Souvenires à venda

Joaquim Barbosa não deve entrar no STF a pé há um bocado de tempo, claro. Caso contrário, poderia tomar providências a respeito dos camelôs que fazem a festa durante as sessões da corte, montando barraquinhas coladas a uma das entradas para o palácio.

Em frente ao batalhão de seguranças responsáveis por controlar o acesso de pedestres, enquanto ocorre o julgamento, não faltam engravatados se esbaldando com a oferta de souvenires – de mini estátuas do símbolo da Justiça a porta-canetas e chaveiros.

The Voice: estreia em setembro

A nova edição do The Voice, que começa em setembro, terá um reajuste de cerca de 70% nas cotas de patrocínio.

Além de estar em um horário diferente – nas noites de quinta-feira – o programa valorizou-se depois dos bons índices de audiência no ano passado.

O primeiro The Voice foi patrocinado por quatro patrocinadores. A edição 2013 terá seis cotas de patrocínio.

Foto no Planalto

Engana-se quem pensa que o novo visual vem abalando a vaidade de Eduardo Cunha (Leia mais em: Tapa no telhado). Pelo contrário, além de desfilar pelo Congresso, Cunha e sua boina foram fotografados ao lado de Dilma Rousseff na reunião com líderes da base aliada, no Palácio do Planalto.

Só não deu para saber se o sorriso de Cunha deve-se à nova condição capilar ou à companhia presidencial.

Mais uma diretoria peemedebista

A propósito, Eduardo Cunha não ganhou apenas cabelos. Mas – e isso é o que interessa – cargos. Já foi definido que a bancada do PMDB na Câmara ganhará uma diretoria na Infraero. Agora, Cunha parte para cima da Conab, onde quer também uma diretoria.

Panos quentes

Coube ao novato Luís Roberto Barroso construir o discurso de saída honrosa para o STF, após mais um round entre Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, que foi acusado pelo colega de fazer chicana, no final da sessão de hoje.

Compara Barroso:

- Esses debates mais acalorados ocorrem em todas as cortes do mundo, é algo corriqueiro. A diferença é que na brasileira nossos debates e decisões são públicas, abertas. E eu defendo esse modelo. Creio que devemos minimizar esses episódios e não fazermos intriga para não deixar que contaminem o modelo. A diferença aqui é a visibilidade.

Mas quando perguntado se enxerga algum de seus colegas fazendo chicana durante as sessões, como afirmou Joaquim Barbosa, Luís Roberto Barroso não titubeia:

- Não, claro que não.

Nova composição

O CNJ mudou sua composição. A turma que entra é tida como mais dura – bem ao estilo Joaquim Barbosa. Entre alguns advogados e juízes, o novo CNJ está sendo chamado de “câmara de gás”.