Nem pensar...

A simples publicação da informação de que havia um interesse todo especial do PMDB em contratar uma empresa (leia mais em Interesse nos aposentados), a Zetrasoft, para fazer um serviço que já é feito pelo governo – ou seja a averbação de pedidos de crédito consignado pelos aposentados da Previdência foi o suficiente para que  os promotores do negócio desistissem dele.  Ontem, a ordem de Garibaldi Alves era de enterrar a ideia no Ministério da Previdência .

Negociação em curso

O acordo entre Executivo e Henrique Eduardo Alves para a Câmara votar o projeto do Orçamento Impositivo hoje, de fato, está praticamente finalizado.

Praticamente porque Henrique Alves quer o compromisso de que o governo não entrará na Justiça argumentando que a medida é inconstitucional.

Mas se há acordo, por que haveria risco de judicialização? Henrique Alves e outros deputados não aceitam o modelo de contingenciamento proposto pelo Palácio do Planalto, que define o bloqueio anual das emendas de acordo com a demanda de cada ministério.

Os parlamentares brigam para que o Executivo, em vez de cortar uma fatia diferente de cada endereço da Esplanada, defina um percentual médio de contingenciamento, que atingiria todas as pastas proporcionalmente.

Reunião com líderes

Dilma Rousseff anda mesmo decidida a manter uma agenda permanente de reuniões com seus líderes no Congresso. O plano é não cancelar os encontros mesmo durante as viagens de Dilma. Nesses casos, Michel Temer fará as honras e ficará encarregado de receber os parlamentares.

Conversa prévia

Não passa de conversa fiada a versão de que Dilma Rousseff pode frustrar os planos de Alexandre Padilha ser candidato ao governo de São Paulo no ano que vem, pedindo que ele permaneça no governo.

Antes de o PT bater o martelo em torno do nome de Padilha, Lula conversou com Dilma sobre os planos do partido. Ou seja, a questão está mais do que fechada, embora Padilha ainda não abra o jogo publicamente.

Deixando mais um conselho

Petrônio Correa, o fundador da MPM – a maior agência de publicidade do Brasil entre os anos 70 e 80 – está se aposentando.

Aos 85 anos, acaba de se desligar do Conselho Executivo das Normas-Padrão (CENP), um órgão que, assim como o Conar, também regula o mercado publicitário.

Petrônio já foi presidente do Conar na década de 80.