conquista”, comemora “A persistência nos uniu e chegamos até aqui”, frisa o presidente da associação, agradecendo o empenho de todos os integrantes das instituições que contribuíram para a realização do acordo.

Outro integrante da associação quilombola, Amaury Antônio Ribeiro de Arruda, vice-prefeito de Costa Marques, festejou a assinatura do acordo como um grande passo para a efetivação definitiva da meta das famílias tradicionais de que a área seja demarcada como quilombola. Para Arruda, a atuação do MPF tirou a comunidade da invisibilidade e fez com que todo o esforço dos quilombolas “fosse reconhecido de forma grandiosa”.

Segundo o tenente Marlon Barros da Silva, a assinatura do termo de acordo judicial deixa claro que o Exército Brasileiro está empenhado em cumprir um dos objetivos estratégicos da instituição, que é o de ser o “braço forte e a mão amiga” do país.

O elemento “braço forte” dessa atuação é atendido pela manutenção das fronteiras e do combate aos crimes transfronteiriços e ambientais na região, e a “mão amiga” fica caracterizada pela continuidade do apoio do Exército – com a prestação serviços como os de saúde e segurança, geradores da paz social – a uma comunidade que simboliza a história dos brasileiros, constituída por pessoas que trabalham e querem o melhor para suas famílias, explica o militar.

“O acordo firmado neste 25 de julho de 2019 entre o Exército e a Comunidade do Forte Príncipe da Beira é um acordo sem precedentes em nossa história e deixa claro que o Exército continuará na defesa de nossa faixa de fronteira, se fazendo presente, e que sempre buscou e sempre buscará o melhor para o país e para o povo brasileiro”, acentua.

Segurança jurídica para todos – O MPF considera que o acordo trará significativos avanços à comunidade quilombola, que vai poder se desenvolver com mais autonomia e independência em suas atividades, bem como também vai garantir ao Exército que exerça as suas funções de um modo mais harmonioso com a comunidade ali presente, destaca a procuradora da República Thais Araújo Ruiz Franco.

“Esse acordo é importante porque ele traz segurança jurídica para a relação existente entre o Exército e a comunidade do Forte Príncipe da Beira, o que certamente vai diminuir os conflitos e vai criar um mecanismo para que esses impasses, esses conflitos, sejam resolvidos”, explica o procurador da República Murilo Rafael Constantino.

Ele também assinala como consequências positivas do acordo a possibilidade de maior autonomia e liberdade para o desenvolvimento das atividades da comunidade, e a continuidade do cumprimento da missão constitucional do Exército, de patrulhamento da área e garantia da segurança nacional.

Além de ressaltar que o acordo foi resultado de um trabalho de muitos anos, o procurador da República Alexandre Ismail Miguel aponta a importância da medida como um indicativo de que estão sendo quebradas as barreiras aos estudos relativos à demanda de regularização fundiária feita pelos quilombolas, e que as instituições públicas brasileiras estão entrando em um consenso para atuarem servindo a população local e respeitando os direitos a ela reconhecidos.

A ação judicial ajuizada pelo MPF e as reuniões e visitas à comunidade promovidas pela instituição foram essenciais para o sucesso do acordo, acrescenta o procurador da República Henrique Felber Heck.

Atuaram pelo MPF no caso, ainda, os procuradores da República Daniel Fontenele Sampaio Cunha e Leandro Zedes Lares Fernandes.

Os representantes da associação quilombola, do Incra e das outras instituições participantes do acordo também fizeram questão de sublinhar a importância para o sucesso das negociações que significou o trabalho do servidor do MPF José Ricardo Zorzi, analista do Ministério Público da União (MPU) na área de Direito.

Modelo para outros acordos – O secretário adjunto da SNPPIR, Esequiel Roque do Espírito Santo, considera o acordo um modelo a ser replicado em outros conflitos existentes no país.

“Entendo que esse protocolo de convivência já se tornou um projeto modelo, que vai ser replicado em outros conflitos espalhados pelo país. Nós já temos em mente a situação do quilombo de Morro dos Macacos, na Bahia, onde há um conflito entre a comunidade quilombola e a Marinha. Vamos usar isso como modelo, um projeto-piloto para ser implementado lá também, adaptado à realidade de lá. Temos a situação do quilombo em Alcântara, no Maranhão, onde tem a base de lançamento de foguetes, onde há o tratado internacional de salvaguarda da base espacial, a gente precisa trabalhar também em um protocolo de convivência entre a aeronáutica e a comunidade quilombola, e várias outras situações de conflitos que existem no país que poderão ser trabalhadas através desse modelo que foi criado aqui no estado de Rondônia”, adianta.

O coordenador do Serviço de Regularização de Territórios Quilombolas do Incra em Rondônia, William dos Santos Ramos Coimbra, também espera que o termo de convívio sirva de exemplo para a elaboração de regulamentos semelhantes em outras áreas onde vivem comunidades tradicionais, pois, segundo ele, permite a liberdade de produção, de crescimento e de melhoria de qualidade de vida dessas comunidades.

Em nome da presidência do Incra, da superintendência da autarquia em Rondônia e de diversos setores envolvidos, tanto os de Brasília quanto os da unidade estadual do órgão, Coimbra parabenizou a associação quilombola, todos os moradores da comunidade, e todos os membros e servidores das instituições responsáveis pelas negociações.

Saiba mais – A região do vale do Guaporé, em Rondônia, é marcada pela territorialidade negra, com a existência de uma série de comunidades remanescentes de quilombos formadas em decorrência do período colonial e da ação bandeirante, que desbravou a floresta amazônia no seu limite com a Bolívia em busca de ouro e pedras preciosas, relata o Mapa de Conflitos envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde.

Dentre essas comunidades está o quilombo Forte Príncipe da Beira. A formação da comunidade está ligada à construção do Forte Príncipe da Beira, quando mais de 360 escravos trabalharam na edificação da obra, ainda no século 18.

A localidade do Forte Príncipe da Beira era uma comunidade composta de civis e militares, com cerca de 700 moradores. Ali existiam hortas, pomares, pequena criação de gado e posto fiscal. No entanto, a insalubridade foi um fator determinante para o despovoamento do local, que foi atingido por epidemias de doenças, restando apenas a população de ex-escravos, informa a publicação.

O forte, que ficou abandonado por muitos anos, foi reocupado pelo Exército Brasileiro na década de 1930. Desde então surgiram conflitos relacionados à convivência entre o Exército e a comunidade quilombola nesta mesma área.

Hoje, a comunidade quilombola abriga aproximadamente 310 moradores. Desde agosto de 2005 é reconhecida e registrada pela Fundação Cultural Palmares (FCP), vinculada ao Ministério da Cultura, registra a publicação da Fiocruz.

Fotos da comunidade e da área do Forte Príncipe da Beira (créditos: Maria Celina Pereira de Carvalho/Incra):

Processo nº 0006050-05.2014.4.01.4101 – 2ª Vara da Justiça Federal em Ji-Paraná (RO)

Íntegra do acordo

Íntegra da sentença:

Consulta processual

Regionais : A triste decadência dos jornais impressos, recuperação-restauração da BR 319 garante economia regional fortalecida, fim do recesso parlamentar e das férias escolares
Enviado por alexandre em 29/07/2019 21:22:18


Jornais – A chegada da internet colocou os jornais impressos em cheque. A maioria fechou as portas e outros tiveram que se adequar à realidade. A “Folha de Londrina”, que já foi um dos mais importantes jornais do Estado do Paraná e dominava o interior do Estado hoje é praticamente um jornal metropolitano. Tem circulação na Grande Londrina e timidamente no interior. A “Gazeta do Povo”, de Curitiba circulava aos domingos com duzentas, trezentas páginas, sendo 70% de classificados, área hoje dominada pelo OLX e outros órgãos do gênero. Circula em formato de revista e somente aos sábados.

Jornais II – A influência dos jornais impressos não é mais a mesma e o exemplo é latente em Rondônia. Com mais de 100 anos de circulação o “Alto Madeira” não existe mais o mesmo ocorrendo com “O Estadão”, ambos com sede na capital, a “Folha de Rondônia” e o “Diário do Povo”, este em formato tabloide inglês e seguramente o mais moderno que circulou no Estado, ambos com sedes em Ji-Paraná. Somente o “Diário da Amazônia”, fundado em 13 de setembro de 1993 resiste ao tempo, mas sem o poderio de passado recente. Triste fim para uma imprensa, quase ignorada pelos jovens da internet, do facebook, do whats app, etc.

BR 319 – Coerente e responsável a informação do presidente Jair Bolsonaro (PSL), na sua recente visita ao Amazonas, de garantir a recuperação-restauração da BR 319, que liga Porto Velho a Manaus com 885 km. É a única ligação rodoviária de Manaus a Porto Velho e com os demais estados brasileiros. A 364 foi construída e inaugurada pelo ex-presidente Ernesto Geisel na década de 80 e hoje está abandonada com trechos intransitáveis em períodos de inverno amazônico (chuvas), como agora. A economia do Amazonas e de parte da Região Norte depende da rodovia. Sua recuperação será fundamental para a economia e integração da região e com os demais Estados do País.

Recesso/férias – Esta semana deputados e vereadores retornam aos trabalhos normais. Com o fim do recesso legislativo parlamentares e legisladores retomam as sessões plenárias com análises de projetos de leis, proposições, indicações e, no caso de aprovadas encaminhadas para sanção do executivo (governador do Estado e prefeitos). Durante praticamente todo o mês de julho os trabalhos estiveram paralisados, período em que deputados e vereadores visitam suas bases em busca de reinvindicações da população. A peregrinação termina esta semana. As cidades também ficam mais movimentadas com o fim das férias escolares e a retomada das aulas.

Queimadas – Com a carência de chuvas (não chove em Porto Velho há mais de duas semanas) e o tempo seco a fumaça ganha maiores proporções nos céus de Rondônia, para desespero das pessoas com problemas pulmonares, que são agravados e atingem  mais idosos e crianças. Aumenta de forma célere o movimento em unidades de saúde devido a complicações respiratórias. E os criminosos que provocam queimadas ilegais continuam impunes. Até quando todo verão amazônico (seca) os assassinos do meio ambiente e fomentadores de doenças respiratórias e pulmonares na população ficarão impunes?

Respigo

Estradas em precárias condições de uso não é um “privilégio” de Rondônia, que está com a malha viária pavimentada (sic) e de leito natural deteriorada. No Paraná são muitas as reclamações de políticos e empresários com o governo do Estado sobre a situação de rodovias, principalmente no Noroeste do Paraná, onde o solo é arenoso e os buracos tomam conta das pistas de rolamento +++ A retomada dos trabalhos, após um período curto de recesso (uma semana) a Escola do Legislativo, braço educacional da Assembleia Legislativa (Ale) ocorre hoje (29). O diretor geral da Escola, Fábio Ribeiro comandou um concorrido café da manhã com a equipe que compõe o quadro funcional +++ As eleições municipais (prefeito e vereador) do próximo ano predominaram nas andanças dos deputados durante o período de recesso legislativo pela capital e interior do Estado. Eleger prefeitos e vereadores sempre mobiliza a população em maior número, porque os representantes do parlamento mirim são considerados o “parachoque” na política, porque são sempre os primeiros a serem procurados pela população.

Regionais : Nesta semana, 16 órgãos abrem inscrições para preencher mais de mil vagas
Enviado por alexandre em 29/07/2019 09:27:19


As oportunidades são para profissionais de todos os níveis de escolaridade em cidades de 7 estados.

Nesta semana, 16 concursos abrem inscrições para preencher 1,1 mil vagas. As oportunidades são para profissionais de todos os níveis de escolaridade em cidades de 7 estados – Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Paraná, Mato Grosso.

 

Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são convocados conforme novos postos forem abertos durante a validade do concurso.

  

Os salários chegam a R$ 13.253,91 na Prefeitura de Turvo (PR), que tem 33 vagas para profissionais de todos os níveis de escolaridade. As inscrições terminam no dia 21 de agosto, e devem ser feitas pelo site da organizadora.

 

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Somente na Prefeitura de Cuiabá (MT), há 288 vagas, também para todos os níveis de escolaridade. A remuneração chega a R$ 9.519,08, e as inscrições devem ser feitas até o dia 26 de agosto no site da organizadora.

 

Veja quais órgãos que abrem inscrições nesta segunda (29):

 

Departamento Municipal de Saneamento Urbano de Muriaé (MG)


Encerramento das inscrições: 09/09/2019


Vagas: 51


Salário até: R$ 6.719,34


Escolaridade: ensino fundamental, médio e superior


Estado: Minas Gerais


Mais informações


Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp)

 

Encerramento das inscrições: 08/08/2019


Vagas: 6


Salário até: R$ 2.975,97


Estado: São Paulo


Escolaridade: ensino médio e superior


Mais informações


Prefeitura de Boa Ventura (PB)


Encerramento das inscrições: 22/08/2019


Vagas: 111


Salário até: R$ 1.662,53


Escolaridade: ensino médio, técnico e superior


Estado: Paraíba


Mais informações


Prefeitura de Cuiabá (MT)


Encerramento das inscrições: 26/08/2019


Vagas: 288


Salário até: R$ 9.519,08


Escolaridade: ensino fundamental, médio e superior


Estado: Mato Grosso


Mais informações


Prefeitura de Iretama (PR)


Encerramento das inscrições: 19/08/2019


Vagas: 17


Salário até: R$ 4.357,16


Escolaridade: alfabetizado, ensino fundamental, médio, superior


Estado: Paraná


Mais informações


Prefeitura de Ourinhos (SP)


Encerramento das inscrições: 27/08/2019


Vagas: 46


Salário até: R$ 2.089,00


Escolaridade: ensino médio e superior


Estado: São Paulo


Mais informações


Prefeitura de Rondonópolis (MT)


Encerramento das inscrições: 25/08/2019


Vagas: 10


Salário até: R$ 6.751,05


Escolaridade: ensino médio, técnico e superior


Estado: Mato Grosso


Mais informações


Prefeitura do Recife


Encerramento das inscrições: 19/08/2019


Vagas: 63


Salário até: R$ 3.574,41


Escolaridade: médio e superior


Estado: Pernambuco


Mais informações

 

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Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)


Encerramento das inscrições: 27/09/2019


Vagas: 20


Salário até: R$ 9.600,92


Escolaridade: superior


Estado: Pernambuco


Mais informações

 

G1

Regionais : Moradores descem o cacete em ladrões que vinham aterrorizando bairro
Enviado por alexandre em 29/07/2019 09:25:34


Os ladrões foram agarrados e levaram uma surra dos moradores

Por volta das 17h de sábado, 27, três homens foram agarrados, amarrados e espancados por um grupo de moradores do bairro da Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste de Manaus. Os moradores só pararam de bater nos ladrões quando uma guarnição formada por policiais militares da 30ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) chegou ao local.


A denúncia contra o trio submetido ao espancamento popular era de constantes roubos e furtos em estabelecimentos comerciais e residências do bairro. Um dos moradores que preferiu não se identificar chegou a dizer que ajudou a “descer o sarrafo nos três vagabundos” porque eles representam perigo constante na comunidade inteira.

 

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De acordo com os moradores os três bandidos tiveram

o castigo que mereceram (Foto: Divulgação) 


Os ladrões confessaram aos policiais militares que realmente vinha praticando roubos e furtos e que já tinham passagem na delegacia daquela área.


Os três homens foram levados daquele local até o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) porque estavam bastante machucados.
Depois do atendimento médico o trio foi conduzido ao 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e autuado por crimes de roubo majorado e furto.
 

Regionais : NYTimes: desmatamento da Amazônia repercute no mundo
Enviado por alexandre em 29/07/2019 09:12:28

Jornal destacou o aumento nos índices da devastação e a redução de ações de fiscalização

Por Jennifer Ann Thomas – New York Times

Neste domingo, 28, a manchete do site do jornal norte-americano The New York Times destacou o crescimento da destruição da Floresta Amazônica, tendência que o presidente Jair Bolsonaro insiste em negar em seus discursos. Recentemente, Bolsonaro questionou até mesmo os dados produzidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, vinculado ao governo federal.

Na quinta-feira, dia 25, ao ser questionado sobre os dados de desmatamento, Bolsonaro retrucou: “então, esses dados servem para quê? Para alguém lá na ponta da linha ficar feliz e nos prejudicar nas relações que temos com o mundo. Estamos avançando no Mercosul, com os Estados Unidos, com o Japão, com a Coreia do Sul. Isso nos atrapalha”.

O NYTimes também destacou como a defesa da Amazônia esteve no centro da política ambiental brasileira nas últimas duas décadas e que o país chegou a ser considerado referência mundial de conservação e de combate às mudanças climáticas. Contudo, desde que Bolsonaro assumiu a presidência, o aumento na devastação da floresta foi de 39%, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Uma análise feita pelo NYTimes mostrou que as operações de fiscalização, realizadas pelo Ibama, diminuíram em 20%, quando comparado ao mesmo período de 2018, no primeiro semestre deste ano.

Neste sábado, 27, ao defender que quer transformar a baía de Angra dos Reis em uma Cancún brasileira, o presidente afirmou que a questão ambiental é importante “só aos veganos que comem só vegetais”.

Enquanto isso, no Amapá, a Terra Indígena Wajãpi foi invadida por grileiros armados, que teriam sido os responsáveis por assassinar um cacique na segunda-feira, 22. Em um documento, o Conselho das Aldeias Wajãpi escreveu que: “na sexta-feira, dia 26, os Wajãpi da aldeia Yvytotõ, que fica na mesma região, encontraram um grupo de não-índios armados nos arredores da aldeia e avisaram as demais aldeias pelo rádio. À noite, os invasores entraram na aldeia e se instalaram em uma das casas, ameaçando os moradores. No dia seguinte, os moradores do Yvytotõ fugiram com medo para outra aldeia na mesma região (aldeia Mariry). No dia 26 à noite, nós informamos a Funai e o MPF sobre a invasão e pedimos para a PF ser acionada. Na madrugada de sexta para sábado, moradores da aldeia Karapijuty avistaram um invasor perto de sua aldeia. No dia 28 pela manhã, um grupo de policiais federais e do BOPE chegou à TIW e se dirigiu ao local para prender os invasores”.



Moro e Damares no Amapá: invasão e morte de cacique

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 





Invasão não tem precedentes, diz prefeita da cidade onde vivem os Waiãpi

Segundo Beth Pelaes, a ministra Damares Alves e o ministro Sérgio Moro confirmam que irão até o local

Marcello Corrêa - ÉPOCA

O ataque à aldeia dos Waiãpi, que fica na cidade de Pedra Branca do Amapari (AP), ocorreu no fim da tarde desta sexta-feira, quando 50 homens armados invadiram a demarcação Foto: EPOCA. A invasão de garimpeiros à terra indígena dos Waiãpi, no Amapá, não tem precedentes na região. A avaliação é de Beth Pelaes, prefeita de Pedra Branca do Amapari, cidade que abriga a demarcação onde vivem cerca de mil índios.

Em entrevista à ÉPOCA, a prefeita pediu a intervenção do exército e afirmou que o cacique morto durante o conflito é um primo da secretária nacional de Saúde Indígena, Sílvia Nobre Waiãpi.

"Estou me deslocando para a aldeia neste momento. Está um clima de tensão. Um clima de medo. Estamos preocupados, porque a informação é que tem um grupo de pessoas fortemente armadas. Fica a questão: o que passou na cabeça dessas pessoas de entrar naquelas terras e tirar os povos indígenas de lá. Essa é a principal pergunta. Gostaria de pergunta para o líder deles lá. Parece que voltamos à era de descobrimento do Brasil, de tomar as terras dos povos indígenas.

Recebi ligação da Ministra Damares (Alves, da Mulher Família e Direitos Humanos) da secretária nacional de Saúde Indígena, Silvia Waiãpi. Eles estão confirmando que estão vindo aqui amanhã com o ministro Sérgio Moro (Justiça). Estamos tendo o apoio que está sendo destinado pela Polícia Federal para resolver o mais rápido possível. Inclusive o cacique que morreu é primo da Silvia Waiãpi. Ela está muito preocupada, muito entristecida, porque ela é daqui, ela nasceu aqui na aldeia, no Amapá. Os parentes dela são daqui, os pais dela são daqui."

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