Grávida, ex-BBB Franciele surge nua em clique do marido, Diego Grossi. VEJA

O atacante Hulk tomou uma atitude bacana para ajudar o estado onde nasceu a atuar no tratamento do novo coronavírus. É que o jogador doou um aparelho respirador à Fundação Assistencial da Paraíba (FAP). O equipamento deve chegar ao estado na semana que vem, sendo disponibilizado para um hospital público de Campina Grande, cidade natal do paraibano de 33 anos.

Hulk é atualmente capitão e camisa 10 do Shanghai SIPG. No futebol chinês desde 2016, o atacante já atuou em 122 partidas e marcou 46 vezes, vencendo o campeonato nacional em 2018 e a Supercopa em 2019.

O esporte no país está paralisado diante da pandemia do novo coronavírus. Todavia, a expectativa é que o futebol volte à normalidade nos próximos dias, já que na China é possível observar uma desaceleração da doença.

Já no Brasil, assim como na América e na Europa, a Covid-19 segue avançando: os números de infectados crescem e a situação é realmente muito preocupante. Por causa disso, Hulk utilizou as suas redes sociais para pedir às pessoas que não saiam de casa neste momento de muita dificuldade, conforme recomendou o Ministério da Saúde.

Aos 33 anos, Hulk jamais esqueceu as suas origens e costuma ir à Paraíba durante as férias no futebol chinês. Além do Shanghai SIPG, o atacante já atuou por clubes como Zenit, Porto e tem passagens pela Seleção Brasileira, na qual foi campeão da Copa das Confederações, em 2013, e disputou a Copa do Mundo do Brasil, em 2014.

A iniciativa de Hulk é mais uma dos atletas de futebol pelo planeta. Recentemente, o atacante Robert Lewandowski, do Bayern de Munique, doou R$ 5,5 milhões para a plataforma “We Kick Corona” (Nós Chutamos o Coronavírus), que atua no combate ao novo coronavírus.

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira que governadores e prefeitos têm poderes para restringir a locomoção em estados e municípios. Diante da pandemia por coronavírus, eles podem baixar medidas de validade temporária sobre isolamento, quarentena e restrição de locomoção por portos, aeroportos e rodovias. Segundo a decisão, essas medidas também podem ser tomadas pelo governo federal.

A decisão foi tomada em uma ação do PDT que questionou a medida provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro estabelecendo que somente as agências reguladoras federais poderiam editar restrições à locomoção. Marco Aurélio esclareceu que o texto da MP não impede estados e prefeitura de atuar. “A disciplina decorrente da Medida Provisória nº 926/2020 não afasta a tomada de providências normativas e administrativas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios”, escreveu o ministro.

A norma foi considerada uma forma de conter a atuação dos governadores na gestão da crise do coronavírus. No meio político, a MP foi vista como uma resposta aos governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, de restringir a locomoção nos estados.

Na ação, o PDT argumentou que a Constituição Federal estabelece que saúde é atribuição comum da União, dos estados e dos municípios. Portanto, seria inconstitucional concentrar na União a atuação para conter o coronavírus. Marco Aurélio concordou e elogiou a edição da medida.

“Vê-se que a medida provisória, ante quadro revelador de urgência e necessidade de disciplina, foi editada com a finalidade de mitigar-se a crise internacional que chegou ao Brasil, muito embora no território brasileiro ainda esteja, segundo alguns técnicos, embrionária. Há de ter-se a visão voltada ao coletivo, ou seja, à saúde pública, mostrando-se interessados todos os cidadãos”, afirmou.