O estado Lava-Jato O sexto maior eleitorado do país, o Paraná, ficou fora do Ministério da presidente Dilma. O fato de o doleiro Alberto Youssef ser de lá pesou na decisão. Não se trata de um julgamento antecipado, mas de precaução política diante de eventuais citações. Essa circunstância também fez a presidente Dilma adiar a substituição do petista Jorge Samek na presidência da Itaipu Binacional. (O Globo – Ilimar Franco)
Briga por cargos complica montagem do ministério
A presidente Dilma Rousseff, que embarcou nesta quinta-feira (25) para um breve recesso na Base Naval de Aratu, na Bahia, ainda enfrenta dificuldades para acertar com os partidos aliados a composição da equipe ministerial do segundo mandato. Dilma ainda não encontrou solução para demandas apresentadas pelo PR e pelo PDT, além das insatisfações do seu próprio partido, o PT. O PR quer ampliar seu poder na área de transportes. Além de indicar o vereador paulistano Antônio Carlos Rodrigues como novo ministro, o partido quer liberdade para nomear as pessoas que irão administrar empresas e órgãos ligados ao ministério. Entre eles, estão o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), responsável por obras em rodovias federais, e a Valec, estatal responsável pela construção da Ferrovia Norte-Sul. O PR sugeriu a Dilma o nome de Rodrigues, que deve ser confirmado. Mas a presidente indicou que preferia manter o atual ministro, Paulo Sérgio Passos, no comando. Embora seja filiado ao PR, ele é considerado no partido um burocrata leal a Dilma e sem compromisso partidário. A presidente também enfrenta dificuldades para acomodar o PDT, que deseja continuar no Ministério do Trabalho. Ela sugeriu a Previdência Social como opção para o aliado, mas a sigla não recebeu a oferta com entusiasmo. Se atender ao PDT, Dilma irá desagradar setores do PT ligados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor e padrinho político, que desejam emplacar no comando da pasta um sindicalista ligado à CUT (Central Única dos Trabalhadores). Dilma já definiu que que dará o Ministério da Integração Nacional para o PP como compensação pela perda da pasta de Cidades, mas não chegou a acordo com a cúpula do partido sobre o nome do futuro ministro. O PP quer o atual ministro das Cidades, Gilberto Occhi. A presidente prefere o ex-ministro e deputado Aguinaldo Ribeiro (PB). Assessores dizem que Dilma pode autorizar nesta sexta (26) a divulgação de novos nomes que irão compor sua equipe, confirmando indicações de petistas. Já está definido que o PT perderá a Educação para o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros). Com espaço reduzido no novo ministério, o PT também deve ver rejeitada a estratégia de turbinar o Ministério das Comunicações com a administração das verbas publicitárias do governo, recursos que hoje estão sob responsabilidade da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. MA:Briga dos Sarney e adversário ameaça governabilidade A disputa entre o governo do Maranhão, ainda controlado pelo grupo de José Sarney, e a oposição, vitoriosa nas eleições, em torno de recursos do caixa do Estado segue acirrada. A seis dias da posse de Flávio Dino (PC do B) no comando da administração, o atual governo entrou com recurso na Justiça para poder usar R$ 500 milhões para pagar precatórios.
O grupo de Sarney tenta derrubar liminar que a oposição obteve na Justiça para bloquear o uso do dinheiro, liberado pela então governadora Roseana Sarney (PMDB) nos seus últimos dias à frente do comando do Estado. A ação foi protocolada na terça-feira, 23, no plantão judiciário, para ser apreciada em caráter de urgência pela presidência do Tribunal de Justiça. O autor da ação popular que derrubou o decreto de Roseana, o deputado Rubens Pereira Jr. (PCdoB), justificou o pedido de liminar pelo temor de esvaziamento dos cofres públicos para pagamento de precatórios nos últimos dias da gestão do grupo ligado aos Sarney. O argumento do atual governo é de que se trata tão somente da regulamentação do fundo de depositados judiciais, já criado por lei.(De Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo) Alckmin atua para que Roberto Freire assuma mandato
Geraldo Alckmin (PSDB) estuda uma maneira de contemplar os presidentes nacionais de dois partidos aliados ao finalizar a montagem de seu secretariado: Roberto Freire (PPS) e José Luiz Penna (PV). O tucano busca um desenho que permita à dupla, que não se reelegeu, assumir a Câmara em 2015. A informação é de Vera Magalhães, hoje na Folha de S.Paulo. Para que Freire assuma o mandato, o tucano precisa chamar para seu secretariado quatro parlamentares da chapa, composta por PSDB, DEM e PPS. O movimento -- diz a colunista -- tem em vista as eleições de 2018: amarrando os dois, Alckmin amplia sua influência nacional sobre os aliados, o que facilitaria a construção de sua candidatura à Presidência. Hospital ainda não divulgou boletim sobre Inocêncio
Até o momento o Hospital Português não divulgou boletim médico sobre o estado do deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) submetido nesta quinta-feira (25) a uma cirurgia de urgência no coração, após passar mal durante a Ceia de Natal, anteontem à noite, quando estava na companhia de familiares. Inocêncio foi operado pelo cirurgião Carlos de Moraes, um dos mais admirados de Pernambuco, e equipe médica já informou a famlía que a cirurgia – que durou quase duas horas – foi bem sucedida. Aos 80 anos, Inocêncio de Oliveira está no final do seu décimo mandato de deputado federal, e se prepara para encerrar a carreira política. Ele presidiu a Câmara dos Deputados e integrou sua Mesa Diretora durante anos. É um recordista. O deputado tinha dificuldade de locomoção, após uma cirurgia mal-sucedida no joelho, e chegou a perder muito peso na tentativa de se recuperar. (Com informação do blog Diario do Poder)
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