« 1 ... 1533 1534 1535 (1536) 1537 1538 1539 ... 3958 »
Mais Notícias : Cunha tem razão
Enviado por alexandre em 06/05/2016 08:43:08

Cunha tem razão

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

É estranho escrever isso, mas sou obrigado a concordar com Eduardo Cunha. Derrotado por 11 a 0 no Supremo, ele criticou o tribunal por ter levado quase cinco meses para decidir se deveria ou não afastá-lo. A Procuradoria apresentou o pedido em 16 de dezembro, em caráter de urgência. O ministro Teori Zavascki só concedeu a liminar ontem, após 141 dias de espera.

"Não havia mais a urgência", disse o peemedebista. "Se havia a urgência, por que levou seis [sic] meses?", perguntou, com a empáfia habitual.

Cunha tem razão ao questionar a demora, embora não tivesse mais legitimidade alguma para presidir a Câmara. Para o ministro Teori, sua presença no cargo era um risco às investigações da Lava Jato e "um pejorativo que conspirava contra a própria dignidade" da Câmara.

O relator concluiu que o deputado não possuía "condições pessoais mínimas" para permanecer na cadeira, em clara afronta aos "princípios de probidade e moralidade".

É tudo verdade, mas já era assim em dezembro, quando a Procuradoria recorreu ao Supremo. Enquanto o pedido de afastamento adormecia na corte, o correntista suíço comandou o processo de impeachment. É difícil dizer se o desfecho teria sido o mesmo sem sua presença na cadeira.

A derrocada tardia de Cunha não deve mudar o destino de Dilma Rousseff, mas terá impactos no provável governo Michel Temer. Aliados do vice dizem que ele está "aliviado" com o afastamento. É um discurso conveniente, que omite a velha aliança entre os dois e o potencial do deputado para tumultuar o novo regime.

Agora que está mais vulnerável, Cunha usará as armas de sempre para exigir proteção. Em uma mensagem interceptada pela Lava Jato, ele citou um repasse de R$ 5 milhões da OAS para Temer. Se quiser, terá mais a revelar. Como se diz em Brasília, o deputado dispõe de arsenal para fazer a maior delação premiada do mundo. Não é o tipo de alívio com o qual o PMDB gostaria de contar.


Cabeças começam a rolar

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Eduardo Cunha não tem mais salvação, depois que na tarde de ontem o plenário do Supremo Tribunal Federal referendou a liminar concedida de manhã pelo ministro Teori Savaski, suspendendo o mandato de deputado do já agora ex-parlamentar e ex-presidente da Câmara. Foi uma paulada dupla, melhor dizendo, duas degolas.

A iniciativa fez a felicidade de muita gente, a começar pelo Procurador Geral da República, que havia solicitado o afastamento de Eduardo Cunha, acusado por sucessivos atos de corrupção.

Nas nuvens, até literalmente, ficou a presidente Dilma Rousseff, informada pela ação de Teori Savaski quando voava para a Bahia a fim de presidir uma solenidade. Madame parece a poucos dias de também ser afastada de suas funções através de processo de impeachment correndo no Senado, mas retemperou-se. Afinal, foi graças ao presidente da Câmara que se encontra para perder o poder. Que tal se a maré virar e os senadores considerem questionável a operação iniciada pela maioria dos deputados? Pouquíssimo provável, mas possível a manobra será, dada a desmoralização do principal algoz da presidente da Republica.

Ao mesmo tempo, numa quinta-feira trágica como ontem, outro que perdeu a cabeça foi o senador Delcídio Amaral, ex-líder do governo e por sinal na cadeia, entre outras acusações por haver espalhado barro no ventilador, atingindo a honra de muitos parlamentares e ministros.

Se não sobrevierem antes outros terremotos, na quarta-feira da próxima semana o Senado afastará a presidente Dilma, empossando por pelo menos 180 dias o vice-presidente Michel Temer no palácio do Planalto.

Jamais a República viveu tamanha confusão, atingindo autoridades de tanta grandeza, por sinal mais apequenadas do que nunca. O próximo alvo será o presidente do Senado, Renan Calheiros, por motivos parecidos com os do presidente da Câmara. Imagina-se que Dilma, posta para fora na semana que vem, não voltará. O Congresso vive em frangalhos, a economia nacional pior ainda, enquanto o país hoje com dois presidentes da República arriscar-se a não ter nenhum, amanhã.

Cunha pode delatar Temer, diz blogueira

Postado por Magno Martins

A jornalista Helena Chagas avalia que a decisão do STF de afastar Eduardo Cunha "pode não ser, conforme acharam alguns num primeiro momento, tão positiva assim para Michel Temer".

"É bom para Temer, quase presidente, se livrar da sombra de Cunha num futuro governo. Principalmente porque o serviço foi feito pelo Supremo, sem expor o vice, que já estava mesmo planejando distanciar-se publicamente do personagem. Se Cunha estivesse saindo num acordo que lhe garantisse alguma coisa – como sair da presidência da Câmara mas manter o mandato- seria bem provável que Temer dormisse tranquilo. Mas o fato de ter sido surpreendido nas primeiras horas do dia com a decisão drástica – e corajosa – de Teori Zavascki, depois referendada pelo plenário, deixa o deputado sem saída. Isso, aliado à possibilidade de sua mulher e filha serem denunciadas em Curitiba nos próximos dias, pode fazer surgir o homem-bomba que há dentro de Cunha", afirma.

Segundo ela, quem conhece Cunha "sabe que ele tem alma de kamikaze e ousadia suficiente para explodir o quarteirão do PMDB e do vice". "Até agora, a procuradoria Geral da República afirma não ter identificado elementos suficientes contra Michel Temer para incluí-lo em qualquer investigação da Lava Jato. Mas a pergunta que não quer calar hoje nos gabinetes de Brasília é: e se o Cunha resolve ser o Delcídio do Temer?", disse. (BR 247)

Mais Notícias : Pré-ministério de Temer tem coalizão de nove partidos
Enviado por alexandre em 06/05/2016 08:41:21

Pré-ministério de Temer tem coalizão de nove partidos

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

A lista prévia da equipe ministerial do futuro presidente da República, Michel Temer (PMDB), conta com oito partidos. Até esta noite de quinta (5), segundo fonte do gabinete, estava distribuído desta forma:

Casa Civil – Eliseu Padilha, o fiel escudeiro e grande artífice da debandada do Governo Dilma.

Governo – Geddel Vieira Lima.

Justiça – Com PSDB, ou Nelson Jobim (também cotado para Defesa).

Educação – Com DEM (ACM Neto articula nome).

Saúde – Com PP.

Itamaraty – Com José Serra, do PSDB (os americanos querem uma agenda anti-bolivariana).

Comunicações – Gilberto Kassab, presidente do PSD.

Trabalho – Com Solidariedade (Paulinho da Força, presidente do partido, articula o nome de Laércio Oliveira. O SD também pode ficar com Desenvolvimento Agrário).

Fazenda – Henrique Meirelles (com carta branca para nomear presidentes e membros para o BC, BB, Caixa, Receita, CARF e CADE).

Planejamento – Com o senador Romero Jucá, do PMDB.

Agricultura – com PP (A senadora Ana Amélia teria recusado o cargo).

Minas e Energia – Como sempre, o PMDB do Senado ligado a José Sarney e Edison Lobão.

Turismo – Volta Henrique Alves, do PMDB.

Desenvolvimento Social – Deputado Osmar Terra, do PMDB.

Cidades – Com o deputado Bruno Araújo, do PSDB.

Ciência e Tecnologia – Com o PRB (o cotado é o presidente do partido, Marcos Pereira).

Esportes – Com o PMDB do Rio (Atual secretário de Esportes do Governo do Rio, Marco Antônio Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral, é o cotado).

Cultura – Roberto Freire, presidente do PPS.

Integração – Com o PSB; a pasta já é feudo antigo do partido. Cotado é o herdeiro do senador Fernando Bezerra, deputado Fernando Bezerra filho.


Quanto vale o show de Temer

Postado por Magno Martins

Vinicius Torres Freire - Folha de S.Paulo

O governo virtual de Michel Temer seria capaz de maravilhas, parecia se acreditar até o fim de abril.

Nesta semana, porém, o vice quase presidente teve de reprimir um rumorejo cada vez mais contraditório e esquisito sobre as mudanças econômicas. Além disso, o jeitão geral de seu ministério pareceu assim belo feito um jaburu.

Parece haver risco aumentado de loteamento na área econômica. Temer vai e volta. Se desfaz a conversa do Superministério do Planejamento. O Itamaraty com José Serra não deve levar a política de comércio exterior. Suspeita-se que o "empresariado atrasado" queira tomar o Ministério do Desenvolvimento, que seria desmontado.

Os povos dos mercados ficaram um tanto inquietos.

Quanto vale o show de Temer? Na campanha do impeachment, houve até quem dissesse que, com Temer, a recessão de 2016 poderia amainar de queda de 4% do PIB para 2%. Com Dilma Rousseff, a baixa passaria de 4% para 6% negativos.

Nesta quinta (5), economistas do Itaú revisaram cenário. O PIB continua a cair 4% neste ano. Dada a maior "probabilidade de ajustes e reformas", revisaram o crescimento do PIB em 2017 de 0,3% para 1%.

O pessoal do Bradesco, mais otimista faz algum tempo, arrisca 1,5%. Na mediana do mercado, previa-se alta de 1% em janeiro, prognóstico que descia a 0,3% até a semana passada, quando deu um pulinho para 0,4%. Nada.

A previsão de PIB além de uns seis meses costuma ser fraquinha, porém. Trata-se aqui de humores: quanto vale o show de Temer. Até agora, pouca gente está pagando mais.

A animação arrefeceu. Antes, reformas inauditas pulavam das páginas de rumores. O vice quase presidente seria capaz de fazer brotar abóboras em jabuticabeiras e pernas em minhocas, tal como na reforma da natureza da Emília de Monteiro Lobato.

Agora, espera-se só que Henrique Meirelles, virtual ministro da Fazenda, mantenha o mínimo do plano mínimo de reformas fiscais que começava a parecer aguado por membros do comitê central de Temer. Que Romero Jucá, virtual ministro do Planejamento, seja o herói da desregulamentação. Que Temer consiga proteger os cargos de segundo escalão da economia da praga de gafanhotos dos deputados negocistas.

Não se trata da opinião do jornalista, mas do que diz um ou outro empresário e banqueiro maiores, que começam a levantar as sobrancelhas e fazer muxoxos quando instados a falar do novo governo velho.

Voltou-se a lembrar dos riscos de bombas e implosões.

Como se viu nesta semana, grandes cabeças podem rolar a qualquer momento –e, assim, quiçá novas delações e outras rodadas de tumulto político-judicial, dentro e fora do governo. Não importa que economistas falem em inflexão a partir do final do ano: o desespero na economia "real" cresce. Empresas se tornam mais endividadas. O desemprego será ainda horrendo.

Do relatório de ontem do Itaú: "Com o aumento persistente do desemprego e queda da massa salarial real, o consumo das famílias deve permanecer encolhendo nos próximos meses".

De um relatório do Bradesco do final de abril: "Na hipótese de recuperação moderada da economia, será necessário um ajuste no estoque de emprego ao longo de 2016 e talvez em 2017".

Silêncio tucano sobre a defenestração de Cunha

Postado por Magno Martins

Os principais líderes do PSDB permanecem calados sobre a decisão unânime do Supremo Tribunal Federal que afastou Eduardo Cunha (PMDB) da Presidência da Câmara e do exercício do mandato. Nem o presidente da sigla, Aécio Neves, que costuma ser bastante veloz em divulgar posicionamentos sobre as questões políticas do país, sobretudo quando diz respeito ao governo da presidente Dilma Rousseff, nem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ou o senador José Serra, o governador Geraldo Alckmin ou o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy se pronunciaram sobre o caso.

Ao longo do dia, antes mesmo da decisão final do plenário do Supremo, os tucanos permaneceram em silêncio. Apenas o líder tucano no Senado, Cássio Cunha Lima, tratou do assunto. Segundo ele, o afastamento de Cunha foi uma "medida correta". "Não há mais risco de Cunha assumir a presidência da Câmara", disse.

O secretário-geral do PSDB, Silvio Torres, também fez uma declaração sobre o tema. "Agora a fila está andando. Aprovamos o afastamento da presidente Dilma aqui na Câmara e agora o Supremo afasta Eduardo Cunha, mostrando que as instituições estão funcionando. Demos mais um passo no sentido de devolver aos brasileiros a confiança nas instituições e nos políticos", afirmou.

Uma nota conjunta de PSDB, DEM, PPS e PSB considerou "coerente com a ordem jurídica a decisão final do pleno do Supremo Tribunal Federal sobre o afastamento do presidente da Câmara".

Mais Notícias : Cunha: não renuncia e avisa que vai recorrer
Enviado por alexandre em 06/05/2016 08:38:57

Cunha: não renuncia e avisa que vai recorrer

Postado por Magno Martins

O Globo - Leticia Fernandes

Minutos após ser afastado por unanimidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do mandato e da presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi à porta da residência oficial do presidente da Casa, em Brasília, para reiterar que "não renunciará a nada" e que vai recorrer da decisão. Ele abriu fogo contra o PT, a quem acusou de "retaliar" apenas por "querer companhia no banco dos réus". Cunha disse que desde que comandou a sessão do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário, que fez o processo avançar para o Senado, sabia que haveria "reação" do governo.

Eduardo Cunha, que deixa a linha sucessória da Presidência da República em caso de ausência do mandatário e do vice-presidente, afirmou que em "nenhuma possibilidade" renunciará nem ao mandato de deputado federal, nem à presidência da Câmara. Seu mandato para a presidência acaba em fevereiro de 2017.

Junto à mulher, Cunha assistiu o julgamento calado

Postado por Magno Martins

Eduardo Cunha assistiu praticamente calado à decisão do STF de apeá-lo da Câmara. No espaçoso sofá de quatro lugares da residência oficial, estavam só ele e sua mulher, Claudia Cruz, num contraste com o assédio dos últimos tempos. Cunha, um dos mais poderosos líderes da história do Legislativo, perdeu o reinado 18 dias depois de votar o impeachment de Dilma. No Palácio do Jaburu, o sentimento é dúbio: Temer pode ter se livrado de um peso, mas ficou sem sua locomotiva na Câmara.

Cunha era a garantia de que o vice conseguiria aprovar, a toque de caixa, propostas como a reforma da Previdência. “Ninguém manuseava a máquina de votos como ele. Dificuldades virão”, admite um fiel escudeiro de Temer.

Cunha tem segredos do PMDB e mais de cem deputados

Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

Para a presidente Dilma Rousseff, a queda de Cunha é uma decisão que chega tarde. E não deve interferir no destino do processo de impeachment no Senado, que deverá afastá-la do cargo na semana que vem. Se o Supremo tivesse tirado Cunha de cena antes da votação do impeachment na Câmara, talvez a história fosse outra.

Agora, há apenas um certo sabor de vingança. Dilma e Cunha, que brigaram tanto nos últimos dois anos, caem juntos.

Para o vice-presidente Michel Temer, é uma boa notícia à primeira vista. Sairá de cena um aliado incômodo, com capacidade para atrapalhar o futuro governo. Mas Cunha é detentor de segredos do PMDB e de mais de uma centena de deputados.

Uma eventual delação premiada não pode ser descartada. Isso vai depender da reação de Cunha nos próximos dias. O peemedebista responde a graves acusações de corrupção e perdeu seu palco político.

Cunha e Waldir Maranhão foram surpreendidos por oficiais de Justiça quase que simultaneamente, por volta das 6h da manhã. O primeiro deu chá de cadeira no emissário de Teori Zavascki enquanto tentava entender o que se passava.(Coluna Radar - Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Afastamento de Cunha: alívio ao futuro Governo Temer
Enviado por alexandre em 06/05/2016 08:37:07

Afastamento de Cunha: alívio ao futuro Governo Temer

Postado por Magno Martins

Avaliação de especialistas é que vice se livra da pressão da opinião pública

El País - Carla Jiménez

A saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Câmara dos Deputados, decidida nesta quinta por unanimidade no Supremo Tribunal Federal, pode ser um presente que cai no colo do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP). Se o Senado confirmar o impeachment da presidenta Dilma na próxima quarta-feira, dia 11, o vice assumirá sem o fardo de estar colado à figura indigesta de Cunha, aos olhos de boa parte dos brasileiros.

Pedro Floriano Ribeiro, doutor em ciência política, acredita que Cunha só sobreviveu até aqui pelo apoio que recebeu de Temer, como parte da manobra pelo impeachment.A análise da consultoria política Eurasia vai na mesma direção. “Se por um lado Cunha poderia trabalhar a favor de uma agenda legislativa de Temer, do ponto de vista da opinião pública ele poderia ser um risco para o vice-presidente.”

Três em cada quatro brasileiros, segundo pesquisa do instituto Datafolha, queriam ver o presidente da Câmara fora do cargo em função das recorrentes denúncias de propina obtida pelo esquema da Petrobras. Notícias de seus gastos nababescos em viagens com sua família com dinheiro aparentemente ilícito revoltaram a população.

Continue lendo: Afastamento de Eduardo Cunha traz alívio para o futuro Governo de Temer

Ao substituto de Cunha: "Calado, serás o próximo!"

Postado por Magno Martins

Waldir Maranhão (PP-MA), sentado na cadeira principal do gabinete da presidência da Câmara (Paulo Gama/Folhapress)

Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo

O vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que assumiu provisoriamente o comando da Casa nesta quinta (5) no lugar de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi alertado por colegas a agir com discrição, já que ele deve ser "o próximo" a cair. O parlamentar também é investigado na Operação Lava Jato.

Deputados amigos de Maranhão acreditam que o parlamentar "vai tomar muita porrada", de acordo com um deles. E, se exagerar, como fez nesta quinta (5) ao se sentar na cadeira de Cunha minutos depois da decisão do STF(Supremo Tribunal Federal) de suspender Cunha, pode virar alvo ainda mais visível, precipitando decisões da corte contra ele.

O deputado Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secretário da Câmara, chegou a dizer no ouvido de Maranhão: "Não faz isso, sai daí", quando ele ocupou a cadeira de Cunha. Tarde demais. O novo comandante da Câmara já tinha sido flagrado na poltrona pela Folha.

Mais Notícias : Temer e Cunha: meu amigo, meu inimigo
Enviado por alexandre em 06/05/2016 08:35:16

Temer e Cunha: meu amigo, meu inimigo

Postado por Magno Martins

Eduardo Cunha dizia a quem o visitava que um dos primeiros telefonemas que recebeu nesta quinta (5), logo depois da decisão de Teori Zavascki de suspendê-lo do cargo de deputado, foi do vice-presidente Michel Temer. A informação é de Mônica ergamo, hoje na sua coluna da Folha de S.Paulo.

E Cunha, -- diz a colunista -- chegou a se entusiasmar ao saber que os ministros do STF estavam mergulhados em intrigas em torno de seu afastamento. Durou pouco. Foi alertado de que alguns dos magistrados, na verdade, disputavam para ver quem enfiava primeiro a espada no coração dele.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) está sendo considerado por Temer para ocupar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. E empresários ponderaram ao vice que até mesmo José Serra (PSDB-SP) seria bom nome para o posto, caso ele desista do Itamaraty. O nome de Flavio Rocha, da Riachuelo, também tem sido defendido por empresários para o cargo

« 1 ... 1533 1534 1535 (1536) 1537 1538 1539 ... 3958 »
Publicidade Notícia